32 research outputs found

    Clinical chemistry: theory, analysis, correlations

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    Oxidative stress biomarkers and antioxidant protocols

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    Lipid peroxidation biomarkers in atherosclerosis

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    A aterosclerose é caracterizada por uma resposta inflamatória crônica da parede arterial, iniciada por uma lesão do endotélio, cuja etiologia está relacionada à modificação oxidativa da lipoproteína de baixa densidade. O objetivo deste trabalho é apresentar os principais metabólitos envolvidos nos processos bioquímicos de peroxidação lipídica, discutindo as vantagens e desvantagens dos métodos empregados para a mensuração dos biomarcadores de peroxidação lipídica relacionados com a aterosclerose. A avaliação da oxidação das lipoproteínas pode ser realizada pela determinação dos produtos gerados durante a peroxidação lipídica, como os isoprostanos, hidroperóxidos lipídicos, aldeídos, fosfolípides oxidados e os produtos da oxidação do colesterol. A suscetibilidade das partículas de lipoproteína de baixa densidade à oxidação pode ser avaliada in vitro, após a indução da peroxidação lipídica por azoiniciadores radicalares lipossolúveis, hidrossolúveis, ou mais comumente, pelos íons cobre. Por outro lado, as modificações da lipoproteína de baixa densidade, pela ação das lipoxigenases e peroxidases, ou oxidação não-enzimática, resultam no aumento da carga negativa destas partículas e podem contribuir para a geração in vivo de uma subfração de lipoproteína de baixa densidade minimamente oxidada, denominada lipoproteína de baixa densidade eletronegativa (lipoproteína de baixa densidade). A determinação das concentrações desta partícula pode ser realizada em plasma por cromatografia líquida ou por imunoensaios..Diversos métodos podem ser utilizados para a avaliação dos biomarcadores de peroxidação lipídica in vivo e in vitro, porém, a definição do marcador mais adequado, depende de uma avaliação criteriosa das vantagens, desvantagens e particularidades de cada análise, levando-se em consideração os objetivos do estudo que será conduzido.Atherosclerosis is characterized by a chronic inflammatory response in the arterial wall triggered by endothelial injury. Its etiology is associated with the oxidative modification of low density lipoprotein. The objective of this work is to present the main metabolites involved in the biochemical process of lipid peroxidation and discuss the advantages and disadvantages of the methods used to measure the lipid peroxidation biomarkers associated with atherosclerosis. Lipoprotein oxidation can be assessed by determining the products generated during lipid peroxidation, such as isoprostanes, lipid hydroperoxides, aldehydes, oxidized phospholipids and products of cholesterol oxidation. The susceptibility of low density lipoprotein particles to oxidation can be assessed in vitro after induction of lipid peroxidation by oil-soluble or water-soluble azo initiators or more commonly by copper ions. On the other hand, low density lipoprotein modification by lipoxygenases and peroxidases or non-enzymatic oxidation increases the negative charge of these particles and may contribute to in vivo generation of a minimally oxidized low density lipoprotein subfraction called electronegative low density lipoprotein (low density lipoprotein). Plasma concentrations of these particles can be determined by liquid chromatography or immunoassays. Many methods can be used to assess lipid peroxidation biomarkers in vivo and in vitro, however determination of the most suitable biomarker depends on a minute assessment of the advantages, disadvantages and particularities of each analysis, bearing in mind the objectives of the study that will be performed

    Cholesterol oxides inhibit cholesterol esterification by lecithin: cholesterol acyl transferase

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    Cholesterol oxides are atherogenic and can affect the activity of diverse important enzymes for the lipidic metabolism. The effect of 7β-hydroxycholesterol, 7-ketocholesterol, 25-hydroxycholesterol, cholestan-3β,5α,6β-triol,5,6β-epoxycholesterol, 5,6α-epoxycholesterol and 7α-hydroxycholesterol on esterification of cholesterol by lecithin:cholesterol acyl transferase (LCAT, EC 2.3.1.43) and the transfer of esters of cholesterol oxides from high density lipoprotein (HDL) to low density lipoproteins (LDL) and very low density lipoproteins (VLDL) by cholesteryl ester transfer protein (CETP) was investigated. HDL enriched with increasing concentrations of cholesterol oxides was incubated with fresh plasma as source of LCAT. Cholesterol and cholesterol oxides esterification was followed by measuring the consumption of respective free sterol and oxysterols. Measurements of cholesterol and cholesterol oxides were done by gas-chromatography. 14C-cholesterol oxides were incorporated into HDL2 and HDL3 subfractions and then incubated with fresh plasma containing LCAT and CETP. The transfer of cholesterol oxide esters was followed by measuring the 14C-cholesterol oxide-derived esters transferred to LDL and VLDL. All the cholesterol oxides studied were esterified by LCAT after incorporation into HDL particles, competing with cholesterol by LCAT. Cholesterol esterification by LCAT was inversely related to the cholesterol oxide concentration. The esterification of 14C-cholesterol oxides was higher in HDL3 and the transfer of the derived esters was greater from HDL2 to LDL and VLDL. The results suggest that cholesterol esterification by LCAT is inhibited in cholesterol oxide-enriched HDL particles. Moreover, the cholesterol oxides-derived esters are efficiently transferred to LDL and VLDL. Therefore, we suggest that cholesterol oxides may exert part of their atherogenic effect by inhibiting cholesterol esterification on the HDL surface and thereby disturbing reverse cholesterol transport.Os óxidos de colesterol são aterogênicos e podem afetar a atividade de diversas enzimas importantes para o metabolismo lipídico. Este estudo investigou o efeito dos óxidos 7β-hidroxicolesterol, 7-cetocolesterol, 25-hidroxicolesterol, colestan-3β,5α,6β-triol, 5,6β-epoxicolesterol, 5,6α-epoxicolesterol e 7α-hidroxicolesterol na esterificação do colesterol por ação da lecitina colesterol aciltransferase (LCAT, EC 2.3.1.43) e a posterior transferência dos óxidos esterificados da lipoproteína de alta densidade (HDL) para as lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e muito baixa densidade (VLDL) mediada pela proteína de transporte de éster de colesterol (CETP). Para atingir os objetivos, HDL enriquecida com concentrações crescentes de óxidos de colesterol foi incubada com plasma fresco pobre em lipoproteínas, como fonte de LCAT; posteriormente a esterificação do colesterol e dos óxidos de colesterol foi medida pelo consumo do colesterol livre e dos óxidos livres presentes na HDL. As determinações de colesterol e dos óxidos de colesterol foram realizadas por cromatografia gasosa. 14C-óxidos de colesterol foram incorporados nas subfrações HDL2 e HDL3 e posteriormente incubados com plasma fresco, contendo LCAT e CETP. A transferência dos ésteres de óxidos de colesterol foi medida e quantificada pela presença desses ésteres na LDL e VLDL. Todos os óxidos de colesterol estudados foram esterificados pela LCAT após incorporação nas partículas de HDL e competiram com a esterificação do colesterol nativo. A esterificação do colesterol pela LCAT foi inversamente relacionada à concentração de óxidos de colesterol. A esterificação dos óxidos de colesterol foi maior na HDL3 e a transferência desses ésteres foi maior a partir da HDL2 para a LDL e VLDL. Estes resultados indicam que a esterificação do colesterol pela LCAT é inibida nas partículas de HDL enriquecidas com óxidos de colesterol e que os ésteres de óxidos de colesterol são eficientemente transferidos para a LDL e VLDL. Portanto, sugere-se que os óxidos de colesterol exercem parte de seu efeito aterogênico pela inibição da esterificação do colesterol na superfície da HDL, causando um distúrbio no transporte reverso do colesterol, além de aumentar o potencial aterogênico da LDL e VLDL.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Immunogenicity and allergenicity of 2S, 7S and 11S soy protein fractions

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    Sabe-se que uma parte da população, principalmente crianças, são hipersensíveis à proteína de soja, embora não esteja completamente esclarecido qual a fração protéica mais alergênica. O objetivo do estudo foi comparar a imunogenicidade e alergenicidade das frações protéicas 2S (conglicinina), 7S (beta conglicinina) e 11S (glicinina) da soja, isoladas por cromatografia de afinidade. Essas frações protéicas foram usadas como antígenos para imunizar camundongos BALB/c e avaliar sua imunogenicidade pela produção de anticorpos IgM e IgG por ELISA. A alergenicidade dessas frações foi avaliada de acordo com os seguintes procedimentos: i) produção de anticorpos IgE contra as três frações protéicas por camundongos BALBc pelo teste de anafilaxia cutânea passiva (PCA) e ii) produção de anticorpos IgG1 contra a fração 7S em camundongos BALB/c por ELISA. As frações 7S e 11S induziram a formação de anticorpos IgM e IgG. O teste de PCA mostrou que somente a fração 7S foi alergênica pela produção de anticorpos IgE. A fração protéica 7S induziu a formação de anticorpos IgG1 em camundongos imunizados com essa fração. Nosso estudo mostra que a fração protéica 7S da soja é importante para desencadear reações alérgicas em camundongos e pode contribuir para esclarecer a alergenicidade dos produtos derivados da soja.It is known that in a part of the population, mainly among children, some are hypersensitive to soybean protein, although it is not yet completely elucidated which protein fraction is more immunogenic/allergenic. The objective of the study was to compare the immunogenicity and allergenicity of the soy protein fractions. The 2S (conglycinin), 7S (beta conglycinin) and 11S (glycinin) fractions were isolated from soy protein by affinity chromatography. These purified soy protein fractions were used as antigens for immunizing BALB/c mice to evaluate their immunogenicity by following the appearance of specific IgM and IgG antibodies in blood serum by ELISA. The allergenicity of these soy protein fractions was evaluated by the following approaches: i) the production of IgE antibodies against 2S, 7S and 11S soy protein fractions by BALBc mice in the anaphylactic cutaneous passive test (PCA), and ii) the production of IgG1 specific antibodies against the 7S fraction in BALB/c mice. The 7S and 11S fractions induced the formation of IgM and IgG antibodies. The PCA test showed that only the 7S fraction was allergenic leading to the production of IgE antibodies. Another evidence that reinforces the allergenicity of the 7S soy protein fraction is the presence of IgG1 specific antibodies reactive to this protein fraction in immunized mice. Our study shows that the 7S soy protein fraction is important to elicit allergic reactions in mice and may contribute to elucidate the allergenicity of soy-derived products

    Clinical chemistry: theory, analysis, correlations

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