34 research outputs found

    Immanuel Wallerstein e o moderno sistema mundial

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    (primeiro parágrafo do texto)Immanuel Wallerstein é diretor do Centro Fernand Braudel para o Estudo de Economias, Sistemas Históricos e Civilizacionais (Binghamton, N.Y.) e editor da revista trimestral Review. Seu projeto mais amplo é a busca dos elementos determinantes do sistema mundial moderno. Para tanto, dividiu o seu trabalho em quatro partes principais, às quais con-sidera as quatro épocas fundamentais apresentadas pelo dito sistema até hoje. O primeiro volume, objeto desta resenha crítica, cobre o período de 1450 a 1640, correspondendo ao estudo das origens e condições primitivas do sistema mundial até então exclusivamente um sistema europeu. O segundo volume, já publicado, ocupar-se-ia da consolidação do sis-tema entre 1640 e 1815. O terceiro volume, referente ao período de 1815 a 1917, estará centrado na recriação do sistema decorrente das vertiginosas transformações resultantes do dinamismo tecnológico e do avanço do industrialismo no século XIX. O quarto volume cuidará da consolidação da economia — mundo capitalista, a partir de 1917 até a atualidade, e das tensões "revolucionárias" particulares que esta conso lidação tem provocado

    Correspondência epistolar e as possibilidades do comércio português na Itália em 1800

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    (primeiro parágrafo do artigo)Os anos 80, dos setecentos, marcam a inauguração de uma vigorosa ofensiva da diplomacia portuguesa objetivando ampliar o raio de ação do comércio português. Instrumento importante da consecução dessa política de expansão comercial foram as Instruções, Convenções e Tratados Comerciais. As Instruções, particularmente, revelam aspectos significativos dessa política, baixadas em 1781 e 1789, respectivamente. Esta última orienta os Cônsules no sentido de promoverem o comércio português no exterior, motivo essencial da nomeação e existência mesma dos Cônsules, concitando-os a manterem uma correspondência sistemática com a Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, a fim de que esta pudesse tomar as medidas adequadas à dinamização daquelas atividades. 

    A economia brasileira no fim da época colonial: a diversificação da produção, o ganho de monopólio e a falsa euforia do Maranhão

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    (Primeiro Parágrafo do Artigo) Entre a crise economia colonial , sustentada pela exportação aurífera e pela produção açucareira e a emergência da hegemonia cafeeira, o Brasil experimentou uma extraordinária diversificação das suas exportações, oferecendo uma grande variedade de produtos aos países europeus em fase de crescimento acelerado e arranque industrial.

    DECADÊNCIA OU CRISE DO IMPÉRIO LUSO-BRASILEIRO: O NOVO PADRÃO DE COLONIZAÇÃO DO SÉCULO XVIII

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    Não constaNot availabl

    Imperios coloniales del Atlántico Sur e iberismo

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    This paper addresses the subject from a theoretical, historiographical and historical point of view. We discuss the appropriateness of interpretations that might be identified as concerning the modern theory of Iberian Colonial Empires. We question the deconstructivist proposals present in the formulations of negotiated, poly-synodal Empires, which are opposed to the notion of colonial system and mercantile capitalism, highlighting the originality of the political architecture of States and its importance in the shaping of Iberism.O presente artigo tem um perfil teórico, historiográfico e histórico. Discute a pertinência das interpretações que podem ser identificadas como pertencentes à moderna teoria dos impérios coloniais ibéricos, questionando as proposições desconstrutivistas que estiveram presentes nas formulações dos impérios negociados, polissinoidais, aos quais se opõe a noção de sistema colonial e capitalismo comercial, apontando para a originalidade das arquiteturas políticas dos Estados e sua importância na configuração do iberismo.El presente artículo tiene un perfil teórico, historiográfico e histórico. Discute la pertinencia de las interpretaciones que se pueden identificar como pertenecientes a la moderna teoría de los imperios coloniales ibéricos, cuestionando las proposiciones deconstructivistas que estuvieron presentes en las formulaciones de los imperios negociados, polisinodiales, a los cuales se opone la noción de sistema colonial y capitalismo comercial apuntando hacia la originalidad de las arquitecturas políticas de los Estados y su importancia en la configuración del iberismo

    A nova história social do crime

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    Colonial Empires in the South Atlantic and Iberism

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    [ES]El presente artículo tiene un perfil teórico, historiográfico e histórico. Discute la pertinencia de las interpretaciones que se pueden identificar como pertenecientes a la moderna teoría de los imperios coloniales ibéricos, cuestionando las proposiciones deconstructivistas que estuvieron presentes en las formulaciones de los imperios negociados, polisinodiales, a los cuales se opone la noción de sistema colonial y capitalismo comercial apuntando hacia la originalidad de las arquitecturas políticas de los Estados y su importancia en la configuración del iberismo.[EN]This paper addresses the subject from a theoretical, historiographical and historical point of view. We discuss the appropriateness of interpretations that might be identified as concerning the modern theory of Iberian Colonial Empires. We question the deconstructivist proposals present in the formulations of negotiated, poly-synodal Empires, which are opposed to the notion of colonial system and mercantile capitalism, highlighting the originality of the political architecture of States and its importance in the shaping of Iberism

    Instruções, convenções e tratados comerciais na política mercantil portuguesa de 1781 a 1801

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    (primeiro parágrafo do artigo)   Os últimos vinte anos do século XVIII são caracterizados, na história das relações diplomáticas em Portugal, por uma agressividade sem paralelo no campo das relações internacionais. A diplomacia portuguesa movimen-ta-se no sentido de realizar tratados comerciais que garantissem o fluxo normal do comércio português e, na medida do possível, ampliassem o seu mercado externo. Tal ofensiva contrasta com a política de isolamento e de neutralidade conservada durante a quase totalidade do século XVIII, com raras exceções (1). A política de neutralidade, inaugurada após a Restauração e os Tra-tados firmados com os ingleses em 1654 (2), permanece nas suas linhas mestras até o fim do século XVIII, quando a expansão francesa rompe o equilíbrio político europeu e coloca Portugal num dilem

    A crise do século XVII e a consolidação da eco-nomia-mundo (1600-1750)

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    (primeiro parágrafo do artigo)Em 1980, a Academic Press publicou o segundo volume da série The Modern World-System de Immanuel Wallerstein, originalmente prevista para cinco tomos. De acordo com esta programação — que aparece na introdução do texto publicado em 1974 (1) —, o segundo volume deve-ria cobrir o período de 1640 a 1815, tendo por objeto o tema da conso-lidação do sistema mundial da Época Moderna . A temática permaneceu a mesma, porém a fatia cronológica foi estreitada, estancando no ano de 1750. O novo recorte cronológico parece-nos, inclusive, mais adequado, pois corresponde à fase II do tred mercantilista, consagrado na expressão de Gaston Imbert
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