21 research outputs found

    A experiência do tempo na formação do Império do Brasil: autoconsciência moderna e historicização

    Get PDF
    Neste artigo são investigadas as transformações na experiência do tempo no Brasil nas primeiras décadas o século XIX. Procurou-se demonstrar a existência de uma descontinuidade conceitual entre a geração da Independência e a dos homens que construíram o Estado-nacional brasileiro. Especial ênfase é dada ao conceito de história, tomado como índice das transformações conceituais cuja principal direção parece ter sido a historicização.This paper deals with the changes in the experience of time in Brazil during the first decades of 19th century. We try to reveal the existence of a conceptual gap between the generation of Independence and the generation of men who building up the Brazilian national state. Special regard is given to the concept of history taken as signal of conceptual changes that the central trend was historicization

    Entrevista com Hans Ulrich Gumbrecht

    Get PDF
    A entrevista foi realizada no hotel Solar do Rosário, em Ouro Preto, no segundo semestre de 2012.

    Conceptual history : questions and challenges concerning a reappraisal of the iberian modernity.

    No full text
    Este artigo discute aspectos metodológicos da história dos conceitos a partir da leitura do texto "Historia, Experiência y Modernidad em Iberoamerica, 1750-1850", de Guillermo Zermeño. São analisados conceitos como modernidade e história, particularmente para o contexto iberoamericano entre 1750 e 1850. Abordam-se igualmente aspectos gerais das relações entre dinâmica conceitual e história político-social.From the reading of Guillermo Zermeño "History, Experience and Modernity in Portuguese and Spanish America, 1750-1850", this article discusses some methodological aspects of conceptual history. The concepts of history and modernity are analyzed for the period between 1750 and 1850. The article also focuses on the relations between conceptual and socio-political history

    The Age of Revolutions in the context of Tacistism : some remarks on the firs portuguese translation of Tacitus’ Annals.

    No full text
    Neste artigo analisamos alguns temas do tacitismo, enquanto linguagem político-historiográfica disponível para significar as profundas transformações vivenciadas pelo mundo luso-brasileiro entre 1808 e 1830. Atenção especial é dedicada ao estabelecimento das condições de produção da primeira tradução portuguesa dos Anais de Tácito, vertida por José Liberato Freire de Carvalho entre 1811 e 1813 e publicada entre 1820 e 1830.This paper analyses some themes of tacitism. These themes are here approached as a political and historiographical language available to signify the political and social changes that took place in the Luso-brazilian world between 1808 and 1830. Special attention is given to the study of the first Portuguese translation of Tacitus’ Annals undertake by José Liberato Freire de Carvalho between 1811 and 1813 and published between 1820 and 1830

    History of historiography as an analysis of historicity.

    Get PDF
    Neste artigo analiso os contornos teóricos da história da historiografia, desde suas possibilidades como uma subdisciplina acadêmica, sua evolução recente no contexto brasileiro até as vantagens e riscos de sua institucionalização. Tento ainda pensar o campo de fenômenos, a abertura do tempo histórico, que poderia fundamentar uma história da historiografia como analítica da historicidade. Argumento, a partir da definição de historicidade em Heidegger, que tal analítica poderia permitir uma ampliação substancial do escopo de uma história da historiografia como atividade de fronteira, capaz de contribuir para a recuperação de certa experiência da história.This paper analyzes some theoretical foundations of the history of historiography, from its possibilities as an academic sub-discipline, its recent evolution in the Brazilian context and the advantages and risks of its institutionalization. It also tries to think about the field of phenomena – the opening of historical time – which could be taken as the foundation of a History of Historiography as an analysis of historicity. From Heidegger´s definition of historicity it argues that an analysis of historicity could substantially enlarge the aims of a history of historiography taken as a border activity capable of contributing to the recovery of some dimensions of historical experience

    As transformações nos conceitos de literatura e história no Brasil : rupturas e descontinuidades (1830-1840).

    No full text
    Este artigo estuda as mutações no conceito de literatura e na concepção de uma história literária como sintoma de transformações discursivas mais amplas centradas em deslocamento da experiência do tempo. Procura-se caracterizar estes deslocamentos como um processo geral de historicização da realidade. Paralelamente, busca-se entender como essas reflexões estético-literárias pressupunham e colaboravam para a emergência de um novo campo de experiência, que seria depois resumido em um novo conceito de história

    Historiography, nation and regimes of autonomy in the Brazilian Empire’s Intellectual Life

    No full text
    Este artigo analisa o surgimento e a evolução de dois regimes de autonomia intelectual no Brasil da primeira metade do século XIX. A análise concentra-se no crescente desejo por história dessa sociedade, e de como esse desejo complexificou e colocou novas exigências ao historiador e sua escrita. Argumenta-se para a existência de dois regimes de autonomia intelectual relacionados a modos distintos de produção do discurso histórico. De um lado, um modo compilatório, que atende a demanda social por sínteses pragmáticas, ligando-se mais profundamente ao mercado editorial e ao mundo emergente de um leitor não -especializado. De outro, um modelo disciplinar que precisou abrir e legitimar sua relação privilegiada com o Estado e suas instituições.This article analysis the rise and evolution of two regimes of intellectual autonomy in the first half of 18th century in Brazil. The paper is focused on this society increasing desire for history and how this desire challenged the writing of history and the historian. It argues the existence of two different regimes of intellectual autonomy related to different ways of historical discourse production. From one side, a compilatory regime focused on the social demands for pragmatic synthesis. This regime was more connected to the editorial market and to a emergent non-specialized readership. From de other side, a disciplinary regime concerned with the production of new forms of legitimacy to its relationship with the modern national state and its institutions

    Beyond modern self-consciousness : the historiography of Hans Ulrich Gumbrecht.

    No full text
    Neste artigo, apresento uma análise dos aspectos historiográficos da obra de Hans Ulrich Gumbrecht. Acompanhado o desenvolvimento de sua teoria da modernidade e das conseqüências dessa teoria para a escrita da história e para a auto-consciência disciplinar. Por fim, proponho uma releitura da história da historiografia através dos dois tipos de culturas propostas por Gumbrecht, ou seja, culturas de sentido e culturas de presença. Argumento que mesmo que a historiografia moderna possa ser caracterizada como predominantemente ancorada na produção de sentido, aspectos centrais de sua história só podem ser explicados através de elementos típicos da produção de presença.This paper analyses some historiographical aspects of Hans Ulrich Gumbrecht’s work, particularly his theory of modernity and its consequences to the writing of history and its disciplinary self-conscious. Finally, it is proposed a reinterpretation of the history of historiography based on the distinction between cultures of presence and cultures of meaning. It is argued that despite the fact that the elements of meaning are predominant in the constitution of modern historiography, the forces acting in its constitution cannot be explained without typical elements of a culture of presence
    corecore