4 research outputs found

    Correlation between platelet blood levels and the hepatic venous pressure gradient among patients with cirrhosis

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    Racional - A medida do gradiente de pressão venosa hepática é o método mais utilizado para a avaliação da pressão portal. Mais recentemente, a contagem de plaquetas no sangue tem sido apontada como um marcador não-invasivo da presença de hipertensão portal. Objetivo - Correlacionar a contagem de plaquetas com os valores do gradiente de pressão venosa hepática em uma população de pacientes cirróticos. Pacientes e Métodos - Foram estudados 83 pacientes com hepatopatia crônica que realizaram estudo hemodinâmico hepático, em período de 6 anos. Os pacientes foram divididos em grupos conforme a classificação de Child-Pugh e todos realizaram endoscopia digestiva alta para constatar a presença de varizes de esôfago, assim como tiveram a contagem sérica de plaquetas determinada. Resultados - O número de plaquetas variou entre 45.000/mm3 e 389.000/mm3, com média 104.099 e desvio-padrão 58.776. O gradiente de pressão venosa apresentou média igual a 15,2 mm Hg e desvio-padrão igual a 6,4 mm Hg, variando de 1 a 29 mm Hg. Realizou-se regressão linear simples para verificar a correlação entre o gradiente de pressão venosa e o número de plaquetas, o que permitiu constatar fraca correlação entre ambos. Embora se tenha observado menor número de plaquetas, à medida que o calibre das varizes aumentava e nos pacientes com maior grau de disfunção hepatocelular − medida pela classificação de Child-Pugh − não se encontrou significância estatística. Conclusão - A despeito de não haver demonstrado correlação estatística entre o número de plaquetas com o gradiente de pressão venosa hepática e o grau de disfunção hepatocelular, pelas tendências observadas, acredita-se que ambos os fatores podem estar implicados na patogenia da plaquetopenia em pacientes cirróticos.Background - Determination of hepatic venous pressure gradient is the main method used to assess portal pressure. Recently, platelet blood levels has been indicated as a non-invasive marker of the presence of portal hypertension. Aim - To correlate platelet blood levels with the hepatic venous pressure gradient among patients with cirrhosis. Patients and Methods - A total of 83 cirrhotic patients who had undergone hepatic venous pressure gradient over the last 6 years were included. Patients were divided in groups according to Child-Pugh classification. All had upper digestive endoscopy to assess the presence of esophageal varices and platelet serum levels were recorded. Results - Platelet serum levels range varied between 45,000/mm3 and 389,000/mm3 (mean: 104,099; standard deviation: 58,776). Mean hepatic venous pressure gradient was 15.2 mm Hg with a standard deviation of 6.4 mm Hg (range: 1 to 29 mm Hg). Simple linear regression analysis was applied to verify an association of hepatic venous pressure gradient and platelet serum levels, revealing a weak correlation between both variables. We observed a progressive reduction of serum platelet levels as esophageal varices diameter increased and hepatocellular function (established by Child-Pugh classification) decreased. However, these findings did not reach statistical significance. Conclusion - Despite the lack of a statistical significant correlation among serum platelet levels and hepatic venous pressure gradient or hepatocellular function, there was a clear tendency indicating that those variables could be involved in the pathogenesis of low platelet levels

    Correlation between platelet blood levels and the hepatic venous pressure gradient among patients with cirrhosis

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    Racional - A medida do gradiente de pressão venosa hepática é o método mais utilizado para a avaliação da pressão portal. Mais recentemente, a contagem de plaquetas no sangue tem sido apontada como um marcador não-invasivo da presença de hipertensão portal. Objetivo - Correlacionar a contagem de plaquetas com os valores do gradiente de pressão venosa hepática em uma população de pacientes cirróticos. Pacientes e Métodos - Foram estudados 83 pacientes com hepatopatia crônica que realizaram estudo hemodinâmico hepático, em período de 6 anos. Os pacientes foram divididos em grupos conforme a classificação de Child-Pugh e todos realizaram endoscopia digestiva alta para constatar a presença de varizes de esôfago, assim como tiveram a contagem sérica de plaquetas determinada. Resultados - O número de plaquetas variou entre 45.000/mm3 e 389.000/mm3, com média 104.099 e desvio-padrão 58.776. O gradiente de pressão venosa apresentou média igual a 15,2 mm Hg e desvio-padrão igual a 6,4 mm Hg, variando de 1 a 29 mm Hg. Realizou-se regressão linear simples para verificar a correlação entre o gradiente de pressão venosa e o número de plaquetas, o que permitiu constatar fraca correlação entre ambos. Embora se tenha observado menor número de plaquetas, à medida que o calibre das varizes aumentava e nos pacientes com maior grau de disfunção hepatocelular − medida pela classificação de Child-Pugh − não se encontrou significância estatística. Conclusão - A despeito de não haver demonstrado correlação estatística entre o número de plaquetas com o gradiente de pressão venosa hepática e o grau de disfunção hepatocelular, pelas tendências observadas, acredita-se que ambos os fatores podem estar implicados na patogenia da plaquetopenia em pacientes cirróticos.Background - Determination of hepatic venous pressure gradient is the main method used to assess portal pressure. Recently, platelet blood levels has been indicated as a non-invasive marker of the presence of portal hypertension. Aim - To correlate platelet blood levels with the hepatic venous pressure gradient among patients with cirrhosis. Patients and Methods - A total of 83 cirrhotic patients who had undergone hepatic venous pressure gradient over the last 6 years were included. Patients were divided in groups according to Child-Pugh classification. All had upper digestive endoscopy to assess the presence of esophageal varices and platelet serum levels were recorded. Results - Platelet serum levels range varied between 45,000/mm3 and 389,000/mm3 (mean: 104,099; standard deviation: 58,776). Mean hepatic venous pressure gradient was 15.2 mm Hg with a standard deviation of 6.4 mm Hg (range: 1 to 29 mm Hg). Simple linear regression analysis was applied to verify an association of hepatic venous pressure gradient and platelet serum levels, revealing a weak correlation between both variables. We observed a progressive reduction of serum platelet levels as esophageal varices diameter increased and hepatocellular function (established by Child-Pugh classification) decreased. However, these findings did not reach statistical significance. Conclusion - Despite the lack of a statistical significant correlation among serum platelet levels and hepatic venous pressure gradient or hepatocellular function, there was a clear tendency indicating that those variables could be involved in the pathogenesis of low platelet levels

    HEPATOCELLULAR CARCINOMA IN A NON-CIRRHOTIC PATIENT WITH SUSTAINED VIROLOGICAL RESPONSE AFTER HEPATITIS C TREATMENT

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    Chronic infection by hepatitis C virus (HCV) is one of the main risk factors for the development of liver cirrhosis and hepatocellular carcinoma. However, the emergence of hepatocellular carcinoma (HCC) in non-cirrhotic HCV patients, especially after sustained virological response (SVR) is an unusual event. Recently, it has been suggested that HCV genotype 3 may have a particular oncogenic mechanism, but the factors involved in these cases as well as the profile of these patients are still not fully understood. Thus, we present the case of a non-cirrhotic fifty-year-old male with HCV infection, genotype 3a, who developed HCC two years after treatment with pegylated-interferon and ribavirin, with SVR, in Brazil.A infecção crônica pelo vírus da hepatite C é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. Entretanto, o surgimento do carcinoma hepatocelular em pacientes portadores de hepatite C na ausência de cirrose, especialmente após o tratamento e a obtenção de resposta virológica sustentada, é um evento incomum. Recentemente tem sido sugerido que o genótipo 3 do vírus da hepatite C possa ter um mecanismo oncogênico particular, mas todos os fatores envolvidos nestes casos, assim como o perfil destes pacientes, ainda não estão totalmente esclarecidos. Deste modo, apresentamos o caso de um paciente masculino de 50 anos de idade, com infecção pelo vírus da hepatite C genótipo 3a, não cirrótico, que desenvolveu carcinoma hepatocelular dois anos após ter atingido resposta virológica sustentada com o tratamento com interferon peguilado e ribavirina
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