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    Vulnerabilidade de adolescentes escolares às DST/HIV, em Imperatriz - Maranhão

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    O objetivo deste estudo foi investigar a vulnerabilidade de adolescentes escolares em relação às Doenças SexualmenteTransmissíveis (DST) e ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), identificando os principais comportamentosde risco e de prevenção. Estudo transversal, quantitativo, realizado em três escolas públicas estaduais de Imperatriz,MA, com 295 adolescentes, por meio da aplicação de questionário estruturado. Os resultados apontam que: a maioria dos jovens (86,3%) que usaram preservativo na última relação sexual habitualmente mantém essa prática; 82,8% dos adolescentes que compreendem o conceito de HIV se protegem contra essa infecção e acreditam que a principal forma de contaminação é por via sexual, por via sanguínea ou através da barreira placentária. Conclui-se que a maioriados adolescentes participantes apresentou conhecimento coerente sobre práticas sexuais e comportamentos derisco, que os tornam vulneráveis às DSTs e ao HIV, apresentando aspecto positivo para a prevenção destas doenças

    Início da vida sexual entre adolescentes (10 a 14 anos) e comportamentos em saúde

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    OBJETIVO: Avaliar a prevalência de início da vida sexual até os 14 anos de idade e fatores sociodemográficos e comportamentais relacionados à sua ocorrência. MÉTODOS: Em 2008, 4.325 adolescentes dos 5.249 pertencentes ao estudo de coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul (1993) foram entrevistados. O início da vida sexual foi definido como primeira relação sexual ocorrida até os 14 anos. As informações foram obtidas através de questionários durante o acompanhamento de 2008, com entrevistas realizadas nos domicílios. As varáveis analisadas foram: cor da pele, índice de bens, escolaridade materna e do adolescente, uso experimental de cigarro e de álcool, episódio de embriaguez, uso de alguma droga ilícita pelo adolescente ou pelos amigos e envolvimento em brigas no último ano. Além dessas, foram analisados o uso de preservativos e contraceptivos, número de parceiros(as) e idade de iniciação sexual. RESULTADOS: A prevalência de iniciação sexual foi de 18,6%, sendo maior no sexo masculino, nos adolescentes com menor escolaridade, de baixo nível econômico e naqueles cujas mães tinham baixa escolaridade e tiveram filhos na adolescência. A prática sexual esteve relacionada às variáveis comportamentais analisadas. Na última relação sexual, 30% das entrevistadas não haviam usado métodos contraceptivos e 18% não usaram preservativos. Meninos referiram maior número de parceiros(as) sexuais do que meninas. CONCLUSÃO: Resultados apontam uma relação entre iniciação sexual (≤ 14 anos) e comportamentos vulneráveis à saúde. O não uso de preservativos e contraceptivos pode torná-los vulneráveis a experimentarem situações não desejadas. Estratégias educativas e socioculturais em saúde devem ser praticadas desde o início da adolescência
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