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    Efeito da fertilização nos teores de ácido ascórbico e de açucares redutores de batata produzida no modo de produção biológico

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    IV Colóquio Nacional de Horticultura BiológicaA fertilização é uma técnica cultural que pode influenciar a composição e, consequentemente, a qualidade nutricional e a as características tecnológicas da batata. A elevada capitação do consumo de batata conjugada com os teores de ácido ascórbico nos tubérculos, fazem da batata uma importante fonte de vitamina C na dieta nacional. Adicionalmente, os açúcares redutores presentes no tubérculo são determinantes dos defeitos de coloração durante a preparação culinária de batata. Avaliou-se o efeito de diversas doses de composto proveniente da compostagem da mistura de palha e dejetos de instalações de suínos produzidos segundo o modo de produção biológica (MPB) no teor em ácido ascórbico e em açúcares redutores de batata (Solanum tuberosum) produzida no MPB no planalto da Boalhosa em dois anos consecutivos, em comparação com um tratamento de fertilização mineral com azoto a 120 kg ha-1. As cultivares ‘Raja’ e ‘Virgo’ foram estudadas em 2005 e as cultivares ‘Agria’ e ‘Kuroda’ em 2006. A maior concentração de ácido ascórbico (69,2 mg kg-1) obteve-se nos tubérculos produzidos em MPB sem qualquer fertilização. A concentração mais baixa (34,7 mg kg-1) verificou-se nos tubérculos sujeitos a fertilização mineral. Em relação aos açúcares redutores, observou-se uma grande diferença entre cultivares, sendo as suas concentrações na ‘Virgo’ mais de 4 vezes superiores às da ‘Raja’. O ensaio foi repetido no ano seguinte, tendo-se verificado que tubérculos produzidos no MPB tinham uma concentração de açúcares totais 37% superior à dos tubérculos produzidos com fertilização mineral; a concentração de açúcares redutores foi 33% superior no primeiro caso. A fertilização teve um efeito significativo no teor em açúcares e no teor em ácido ascórbico de batatainfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Último quilómetro da fruta e hortaliças: conceptualização e operacionalização

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    IX Simpósio Ibérico de Maturação e Pós-colheita. Sessão Cadeia de Abastecimento para a satisfação do consumidorA fase final das cadeias de abastecimento de fruta e hortaliças apresenta desafios específicos que têm sido ignorados pela investigação em pós-colheita hortofrutícola. A expressão «último quilómetro» é utilizada para descrever as etapas finais de redes de distribuição, nomeadamente entrega ao utilizador final. Introduzimos a expressão «último quilómetro» da pós-colheita hortofrutícola para descrever as etapas finais da cadeia de abastecimento de fruta e hortaliças que antecedem a entrega ao consumidor final e a manutenção destes produtos pelo consumidor antes do consumo efetivo. O objetivo deste trabalho é conceptualizar e operacionalizar o conceito de «último quilómetro» no contexto das cadeias de abastecimento de fruta e hortaliças e discutir a relevância do estudo e gestão do «último quilómetro» na redução de perdas e desperdício e na melhoria da qualidade. Na moderna distribuição alimentar o «último quilómetro» começa com a receção das frutas e hortaliças no entreposto logístico e prolonga-se através da loja até casa do consumidor. Nos circuitos curtos, consideramos o transporte para o local de venda (e.g., mercado ou local de entrega) a exposição no local de venda e o subsequente transporte e manutenção em casa do consumidor. O «último quilómetro» da fruta e hortaliças é objeto de um programa de investigação do Freshness Lab do Instituto Superior de Agronomia, que tem como objetivos compreender, quantificar e reduzir as perdas em loja e em casa dos consumidores. Uma melhor compreensão do «último quilómetro» é indispensável para a redução de perdas, para o adequado manuseamento e para a melhoria da satisfação do consumidor de fruta e hortaliças. Após a delimitação e operacionalização do conceito de «último quilómetro» na teoria e na prática da pós-colheita hortofrutícola serão apresentados dados sobre condições de temperatura e causas de perdas de fruta e hortaliças em situações de loja, de transporte e de frigorífico doméstico e discutidas as respetivas implicaçõesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Postharvest changes of fresh cilantro

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    IX Simpósio Ibérico de Maturação e Pós Colheita. Sessões PosterCilantro (Coriandrum sativum L.) has become one of the most widely used fresh herbs worldwide. In addition to its flavorful culinary attributes, cilantro has been promoted by public health authorities as partial replacement of dietary salt intake. The objective of this study was to characterize the postharvest behavior of fresh cilantro to provide recommendations for proper postharvest handling. Freshly harvested cilantro leaves were bunched into 50 g bunches held by a rubber band, wrapped in plastic, cooled to ca. 5 ºC and transported to the laboratory within 2 h after harvest. The leaf bunches were placed at 0º, 10º, and 20 ºC, and assessed for mass loss, ethylene production rate, respiration rate, color, and chlorophyll content. Hedonic assessment of appearance and odor were also performed. Under these experimental conditions, fresh mass declined at a rate of 1.1; 1.5; and 6.3% per day, at 0º, 10º and 20 ºC, respectively. Ethylene production rate remained stable during storage at 0º or 10 ºC, at 0.26 and 1.61 μL kg-1 h-1, respectively. At 20 ºC, the initial ethylene production rate of 4.04 μL kg-1 h-1 increased sharply after 4 days to reach 25.64 μL kg-1 h-1 at day 7 due to fungal development. The initial respiration rate, expressed in mL CO2 kg-1 h-1, was 7.7 at 0 ºC, 27.8 at 10 ºC and 114.1 at 20 ºC, and remained relatively stable during storage at 0 and 10 ºC. However, respiration rate double during 7 days at 20 ºC due to decay. The initial hue angle of cilantro leaflets was 124.7º, a value that remained relatively constant during 30 days at 0 ºC, but decreased slightly (2 to 3%) after 15 days at 10 ºC or 4 days at 20 ºC. The initial SPAD index of 42.2 decreased to 37.7 after 4 days at 20 ºC, to 35.6 after 15 days at 10 ºC and to 39.6 after 30 days at 0 ºC. Total chlorophyll content at harvest was 1.92 mg g-1 with a ratio of chlorophyll a to chlorophyll b of 3.2. Chlorophyll content decreased slightly at 10º and 20 ºC, mainly due to the reduction in chlorophyll b but remained unaltered during 30 days at 0 ºC. The duration of postharvest life based on appearance was 1.6; 7.3, and 11 days at 20º, 10º and 0 ºC, respectively. However, odor was judged at the sales limit after 1.0; 2.0; and 9.0 days at 20º, 10º, and 0 ºC, respectively. In conclusion, the main causes of shelf-life termination are odor suppression and fungal development. Wilting can be reduced by packaging and senescence-related chlorophyll loss and yellowing are slower than odor suppression. Freshness is best preserved at 0 ºCinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Último quilómetro da pós-colheita: temperatura na cadeia de abastecimento de morango

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    IX Simpósio Ibérico de Maturação e Pós-colheita. Sessão Cadeia de Abastecimento para a satisfação do consumidorOs abusos de temperatura na cadeia de abastecimento do morango conduzem a elevadas perdas e insatisfação por parte de consumidores e retalhistas. Este estudo teve como objetivo avaliar a cadeia de frio de circuitos de morango, desde a colheita até ao consumidor final. A temperatura foi monitorizada com frequência de 1 min em dois circuitos comerciais desde a colheita até ao consumidor final, em junho e julho de 2016. Foram registadas as temperaturas no exterior e no interior de cuvetes de 500 g e no interior dos frutos em três localizações da palete (topo, meio e base). A temperatura do ar teve oscilações de maior amplitude no topo da palete do que no meio e na base, atingindo em algumas etapas diferenças superiores a 10 ºC na mesma palete. Foram registadas temperaturas de 25 ºC à colheita, tendo atingido temperaturas superiores a 36 ºC quando ainda no campo. Num dos circuitos, até à entrega no entreposto foram registadas na polpa temperaturas máxima, média e mínima de 27,7, 4,5 e 0,7 ºC, respetivamente. No outro circuito, os valores foram, respetivamente, de 35,1, 14,8 e 5,1 ºC. Os frutos foram expostos a uma temperatura acumulada de 502,3 e de 588,8 °C h em cada um dos circuitos estudados. Em ambos os circuitos a disposição dos frutos em loja representou a maior contribuição para a temperatura acumulada (273,1 e 281,2 ºC h), com cerca de metade do valor total. Com base nestes dados é possível prever que as perdas na «último quilómetro» da cadeia de abastecimento podem ser reduzidas através de uma melhor gestão da temperatura na cadeia de abastecimentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Evolução da qualidade e causas de perdas de morango a diferentes temperaturas: implicações para retalhistas e consumidores

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    V Colóquio Nacional da Produção de Pequenos Frutos. III - Qualidade e Pós-ColheitaO morango motiva muitas de reclamações por parte de consumidores e retalhistas. A temperatura ótima para a sua conservação é 0 °C reduzindo-se a longevidade com o aumento da temperatura. Este estudo teve como objetivos: (1) tipificar as causas de perdas e de depreciação da qualidade do morango ao nível do retalho; (2) determinar a evolução destas causas durante a vida em prateleira; (3) avaliar o efeito da temperatura na depreciação da qualidade e (4) na perceção sensorial dos frutos. Morangos (Fragaria ×ananassa ‘Portola’) colhidos em abril de 2016 foram acondicionados em cuvetes e colocados a 0, 5, 10, 15 e 20 °C. Os frutos danificados foram classificados como: (1) pisadura húmida, (2) pisadura seca, (3) podridão húmida sem hifas visíveis e (4) podridão com micélio visível. Foi medida a cor do fruto e do cálice, a firmeza, o teor em sólidos solúveis e acidez titulável. Um painel de 10 provadores avaliou o odor, a firmeza, a suculência, o flavor e apreciação global. As variáveis físico-químicas analisadas não sofreram uma alteração relevante durante a vida em prateleira nem foram influenciadas significativamente pela temperatura. O odor, o flavor e a suculência diminuíram ligeiramente nos primeiros 5 dias em todas as temperaturas, mas a perceção sensorial da firmeza manteve-se constante. Na avaliação inicial não foram detetados danos. As podridões apareceram após 3 dias a 10, 15 e 20 °C e após 5 dias a 5 °C. As pisaduras tornaram-se evidentes após 3 dias acima de 5 °C e após 5 dias a 0 °C. Ao fim de 7 dias as perdas devidas a podridões, foram de 0,8%; 3,2%; 11,7%; 100% e 100% a 0, 5, 10, 15 e 20 °C, respetivamente. As cuvetes tornaram-se não comercializáveis após 3 dias a 20 °C e 5 dias a 15 °C. Em conclusão, a temperatura teve pouco efeito nas características físico-químicas e na avaliação sensorial do morango, mas influenciou fortemente a evolução das perdas. A velocidade de manifestação das pisaduras e podridões faz com estes danos latentes possam facilmente surgir no retalho ou em casa dos consumidores mesmo que os lotes estivessem isentos de danos visíveis à saída da centralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Onions: a source of flavonoids

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    Flavonoids are a large and diverse group of polyphenolic compounds with antioxidant effects, and onion (Allium cepa L.) is one of the richest sources of dietary flavonoids. Flavonoid content is affected by endogenous factors—genotype and agro-environmental conditions. Considerable research has been directed toward understanding the nature of polyphenols in different products and the factors influencing their accumulation. This review examines the impacts of pre- and postharvest factors on onions’ flavonoid content, highlighting how this knowledge may be used to modulate their composition and the potential use of onion by-productsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Analytical solution of a generalized Penna model

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    In 1995 T.J.Penna introduced a simple model of biological aging. A modified Penna model has been demonstrated to exhibit behaviour of real-life systems including catastrophic senescence in salmon and a mortality plateau at advanced ages. We present a general steady-state, analytic solution to the Penna model, able to deal with arbitrary birth and survivability functions. This solution is employed to solve standard variant Penna models studied by simulation. Different Verhulst factors regulating both the birth rate and external death rate are considered.Comment: 6 figure

    Avaliação hedónica da textura de pera Rocha após armazenamento sob diferentes regimes

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    IX Simpósio Ibérico de Maturação e Pós Colheita. Sessões PosterA tecnologia de armazenamento de pera ‘Rocha’ influencia significativamente a textura, uma das principais características de qualidade deste fruto. As alterações tecnológicas que têm vindo a ser introduzidas no armazenamento da pera ‘Rocha’ portuguesa desde 2014 estão a provocar alterações de textura que importa compreender. Este estudo teve como objetivo avaliar a aceitação da textura de pera ‘Rocha’ por parte dos consumidores. Um painel de 100 provadores não treinados avaliou peras armazenadas a -0,5 ºC em quatro regimes distintos durante 7 meses. Foram utilizadas peras tratadas com SmartFresh e armazenadas em ar (A), tratadas com SmartFresh a metade da dose e armazenadas em 3 kPa de O2 (B) e peras não tratadas armazenadas a 3 kPa (C) e a 1 kPa de O2 (D). Os provadores classificaram a textura dos frutos numa escala 15 valores. Os provadores do sexo feminino representaram 78% do total e a distribuição etária foi: 54% [18-25]; 18% [26-35]; 15% [35-45]; 8% [46-55] e 5% com > 55 anos. A textura mediana das peras das modalidades A, B e D foi 10 e as da modalidade C foi 6. A textura das peras da modalidade C foi pior classificada por todos os escalões etários. No escalão etário [46-55] houve uma aceitação pela textura das peras da modalidade B (12,5) tendo as peras C e D sido classificadas com 7 e 6, respetivamente. No escalão etário [18-25] a mediana foi de 10, 11, 10 e 6 para as modalidades A, B, C e D respetivamente. As diferenças aproximaram-se no escalão etário [26-35] com medianas de 10 para as modalidades A, B e C e 8 para a D. As peras da modalidade D foram pior classificadas pelos escalões etários mais elevados (> 55 anos) do que pelo escalão [26-35]. O regime de armazenamento teve uma influência decisiva na textura da pera Rocha que influencia a preferência do consumidor que por sua vez não está relacionada com a dureza avaliada com o penetrómetroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Último quilómetro da pós-colheita: perda de água de frutos e batata em condições de loja simuladas

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    IX Simpósio Ibérico de Maturação e Pós Colheita. Sessões PosterNo “último quilómetro” da pós-colheita existem perdas consideráveis e de difícil gestão. Uma das linhas de trabalho do programa de investigação do Freshness Lab sobre o “último quilómetro” relaciona-se com as perdas quantitativas e qualitativas em loja e em casa dos consumidores. A perda de massa, predominantemente devido à perda de água, é uma importante causa de depreciação da qualidade e um custo que importa quantificar para uma boa gestão. Este estudo teve como objetivo a determinação empírica de coeficientes de transpiração de frutas e batata em condições de loja simuladas. Frutos como abacaxi, mandarina, laranja, maçã, manga, nectarina, pera, pêssego, tomate de cacho, tomate redondo e uva de mesa foram mantidos a 19-20 ºC e a 9-10 ºC nas mesmas condições de exposição em loja. Foram efetuados cinco ensaios, nos meses de março, abril, maio, junho e julho, em que a temperatura e humidade relativa foram constantemente monitorizadas e registadas. O coeficiente de transpiração (K) foi calculado a partir de medições de perda de peso e do défice de pressão de vapor entre o fruto e o ar, sendo expresso em mg kg-1 s-1 MPa-1. A 19 ºC, os intervalos de valores calculados de K foram os seguintes: 98-296 em abacaxi; 27-103 em laranja; 8-64 em maçã; 27-119 em mandarina; 44-135 em manga; 149-198 em nectarina; 21-79 em pera; 154-160 em pêssego vermelho; 46-251 em tomate redondo; 35-185 em tomate de rama; 38-160 em uva de mesa e 10-116 em batata. A 9 ºC, a gama de valores de K foram os seguintes: 147-274 em abacaxi; 65-103 em laranja; 16-52 em maçã; 43-144 em mandarina; 37-122 em manga; 271-691 em nectarina; 39-65 em pera; 712-870 em pêssego vermelho; 97-564 em tomate redondo; 76-216 em tomate de rama; 49-156 em uva de mesa e 37-156 em batata. Verificou-se uma variação do coeficiente de transpiração com os lotes para o mesmo défice de pressão de vapor, mostrando que existe a possibilidade de reduzir as perdas de água através da melhoria da eficiência de alguns pontos na cadeia de abastecimentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Effect of modified atmosphere on polyphenols during storage of pasteurised strawberry purees

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    The minimum loss of processed fruit nutritional quality must been guaranteed during storage and the atmosphere can be a limiting step. Strawberry pur ees flushed with gas mixtures: 10 kPa O2 þ 90 kPa N2, 100 kPa N2 and air (78 kPa N2 þ 21 kPa O2 þ 0.03 kPa CO2) were stored for 90 days at 4 and 23 C and revealed no effect in total antioxidant activity and in total phenolic content. The compounds (þ)-catechin, ( )-epicatechin and quercetin-3-rutinoside were not affected by the atmospheres for both temperatures and ellagic acid was the exception within strawberry phytochemicals, where its concentration was higher for samples stored in air. Total anthocyanin content was better preserved when strawberry pur ee was stored in 100 kPa N2 at 4 and 23 C, at which temperatures their levels decreased 24 and 77%, respectively. At 4 C cyanidin-3- glucoside presented no significant differences between atmospheres. Pelargonidin-3-glucoside and pelargonidin-3-rutinoside decreased both 27% for 100 kPa N2 and 45% for 10 kPa O2 and air. All the individual anthocyanins were not affected by the atmospheres when stored at 23 ºC.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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