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Optimizing Performance of Continuous-Time Stochastic Systems using Timeout Synthesis
We consider parametric version of fixed-delay continuous-time Markov chains
(or equivalently deterministic and stochastic Petri nets, DSPN) where
fixed-delay transitions are specified by parameters, rather than concrete
values. Our goal is to synthesize values of these parameters that, for a given
cost function, minimise expected total cost incurred before reaching a given
set of target states. We show that under mild assumptions, optimal values of
parameters can be effectively approximated using translation to a Markov
decision process (MDP) whose actions correspond to discretized values of these
parameters
Architectures de diagnostic et de pronostic distribuées de systèmes techniques complexes de grande dimension
Dans ce mémoire, différentes architectures pour le contrôle et la surveillance des systèmes techniques complexes de grande dimension (STCGD) sont discutées. Les problématiques de maintenance conditionnelle et d'évaluation de l'état de santé sont définies. Les types de diagnostic et de pronostic sont présentés afin d'aboutir à une évaluation de l'état de santé des STCGD. Les études relatives au diagnostic décentralisé sont discutées puis les apports des NTIC et des technologies distribuées au diagnostic sont présentés. Par la suite, le diagnostic distribué et les travaux relatifs à ce mode de déploiement sont introduits. Les limites des approches centralisées et décentralisées du diagnostic sont présentées et confrontées à l'apport des approches distribuées. Les informations et/ou les connaissances supports aux diagnostic et au pronostic ainsi que leur modélisation afin de les exploiter sont décrites et formalisées. Une caractérisation des statuts que peut prendre un composant est proposée. Il est décrit les pré-requis nécessaires pour la couche de surveillance des STCGD et les principes du diagnostic et du pronostic sont ensuite présentés sous la forme de différents algorithmes. Enfin, une méthode d'évaluation de l'état de santé des STCGD est proposée. Plusieurs déploiements peuvent être envisagés pour l'évaluation de la santé des STCGD. Une plateforme de simulation a été développée pour évaluer les performances des déploiements centralisés et distribués. La plateforme a eu pour but de se comporter comme la couche de surveillance d'un STCGD. Un cas d'étude paramétrable est proposé pour chacun des deux déploiements et leurs performances sont comparées. ABSTRACT : In this dissertation, various architectures for the control and the monitoring of Large Scale Complex Technical Systems (LSCTS) are discussed. The problematic of condition-based maintenance and health status assessment is defined. A diagnostic and prognostic typology is presented leading to the assessment of the health status of LSCTSs. Decentralized diagnosis studies are discussed then the contributions of the ICT and of the distributed technologies for the diagnosis are presented. Thereafter, the distributed diagnosis and works relative to this kind of deployments are introduced. The limits of the centralized and decentralized diagnosis approaches are presented. Then the centralized approaches are compared to the distributed ones. Information and/or knowledge that support the diagnosis and the prognosis as well as their modeling in order to exploit them are described and formalized. A characterization is proposed for the different status of a component can be in. Requirements are described for the monitoring layer of the LSCTSs are described in order to implement the proposed diagnosis and prognosis principles that are then specified by the means of algorithms. Eventually, a health assessment method of the LSCTSs is also proposed. Several deployments can be considered to implement the health assessment of the LSCTSs. A simulation platform, which was developed to evaluate the performances of the centralized and the distributed deployments, is presented. Among the purposes of the platform, one is to behave as the monitoring layer of a LSCTS. A use case is proposed for two deployments and their performances are compared
Tolerância a falhas em sistemas de comunicação de tempo-real flexíveis
Nas últimas décadas, os sistemas embutidos distribuídos, têm sido usados em
variados domínios de aplicação, desde o controlo de processos industriais até
ao controlo de aviões e automóveis, sendo expectável que esta tendência se
mantenha e até se intensifique durante os próximos anos.
Os requisitos de confiabilidade de algumas destas aplicações são
extremamente importantes, visto que o não cumprimento de serviços de uma
forma previsível e pontual pode causar graves danos económicos ou até pôr
em risco vidas humanas.
A adopção das melhores práticas de projecto no desenvolvimento destes
sistemas não elimina, por si só, a ocorrência de falhas causadas pelo
comportamento não determinístico do ambiente onde o sistema embutido
distribuído operará. Desta forma, é necessário incluir mecanismos de
tolerância a falhas que impeçam que eventuais falhas possam comprometer
todo o sistema.
Contudo, para serem eficazes, os mecanismos de tolerância a falhas
necessitam ter conhecimento a priori do comportamento correcto do sistema
de modo a poderem ser capazes de distinguir os modos correctos de
funcionamento dos incorrectos.
Tradicionalmente, quando se projectam mecanismos de tolerância a falhas, o
conhecimento a priori significa que todos os possíveis modos de
funcionamento são conhecidos na fase de projecto, não os podendo adaptar
nem fazer evoluir durante a operação do sistema. Como consequência, os
sistemas projectados de acordo com este princípio ou são completamente
estáticos ou permitem apenas um pequeno número de modos de operação.
Contudo, é desejável que os sistemas disponham de alguma flexibilidade de
modo a suportarem a evolução dos requisitos durante a fase de operação,
simplificar a manutenção e reparação, bem como melhorar a eficiência usando
apenas os recursos do sistema que são efectivamente necessários em cada
instante. Além disto, esta eficiência pode ter um impacto positivo no custo do
sistema, em virtude deste poder disponibilizar mais funcionalidades com o
mesmo custo ou a mesma funcionalidade a um menor custo.
Porém, flexibilidade e confiabilidade têm sido encarados como conceitos
conflituais.
Isto deve-se ao facto de flexibilidade implicar a capacidade de permitir a
evolução dos requisitos que, por sua vez, podem levar a cenários de operação
imprevisíveis e possivelmente inseguros. Desta fora, é comummente aceite
que apenas um sistema completamente estático pode ser tornado confiável, o
que significa que todos os aspectos operacionais têm de ser completamente
definidos durante a fase de projecto.
Num sentido lato, esta constatação é verdadeira. Contudo, se os modos como
o sistema se adapta a requisitos evolutivos puderem ser restringidos e
controlados, então talvez seja possível garantir a confiabilidade permanente
apesar das alterações aos requisitos durante a fase de operação.
A tese suportada por esta dissertação defende que é possível flexibilizar um
sistema, dentro de limites bem definidos, sem comprometer a sua
confiabilidade e propõe alguns mecanismos que permitem a construção de
sistemas de segurança crítica baseados no protocolo Controller Area Network
(CAN). Mais concretamente, o foco principal deste trabalho incide sobre o
protocolo Flexible Time-Triggered CAN (FTT-CAN), que foi especialmente
desenvolvido para disponibilizar um grande nível de flexibilidade operacional
combinando, não só as vantagens dos paradigmas de transmissão de
mensagens baseados em eventos e em tempo, mas também a flexibilidade
associada ao escalonamento dinâmico do tráfego cuja transmissão é
despoletada apenas pela evolução do tempo.
Este facto condiciona e torna mais complexo o desenvolvimento de
mecanismos de tolerância a falhas para FTT-CAN do que para outros
protocolos como por exemplo, TTCAN ou FlexRay, nos quais existe um
conhecimento estático, antecipado e comum a todos os nodos, do
escalonamento de mensagens cuja transmissão é despoletada pela evolução
do tempo.
Contudo, e apesar desta complexidade adicional, este trabalho demonstra que
é possível construir mecanismos de tolerância a falhas para FTT-CAN
preservando a sua flexibilidade operacional.
É também defendido nesta dissertação que um sistema baseado no protocolo
FTT-CAN e equipado com os mecanismos de tolerância a falhas propostos é
passível de ser usado em aplicações de segurança crítica.
Esta afirmação é suportada, no âmbito do protocolo FTT-CAN, através da
definição de uma arquitectura tolerante a falhas integrando nodos com modos
de falha tipo falha-silêncio e nodos mestre replicados.
Os vários problemas resultantes da replicação dos nodos mestre são, também
eles, analisados e várias soluções são propostas para os obviar.
Concretamente, é proposto um protocolo que garante a consistência das
estruturas de dados replicadas a quando da sua actualização e um outro
protocolo que permite a transferência dessas estruturas de dados para um
nodo mestre que se encontre não sincronizado com os restantes depois de
inicializado ou reinicializado de modo assíncrono.
Além disto, esta dissertação também discute o projecto de nodos FTT-CAN
que exibam um modo de falha do tipo falha-silêncio e propõe duas soluções
baseadas em componentes de hardware localizados no interface de rede de
cada nodo, para resolver este problema. Uma das soluções propostas baseiase
em bus guardians que permitem a imposição de comportamento falhasilêncio
nos nodos escravos e suportam o escalonamento dinâmico de tráfego
na rede. A outra solução baseia-se num interface de rede que arbitra o acesso
de dois microprocessadores ao barramento. Este interface permite que a
replicação interna de um nodo seja efectuada de forma transparente e
assegura um comportamento falha-silêncio quer no domínio temporal quer no
domínio do valor ao permitir transmissões do nodo apenas quando ambas as
réplicas coincidam no conteúdo das mensagens e nos instantes de
transmissão. Esta última solução está mais adaptada para ser usada nos
nodos mestre, contudo também poderá ser usada nos nodos escravo, sempre
que tal se revele fundamental.Distributed embedded systems (DES) have been widely used in the last few
decades in several application fields, ranging from industrial process control to
avionics and automotive systems. In fact, it is expectable that this trend will
continue over the years to come.
In some of these application domains the dependability requirements are of
utmost importance since failing to provide services in a timely and predictable
manner may cause important economic losses or even put human life in risk.
The adoption of the best practices in the design of distributed embedded
systems does not fully avoid the occurrence of faults, arising from the nondeterministic
behavior of the environment where each particular DES operates.
Thus, fault-tolerance mechanisms need to be included in the DES to prevent
possible faults leading to system failure.
To be effective, fault-tolerance mechanisms require an a priori knowledge of
the correct system behavior to be capable of distinguishing them from the
erroneous ones.
Traditionally, when designing fault-tolerance mechanisms, the a priori
knowledge means that all possible operational modes are known at system
design time and cannot adapt nor evolve during runtime. As a consequence,
systems designed according to this principle are either fully static or allow a
small number of operational modes only. Flexibility, however, is a desired
property in a system in order to support evolving requirements, simplify
maintenance and repair, and improve the efficiency in using system resources
by using only the resources that are effectively required at each instant. This
efficiency might impact positively on the system cost because with the same
resources one can add more functionality or one can offer the same
functionality with fewer resources.
However, flexibility and dependability are often regarded as conflicting
concepts. This is so because flexibility implies the ability to deal with evolving
requirements that, in turn, can lead to unpredictable and possibly unsafe
operating scenarios. Therefore, it is commonly accepted that only a fully static
system can be made dependable, meaning that all operating conditions are
completely defined at pre-runtime.
In the broad sense and assuming unbounded flexibility this assessment is true,
but if one restricts and controls the ways the system could adapt to evolving
requirements, then it might be possible to enforce continuous dependability.
This thesis claims that it is possible to provide a bounded degree of flexibility
without compromising dependability and proposes some mechanisms to build
safety-critical systems based on the Controller Area Network (CAN).
In particular, the main focus of this work is the Flexible Time-Triggered CAN
protocol (FTT-CAN), which was specifically developed to provide such high
level of operational flexibility, not only combining the advantages of time- and
event-triggered paradigms but also providing flexibility to the time-triggered
traffic. This fact makes the development of fault-tolerant mechanisms more
complex in FTT-CAN than in other protocols, such as TTCAN or FlexRay, in
which there is a priori static common knowledge of the time-triggered message
schedule shared by all nodes. Nevertheless, as it is demonstrated in this work,
it is possible to build fault-tolerant mechanisms for FTT-CAN that preserve its
high level of operational flexibility, particularly concerning the time-triggered
traffic. With such mechanisms it is argued that FTT-CAN is suitable for safetycritical
applications, too.
This claim was validated in the scope of the FTT-CAN protocol by presenting a
fault-tolerant system architecture with replicated masters and fail-silent nodes.
The specific problems and mechanisms related with master replication,
particularly a protocol to enforce consistency during updates of replicated data
structures and another protocol to transfer these data structures to an
unsynchronized node upon asynchronous startup or restart, are also
addressed.
Moreover, this thesis also discusses the implementations of fail-silence in FTTCAN
nodes and proposes two solutions, both based on hardware components
that are attached to the node network interface. One solution relies on bus
guardians that allow enforcing fail-silence in the time domain. These bus
guardians are adapted to support dynamic traffic scheduling and are fit for use
in FTT-CAN slave nodes, only. The other solution relies on a special network
interface, with duplicated microprocessor interface, that supports internal
replication of the node, transparently. In this case, fail-silence can be assured
both in the time and value domain since transmissions are carried out only if
both internal nodes agree on the transmission instant and message contents.
This solution is well adapted for use in the masters but it can also be used, if
desired, in slave nodes