5,074 research outputs found

    Osteoma Osteóide?

    Get PDF
    O osteoma osteóide é uma neoplasia formadora de osso. Habitualmente afecta crianças e jovens adultos durante a 2ª e 3ª décadas de vida, com uma preponderância no sexo masculino. A Tomografia Computorizada (TC) é o método de imagem de escolha e geralmente revela uma pequena lesão redonda ou ovóide, radiolucente, ocasionalmente com uma calcificação central, rodeada por quantidades variáveis de osteosclerose e associada a uma reacção periosteal. No entanto, a aparência do Osteoma Osteóide pode constituir um desafio uma vez que pode ocorrer em qualquer localização e em qualquer osso. Os procedimentos minimamente invasivos, especialmente a ablação por radiofrequência são hoje os tratamentos de eleição para a maioria dos casos. Os autores apresentam o caso de uma doente com história de dor, tensão e edema na perna esquerda. Apesar de uma apresentação clínica atípica e achados radiológicos e cintigráficos imprecisos o diagnóstico de Osteoma Osteóide foi estabelecido e a doente tratada de acordo. Infelizmente o diagnóstico correcto era Osteomielite Crónica. Na era da abordagem minimamente invasiva deste tipo de patologia, sem a possibilidade de confirmação histológica, os achados clínicos e radiográficos são a melhor formar de diagnosticar, mesmo assim, podem não diferenciar um osteoma osteóide de uma osteomielite

    Anais da 2ª Jornada de Fisioterapia da UFSC

    Get PDF
    Anais da 2ª Jornada de Fisioterapia da UFSC, realizada entre os dias 06 e 08 de junho de 2016, no teatro Célia Belizária, em Araranguá, SC

    Imagem por ressonância magnética nuclear: aplicações em amostras de carne.

    Get PDF
    bitstream/CNPDIA-2010/12629/1/CT103-2009.pd

    Osteoma Osteóide Cervical - Radiofrequência ou a Clássica Curetagem?

    Get PDF
    Os Osteomas Osteóides são tumores benignos, osteoblásticos, cuja incidência ronda os 3% do total de todos os tumores. Ocorrem mais frequentemente no fémur e tíbia, e o esqueleto axial é afetado em apenas 10% dos casos, maioritariamente ao nível da coluna lombar (56,1%), sendo a coluna cervical afetada em apenas 26,8% dos casos. O clássico tratamento cirúrgico está a ser substituído por técnicas ablativas mini-invasivas, como a termoablação por radiofrequência por via percutânea. No entanto, na coluna cervical, torna-se difícil prever o efeito do calor quando aplicado na proximidade de estruturas nervosas e vasculares. Apresenta-se o caso clínico de uma doente do sexo feminino de 24 anos, observada por cervicalgia persistente, cuja tomografia computorizada realizada demonstrou um Osteoma Osteóide localizado a nível do pedículo esquerdo da 6ª vértebra cervical. A doente foi submetida a tratamento cirúrgico, através de curetagem transpedicular guiada por fluoroscopia, tendo sido obtida uma resolução imediata, completa e sustentada da dor

    HEMOSTASE POR RADIOFREQUÊNCIA COMO OPÇÃO PARA PRESERVAÇÃO DE ÓRGÃOS NO TRAUMA ESPLÊNICO

    Get PDF
    Introduction: The treatment of splenic trauma has undergone several changes in recent years. Mortality occurs due to hypovolemic shock, which is sometimes due to delay in treatment. Recently, attempts have been made to preserve the organ being splenectomy preferred for patients with failure of conservative approach or with haemodynamic instability at presentation. Radiofrequency is a modality that is gaining importance in the treatment of splenic trauma. This manuscript presents the case of a patient, with splenic trauma, submitted to splenic haemostasis by radiofrequency, with organ preservation. Case report: Young woman, victim of a road accident, which resulted in thoracic and abdominal trauma (splenic – grade IV American Association for Surgery Trauma). Initially, given the patient haemodynamic stability, an expectant attitude was chosen. However, due to clinical and analytical aggravation, it was necessary to proceed to a surgical intervention. Splenic haemostasis was performed using radiofrequency. Discussion / Conclusion: When selecting the approach to be followed in splenic trauma, it is important to consider the hemodynamic stability of the patient, the results of complementary diagnostic tests and the resources available. Organ preservation is currently the gold standard, and several therapeutic modalities are available that allow this objective. Radiofrequency has an already known haemostatic effect and although it is not yet widely used in the management of splenic trauma, it has been shown to be safe and effective, facilitating spleen preservation.Introdução: O tratamento do trauma esplênico sofreu, nos últimos anos diversas modificações. A mortalidade devido ao choque hipovolémico, decorre muitas vezes devido ao atraso no tratamento. Recentemente, têm sido feitas tentativas de preservação do órgão, sendo a esplenectomia indicada para doentes em que a abordagem conservadora não é uma opção considerável ou com instabilidade hemodinâmica. A radiofrequência é uma opção terapêutica que está a ganhar importância no tratamento do trauma esplênico. Este manuscrito apresenta um doente, com trauma esplênico, submetido a hemóstase esplênica por radiofrequência, o que possibilitou a preservação do órgão. Descrição do caso: Mulher jovem, vítima de acidente de viação, resultando em trauma torácico e abdominal (lesão esplénica – grau IV segundo a classificação da American Association for Surgery Trauma). Inicialmente, dada a estabilidade hemodinâmica do doente, optou-se por uma atitude conservadora. No entanto, devido ao agravamento clínico e analítico, foi necessário realizar intervenção cirúrgica para controlo da hemorragia. A hemostase esplénica foi realizada com recurso à radiofrequência. Discussão/Conclusão: Ao selecionar a conduta a ser seguida no trauma esplénico, é importante avaliar a estabilidade hemodinâmica do doente, os resultados dos exames auxiliares de diagnóstico e os recursos disponíveis. A preservação do órgão é atualmente a opção a considerar, estando atualmente disponíveis várias modalidades terapêuticas que permitem esse objetivo. A radiofrequência tem um efeito hemostático já conhecido e, embora ainda não seja amplamente utilizada no tratamento do trauma esplênico, tem se mostrado segura e eficaz, facilitando a preservação do baço

    Ronco e apneia na infância: Evidências científicas.

    Get PDF
    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Odontologia.As crianças podem apresentar vários distúrbios respiratórios durante o sono: ronco primário, síndrome de resistência das vias aéreas superiores e apneia/hipopneia (central, obstrutiva ou mista). A síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) em crianças é caracterizada por períodos recorrentes de elevada resistência das vias aéreas superiores, com parcial ou completa obstrução intermitente das vias aéreas superiores durante o sono. Esta síndrome quando não tratada é considerada importante para a saúde pessoal e leva a consequências sociais para a vida diária. O objetivo desse trabalho é revisar na literatura sobre ronco e apneia em crianças e adolescentes e suas principais etiologias, sintomas e tratamentos. Foi concluído que as principais etiologias do ronco e apneia em crianças são idade pré-escolar de 4 a 7 anos e fatores anatômicos, os principais sintomas da SAHOS são ronco noturno, respiração bucal forçada, movimentação intensa durante o sono, enurese e sudorese noturna, além de alterações cognitivas e comportamentais como déficit de atenção e hiperatividade. O tratamento da SAHOS é dividido em duas categorias cirúrgico e clinico. O tratamento cirúrgico para crianças é adenotonsilectomia que ainda é o tratamento mais realizado em pré-escolares. O tratamento clínico consiste em CPAP (pressão positiva continua das vias aéreas), esteroides intranasais e expansão rápida da maxila

    Permanent Junctional Reciprocating Tachycardia: an Incessant Tachycardia in Children

    Get PDF
    A taquicardia juncional recíproca permanente é uma forma de taquicardia supraventricular de reentrada pouco comum, embora constitua a causa mais frequente de taquicardia incessante em crianças. O seu carácter permanente causa disfunção ventricular esquerda e miocardiopatia dilatada e é de difícil controlo terapêutico. Objectivo: Rever as características clínicas mais significativas desta arritmia, a sua evolução e as opções terapêuticas actuais. Métodos: estudo retrospectivo, analisando a forma de apresentação e evolução, com particular relevo para a resposta à terapêutica farmacológica e alternativas terapêuticas. Doentes: Grupo de 5 doentes com o diagnóstico de taquicardia juncional recíproca permanente. Resultados: As crianças estudadas tinham idades compreendidas entre os 14 dias e os 12 anos. Três encontravam-se assintomáticas. O primeiro ecocardiograma demonstrou dilatação do ventrículo esquerdo e diminuição da fracção de encurtamento em uma das crianças. A terapêutica farmacológica foi inicialmente eficaz em todos os casos. Ao longo do seguimento (0,2-4,5 anos) a arritmia tornou-se refractária em um dos casos, pelo que se procedeu a ablação da via anómala por radiofrequência. Conclusões: A taquicardia juncional recíproca permanente tem diversas formas de apresentação. A terapêutica farmacológica é recomendada, mas tem carácter transitório. A ablação por radiofrequência é o tratamento definitivo, estando condicionada pela idade dos doentes

    Denervação simpática renal em pacientes com cardiodesfibrilador implantável e tempestade elétrica

    Get PDF
    ResumoIntroduçãoCardiodesfibriladores implantáveis (CDIs) são geralmente indicados para pacientes com arritmias malignas considerados de alto risco. A hiperatividade simpática desempenha um papel crítico no desenvolvimento, na manutenção e no agravamento de arritmias ventriculares. Novas opções de tratamento nessa população representam uma necessidade clínica. Nosso objetivo foi relatar os resultados de pacientes com CDIs e tempestade elétrica submetidos à denervação simpática renal para controle da arritmia.MétodosOito pacientes com CDIs internados por tempestade elétrica refratária ao tratamento médico otimizado foram submetidos à denervação simpática renal. Condições subjacentes foram: doença de Chagas (n = 6), cardiomiopatia dilatada não isquêmica (n = 1) e cardiomiopatia isquêmica (n = 1). As informações sobre o número de taquicardias ventriculares/fibrilações ventriculares e episódios de terapias antitaquicardia na última semana pré‐procedimento e nos 30 dias pós‐tratamento foram obtidas por meio de interrogação dos CDIs.ResultadosAs medianas dos episódios de taquicardias ventriculares/fibrilações ventriculares, sobre‐estimulação e choques na semana que antecedeu a denervação simpática renal foram de 29 (9 a 106), 23 (2 a 94) e 7,5 (1 a 88), sendo significativamente reduzidas para 0 (0 a 12), 0 (0 a 30) e 0 (0 a 1), respectivamente, 1 mês após o procedimento (p = 0,002; p = 0,01; p = 0,003). Nenhum paciente morreu durante o acompanhamento. Não ocorreram complicações maiores relacionadas ao procedimento.ConclusõesEm pacientes com CDIs e tempestade elétrica refratária ao tratamento médico otimizado, a denervação simpática renal reduziu significativamente a carga de arritmia e, consequentemente, as sobre‐estimulações e os choques. Ensaios clínicos randomizados, no contexto de denervação simpática renal para controle de arritmias cardíacas refratárias, são necessários para trazer maior robustez aos nossos achados.AbstractBackgroundImplantable cardioverter‐defibrillators (ICDs) are usually indicated for patients with malignant arrhythmias considered as high risk. Sympathetic hyperactivity plays a critical role in the development, maintenance, and worsening of ventricular arrhythmias. New treatment options in this population represent a clinical necessity. This study's objective was to report the outcomes of patients with ICDs and electrical storm submitted to renal sympathetic denervation for arrhythmia control.MethodsEight patients with ICDs admitted for electrical storm refractory to optimal medical therapy underwent renal sympathetic denervation. Underlying diseases included Chagas disease (n = 6), non‐ischemic dilated cardiomyopathy (n = 1), and ischemic cardiomyopathy (n = 1). Information on the number of episodes of ventricular tachycardia/ventricular fibrillation and antitachycardia therapies in the week before the procedure and 30 days after treatment were obtained through interrogation of the ICDs.ResultsThe median numbers of episodes of ventricular tachycardia/ventricular fibrillation, antitachycardia pacing, and shocks in the week before renal sympathetic denervation were 29 (9 to 106), 23 (2 to 94), and 7.5 (1 to 88), and significantly reduced to 0 (0 to 12), 0 (0 to 30), and 0 (0 to 1), respectively, 1 month after the procedure (p = 0.002; p = 0.01; p = 0.003, respectively). No patients died during follow‐up. There were no major complications related to the procedure.ConclusionsIn patients with ICDs and electrical storm refractory to optimal medical treatment, renal sympathetic denervation significantly reduced arrhythmia load and, consequently, antitachycardia pacing and shocks. Randomized clinical trials in the context of renal sympathetic denervation to control refractory cardiac arrhythmias are needed to further support these findings

    Telecommunication sector update broadband and the brazilian telecommunications scenario

    Get PDF
    Trata do marco regulatório do setor de telecomunicações brasileiro expondo a legislação correspondente a este setor. Traça um histórico do setor e o atual cenário da banda larga brasileira
    corecore