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    Monitorização da qualidade ambiental e dinâmicas de participação pública: potencialidades e práticas da monitorização leiga

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    Este texto coloca em destaque um tema que tem permanecido arredado quer da análise sociológica, quer dos sistemas formais de monitorização ambiental: a participação do público na monitorização da qualidade ambiental. Apoiado em três estudos de caso, analisa-se o que se designa de modos de monitorização ambiental leiga com referência a três principais vectores analíticos que são também dimensões de participação pública: o contexto, as novas tecnologias e o treino. O texto conclui que, muito embora todos os modos constituam formas de operacionalizar a ideia de participação pública no contexto da monitorização ambiental, todos têm também vantagens e limites contrastantes e, por vezes, incompatíveis entre si. Propostas de um maior envolvimento do público terão que ser avaliadas em função dos objectivos pretendidos e numa perspectiva de caso-a-caso.Fundação Calouste Gulbenkia

    13 anos de monitorização da descarga do emissário submarino da Guia: integração na DQA

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    O Programa das Nações Unidas para o Ambiente define monitorização como “o processo de observação repetitivo com fins definidos, de um ou mais elementos do ambiente, de acordo com um planeamento prévio no espaço e no tempo, utilizando metodologias comparáveis para caracterização ambiental e colheita de dados”. A Directiva Quadro da Água (DQA), o instrumento orientador na União Europeia para gestão das águas superficiais interiores, águas de transição, águas costeiras e águas subterrâneas, suporta este conceito propondo, no entanto, três níveis para os programas de monitorização: (1) monitorização de vigilância orientada para a evolução a longo prazo; (2) operacional, orientada para zonas em risco de não atingir os objectivos de qualidade requeridos pela DQA; (3) de investigação orientada para a compreensão e quantificação dos processos responsáveis por excessos que levam ao incumprimento da DQA. Embora sejam os Estados-Membros quem devam adoptar estas medidas e cumprir os seus objectivos, o comportamento pró-activo de algumas empresas contribui significativamente para o cumprimento das exigências da DQA. A SANEST, Saneamento da Costa do Estoril, empresa gestora do Sistema de Saneamento da Costa do Estoril implementou um programa de monitorização da descarga do emissário submarino da Guia. Este programa deu continuidade ao iniciado em 1993, antes da entrada em funcionamento do sistema, e é o maior programa de monitorização a nível nacional em zonas costeiras, que inclui investigação detalhada a vários níveis. O progressivo aumento do número de parâmetros e a adaptação de metodologias, quer na ETAR quer no meio receptor, demonstra também a preocupação desta empresa pela salvaguarda e gestão sustentável dos recursos. Neste trabalho são apresentados os principais resultados do programa de monitorização referido, levado a cabo por Laboratórios de Estado e Universidades portugueses, que em conjunto cobrem os requisitos normativos nacionais e internacionais, em termos analíticos, e detêm o conhecimento necessário à componente de monitorização operacional, preconizada na DQA

    Monitorização biológica de exposição a agentes químicos em estabelecimentos de saúde

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    Os produtos químicos são essenciais no nosso quotidiano e os seus benefícios são comuns e reconhecidos. Contudo, da exposição profissional a estes produtos podem resultar efeitos adversos para a saúde humana, pelo que a mesma deve ser monitorizada e controlada. Os estabelecimentos de saúde incluem muitas atividades profissionais, que envolvem o manuseamento e aplicação de diversos produtos químicos. Destacam-se os agentes desinfetantes e esterilizantes, os gases anestésicos voláteis, os compostos citostáticos e os solventes laboratoriais. A monitorização biológica da exposição profissional consiste na quantificação e avaliação do agente químico em meios biológicos tais como o sangue, a urina ou o ar expirado. Podem ser quantificados o próprio agente químico, metabolitos ou agentes que resultam da interação dos agentes químicos com o organismo. A monitorização ambiental pode e deve ser complementada com a monitorização biológica para alguns dos agentes químicos. A implementação da monitorização biológica pode permitir melhorar as práticas de trabalho nas atividades de maior risco

    Informação da dosimetria individual pelas organizações de saúde

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    A aplicação das radiações ionizantes na área da medicina tem vindo a crescer desde o século passado. Na área da medicina, existem três especialidades principais que desenvolvem as suas actividades recorrendo à aplicação de radiações ionizantes, no âmbito do diagnóstico e da terapêutica: a Medicina Nuclear, a Radiologia e a Radioterapia. Salienta-se uma quarta área, a Cardiopneumologia quando actua na cardiologia de intervenção. Segundo o Decreto-Lei nº 222/2008, de 17/11, cabe às Organizações de Saúde (OSs) a responsabilidade de assegurar a monitorização individual dos trabalhadores expostos a radiações ionizantes, a monitorização dos locais de trabalho e a vigilância médica dos trabalhadores expostos. No que respeita à monitorização individual dos profissionais, as OSs determinam qual e empresa que procederá ao fornecimento e leitura dos dosímetros, não esquecendo no momento da contratação o Decreto-Lei nº 222/2008, de 17/11, artigo 10, que salienta que a monitorização individual dos trabalhadores da categoria A deve ter uma periodicidade mensal, assim como as leituras de dosimetria individual também devem ser mensais. Todos os profissionais têm o direito de aceder a todos os dados referentes à sua monitorização individual das doses de radiação, incluindo os resultados das medições, individuais ou de área que levaram à estimação das doses recebidas. O objectivo geral deste estudo é verificar se as OSs notificam/informam os profissionais de saúde expostos a radiações ionizantes das leituras de dosimetria individual e com que periodicidade

    Sistema de informação geográfica aplicado à caracterização hidrogeológica do bloco de rega de Canhestros, Alentejo, Portugal

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    Com vista a assegurar a protecção, a melhoria e a prevenção da poluição das águas subterrâneas, está a ser desenvolvido pela Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas de Alqueva (EDIA) e pelo Instituto Geológico e Mineiro (IGM) um projecto de monitorização espaço-temporal da piezometria e da qualidade química das águas subterrâneas na área da Infra-estrutura nº12 (2ª fase do Perímetro de Rega de Odivelas). Esta monitorização sistemática permitirá definir, além de uma rede de monitorização a implementar no final do projecto, a situação de referência dos aspectos hidrodinâmicos e de qualidade da água, permitindo assim uma posterior avaliação dos potenciais impactes com origem nas alterações do uso do solo, nomeadamente relacionados com o incremento do regadio. O SIG implementado para este projecto permite a integração dos dados de monitorização numa base de dados em Microsoft Access 2000, preservando assim a qualidade, integridade, organização e segurança dos mesmos. A acoplagem com o ESRI ArcView 3.2 permite a manipulação e visualização dos dados de monitorização, o mapeamento dos resultados na forma de cartas temáticas e a análise do geosistema a partir do cruzamento de dados de natureza diversa, incluindo mapa de riscos e de vulnerabilidade aquífera, apoiando os técnicos de hidrogeologia nas operações de análise do sistema hidrogeológico e as suas relações com as modificações antropogénicas

    Boletim de Conjuntura da Região Alentejo nº 2 , 3º Trimestre, 2014

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    A Unidade de Monitorização de Políticas Públicas (UMPP) da Universidade de Évora é uma estrutura técnica e científica dedicada à produção de conhecimento e informação sobre conceção, monitorização e avaliação de políticas públicas. O Boletim de Conjuntura da Região Alentejo da UMPP é uma publicação com periodicidade trimestral que tem como objetivo abordar questões associadas à monitorização de dinâmicas territoriais e setoriais na NUT II Alentejo, decorrentes da implementação de políticas públicas. Esta publicação destina-se a cumprir um dos objetivos da UMPP, nomeadamente a produção de conhecimento e de informação sobre a conceção, monitorização e avaliação das políticas públicas implementadas ou em processo de implementação na Região Alentejo, bem como promover a disseminação dessa informação no contexto regional e nacional. O Boletim de Conjuntura da Região Alentejo nº 2 apresenta um estudo comparativo da dinâmica regional e nacional registada no 3º trimestre de 2014, efetuado a partir de um conjunto diversificado de indicadores e incidindo sobre os seguintes domínios de análise: mercado de trabalho, empresas, comércio internacional, turismo, construção e habitação, preços e consumo privado e políticas públicas-QREN

    Monitorização e modelação da morfodinâmica costeira

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    Na engenharia costeira é essencial a incorporação de conhecimento sobre os processos morfodinâmicos. Embora estes processos se apresentem com elevada complexidade, só o seu conhecimento aprofundado permitirá que aquela desempenhe um papel activo na valorização e conservação de um território cuja importância estratégica é unanimemente aceite. A costa Portuguesa pelas suas especificidades, constitui um laboratório natural, apresentando um vasto conjunto de problemas, que constituem uma oportunidade para que a comunidade técnica e científica possa desenvolver metodologias e soluções inovadoras que poderão ser exportadas para outros locais. O Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho (DEC-UM) desenvolve trabalhos no domínio das zonas costeiras, essencialmente baseados em modelação matemática, tendo sido complementados na última década com trabalhos de monitorização. Estes consistiram na definição e implementação de programas de monitorização em sectores costeiros das regiões norte e centro. Apresenta-se um diagnóstico dos processos relevantes para a morfodinâmica da costa NW resultante da experiência acumulada, uma descrição dos métodos de monitorização utilizados nos programas de monitorização implementados e resultados obtidos

    Boletim de Conjuntura da Região Alentejo nº 1 , 2º Trimestre, 2014

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    A Unidade de Monitorização de Políticas Públicas (UMPP) da Universidade de Évora é uma estrutura técnica e científica dedicada à produção de conhecimento e informação sobre conceção, monitorização e avaliação de políticas públicas. O Boletim de Conjuntura da Região Alentejo da UMPP é uma publicação com periodicidade trimestral que tem como objetivo abordar questões associadas à monitorização de dinâmicas territoriais e setoriais na NUT II Alentejo, decorrentes da implementação de políticas públicas. Esta publicação destina-se a cumprir um dos objetivos da UMPP, nomeadamente a produção de conhecimento e de informação sobre a conceção, monitorização e avaliação das políticas públicas implementadas, ou em processo de implementação, na Região Alentejo, bem como promover a disseminação dessa informação no contexto regional e nacional. O Boletim de Conjuntura da Região Alentejo nº1, relativo ao 2º trimestre de 2014, inaugura esta série de publicações. Este número apresenta um estudo comparativo da dinâmica regional e nacional registada no 2º trimestre de 2014, efetuado a partir de um conjunto diversificado de indicadores e incidindo sobre os seguintes domínios de análise: mercado de trabalho, empresas, comércio internacional, turismo, construção e habitação, preços e consumo privado e políticas públicas-QREN

    The use of infrasound in volcano monitoring : contribution for future application in the Azores Islands

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    Dissertação de Mestrado, Vulcanologia e Riscos Geológicos, 22 de fevereiro de 2019, Universidade dos Açores.Infrassons resultam de perturbações na pressão atmosférica associadas quer a fontes naturais quer antropogénicas. Entre as causas naturais estão eventos extremos que ocorrem na atmosfera, tais como tempestades, avalanches, sismos e erupções vulcânicas. As principais origens das fontes antropogénicas são explosões relacionadas com a atividade mineira, produção química e testes nucleares. Devido á sua baixa frequência (<20 Hz), podem percorrer longas distâncias através de correntes atmosféricas e serem registados a vários milhares de quilómetros de distância da fonte. Erupções vulcânicas são processos através dos quais os sistemas vulcânicos restauram o equilíbrio perturbado pela ascensão de magma de um reservatório na profundidade da crosta. Quando um vulcão entra em erupção, liberta energia sob a forma de ondas de pressão para a atmosfera, geralmente de baixa frequência, abaixo da faixa audível para o ouvido humano. O uso de infrassons proporciona uma valiosa ferramenta de trabalho para monitorização da atividade vulcânica, tanto a nível local como a nível global. Existe uma variedade de estilos eruptivos, e cada um produz inequívocos sinais de infrassons, normalmente relacionados com explosões, tremor, desenvolvimento da coluna eruptiva e desgaseificação. A utilização de infrassons aumenta a eficácia na monitorização da perigosidade vulcânica, uma vez que o campo de pressão dos infrassons pode estar diretamente relacionado com a taxa de fluxo de gás libertado. Recentemente, o estudo de vulcões ativos através de infrassons, tem permitido, com sucesso, avanços na mitigação do risco vulcânico e na compreensão dos processos de origem vulcânica. No vulcão Etna, em Itália, a monitorização com recurso a um array de microbarómetros permitiu sugerir uma transição de fluxo de gás lento a impulsivo na génese de fontes de lava, com as duas fases a serem associadas a diferentes assinaturas dos sinais infrassónicos. O Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos - IVAR, opera uma estação de infrassons localizada na ilha da Graciosa, IS42, que integra o Sistema Internacional de Monitorização (IMS) que operacionaliza o regime de verificação do Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares (CTBT). Integra também o consórcio do projeto ARISE da União Europeia, com o objetivo de desenvolver trabalhos de colaboração sobre a utilização de infrassons na observação de eventos extremos. Inserido no tema, o trabalho apresentado no âmbito desta tese tem como objetivos, (1) a verificação da capacidade da estação I42PT de detetar, localizar e caraterizar ondas infrassónicas originadas por atividade vulcânica a longas distâncias, mostrando como exemplos a erupção do vulcão Grímsvötn, na Islândia, de 21 a 30 de maio de 2011, e episódios eruptivos paroxísticos de maio a agosto de 2011 e atividade eruptiva entre 16 a 22 de maio de 2016 do vulcão Mt. Etna em Itália; e (2) a verificação da capacidade da estação I42PT de detetar localizar e caraterizar ondas infrassónicas originadas por outros eventos extremos na área do Atlântico Norte.ABSTRACT: Infrasound is an atmospheric pressure perturbation associated both to natural or man-made sources. Among the natural causes are the atmospheric extreme events like severe weather, avalanches, earthquakes and volcanic eruptions. The major sources of anthropogenic sources are explosions related with mining, chemical production and nuclear tests. Due its low frequency (<20 Hz) they can travel long distance in atmospheric waveguides and be recorded several thousand kilometres from the source. Eruptions are processes in which volcanoes restore the equilibrium perturbed by rising magma in a chamber deep in the crust. When a volcano erupts, it releases energy in the form of pressure waves into the atmosphere, generally with low frequency, below the audible range of human hearing. The use of infrasound provides a valuable working tool for monitoring volcanic activity, both in the near- and far-field. There are a variety of eruptive styles, and each one produces unique and different infrasound signals, most commonly related to explosions, tremor, eruptive column and degassing. Infrasound also enhances the efficacy of the volcanic hazard monitoring once the infrasonic pressure field may be directly associated with the flux rate of gas released. Recently, infrasound studies from active volcanoes have permitted successful advances in volcanic hazards mitigation and in the understanding of volcanic source. On Etna volcano, infrasound array monitoring allowed to suggest a gas flow regime transition from slug to churn flow, driving lava fountains, with the two phases being reflected by different infrasonic signature. The Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos - IVAR operates an infrasound station (IS42) located in Graciosa island, which integrates the International Monitoring System (IMS) that operationalise the verification regime of the Comprehensive Test-Ban Treaty (CTBT). It also integrates the European Union ARISE project consortium, with the objective to develop collaborative research on infrasound regarding extreme events. The work presented within the scope of this thesis has as objectives: - (1) the verification of the capacity of the I42PT station to detect, locate and characterize infrasound waves originated from volcanic activity and propagated over long distances, showing as examples the eruption of the Grímsvötn volcano, Iceland, from 21st to 30th May 2011, and Mt. Etna volcano (Italy) paroxysmal eruptive episodes from May-August 2011 and eruptive activity between 16th to 22nd May2016. -(2) to check the ability of the I42PT station to detect and characterize infrasonic waves originating from other extreme events in the North-Atlantic area

    Monitorização de infestantes no olival

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    Quem optar por esta estratégia de manutenção do solo deve esforçar-se por saber identificar as principais infestantes e ter conhecimentos mínimos sobre a sua ecologia e ciclo biológico. Deve também saber que tipos de herbicidas existem no mercado, qual a substância activa mais adequada para controlar a população infestante habitual do olival e qual a melhor época de aplicação do herbicida
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