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    Handheld image acquisition with real-time vision for human-computer interaction on mobile applications

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    Tese de mestrado integrado, Engenharia Biomédica e Biofísica (Engenharia Clínica e Instrumentação Médica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2019Várias patologias importantes manifestam-se na retina, sendo que estas podem ter origem na própria retina ou então provirem de doenças sistémicas. A retinopatia diabética, o glaucoma e a degeneração macular relacionada com a idade são algumas dessas patologias oculares, e também as maiores causas de cegueira nos países desenvolvidos. Graças à maior prevalência que se tem verificado, tem havido uma aposta cada vez maior na massificação do rastreio destas doenças, principalmente na população mais suscetível de as contrair. Visto que a retina é responsável pela formação de imagens, ou seja, pelo sentido da visão, os componentes oculares que estão localizados anteriormente têm de ser transparentes, permitindo assim a passagem da luz. Isto faz com que a retina e, por sua vez, o tecido cerebral, possam ser examinados de forma não-invasiva. Existem várias técnicas de imagiologia da retina, incluindo a angiografia fluoresceínica, a tomografia de coerência ótica e a retinografia. O protótipo EyeFundusScope (EFS) da Fraunhofer é um retinógrafo portátil, acoplado a um smartphone, que permite a obtenção de imagens do fundo do olho, sem que seja necessária a dilatação da pupila. Utiliza um algoritmo de aprendizagem automática para detetar lesões existentes na retina, que estão normalmente associadas a um quadro de retinopatia diabética. Para além disso, utiliza um sistema de suporte à decisão, que indica a ausência ou presença da referida retinopatia. A fiabilidade deste tipo de algoritmos e o correto diagnóstico por parte de oftalmologistas e neurologistas estão extremamente dependentes da qualidade das imagens adquiridas. A consistência da captura portátil, com este tipo de retinógrafos, está intimamente relacionada com uma interação apropriada com o utilizador. De forma a melhorar o contributo prestado pelo utilizador, durante o procedimento habitual da retinografia, foi desenvolvida uma nova interface gráfica de utilizador, na aplicação Android do EFS. A abordagem pretendida consiste em tornar o uso do EFS mais acessível, e encorajar técnicos não especializados a utilizarem esta técnica de imagem médica, tanto em ambiente clínico como fora deste. Composto por vários elementos de interação, que foram criados para atender às necessidades do protocolo de aquisição de imagem, a interface gráfica de utilizador deverá auxiliar todos os utilizadores no posicionamento e alinhamento do EFS com a pupila do doente. Para além disto, poderá existir um controlo personalizado do tempo despendido em aquisições do mesmo olho. Inicialmente, foram desenhadas várias versões dos elementos de interação rotacionais, sendo posteriormente as mesmas implementadas na aplicação Android. Estes elementos de interação utilizam os dados recolhidos dos sensores inerciais, já existentes no smartphone, para transmitir uma resposta em tempo real ao utilizador enquanto este move o EFS. Além dos elementos de interação rotacionais, também foram implementados um temporizador e um indicador do olho que está a ser examinado. Após a implementação de três configurações com as várias versões dos elementos de interação, procedeu-se à realização dos testes de usabilidade. No entanto, antes desta etapa se poder concretizar, foram realizados vários acertos e correções com a ajuda de um olho fantoma. Durante o planeamento dos testes de usabilidade foi estabelecido um protocolo para os diferentes cenários de uso e foi criado um tutorial com as principais cautelas que os utilizadores deveriam ter aquando das aquisições. Os resultados dos testes de usabilidade mostram que a nova interface gráfica teve um efeito bastante positivo na experiência dos utilizadores. A maioria adaptou-se rapidamente à nova interface, sendo que para muitos contribuiu para o sucesso da tarefa de aquisição de imagem. No futuro, espera-se que a combinação dos dados fornecidos pelos sensores inerciais, juntamente com a implementação de novos algoritmos de reconhecimento de imagem, sejam a base de uma nova e mais eficaz técnica de interação em prática clínica. Além disso, a nova interface gráfica poderá proporcionar ao EFS uma aplicação que sirva exclusivamente para efeitos de formação profissional.Many important diseases manifest themselves in the retina, both primary retinal conditions and systemic disorders. Diabetic retinopathy, glaucoma and age-related macular degeneration are some of the most frequent ocular disorders and the leading causes of blindness in developed countries. Since these disorders are becoming increasingly prevalent, there has been the need to encourage high coverage screening among the most susceptible population. As its function requires the retina to see the outside world, the involved optical components must be transparent for image formation. This makes the retinal tissue, and thereby brain tissue, accessible for imaging in a non-invasive manner. There are several approaches to visualize the retina including fluorescein angiography, optical coherence tomography and fundus photography. The Fraunhofer’s EyeFundusScope (EFS) prototype is a handheld smartphone-based fundus camera, that doesn’t require pupil dilation. It employs advanced machine learning algorithms to process the image in search of lesions that are often associated with diabetic retinopathy, making it a pre-diagnostic tool. The robustness of this computer vision algorithm, as well as the diagnose performance of ophthalmologists and neurologists, is strongly related with the quality of the images acquired. The consistency of handheld capture deeply depends on proper human interaction. In order to improve the user’s contribution to the retinal acquisition procedure, a new graphical user interface was designed and implemented in the EFS Acquisition App. The intended approach is to make the EFS easier to use by non-ophthalmic trained personnel, either in a non-clinical or in a clinical environment. Comprised of several interaction elements that were created to suit the needs of the acquisition procedure, the graphical user interface should help the user to position and align the EFS illumination beam with the patient’s pupil as well as keeping track of the time between acquisitions on the same eye. Initially, several versions of rotational interaction elements were designed and later implemented on the EFS Acquisition App. These used data from the smartphone’s inertial sensors to give real-time feedback to the user while moving the EFS. Besides the rotational interactional elements, a time-lapse and an eye indicator were also designed and implemented in the EFS. Usability tests took place, after three assemblies being successfully implemented and corrected with the help of a model eye ophthalmoscope trainer. Also, a protocol for the different use-case scenarios was elaborated, and a tutorial was created. Results from the usability tests, show that the new graphical user interface had a very positive outcome. The majority of users adapted very quickly to the new interface, and for many it contributed for a successful acquisition task. In the future, the grouping of inertial sensors data and image recognition may prove to be the foundations for a more efficient interaction technique performed in clinical practices. Furthermore, the new graphical user interface could provide the EFS with an application for educational purposes

    Validation d’une vidéo d’animation pour l’évaluation visuelle de l’hémianopsie homonyme

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    Mémoire de maîtrise présenté en vue de l'obtention de la maîtrise en psychologie (M. Sc)Contexte : L’hémianopsie homonyme (HH) a un impact significatif sur les activités quotidiennes, et les méthodes actuelles d’évaluation des personnes ayant une amputation du champ visuel ne permettent pas de combiner l’évaluation de la vision centrale et périphérique. Objectifs : Cette étude visait à valider un film d’animation innovant comme nouvel outil d’évaluation pour mesurer l’étendue du champ visuel aveugle, à établir une norme auprès d’une population contrôle en bonne santé visuelle et à déterminer le niveau de faisabilité du test. Méthodologie : La vidéo d’animation présentait une série de personnages à détecter. Elle était présentée sur 160° répartis sur 3 moniteurs d’ordinateur. Un eye-tracker était utilisé pour vérifier la stabilisation de la tête et le contrôle de la fixation. Quarante participants en bonne santé, âgés de 18 à 75 ans, ont été recrutés. Résultats : La plupart des animations ont été perçues par des participants contrôle sains, ce qui a permis d’établir une norme pour le test. Concernant l’appréciation du test, 60 % des participants l’ont beaucoup apprécié, 29 % l’ont aimé et 11 % ont eu une opinion neutre. Conclusion : Cet outil écologique évalue simultanément la vision centrale et la vision périphérique à l’aide d’un film d’animation. Avec des normes établies à partir d’une population générale ayant une vision saine et un accueil positif des participants, cet outil pourrait être utilisé pour évaluer et dépister les personnes suspectées d’avoir une HH, en particulier chez les enfants.Background: Homonymous hemianopia (HH) has a significant impact on daily activities, and current methods of assessing people with visual field amputation don’t combine assessment of central and peripheral vision. Objectives: The aim of this study was to validate an innovative animated film as a new assessment tool for measuring the extent of the blind visual field, to establish a standard in a visually healthy control population, and to determine the test’s feasibility. Methodology: The animated video presented a series of characters that needed to be detected. It was presented in 160 degrees on 3 computer monitors. An eye tracker was used to check head stabilization and fixation control. Forty healthy participants aged between 18 and 75 were recruited. Results: Most of the animations were perceived by healthy control participants, helping to establish a standard for the test. In terms of appreciation of the test, 60% of participants liked it a lot, 29% liked it and 11% had a neutral opinion. Conclusion: This ecological tool simultaneously assesses central and peripheral vision using an animated film. With standards based on a general population with healthy vision and a positive reception from participants, this tool could be used to assess and screen people suspected of having HH, particularly in children
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