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Linfomas nĂŁo Hodgkin
Nos dias 2 e 3 de dezembro de 1977, foram desenvolvidos em BrasĂlia-DF, os Trabalhos do Seminário de Atualização em Oncologia Pediátrica sobre Linfomas NĂŁo-Hodgkin, sob o patrocĂnio da DivisĂŁo Nacional de Câncer. O Seminário teve como Coordenador Local Dr. Paulo Gomes Tubino e contou com a participação dos membros da ComissĂŁo Nacional de Neoplasias da Infância e de vários especialistas. O resultado desses trabalhos vai divulgado neste nĂşmero da Revista Brasileira de Cancerologia
Afonso Lopes Vieira e Fernando Pessoa : infâncias paralelas
Comunicação apresentada no "1.º Encontro com Afonso Lopes Vieira”, ESEL, 5 de Julho de 1989.Nesta análise pretendemos pôr em confronto poemas de ALV, escritos para as Cenas Infantis
de Schumann, op. 15, e de AC, das suas Poesias. Para cada categoria selecionámos apenas
um poema, ou um excerto de poema, de cada um dos autores, embora outros houvesse que
caberiam no mesmo âmbito. Nesta seleção apertada, procurámos analisar aqueles poemas em
que a imagem da infância surgia mais nĂtida e mais valorada, de acordo com as categorias
definidas (1ª. Infância | Inocência; 2.ª Infância | Saudade/Retorno; 3.ª Infância | Proteção; 4.ª
Infância | Tradição). Foi nestes dois grandes poetas — o homem ALV, e a ficção AC — que
procurámos as várias versões de uma mesma infância. Uma infância que estava,
irremediavelmente, marcada pela imagem da criança na época
A primeira infância na formação inicial de educadores
Este estudo pretende dar a conhecer os aspectos do desenvolvimento e aprendizagem na primeira
infância valorizados por 50 estudantes do 3.º ano do Curso de Formação Inicial em Educação de
Infância do Instituto Politécnico de Leiria - Escola Superior de Educação e Ciências Sociais. Neste
sentido, procura-se reflectir sobre a primeira infância enquanto etapa do desenvolvimento humano,
identificando aspectos do desenvolvimento e aprendizagem na primeira infância em contexto de
creche. Este estudo recorre a um questionário sócio-demográfico para a caracterização da amostra e
aos trabalhos de pesquisa sobre a primeira infância elaborado no âmbito da unidade curricular de
Prática Pedagógica II no ano lectivo 2008/2009. Actualmente, os dados recolhidos estão a ser sujeitos
a uma análise de conteúdo, tendo-se já encontrado categorias respeitantes ao conceito de primeira
infância, ao conceito e caracterĂsticas de desenvolvimento e ao conceito de aprendizagem. Uma
primeira leitura dos dados aponta para uma maior ênfase nas dimensões do desenvolvimento humano
em detrimento dos conceitos de primeira infância, desenvolvimento e aprendizagem. Verifica-se
ainda uma valorização do desenvolvimento fĂsico-motor em detrimento das outras dimensões do
desenvolvimento. Consideramos que este trabalho se poderá constituir como um contributo para o
estudo da primeira infância na formação inicial de educadores de infância
Neuroblastoma
Em prosseguimento ao Programa de Atualização em Oncologia Pediátrica da DivisĂŁo Nacional de Câncer, foi realizado em Porto Alegre—RS, no perĂodo de 22 a 23 de abril de 1977, um Seminário de alto nĂvel sobre Neuroblastoma, sob a coordenação local do Dr. JosĂ© JoĂŁo Menezes Martins, que contou com a participação nĂŁo sĂł dos membros da ComissĂŁo Nacional de Neoplasias da Infância, como tambĂ©m de vários especialistas nessa área da Oncologia. Como resultado dos trabalhos desse Seminário foi elaborado o trabalho que a seguir divulgamos para conhecimento e orientação dos interessados na matĂ©ria. Sua finalidade, essencialmente prática, representa uma primeira iniciativa de conhecimento do problema, sem a pretensĂŁo de esgotar o assunto, ou ditar normas inflexĂveis, todavia, procura-se com as recomendações elaboradas orientar os colegas nĂŁo especialistas, ao mesmo tempo que criar condições adequadas para que, num prĂłximo passo, existam meios que permitam o conhecimento contĂnuo e mais preciso das ações mĂ©dicas especĂficas frente aos pacientes portadores de NEUROBLASTOMA
Infância, normatividade e direitos da criança: transições contemporâneas
A globalização de determinado modelo de infância e criança
foi estabelecida no século XX por meio de documentos legais de matriz
eurocêntrica e hegemonia ideológica e cultural, já identificadas na literatura
dos estudos da infância, assinalando a exclusão de crianças que escapam ao
enquadramento em que se fundam essas bases: a condição da infância das
classes média e superior das sociedades industrializadas. O debate sobre a
normatividade da infância é crucial para impedir que, nos planos teórico
e social, crianças sejam excluĂdas da condição da infância, assim como
para compreender como a desconsideração da diversidade de infâncias
limita o escopo e a capacidade analĂtica dos estudos da infância e para
compreender mudanças em curso na relação entre adultos e crianças nas
dimensões polĂtica, educativa, cultural e internacional.CIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança, IE, UMinho (UI 317 da FCT), PortugalFundos Nacionais atravĂ©s da FCT (Fundação para a CiĂŞncia e a Tecnologia) e cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) atravĂ©s do COMPETE 2020 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (POCI) com a referĂŞncia POCI-01-0145-FEDER-007562info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Para uma sociologia da infância ao serviço de uma cidadania participativa das crianças
[Extrato] 1. Para um novo paradigma de investigação-formação - das representações
sociais e memĂłrias de infância como dispositivo pedagĂłgico de formação Ă
Sociologia da Infância.
1.1. Objectivos epistemolĂłgicos e metodolĂłgicos, pedagĂłgicos e polĂticos
Como professoras do ensino superior público em cursos de formação de
agentes educativos, nas disciplinas de Introdução às Ciências Sociais e Sociologia
da Educação, elegemos a infância como problemática de estudo e formação. Esta
escolha deve-se também à escassez de investigação na área da Sociologia da
Infância e à falta de um debate público acerca das relações entre adultos e crianças
em Portugal...info:eu-repo/semantics/publishedVersio
A infância como construção social
(Excerto) No presente capĂtulo pretendemos reflectir sobre a aparente naturalidade que caracteriza a infância e sublinhar as conclusões de alguns estudos de natureza histĂłrico-antropolĂłgica, que mostraram como essa etapa da vida possui uma importante dimensĂŁo de construção social. Procuraremos tambĂ©m evidenciar alguns dos limites que, a nosso ver, tĂŞm caracterizado os estudos da infância e propor alguns contributos para o que consideramos poderem ser as bases de uma abordagem sociolĂłgica da infância
Direitos da Criança em Portugal: os desassossegos dos riscos na/da Infância
Podemos considerar o sĂ©culo XX como o sĂ©culo dos direitos da criança. É neste sĂ©culo que se edificou um quadro jurĂdico-legal de protecção Ă s crianças e surgiram as associações, instituições e organizações transnacionais, nacionais e locais em prol da infância.
A análise da situação da infância em Portugal caracteriza-se por um conjunto de avanços, impasses e retrocessos, desassossegos e desafios, na afirmação dos direitos da criança e na edificação de condições de bem-estar social para este grupo social. A tĂtulo de exemplo, pode-se referir que Portugal foi um dos primeiros paĂses a aprovar uma Lei de Protecção Ă Infância em 1911, a consagrar na Constituição da RepĂşblica de 1976, como direitos fundamentais, a infância e a ratificar a Convenção dos Direitos da Criança em 1990. Contudo, muitos compromissos permanecem incumpridos, nĂŁo porque os direitos das crianças sejam demasiado ambiciosos, inatingĂveis ou tecnicamente impossĂveis de aplicar, mas porque a agenda da infância nĂŁo Ă© ainda considerada como uma prioridade polĂtica, econĂłmica e social. Este facto Ă© ilustrativo de uma sociedade em tensĂŁo entre os seus discursos oficiais sobre os direitos da criança e a acção na área das “polĂticas para a infância”.
A partir da análise de indicadores plasmados nos relatĂłrios da ComissĂŁo Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, na primeira dĂ©cada do sĂ©culo XXI, propomo-nos compreender as tensões, os riscos e ambiguidades que caracterizam a infância das crianças portuguesas em situação de risco e analisar o impacto da Convenção dos Direitos da Criança na definição de polĂticas pĂşblicas para a infância em situação de risco.Fundação para a CiĂŞncia e a Tecnologia (FCT) - CIEC - unidade de investigação 31
Infâncias e crianças em narrativas de educadoras de infância
A ação pedagógica com as crianças constitui um elemento identitário das educadoras de infância, atividade esta em que a dimensão humana e ética, bem como o conhecimento, a formação e a cultura se mobilizam e articulam. Neste processo assume especial importância a imagem de infância que transportam e das memórias da relação que as mesmas estabelecem com as crianças ao longo da vida profissional. Alicerçada em fundamentos humanistas, nesta linha valorizam-se as crenças, pensamentos e atitudes pessoais das educadoras, referenciais estes que, na nossa perspetiva, sustentam as interações que estabelecem com crianças e seus contextos.
A infância é um conceito heterogéneo, constituindo uma categoria geracional universal, cuja construção é social e historicamente muito diferenciada. Entende-se, assim, a infância como realidade social emergente no âmbito de um conjunto de processos sociais e culturais, entre outros. As crianças são sujeitos individuais, integrantes da categoria geracional infância, sobre cuja imagem e agência há representações sociais e históricas muito diversas.
Numa análise a narrativas biográficas produzidas por educadoras de infância, salientamos três tipos de referências a infâncias e a crianças: 1) as suas próprias infâncias; 2) infâncias e crianças com quem trabalharam ao longo da sua trajetória profissional; 3) descrição de situações que podem traduzir narrativas produzidas por crianças.
Na presente comunicação, depois de um enquadramento teórico sobre a relação com crianças como elemento promotor de identidades profissionais de educadoras de infância, partimos para uma breve análise teórica dos conceitos de infância e criança, para, com maior destaque, assumindo (e alertando para) a intersubjetividade de adultos que (re)significam vivências e interpretações sobre infâncias e crianças, desvelarmos imagens de cada um dos tipos acima identificados.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Entre memória e história: estudos sobre a infância em Walter Benjamin
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de CiĂŞncias da Educação. Programa de PĂłs-Graduação em Educação.A partir do entrecruzamento dos conceitos infância/experiĂŞncia na obra do frankfurtiano Walter Benjamin procuramos investigar/compreender as noções de infância e sua educação no debate contemporâneo. Investigamos em sua obra como a infância se torna um territĂłrio entre a memĂłria pessoal e a narrativa histĂłrica, fronteira entre o lembrar e o esquecer. Atemo-nos a conceitos-chave da obra de Benjamin, como experiĂŞncia, narração e mimesis, verificando como se materializam no que ele escreve sobre a infância e seus objetos (brinquedos e livros) e como apresenta as rememorações de sua meninice. Recorremos, sempre que necessário, a dois interlocutores de Benjamin, Theodor W. Adorno e Hannah Arendt, que tambĂ©m se dedicaram ao tema da infância e suas vicissitudes contemporâneas. Ao final, tecemos algumas considerações sobre a autoridade e a escolarização, tendo como referĂŞncia tanto a crise da primeira quanto as reminiscĂŞncias sombrias de Benjamin, bem como as considerações polĂticas de Arendt
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