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    Fatores psicológicos associados à prática de exercício físico : estudo numa academia desportiva

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    Dissertação de mestrado integrado em Psicologia (área de especialização de Psicologia da Saúde)Introdução: Os benefícios do exercício físico são bem conhecidos (Hardman & Stensel, 2009; Ruiz & Cañaveras, 2003). Contudo, mais de 60% da população mundial é fisicamente inativa ou ativa de forma insuficiente para atingir tais vantagens (WHO, 2008) e 50% dos adultos que iniciam um programa de exercício físico regular desistem nos primeiros 6 meses (Marcus et al., 2000). Sendo assim, este estudo analisou diferenças nas variáveis psicológicas em função de variáveis pessoais, atléticas e da prática de exercício e procurou predizer a intenção e o comportamento de exercício físico. Método: Este estudo envolveu 454 praticantes de Musculação, Cardio-Fitness e Atividades de Ritmo, sendo 205 (45.3%) do sexo masculino e 248 (54.7%) do sexo feminino. A idade variou entre os 15 e os 61 anos (M = 25.14; DP = 7.13). O protocolo de investigação incluiu os seguintes questionários: Informação demográfica, Atitudes Face ao Exercício (AFE) (Gomes, 2011), Normas Subjetivas Face ao Exercício Físico (NSEF) (Gomes, 2011), Perceção de Controle Comportamental (PCC) (Cruz & Gomes, 2006), Intenção de Prática de Exercício Físico (IPEF) (Gomes, 2011), Benefícios e Custos do Exercício Físico (BCEF) (Gomes, 2011), Planeamento da Prática de Exercício Físico (PPEF) (Gomes, 2011) e Avaliação do Comportamento de Exercício Físico (ACEF) (Cruz & Gomes, 2006). Resultados: Os principais resultados foram os seguintes: a) o sexo masculino apresentou uma maior perceção de controle comportamental, intenção de prática de exercício e comportamento anterior de exercício físico; b) os participantes com um elevado gosto pelo exercício físico mostraram uma atitude mais positiva face ao exercício físico, uma maior perceção de controle comportamental, uma maior intenção, uma maior perceção dos prós do exercício, um maior planeamento da prática de exercício e um maior comportamento anterior de exercício físico; d) os praticantes mais regulares de exercício físico apresentaram níveis mais elevados de perceção de controle comportamental, intenção, planeamento da prática de exercício e comportamento anterior de exercício, em comparação com os praticantes menos regulares e os sem regularidade; e) o sexo masculino, o comportamento anterior de exercício, a perceção de controle comportamental e o planeamento foram preditores da intenção de prática de exercício físico; f) o comportamento anterior de exercício e uma menor perceção social percebida para fazer exercício foram os preditores significativos do comportamento de exercício físico. Conclusão: Este estudo confirmou a importância de variáveis pessoais, atléticas e psicológicas na manutenção da prática de exercício físico e na explicação da intenção e do comportamento de exercício físico, deixando pistas para a resolução da falta de relação entre a intenção e o comportamento.Introduction: The benefits of physical exercise are well known (Hardman & Stensel, 2009; Ruiz & Cañaveras, 2003). However, more than 60% of the world population are physically inactive or insufficiently active to achieve such benefits (WHO, 2008) and 50% of adults who begin a regular physical exercise program drop out in the first six months (Marcus et al., 2000). Therefore, the present study analyzed differences on psychological variables in terms of personal, athletic variables and physical exercise practice, and tested the prediction of intention and physical exercise behavior. Method: This study involved 454 exercisers of Bodybuilding, Cardio-Fitness and Rhythm Activities, 205 (45.3%) of whom were males and 248 (54.7%) of whom were females. Age ranged from 15 to 61 years old (M = 25.14; SD = 7.13). The evaluation protocol included the following questionnaires: Demographic Information, Attitudes toward Exercise (AFE) (Gomes, 2011), Subjetive Norms toward Exercise (NSEF) (Gomes, 2011), Perceived Behavioral Control (PCC) (Cruz & Gomes, 2006), Intention of Exercise Practice (IPEF) (Gomes, 2011), Pros and Cons of Exercise (BCEF) (Gomes, 2011), Exercise Planning (PPEF) (Gomes, 2011) and Exercise Activity Evaluation (ACEF) (Cruz & Gomes, 2006). Results: The main results revealed that: a) males presented higher perceived behavioral control, exercise intention and past exercise behavior; b) the participants with a high attraction toward exercise showed a more positive exercise attitude, a higher perceived behavioral control, exercise intention, perception of exercise pros, exercise planning and past exercise behavior; d) the regular exercisers demonstrated higher levels of perceived behavioral control, exercise intention, exercise planning and past exercise behavior, when compared to less regular exercisers and those without regularity; e) male gender, past exercise behavior, perceived behavioral control and exercise planning were predictors of exercise intention; f) past exercise behavior and a lower perceived social influence to exercise were significant predictors of physical exercise behavior. Conclusion: The present study confirmed the importance of personal, athletic and psychological variables in maintenance of exercise practice and explanation of exercise intention and physical exercise behavior, providing clues about the resolution of intention-behavior gap

    Exercício Físico no tratamento da Espondilite Anquilosante: uma revisão sistemática

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    O exercício físico é um componente regular no tratamento de várias patologias, entre as quais a espondilite anquilosante (EA). A EA é uma patologia reumática, crónica e sistémica, sem cura conhecida e na qual o exercício físico se tem revelado como terapia essencial no controlo e prevenção de deformidades associadas. No sentido de promover uma prática de acordo com a evidência e de ajudar na tomada de decisões acerca dos cuidados de saúde em pacientes com EA, foi efectuada uma revisão de estudos randomizados controlados tendo por objectivo examinar o papel do exercício físico no tratamento de pacientes com EA. Uma pesquisa computorizada nas bases de dados Cochrane Central,Pubmed/ Medline e PEDro permitiu identificar 13 estudos envolvendo 1.056 pacientes, com classificação metodológica de 5,62 na escala de PEDro. Dos estudos incluídos, 3 avaliaram o efeito aditivo do exercício físico à medicação, 3 compararam os benefícios da prática regular de exercício supervisionado em grupo com os benefícios do exercício físico não supervisionado no domicílio, 5 avaliaram programas de exercício alternativo (hidroterapia e reeducação postural global) ao programa tradicionalmente usado em pacientes do EA e 2 centraram-se sobre o rácio custo/efectividade da terapia. Os estudos incluídos nesta revisão sugerem que o exercício físico é uma terapia benéfica no tratamento de pacientes com EA; este exercício deve ser efectuado em grupo com supervisão de fisioterapeuta. Novas modalidades de exercício, hidroterapia ou exercício baseado na reeducação postural global, parecem oferecer igualmente uma terapia alternativa válida e promissora para pacientes com EA

    Cognitive and affective factors affecting task difficulty in efl reading

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e ExpressãoO presente estudo tem por objetivo investigar, através de atividades, quatro diferentes tipos de operações mentais - Identificar, Deduzir, Definir e Reordenar, em três categorias da taxionomia de Bloom, com o propósito de: (1) descobrir a ordem de dificuldade destas operações no contexto do ensino de língua estrangeira, (2) verificar o que os alunos fazem enquanto trabalham em um exercício, e (3) avaliar o esforço cognitivo destes alunos. Todos as unidades de exercícios eram de padrão semelhante, consistindo de três elementos básicos: o Pré-exercício feito por toda a classe sob a orientação da pesquisadora, o Exercício I feito em duplas pelos participantes da pesquisa, e o Exercício II feito pelos alunos em duplas. O Pré- exercício e o Exercício I eram semelhantes, envolvendo a mesma situação, os mesmos fatos/tópicos e o mesmo processo cognitivo. Os Exercícios II mantiveram a mesma estrutura, porém apresentaram um tópico novo. O objetivo do Pré-exercício era providenciar um contexto onde os alunos pudessem trabalhar as dificuldades do Exercício I previamente, e assim permitir à pesquisadora reduzir o nível de difficuldade dos exercícios e dar assistência apropriada aos sujeitos para a execução do Exercício I. Ao término dos Exercícios I e II, foi passado um questionário para obter a opinião dos alunos sobre as dificuldades relacionadas a fatores tais como: Vocabulário, Familiaridade, Pré-Exercício e Português, uma tentativa de separar as dificuldades lingüísticas das dificuldades relacionadas às operações mentais. Como não foi possível estabelecer nenhuma hierarquia quanto ao grau de dificuldade dos exercícios e foram poucas as correlações obtidas entre as variáveis do questionário, estes fatos são, então, atribuídos a três principais fatores: a) várias operações mentais ocorrendo ao mesmo tempo, b) fatores inerentes a cada exercício e c) fatores afetivos

    A Biblioteca Digital : da imaginação em exercício ao exercício da imaginação

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    The contemporary technological context, in proposing new forms of communication, is provoking new interpretations and approaches to the reality. In the attempt to fulfil the different gaps of information, we feel compelled to the evolution or eventual transformation of this concept in an exercise of imagination who looks forward to antecipy in order to design the future. In its most ambitious materialisation, the library becomes digital or electronic, whose interest is demonstrated by the interdisciplinary and variety of knowledge areas converging to its study or approach. Throughout this article it will be very discussed, in a very summarised way, the actual research lines, the contribution of the different kinds of knowledge in interaction and some experiences in the United States, the United Kingdom, the European Union and Portugal looking forward that, each one in its own approach, can help to design the future. Leaded by inspiring images like the one of the library of Borges or the mythic Alexandria, what it matters is to design the future working conditions

    Competências e Formação dos Técnicos de Exercício Físico: Opinião dos Diretores Técnicos de Ginásio

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    O objetivo deste estudo foi conhecer a opinião dos Diretores Técnicos de ginásios relativamente às competências e formação dos Técnicos de Exercício Físico. Responderam a uma entrevista 15 Diretores Técnicos de ginásios. Foram identificadas quais as competências valorizadas pelos Diretores Técnicos aquando do recrutamento dos Técnicos de Exercício Físico, realçando-se as características pessoais e a formação. Foi também identificada a importância dos Técnicos de Exercício Físico possuírem licenciatura na área do Desporto, apesar de nem todos os Técnicos de Exercício Físico que trabalhavam nos ginásios desses Diretores Técnicos serem licenciados, tendo as razões para tal sido referidas. Verificou-se que a maioria dos Diretores Técnicos valoriza a formação contínua dos Técnicos de Exercício Físico. Foi ainda verificado que a maioria dos Diretores Técnicos não concorda com a alteração do número de créditos, introduzida pela legislação, para renovação do título de Técnico de Exercício Físico, tendo sido identificadas as razões da concordância e discordância relativamente a este aspeto.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Avaliação de dimensões psicológicas nos comportamentos de exercício e actividade física em estudantes universitários : características psicométricas de medidas de atitudes e estados de humor associados à prática desportiva

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    Apesar dos benefícios da evidência para os benefícios do exercício e da actividade física, nomeadamente nos estados de humor e afectivos, a investigação actual evidencia que o número de indivíduos envolvidos na sua prática, de uma forma regular e sistemática, é ainda insuficiente, encontrando-se ainda longe dos valores recomendados e/ou desejáveis. Entre outras dimensões psicológicas, as atitudes face ao exercício parecem constituir um factor central e determinante em tal envolvimento e prática. No âmbito de um projecto de investigação longitudinal mais vasto, em curso na Universidade do Minho, apresentam-se dados preliminares da avaliação das atitudes face ao exercício e dos estados de humor associados à prática de exercício físico, junto de uma amostra inicial de mais de 1.800 jovens estudantes universitários (1º ano), de todos os cursos da Universidade do Minho. Os participantes no estudo constituem assim uma amostra significativa de jovens estudantes em plena transição académica e no início do seu novo ciclo de estudos (ensino superior). Esta apresentação tem como objectivo central a análise de resultados preliminares relativos às propriedades psicométricas (e.g., estrutura factorial, consistência interna e validade), de dois instrumentos de avaliação psicológica que integram a “Escala de Comportamentos e Atitudes Face ao Exercício Físico” utilizada neste projecto de investigação (Cruz & Gomes, 2006): a “Escala de Atitudes Face ao Exercício” (EAFE) e uma versão portuguesa do “Profile of Mood States – POMS” (McNair, Lorr, & Droppleman, 1981; Cruz & Mota, 1997). Tais resultados parecem evidenciar as boas características psicométricas de ambos os instrumentos, fornecendo apoio adicional para a utilidade e validade do seu uso no domínio da Psicologia do Desporto, do Exercício e da Saúde, em geral. Adicionalmente, enfatizam-se e discutem-se, entre outras, as diferenças observadas entre praticantes e não praticantes de exercício regular, bem como as vantagens e benefícios da implementação de programas de promoção do exercício e actividade física junto da população universitária

    Efeito do exercício físico aeróbio em animais pinealectomizados submetidos ao modelo de epilepsia induzida por pilocarpina

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    OBJECTIVE: To better clarify the positive effects of physical exercise in the epilepsy, we analyzed the effect of the pinealectomy in animals with temporal lobe epilepsy (TLE) induced by pilocarpine submitted to an aerobic physical program. MATERIAL AND METHODS: Forty adults Wistar rats were used: 1) PX + CHRONIC - Pinealectomized animals (PX) with TLE (CHRONIC) without exercise (n = 9); 2) PX + CHRONIC + EXERCISE - submitted to an aerobic physical exercise program (n = 5); 3) CHRONIC - without exercise (n = 8); 4) CHRONIC + EXERCISE (n = 8); 5) CTRL - control without exercise (n = 5); 6) CTRL + EXERCISE (n = 5). The physical exercise program consisted of 1 hour of treadmill, 5 days/week, during 30 days, at 60% VO2max. The Nissl and neo-Timm methods were used. RESULTS: The pinealectomy increased the frequency of seizures in animals with epilepsy. It was observed a reduction of the neuronal death and mossy fiber sprouting in the animals with epilepsy submitted to an aerobic physical exercise program. However, the physical exercise program did not modify the frequency of the seizures in the pinealectomized animals.OBJETIVO: Buscando elucidar os efeitos positivos do exercício físico aeróbio na epilepsia, analisamos a influên-cia da pinealectomia em animais com epilepsia do lobo temporal (ELT) induzida por pilocarpina e submetidos a um programa de exercício físico. MATERIAL E MÉTODOS: Quarenta ratos Wistar adultos foram usados: 1) PX + CRÔNICO - pinealectomizados (PX) com ELT (CRÔNICO) sem exercício (n = 9); 2) PX + CRÔNICO + EXERCÍCIO - submetidos a um programa de exercício físico aeróbio (n = 5); 3) CRÔNICO - sem exercício (n = 8); 4) CRÔNICO + EXERCÍCIO (n = 8); 5) CTRL - controle sem epilepsia, sem exercício (n = 5); 6) CTRL + EXERCÍCIO (n = 5). O programa de exercício físico consistiu de corrida em esteira, 5 dias/semana (30 dias) a 60% VO2max. Os métodos de Nissl e neo-Timm foram utilizados. RESULTADOS: A pinealectomia aumentou a freqüência de crises em animais com epilepsia. Foi observada uma diminuição da morte neuronal e do brotamento de fibras musgosas em animais com epilepsia, submetidos ao programa de exercício físico. Entretanto, este programa não alterou a freqüência de crises em animais pinealectomizados.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade de Mogi das Cruzes Núcleo de Pesquisas Tecnológicas Laboratório de NeurociênciasUNIFESPSciEL

    Hormônio do crescimento e exercício físico

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    O exercício físico é um potente estímulo fisiológico para a secreção de GH, e tanto o exercício aeróbio quanto o exercício de força são capazes de aumentar a sua secreção. Entretanto, a idade, o sexo, o nível de aptidão física e o percentual de gordura são fatores que interferem na secreção de GH em resposta ao exercício. Existe uma relação linear entre intensidade do exercício aeróbio e magnitude de aumento do GH. Em relação ao exercício de força, é importante se controlar o tempo de intervalo entre as séries, a carga e a frequencia da sessão de treino para que ocorra aumento de GH. O eixo GH/IGF-1 exerce efeitos metabólicos a curto e a longo prazo que são importantes durante e após o exercício, como por exemplo a regulação do metabolismo de substratos, favorecendo a mobilização de ácidos graxos livres do tecido adiposo para a geração de energia, aumentando a oxidação da gordura e o gasto energético. O exercício regular também pode aumentar a taxa de secreção de GH durante 24h, contribuindo para as adaptações ao treinamento. Os efeitos da reposição de GH em pessoas que apresentam deficiência deste hormônio mostram diversos efeitos relacionados a melhora da composição corporal e capacidade física, porém nem sempre esses efeitos podem ser vistos em sujeitos saudáveis e muito menos traduzidos em performance física. Mesmo assim, o abuso de GH no meio esportivo profissional e por entusiastas da atividade física não é algo incomum. Sendo assim, esta revisão pretende mostrar: 1) as evidências sobre a influência do exercício físico aeróbio e de força, tanto agudo quanto crônico, na secreção de GH; 2) descrever os mecanismos que regulam a secreção fisiológica de GH e que podem influenciar na resposta da secreção do GH ao exercício; 3) abordar os efeitos do GH no metabolismo em repouso e durante o exercício e 4) entender os motivos que justificam seu uso e abuso por atletas e entusiastas da atividade física

    Exercício físico para idosos

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    Infográfico com informações sobre as diferentes modalidades e tipos de exercícios indicados para os idosos
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