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    A mobilidade dos engenheiros e a transferência de tecnologia ligada com as obras públicas e o caminho-de-ferro (século XIX

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    A política de obras públicas e melhoramentos materiais seguida pelo fontismo, que exigiu um maior recurso aos engenheiros civis, confrontou-se com a escassez destes profissionais na sociedade portuguesa. À falta de formação específica no campo da engenharia civil atribuíram os contemporâneos muitos dos insucessos de várias obras públicas. Como referia em 1857 o Visconde da Luz “nós temos engenheiros muito hábeis, porque os nossos engenheiros têm muita teoria, e só o que lhes falta é a prática, mas não são inferiores em instrução aos estrangeiros. O que nós temos, infelizmente, é muito menos prática de certas construções” (DG 1857, 970). Para superar a insuficiência do ensino de engenharia civil vários engenheiros foram completar a sua formação no estrangeiro, nomeadamente na Escola de Pontes e Calçadas de Paris. A escolha desta escola ligou-se com a preocupação de dotar os engenheiros portugueses de uma sólida formação teórica actualizada e de uma formação prática que era completada pelas missões escolares anuais. Estas missões permitiram-lhes um contacto directo com as principais obras públicas que se estavam a realizar em França, o que lhes possibilitou conhecer os novos materiais de construção, contactar com as novas técnicas construtivas, perceber a formas mais actuais de organização dos estaleiros e avaliar as técnicas que eram mais adequadas para aplicar em Portugal quer ao nível da construção de pontes e viadutos, quer ao nível dos caminhos-de-ferro, para darmos alguns exemplos. Além disso, estes engenheiros procuraram difundir, entre os seus pares e subordinados, e aplicar nas várias obras públicas que planificaram e dirigiram os conhecimentos que tinham adquirido durante a sua estada em França. Nesta comunicação pretendemos, através dos depoimentos e relatórios das missões de estudo dos engenheiros que estudaram na École des Ponts et Chaussées, perceber a importância que esta escola teve para os trabalhos que estes engenheiros desenvolveram em Portugal

    Engenheiros técnicos: que formação?

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    A minha comunicação vai incidir, fundamentalmente, sobre as medidas a tomar pelas Escolas Superiores de Engenharia perante a recente alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo tendo por base uma breve reflexão sobre a minha experiência, vivida numa Escola jovem, com formação nesta área, que é a Escola Superior de Tecnologia de Viseu Esta Escola, tal como as suas congéneres entretanto criadas em Portugal, surgiu, entre outros, com o objectivo de formar técnicos superiores necessários aos diversos sectores de actividade da sua área de influência tendo em vista o desenvolvimento sustentado da região e do País

    “Os engenheiros de minas em Portugal: Mobilidade e construção de redes internacionais (séculos XIX e XX)”

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    Desde cedo que existiram em Portugal engenheiros de minas que se dedi¬caram à exploração de minas na metrópole e no Brasil. No entanto, a for¬mação neste ramo da engenharia só teve um caracter de nível universitário com a criação do Instituto Superior Técnico. Esta situação obrigou a que uma grande parte dos engenheiros portugueses fossem completar a sua for¬mação em escolas estrangeiras, nomeadamente a escola de minas de Paris e nas Escolas alemãs. A permanência no estrangeiro permitiu-lhes não só conhecer e transferir para Portugal a tecnologia estrangeira como lhe per¬mitiu estabelecer redes importantes com os engenheiros de minas dos ou¬tros países com quem se encontravam nos congressos internacionais e com os quais mantinham relações mais ou menos próximas. Nesta comunica¬ção serão analisados vários engenheiros, como é o caso de Isidoro Emílio Baptista, Pedro Victor da Costa Sequeira, M. Ferreira Roquete, Pedro Joyce Diniz António de Paiva Morão, e Alfredo Bensaúde entre outros

    Desafios para uma formação moderna em Engenharia Química

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    Importância da formação em bioprocessos e dos engenheiros químicos e biológicos no desenvolvimento social, económico e industria

    “ARCHITECTURA MILITAR HUA SCIENCIA”: DA FORMAÇÃO DOS ENGENHEIROS MILITARES NO PERÍODO MODERNO EM PORTUGAL

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    A Aula de Fortificação e Arquitectura Militar, e os seus mestres: sua importância na formação dos engenheiros militares essenciais nas obras de fortificação do reino

    Cultivos da cebola e do tomate industrial.

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    Manejo da cultura. Recomendacoes tecnicas e coeficientes tecnico para o plantio.bitstream/item/137803/1/ID-7006.pdfApostila do Curso de Atualizacao Tecnica para Engenheiros Agronomos do Banco do Brasil, Petrolina, 1995

    Cultura da melancia.

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    Importancia socieconomica no Nordeste brasileiro. Condicoes de irrigacao e de chuva. Tratos culturais e cultivo de cultura.bitstream/item/136245/1/ID-7033.pdfApostila do Curso de Atualizacao Tecnica para Engenheiros Agronomos do Banco do Brasil, Petrolina, 1995

    Asserting the Portuguese Civil Engineering Identity: the Role Played by the École des ponts et chaussées

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    This paper focuses on the Portuguese engineers who returned to Portugal following a training period at École des Ponts et Chaussées, in Paris between 1831 and 1870. During the 19th century, in spite of the creation of engineering schools, such as the Military Academy (1836), the Polytechnic School of Lisbon (1837), the Polytechnic Academy of Oporto (1837), the number of engineers to ensure the planning and the direction of the public works remained insufficient. Moreover, the education provided by these schools granted almost no room for fieldwork. Like in the other European States, some Portuguese engineers tried to complete their training in foreign countries, in particular by attending schools such as the École des Ponts et Chaussées de Paris. The studies which they carried out as well as the projects and the “missions d’études” enabled them to intervene in various areas, from the construction of bridges and railways to agricultural hydraulics on their return to Portugal. Following their return, these engineers played an important role both in the transfer of knowledge as well as in updating Portuguese engineering. They designed and directed various public works and transmitted to their subordinates the most modern methods of planning and construction of roads, railways and seaports. In addition, they were appointed to political and administrative positions in particular within the Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria created in 1852, in the context of which they had to evaluate, authorize or reject various engineering projects. Finally, some were appointed professors in Portuguese engineering schools where they taught new theories, methods and practices of civil engineering which they had learnt in Paris or during trips abroad

    Comparação entre tração motorizada e animal.

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    Avaliação do desempenhop técnico e econômico da tração animal motomecanizada na propriedade agrícola.bitstream/item/137381/1/ID-31043.pdfApostila do Curso de Atualização Técnica para Engenheiro para Engenheiros Agrônomos do Banco do Brasil, Petrolina
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