3 research outputs found

    Comparação de inibições medulares entre indivíduos com doença de Parkinson e saudáveis

    Get PDF
    O objetivo do presente estudo foi comparar os níveis de inibição pré-sináptica (IPS) e inibição recíproca (IR) entre indivíduos com Doença de Parkinson e saudáveis e, a correlação entre essas inibições e a rigidez muscular e a severidade clínica de indivíduos com Doença de Parkinson (avaliadas através da Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson). Foram avaliados 11 indivíduos nos estágios 2 e 3 da doença e 13 indivíduos saudáveis pareados pela idade. A IPS foi menor em indivíduos com Doença de Parkinson (31,6%) do que em saudáveis (67,1%) (p = 0,02). A IR não diferiu entre indivíduos com Doença de Parkinson (26,9%) e saudáveis (27,6%) (p = 0,91). Adicionalmente, não foram detectadas correlações entre os níveis de IPS com a rigidez e a severidade clínica (p > 0,05). Portanto, mecanismos inibitórios não explicam totalmente a rigidez muscular e a severidade clinica da doença. Alterações entre ativação de músculos agonistas e antagonistas parecem estar relacionadas a influências supraespinhais anormais nos mecanismos espinhais decorrentes da doença

    Comparação de inibições medulares entre indivíduos com doença de Parkinson e saudáveis

    Get PDF
    O objetivo do presente estudo foi comparar os níveis de inibição pré-sináptica (IPS) e inibição recíproca (IR) entre indivíduos com Doença de Parkinson e saudáveis e, a correlação entre essas inibições e a rigidez muscular e a severidade clínica de indivíduos com Doença de Parkinson (avaliadas através da Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson). Foram avaliados 11 indivíduos nos estágios 2 e 3 da doença e 13 indivíduos saudáveis pareados pela idade. A IPS foi menor em indivíduos com Doença de Parkinson (31,6%) do que em saudáveis (67,1%) (p = 0,02). A IR não diferiu entre indivíduos com Doença de Parkinson (26,9%) e saudáveis (27,6%) (p = 0,91). Adicionalmente, não foram detectadas correlações entre os níveis de IPS com a rigidez e a severidade clínica (p >; 0,05). Portanto, mecanismos inibitórios não explicam totalmente a rigidez muscular e a severidade clinica da doença. Alterações entre ativação de músculos agonistas e antagonistas parecem estar relacionadas a influências supraespinhais anormais nos mecanismos espinhais decorrentes da doença.The purposes of the present study were to compare presynaptic inhibition (PI) and disynaptic reciprocal inhibition (DRI) levels between parkinsonians and healthy individuals and to verify the correlation of such inhibitions with muscle rigidity and clinical severity (assessed by the Unified Parkinson Disease Rating Scale). We evaluated 11 parkinsonians in stages 2 and 3 of the disease and 13 healthy individuals matched for age. The PI was significant lower in parkinsonians (31.6%) than in healthy individuals (67.1%) (p = 0.02). The DRI did not differ between parkinsonians (26.9%) and healthy individuals (27.6%) (p = 0.91). Furthermore, no significant correlation was observed between PI with muscle rigidity and clinical severity (p >; 0.05). Therefore, inhibitory mechanisms do not fully explain the cause of muscle rigidity and clinical severity of parkinsonians. Changes between the activation of agonist and antagonist muscles seem to be caused by abnormal supraspinal influence on spinal mechanisms

    Perfil do desempenho neuroneuromuscular, marcha e equilíbrio em indivíduos acometidos pelo acidente vascular encefálico em comparação a controle pareados

    Get PDF
    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, 2015.Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) pode ocasionar a hemiparesia, caracterizada por alterações do tônus muscular, do controle motor e da força em um dos hemicorpos, também denominado membro parético. Sabe-se que também há comprometimento do lado não parético (ipsilateral a lesão encefálica). A força muscular de cada hemicorpo apresentam correlação a marcha e equilíbrio postural. A análise concomitante da força dos dois hemicorpos através da divisão ou subtração do membro não parético pelo membro parético também apresentam correlação com a marcha. Porém não existem estudos no momento que avaliaram a soma da força dos membros inferiores (SPT) e a relação isquiossurais quadríceps funcional (I/QF) em indivíduos acometidos pelo AVC. Objetivo: Comparar o desempenho neuromuscular, marcha, qualidade de vida e equilíbrio de indivíduos acometidos pelo AVC com um grupo controle sem lesão neurológica. Métodos: Dois grupos: Grupo experimental (GAVC) com 28 indivíduos acometidos pelo AVC com idade em mediana (25-75%) de 52,5 (47-58) anos e tempo de lesão em anos (SD) de 43,4 (31,5) meses; Grupo Controle (GCONT) sem lesão encefálica com idade pareada. Avaliação da força muscular concêntrica dos extensores de joelho e excêntrica dos flexores do joelho no dinamômetro isocinético do lado parético e não parético do grupo experimental e dos dois hemicorpos do grupo controle. Avaliação da marcha com o teste de 10 metros e teste de caminhada de 6 minutos. A qualidade de vida foi avaliada pela Stroke Impact Scale. O equilíbrio postural foi avaliado pela escala de Berg. Resultados: 1) o tempo para atingir o pico de torque e a I/QF do lado não parético foram semelhantes ao comparar GCONT e o GAVC. As outras todas variáveis apresentaram valores inferiores para o GAVC; 2) a SPT apresentou maior fator preditivo para a marcha; 3) o pico de torque, a potência média, o trabalho total do membro não parético e a potência média do membro parético foram as variáveis que melhor discriminaram o GAVC do GCONT. Conclusão: o tempo para atingir o pico de torque e a I/QF do lado não parético foram as únicas variáveis semelhantes ao comparar indivíduos com AVC e controle, além disso a SPT foi o maior fator preditivo para a marcha e o pico de torque, a potência média, o trabalho total (não parético) e a potência média (parético) foram as variáveis que melhor discriminaram os indivíduos com AVC.Introduction: The stroke can lead to hemiparesis, characterized by changes in muscle tone, motor control and strength in one of hemibodies, also called paretic limb. It is known that there is also involvement of the non-paretic side (ipsilateral brain injury). Muscle strength of each hemisphere correlate gait and postural balance. Concomitant analysis of the strength of the two hemibodies by division or subtraction member of the non-paretic paretic member also correlate with the march. But there are no studies when evaluating the sum of the strength of the lower limbs (SPT) and the relationship hamstring quadriceps functional (H/QF) in individuals affected by stroke. Objective: To compare the neuromuscular and functional performance of chronic post-stroke with healthy subjects. Methods: twenty eight patients with median (25-75%) of 52,5 (47-58) years, onset stroke with mean (SD) 43,4 (31,5) months, and twenty eight age-matched controls. Concentric isokinetic torque of the extensor muscles of the knee and eccentric isokinetic torque of the flexor muscles of the knee of the affected and unaffected limb; in post-stroke patients and the two limbs in normal subjects, was assessed by isokinetic dynamometer. Walking performance was evaluated by using the 12-meter walking test and 6 minute walking test. Quality of life as measure by the Stroke Impact Scale and the Berg Scale to determine postural balance. Results: No difference in time to peak torque and functional hamstring to quadriceps ratio between patients and normal subjects was observed. The highest predictive value for walking performance are SPT. The peak torque, average power, total work of the affected limb and average power of the affected limb came out as the strongest’s determinants of differentiation between chronic post-stroke with healthy subjects. Conclusion: the time to peak torque and the H/QF side not paretic were the only variables similar when comparing individuals with stroke and control, in addition to SPT was the most predictive factor for the walking performance and the peak torque, average power, total work (non-paretic) and the average power (paretic) were the variables that best discriminated individuals with stroke
    corecore