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    Diretrizes Brasileiras de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI) - Parte IV

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    Esta última parte destas Diretrizes enfoca as recomendações especiais na área da estimulaçao cardíaca artificial, principalmente as circunstâncias que podem interferir no bom relacionamento entre marcapasso e cabo-eletrodo, coração e paciente. Os pontos mais importantes aqui citados estão relacionados com possíveis danos aos cabos-eletrodos, especialmente nos processo infecciosos, situações que frequentemente se tornam dramáticas em pacientes já debilitados e envolvem decisoes difíceis, como o manuseio prolongado, objeto de controvérsia na literatura. Outro fato importante e bastante discutido neste capítulo está relacionado com as interferências ambientais, que podem inibir ou desestruturar a programaçao realizada anteriormente e que certamente levará a um descompasso entre marcapasso e coraçao. Isto se torna cada vez mais freqüente devido à evolução tecnológica de grande repercussao entre os equipamentos eletro-eletrônicos que circundam um paciente portador de marcapasso

    INTERNAÇÕES E ÓBITOS POR TRANSTORNOS DE CONDUÇÃO E ARRITMIAS CARDÍACAS NO ESTADO DA BAHIA – BRASIL

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    Objetivo: Descrever o perfil de internações hospitalares e dos óbitos por Transtornos de Condução e Arritmias Cardíacas na população no estado da Bahia – Brasil. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo utilizando dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, correspondentes ao capítulo IX do Código/Classificação Internacional de Doenças-10. Foram utilizadas as variáveis: sexo, raça/cor, faixa etária, regime e caráter de atendimento. Resultados: Entre janeiro 2010 e dezembro 2015 ocorreram 15.249 internações e 989 óbitos, dos quais destaca-se: 52,8% notificações no sexo feminino, 35,9% de pessoas da raça/cor parda e faixa etária entre 60 e 79 anos com maior registro de casos, 44,9%. Observou-se maior número de internações e óbitos relacionados ao caráter de urgência, com 62,6%, e de internações no regime privado (53,4%) e de óbitos no público (75,7%). Conclusão: Os resultados sugerem que os Transtornos de Condução e Arritmias Cardíacas representam importante causa de internações e óbitos pela sua elevada frequência, sendo necessário reflexão sobre a qualidade da assistência e do registro desse agravo nos serviços de saúde. Descritores: Arritmias cardíacas. Doenças cardiovasculares. Hospitalização. Mortalidade. Enfermagem

    Arritmias cardíacas em pacientes com covid-19

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    Background: The coronavirus disease 2019 (COVID-19) is associated with cardiovascular clinical manifestations, including cardiac arrhythmias. Objective: To assess the incidence of cardiac arrhythmias (atrial tachyarrhythmia, bradyarrhythmia, and sustained ventricular tachycardia) and cardiac arrest (CA) in a cohort of patients hospitalized with COVID-19 in a tertiary university-affiliated hospital. Methods: Cohort study with retrospective analysis of electronic medical records. For comparison between groups, a value of p <0.05 was considered statistically significant Results: We included 241 consecutive patients diagnosed with COVID-19 (mean age, 57.8 ± 15.0 years; 51.5% men; 80.5% white), 35.3% of whom received invasive mechanical ventilation (MV). The overall mortality was 26.6%, being 58.8% among those on MV. Cardiac arrhythmias were identified in 8.7% of the patients, the most common being atrial tachyarrhythmia (76.2%). Patients with arrhythmias had higher mortality (52.4% versus 24.1%, p = 0.005). On multivariate analysis, only the presence of heart failure (HF) was associated with a higher risk of arrhythmias (hazard ratio, 11.9; 95% CI: 3.6-39.5; p <0.001). During hospitalization, 3.3% of the patients experienced CA, with a predominance of non-shockable rhythms. All patients experiencing CA died during hospitalization. Conclusions: The incidence of cardiac arrhythmias in patients admitted with COVID-19 to a Brazilian tertiary hospital was 8.7%, and atrial tachyarrhythmia was the most common. Presence of HF was associated with an increased risk of arrhythmias. Patients with COVID-19 experiencing CA have high mortality.Fundamento: A doença pelo novo coronavírus (COVID-19) está associada a manifestações clínicas cardiovasculares, incluindo a ocorrência de arritmias cardíacas. Objetivos: Avaliar a incidência de arritmias cardíacas (taquiarritmia atrial, bradiarritmia e taquicardia ventricular sustentada) e de parada cardiorrespiratória (PCR) em uma coorte de pacientes internados com COVID-19 em hospital universitário terciário. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo realizado por meio de revisão dos registros de prontuário médico. Para comparação entre os grupos, foi considerado como estatisticamente significativo valor de P < 0,05. Resultados: Foram incluídos 241 pacientes consecutivos com diagnóstico de COVID-19 (idade média, 57,8 ± 15,0 anos; 51,5% homens; 80,5% de raça branca) e 35,3% com necessidade de ventilação mecânica invasiva (VM). A mortalidade geral foi de 26,6%, sendo de 58,8% entre aqueles em VM. Arritmias cardíacas ocorreram em 8,7% dos pacientes, sendo a mais comum taquiarritmia atrial (76,2%). Pacientes com arritmias apresentaram maior mortalidade, 52,4% versus 24,1% (p=0,005). Em análise multivariada, apenas a presença de insuficiência cardíaca foi associada a maior risco de arritmias (hazard ratio, 11,9; IC 95%: 3,6-39,5; p<0,001). Durante a internação, 3,3% dos pacientes foram atendidos em PCR, com predomínio de ritmos não chocáveis. Todos os atendidos em PCR evoluíram com óbito durante a internação. Conclusão: A incidência de arritmias cardíacas em pacientes internados com COVID-19 em hospital terciário brasileiro foi de 8,7%, sendo a mais comum taquiarritmias atrial. A presença de insuficiência cardíaca foi associada a maior risco de arritmias. Pacientes com COVID-19 atendidos em PCR apresentam elevada mortalidade

    HABILIDADE DOS ENFERMEIROS NA INTERPRETAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA DE 12 DERIVAÇÕES

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    Objetivo: avaliar a habilidade de enfermeiros no reconhecimento de alterações eletrocardiográficas de intervenção imediata e comparar a atuação desses frente às arritmias, segundo o tipo de unidade em que atuam. Método: estudo transversal com 100 enfermeiros de um hospital especializado em cardiopneumologia. A coleta de dados ocorreu entre março e novembro de 2015. Foi utilizado instrumento com dados de caracterização dos participantes e 10 casos clínicos com traçados eletrocardiográficos. Resultados: 89% dos enfermeiros identificaram a taquicardia ventricular sem pulso, 77% a fibrilação ventricular e 81% a atividade elétrica sem pulso, entretanto menos da metade conseguiu identificar as alterações isquêmicas. Enfermeiros de áreas críticas analisam mais traçados na sua rotina quando comparados àqueles das áreas não críticas (p=0,019) e sentem-se mais seguros para isso. Conclusão: os enfermeiros têm habilidade suficiente para identificar as alterações do ritmo cardíaco. Não houve diferença em relação a atuação, quando comparados com o tipo de unidade.Descritores: Eletrocardiografia; Arritmias Cardíacas; Emergências; Enfermagem

    Saberes e práticas de enfermeiros na realização e interpretação do eletrocardiograma

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    The aim of the present study was to analyze the knowledge of nurses in aspects related to the electrocardiogram exam. This is an integrative review using the BVS, PubMed and Academic Google databases. Used in conjunction with the Boolean AND operator. Twelve articles were found, 8 in Portuguese and 4 internationals. More than half of the articles indicate that nurses have a deficit in knowledge about the placement of the electrodes and the interpretation of the electrocardiographic tracing. In addition to demonstrating the relationship between time since graduation and professional experience, and improvement courses, where professionals who had undergone previous training, showed better performance. We conclude that it is essential that nurses have sufficient scientific knowledge to interpret electrocardiographic tracings. Furthermore, continuing education proved to be of fundamental importance in training and updating knowledge.O objetivo do presente estudo foi analisar o conhecimento de enfermeiros nos aspectos relacionados ao exame de eletrocardiograma. Trata-se de uma revisão integrativa através das bases BVS, PubMed e Google Acadêmico. Utilizados em conjunto com o operador booleano AND. Foram encontrados 12 artigos, sendo 8 em português e 4 internacionais. Mais da metade dos artigos apontam que os enfermeiros possuem déficit no conhecimento sobre o posicionamento dos eletrodos e a interpretação do traçado eletrocardiográfico. Além de demonstrar a relação entre o tempo de formação e experiência profissional e cursos de aperfeiçoamento, onde profissionais que haviam realizado treinamentos prévios, demonstraram melhor desempenho. Concluímos que é imprescindível que enfermeiros tenham conhecimento científico suficiente para interpretar os traçados eletrocardiográficos. Ademais, a educação continuada se mostrou de fundamental a importância na capacitação e atualização dos conhecimentos

    Diretrizes Brasileiras de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI)

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    O sucesso de um implante de marcapasso cardíaco artificial depende da existência de infraestrutura básica que envolve desde a instalaçao de um laboratório de implante até uma central eletrônica de avaliaçao clínica. A abordagem pré-operatória adequada, com a discussao em profundidade das características clínicas do paciente, é a primeira condiçao de uma estimulaçao cardíaca com sucesso. No momento do implante, é preciso dispor de um laboratório que, instalado dentro do próprio centro cirúrgico ou do serviço de hemodinâmica, esteja equipado com um intensificador com capacidade para produzir imagens nítidas, desde o pescoço até o abdômen. A presença de um cardioversor-desfibrilador externo é fundamental para reverter possíveis arritmias malignas, relativamente freqüentes no momento do implante. Também sao imprescindíveis os equipamentos de emergência. Após o implante, os pacientes devem realizar o monitoramento de suas condiçoes clínicas em locais adequados para esse fim, equipados com a tecnologia já disponível no país. Esses locais devem estar situados preferencialmente em áreas ambulatoriais, facilitando o acesso ao acompanhamento de rotina. Contudo, devem dispor de todo o suporte de emergência que possa vir a ser necessário. Também se faz necessário garantir o acesso fácil a certos tipos de exames complementares, porque situaçoes especiais de disfunçao da estimulaçao cardíaca requerem, por exemplo, raio X de tórax em duas incidências, ecocardiograma, Holter, etc. Além da estrutura física adequada, sao necessários profissionais bem treinados e com experiência no manuseio dos equipamentos, familiarizados com diferentes formas de programaçao e suas prováveis disfunçoes, já que, muitas vezes, uma simples mudança na programaçao permite corrigir alteraçoes significativas do débito cardíaco

    Denervação simpática renal em pacientes com cardiodesfibrilador implantável e tempestade elétrica

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    ResumoIntroduçãoCardiodesfibriladores implantáveis (CDIs) são geralmente indicados para pacientes com arritmias malignas considerados de alto risco. A hiperatividade simpática desempenha um papel crítico no desenvolvimento, na manutenção e no agravamento de arritmias ventriculares. Novas opções de tratamento nessa população representam uma necessidade clínica. Nosso objetivo foi relatar os resultados de pacientes com CDIs e tempestade elétrica submetidos à denervação simpática renal para controle da arritmia.MétodosOito pacientes com CDIs internados por tempestade elétrica refratária ao tratamento médico otimizado foram submetidos à denervação simpática renal. Condições subjacentes foram: doença de Chagas (n = 6), cardiomiopatia dilatada não isquêmica (n = 1) e cardiomiopatia isquêmica (n = 1). As informações sobre o número de taquicardias ventriculares/fibrilações ventriculares e episódios de terapias antitaquicardia na última semana pré‐procedimento e nos 30 dias pós‐tratamento foram obtidas por meio de interrogação dos CDIs.ResultadosAs medianas dos episódios de taquicardias ventriculares/fibrilações ventriculares, sobre‐estimulação e choques na semana que antecedeu a denervação simpática renal foram de 29 (9 a 106), 23 (2 a 94) e 7,5 (1 a 88), sendo significativamente reduzidas para 0 (0 a 12), 0 (0 a 30) e 0 (0 a 1), respectivamente, 1 mês após o procedimento (p = 0,002; p = 0,01; p = 0,003). Nenhum paciente morreu durante o acompanhamento. Não ocorreram complicações maiores relacionadas ao procedimento.ConclusõesEm pacientes com CDIs e tempestade elétrica refratária ao tratamento médico otimizado, a denervação simpática renal reduziu significativamente a carga de arritmia e, consequentemente, as sobre‐estimulações e os choques. Ensaios clínicos randomizados, no contexto de denervação simpática renal para controle de arritmias cardíacas refratárias, são necessários para trazer maior robustez aos nossos achados.AbstractBackgroundImplantable cardioverter‐defibrillators (ICDs) are usually indicated for patients with malignant arrhythmias considered as high risk. Sympathetic hyperactivity plays a critical role in the development, maintenance, and worsening of ventricular arrhythmias. New treatment options in this population represent a clinical necessity. This study's objective was to report the outcomes of patients with ICDs and electrical storm submitted to renal sympathetic denervation for arrhythmia control.MethodsEight patients with ICDs admitted for electrical storm refractory to optimal medical therapy underwent renal sympathetic denervation. Underlying diseases included Chagas disease (n = 6), non‐ischemic dilated cardiomyopathy (n = 1), and ischemic cardiomyopathy (n = 1). Information on the number of episodes of ventricular tachycardia/ventricular fibrillation and antitachycardia therapies in the week before the procedure and 30 days after treatment were obtained through interrogation of the ICDs.ResultsThe median numbers of episodes of ventricular tachycardia/ventricular fibrillation, antitachycardia pacing, and shocks in the week before renal sympathetic denervation were 29 (9 to 106), 23 (2 to 94), and 7.5 (1 to 88), and significantly reduced to 0 (0 to 12), 0 (0 to 30), and 0 (0 to 1), respectively, 1 month after the procedure (p = 0.002; p = 0.01; p = 0.003, respectively). No patients died during follow‐up. There were no major complications related to the procedure.ConclusionsIn patients with ICDs and electrical storm refractory to optimal medical treatment, renal sympathetic denervation significantly reduced arrhythmia load and, consequently, antitachycardia pacing and shocks. Randomized clinical trials in the context of renal sympathetic denervation to control refractory cardiac arrhythmias are needed to further support these findings

    Diretrizes Brasileiras de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI)

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    Ainda há poucos conhecimentos relativos ao uso da estimulaçao cardíaca em situaçoes especiais (insuficiência cardíaca, arritmias malignas), em razao de sua difusao recente na estimulaçao multissítio em miocardiopatias dilatadas e na prevençao da morte súbita por taquiarritmias. A proposiçao de diretrizes para a sua utilizaçao é de sua fundamental importância à medida que se acumulam na literatura evidências de seus impactos positivos na sobrevida e na qualidade de vida de pacientes com quadros clínicos graves. A estimulaçao com cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) e ressincronizador cardíaco (RC) exige do especialista maior conhecimento do paciente, o que envolve detalhes de sua história clínica e de seus exames complementares. O uso de dispositivos implantáveis sofisticados envolve custos financeiros que repercutem no sistema de saúde. Sua indicaçao precisa e o ajuste adequado de seus parâmetros no pós-operatório permite distinguir os profissionais competentes nos dias de hoje, em que a medicina generalista impera

    Directrices Brasileñas de Dispositivos Cardíacos Electrónicos Implantables (DCEI) - Parte III

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    Todavía hay pocos conocimientos relativos al uso de la estimulación cardíaca en situaciones especiales (insuficiencia cardíaca, arritmias malignas), debido a su difusión reciente en la estimulación multisitio en miocardiopatías dilatadas y la prevención de la muerte súbita por taquiarritmias. La proposición de directrices para su utilización es de fundamental importancia una vez que se acumulan en la literatura evidencias de sus impactos positivos en la sobrevida y la calidad de vida de pacientes con cuadros clínicos graves. La estimulación con cardioversor-desfibrilador implantable (CDI) y resincronizador cardíaco (RC) requiere del experto mayor conocimiento del paciente, lo que involucra detalles de su historia clínica y sus exámenes complementarios. El uso de dispositivos implantables sofisticados comprende costos financieros que repercuten en el sistema de salud. Su indicación precisa y el ajuste adecuado de sus parámetros en el post operatorio permiten distinguir a los profesionales competentes en los días actuales, en los que impera la medicina generalista

    CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS SOBRE ARRITMIAS CARDÍACAS

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    RESUMO: Objetivo: identificar o conhecimento de enfermeiros sobre arritmias cardíacas e as condutas adotadas frente à patologia. Método: estudo exploratório, descritivo de abordagem qualitativa. Os sujeitos foram doze enfermeiros de um hospital médio porte do Sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu em outubro e novembro de 2012 por meio da entrevista semiestruturada, e os dados submetidos à análise temática. Os aspectos éticos foram respeitados considerando a Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: evidenciou-se que os sujeitos reconhecem as arritmias cardíacas, mas não as identificam quanto ao tipo e complexidade, porém demostram interesse pelo tema visando à qualificação do cuidado. Conclusões: é de sua importância o enfermeiro saber reconhecer, conduzir e orientar a equipe de enfermagem nas complicações que o paciente apresenta, visando a tomada de decisões, evitando complicações cardíacas irreversíveis e qualificando a assistência de enfermagem
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