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Influência da microbiota intestinal e nutrição sobre a depressão em mulheres: uma revisão sistemática / Influence of gut microbiota and nutrition on depression in women: a systematic review
O padrão alimentar é o fator mais determinante na definição da composição e diversidade da microbiota intestinal, e seu desequilíbrio contribui para o aumento do risco de doenças inflamatórias crônicas, como a depressão. A depressão afeta mais de 322 milhões de pessoas no mundo, sendo mais comum nas mulheres do que nos homens. Realizou-se revisão das evidências recentes sobre a influência da alimentação e da microbiota intestinal sobre a depressão em mulheres. Foi realizada uma revisão nas bases de dados da SciELO, PubMed, BVS/BIREME e LILACS, com data de publicação nos últimos 10 anos. Verificou-se que o desequilíbrio da microbiota intestinal e a deficiência de nutrientes, principalmente vitaminas, minerais e a diminuição dos antioxidantes circulantes estão associados à depressão. Portanto, uma alimentação adequada tem efeito positivo na prevenção ou redução dos sintomas depressivos em diferentes ciclos da vida e condições entre as mulheres, assim como uso de alimentos e/ou suplementos a base de prebióticos, probióticos e simbióticos mostram-se benéficos
Implicações da microbiota intestinal humana no processo de obesidade e emagrecimento: revisão sistemática/Implications of the human gut microbiota in obesity and weight loss: systematic review
Introdução: Na última década foram produzidos vários trabalhos que identificaram a população microbiana intestinal humana como um dos braços do projeto Microbioma e posteriormente mais estudos que associaram populações específicas de microorganismos a determinadas funções e processos metabólicos no organismo, entre as diversas vertentes de estudo ressalta-se aqui a influência da microbiota no processo de obesidade e emagrecimento. Objetivo: Realizar revisão sistemática da literatura sobre as implicações da microbiota intestinal humana na gênese da obesidade e no processo de emagrecimento. Materiais e métodos: Revisão sistemática realizada entre agosto e setembro de 2020, de acordo os critérios PRISMA. Utilizou-se das bases de dados PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) para a pesquisa. Adotou-se exclusivamente o idioma inglês e apenas produções dos últimos 10 anos, com os seguintes termos e operadores: (Human Gut microbiota and obesity OR dysbiosis and obesity OR human microbiota and weight loss). Resultados: Dos 16.917,000 artigos encontrados, selecionou-se um total de 53 artigos de melhor qualidade que respondessem as perguntas de pesquisa. Conclusão: Modificações da microbiota intestinal humana é capaz de contribuir para a gênese da obesidade, onde filos específicos de microorganismos são associados à maior absorção de energia, processos fermentativos, alterações no metabolismo da glicose e do colesterol, entre outras vias. Assim como os trabalhos que utilizaram da modulação da microbiota intestinal, seja através de modificações dietéticas ou uso de probióticos isoladamente e em conjunto demonstram efetividade no processo de emagrecimento e maior perda de peso sustentada em longo prazo
Indícios de transtornos alimentares em adolescentes / Evidence of eating disorders in adolescents
Os transtornos alimentares (TAs) são síndromes psiquiátricas com etiologia multifatorial, caracterizados por distorções da imagem corporal, associada à insatisfação com o peso e desenvolvimento de comportamentos alimentares específicos, principalmente no público Adolescente. Objetivou-se investigar indícios de TAs em adolescentes na rede pública e privada de ensino no interior de Minas Gerais.Utilizou-se de questionários autoaplicáveis e validados para tendências de anorexia, bulimia, transtorno compulsivo alimentar periódico e vigorexia em adolescentes de ambos os sexos. Tratotou-se de um estudo observacional, analítico e transversal. Incluiram-se no estudo adolescentes com idade entre 12 a 18 anos, alunos de 7° e 8° ano. Quanto aos principais resultados destaca-se a baixa prática de atividade física, maior percentual de índividuos eutróficos pela avaliação do IMC, presença de sobrepeso e baixo peso mais prevalente em meninas, assim como maior tendência para transtornos alimentares como bulimia e anorexia, enquanto nos meninos maior tendência para vigorexia. A incidência de TAs apresentam complicações multifatoriais a longo prazo e merece mais trabalhos que discorram sobre o assunto. O uso de questionários autoaplícáveis mostrou-se uma ferramenta de baixo custo e ampla abordagem para o rastreamento e identificação desses transtornos na populção adolescente
Obesidade, ingestão de sódio e estilo de vida em hipertensos atendidos na ESF / Obesity, sodium intake and lifestyle in hypertensive patients treated at the FHS
Objetivou-se avaliar o estado nutricional, a ingestão diária de sódio e o estilo de vida em pacientes hipertensos. Aplicaram-se questionários semi-estruturados para avaliar ingestão de sódio e estilo de vida. Coletou-se o peso, a estatura, dobras cutâneas e circunferências para aferição antropométrica. Incluíram-se no estudo 42 indivíduos hipertensos atendidos em uma ESF, 54,76% são do sexo masculino. A média do IMC foi de 28,56 Kg/m², média do percentual de gordura corporal foi de 25,42. Quanto ao tabagismo, 11,90% (n=5) consomem mais de 20 cigarros por dia, constatou-se um alto consumo de bebida alcoólica, 64,29% (n=27) não seguem orientações dietéticas. O sedentarismo prevaleceu em 80,95% (n=34), O consumo médio de sódio foi de 4223,18 mg. Segundo IMC a maioria dos participantes encontram-se com sobrepeso e obesidade. Estilo de vida desfavorável com destaque para a inatividade física, etilismo e tabagismo, hábitos alimentares inadequados e uma alta ingestão de sódio
Estilo de vida e estado nutricional de pacientes diabéticos
Objective: to assess the nutritional status, dietary profile and lifestyle of diabetic patients. Methods: Nutritional
assessment and a semi-structured questionnaire were carried out. Results: 120 patients participated. 23.33% (28) male
and 76.66% (92) female, age ≥ 60 years 74.1 %% (89). Arterial hypertension, 66.6% (80) and hypercholesterolemia 31.6%
(38), family history of Diabetes and SAH 56% (46.6), constipation 35% (29.1), obesity 29% (24, 1), overweight 45%
(37.5), do not follow a specific diet 70% (58.3), sedentary 70% (58.3), make use of metiformin 54% (45), insulin 32%
(26), use only NPH 70% (58.3) and NPH associated with Regular 30% (25), antihypertensive 83% (69.1). Conclusions:
Most of the participants presented overweight and obesity, associated comorbidities and do not follow a specific diet,
a factor in reducing quality of life, where the FHS is the best space for health education.Objetivo: avaliar o estado nutricional, o perfil dietético e o estilo de vida de pacientes diabéticos Métodos: Realizouse avaliação nutricional e aplicação de questionário semi-estruturado. Resultados: 120 pacientes participaram. 23,33%
(28) do sexo masculino e 76,66% (92) feminino, idade ≥ 60 anos 74,1%% (89). Hipertensão arterial, 66,6% (80) e
hipercolesterolemia 31,6% (38), histórico familiar de Diabetes e HAS 56% (46,6), constipação intestinal 35% (29,1),
obesidade 29% (24,1), sobrepeso 45% (37,5), não seguem dieta específica 70% (58,3), sedentários 70% (58,3), fazem uso
de metiformina 54% (45), insulina 32% (26), usam apenas NPH 70% (58,3) e NPH associada à Regular 30% (25),
antihipertensivos 83% (69,1). Conclusões: A maioria dos participantes apresentou sobrepeso e obesidade,
comorbidades associadas e não segue dieta específica, fator de redução da qualidade de vida, onde a ESF é o melhor
espaço para educação em saúde.Objetivo: evaluar el estado nutricional, el perfil dietético y el estilo de vida de los pacientes diabéticos. Metodos: Se
realizó valoración nutricional y cuestionario semiestructurado. Resultados: Participaron 120 pacientes. 23,33% (28)
hombres y 76,66% (92) mujeres, edad ≥ 60 años 74,1 %% (89). Hipertensión arterial, 66,6% (80) e hipercolesterolemia
31,6% (38), antecedentes familiares de Diabetes y HSA 56% (46,6), estreñimiento 35% (29,1), obesidad 29% (24, 1),
sobrepeso 45% (37,5), no sigue una dieta específica 70% (58,3), sedentario 70% (58,3), hace uso de metiformina 54%
(45), insulina 32% (26), use solo NPH 70% (58,3) y NPH asociado con Regular 30% (25), antihipertensivo 83% (69,1).
Conclusiones: La mayoría de los participantes presentaban sobrepeso y obesidad, comorbilidades asociadas y no siguen
una dieta específica, factor de reducción de la calidad de vida, donde la ESF es el mejor espacio para la educación
para la salud