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    Perfil de colonização microbiológica em pacientes de unidade de tratamento intensivo (UTI)

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    RESUMO: Uma das maiores preocupações mundiais em saúde pública é a resistência microbiana aos antimicrobianos, pois muitos destes estão se tornando ineficazes, aumentando a taxa de mortalidade e a permanência na instituição de saúde, além da colonização, entre outros. A colonização bacteriana das mucosas e da pele é frequente. A colonização é a presença de microrganismos da microbiota humana, que se localizam no intestino, boca, nariz e pele e desencadeiam os mais variados mecanismos de resistência, sejam intrínsecos ou extrínsecos. Alguns desses microrganismos são determinantes para o bom funcionamento do organismo humano, porém o desequilíbrio dessa microbiota pode resultar em infecções. A finalidade desse estudoé conhecer o perfil microbiológico de microrganismos multirresistentes na colonização de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), identificando como e quando ocorre a colonização por tais microrganismos. Esta será uma pesquisa documental, retrospectiva, descritiva e transversal e a coleta dedados se realizara após apreciação e parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da UniEVANGÉLICA via Plataforma Brasil e a aceitação e assinatura da unidade do Termo de Autorização da Utilização dos Dados (TAMUD). Dentre os resultados esperados estão a identificação do perfil de colonização do paciente, aprevalência e a incidência de microrganismos multirresistentes em UTI, além das implicações da colonização durante a internação do paciente

    Caos: o atual cenário da saúde prisional no Brasil

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    O sistema carcerário tem como função preservar a dignidade do ser humano criminal e, concomitantemente, proteger a comunidade, tendo como objetivo principal viabilizar condições para a reinserção do detento na sociedade. Sendo as condições de confinamento determinantes para o processo saúde-doença e para a relação entre problemas e necessidades de saúde do preso, a precariedade do sistema prisional pode ocasionar transtornos de saúde que, se acrescentados aos pré-existentes, os agravam e causam prejuízos maiores. O presente trabalho teve por objetivo categorizar as principais doenças que acometem a população carcerária no Brasil. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com 30 artigos publicados entres os anos 2014 à 2019 nas seguintes bases de dados, por ordem de consulta: no PUBMED, LILACS e Centro Latino-Americano e do Caribe de informação em Ciência da Saúde (BIREME). Os resultados foram categorizados de acordo com os determinantes de saúde; doenças mentais; suicídio; saúde da mulher; saúde oral; tuberculose; sífilis; parasitoses e HIV. Tal prevalência é explicada pela exposição a fatores de risco decorrentes das condições de encarceramento que favorecem a transmissão e o desenvolvimento dessas doenças, a falta de ações preventivas e medidas de controle. Nota-se, portanto, que as prisões são ambientes propícios à endemias, e um grave fator comprometedor da saúde física e mental dos internos. Ressalta-se que a detenção deveria ser para os reclusos normalizarem seu comportamento antissocial e proporcionar um meio de reintegração. Entretanto, a detenção parece ser uma nova forma de tortura que compromete a saúde física e mental dos internos. A adoção comum de medidas punitivas é questionavelmente ético, impraticável e sempre prejudicial. Por fim, constata-se a existência de caos quando o assunto é o cenário das prisões brasileiras

    Câncer de pênis: aspectos epidemiológicos, psicológicos e fatores de risco / Penile cancer: epidemiological, psychological and risk factors

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    O câncer de pênis é um tipo raro de câncer, com maior incidência em homens que têm 50 anos ou mais, embora possa atingir também os mais jovens. A doença está associada à má higiene íntima e  infecção pelo papilomavírus humano (HPV). O estudo teve por objetivo identificar o perfil epidemiológico, psicológico e fatores de risco associados ao câncer de pênis. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada com 23 artigos publicados entre os anos de 2014 a 2019 nos bancos de dados National Library of Medicine and National Institutes of Health (PUBMED), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e o site do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Os artigos analisados indicaram que o estereótipo dos enfermos afetados com o câncer de pênis caracteriza-se majoritariamente por heterossexual, casado, entre 35 a 50 anos de idade. Verificou-se, também, que a prevalência da maioria dos casos ocorre em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, com destaque para o Brasil. Tal prevalência é explicada por diversos fatores de risco, sendo os principais: má higiene íntima, presença do HPV e o atraso na procura por ajuda médica. Na maioria dos casos, o tratamento do câncer de pênis requer a penectomia total ou parcial, alternativa essa que pode se mostrar devastadora para a saúde psíquica e bem-estar do paciente. Nota-se, portanto, que no caso deste carcinoma, quanto mais agressivo o tratamento, maior seu impacto negativo sobre o âmbito psicossocial. Além disso, o diagnóstico precoce e a assepsia diária do órgão genital se mostram fundamentais na prevenção de tal neoplasia maligna. 
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