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    A importância das normatizações da industrialização de produtos cárneos no brasil, argentina e paraguai para a segurança alimentar e saúde

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    RESUMO: Os produtos cárneos são as principais fontes de proteínas para a população mundial. O Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal do Brasil define como produtos cárneos aqueles obtidos diretamente de carnes, miúdos e de partes comestíveis da diferentes espécies de animais. Ademais, as legislações têm a finalidade de estabelecer o correto uso dos agentes químicos, as práticas sanitárias de excelência, com o intuito de evitar as doenças transmitidas por alimentos. Nesse contexto, a presente revisão busca compreender como a legislação do Brasil, da Argentina e do Paraguai estruturam e regulamentam a produção de produtos cárneos e comparar essas legislações com artigos sobre o tema. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura com as normatizações vigentes para a fiscalização de produtos cárneos industrializados do Brasil, Paraguai e Argentina, que foram escolhidos devido a sua importância na exportação e consumo de carne. Foi feita a análise das leis utilizando 30 artigos em línguas portuguesa, inglesa e espanhola, pesquisados nos bancos de dados PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), através dos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS): “indústria da carne”, “fiscalização sanitária” e “legislação sobre alimentos”. Portanto, foram usadas as legislações em vigor dos respectivos países e os artigos, já citados; esses últimos tiveram como critérios de inclusão, Qualis acima de B2 e publicados entre os anos de 2014 e 2019; já os critérios de exclusão foram artigos duplicados e com textos de acesso restrito. As legislações do Brasil, Argentina e Paraguai são unânimes quando o assunto é higiene. A legislação brasileira e argentina são bem detalhadas quanto à forma do transporte, a legislação do Paraguai, entretanto, trata o tema com superficialidade. As legislações abarcam o que deve ser feito na inspeção post mortem dos animais, ambas as legislações indicam que as carcaças devem ser descartadas quando os animais contenham doenças. A legislação brasileira, porém, não traz uma lista completa de todas as doenças. As legislações do Brasil, Paraguai e Argentina trazem em suas determinações o uso das certificações internacionais. As legislações do Brasil, Paraguai e Argentina só permitem embalagens para contanto com alimentos que sejam compostas de substâncias recomendadas pelo MERCOSUL.  Ambos os países exigem que as carnes contenham selos de verificação do respectivo órgão responsável pela fiscalização no país. As legislações do Brasil, Argentina e Paraguai são legislações atuais que envolvem os principais pontos necessários para a produção de produtos cárneos com segurança e qualidade. A questão foi, entretanto, que algumas legislações trazem maiores riquezas de detalhes em textos considerados leis, enquanto outras trazem essas mesmas recomendações em normativas do órgão fiscalizador

    Dietoterapia como alternativa clínica e seus efeitos

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    As terapias dietéticas remodelam os padrões de consumo de alimentos e podem ser usadas como única alternativa para tratamento de determinadas doenças ou para potencializar o tratamento de outras. Objetiva-se compreender a dietoterapia como intervenção clínica para transtornos neurológicos, metabólicos, cardiovasculares e gastrointestinais. Realizou-se pesquisa bibliográfica através dos bancos de dados PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO, Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), com os descritores: dietoterapia, dieta, terapia nutricional e diet theraphy. Foram selecionados artigos científicos do período de 2014 a 2019 que contemplavam a temática dessa revisão integrativa de literatura. Dessa forma, observa-se que no tratamento de epilepsia, a dieta cetogênica é a alternativa clínica de maior repercussão, sendo composta, principalmente, por muita gordura e pouco carboidrato e proteínas. Nas doenças hepáticas não-alcoólicas, o melhor tratamento é a perda de peso por exercícios físicos associados à dieta, principalmente a Dieta Mediterrânea e chá verde, pela importante ação antioxidante. Essa dieta, assim como a Dietary Aproaches to Stop Hipertension (DASH) também é recomendada como estratégia segura para portadores de Síndrome Metabólica e outros distúrbios circulatórios, por intensa atividade anti-inflamatória. Ademais, a dietoterapia é o único de tratamento efetivo para doença celíaca, com restrição ao glúten. Conclui-se, portanto, que a dietoterapia pode ser utilizada, muitas vezes, como única e efetiva intervenção clínica em algumas doenças, considerando a influência de fatores externos que podem interferir na adesão

    USO DA PELE DE TILÁPIA PARA TRATAMENTO DE QUEIMADURAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

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    Trata-se de uma revisão integrativa sobre o uso da pele de tilápia no tratamento de queimaduras. A pele de tilápia demonstrou em estudos histológicos, histoquímicos e tensiométricos ser passível de utilização como um fator protetor na medicina regenerativa. Uma vez que, apresenta características microscópicas semelhantes à estrutura morfológica da pele humana, além de possuir elevada resistência e elasticidade à tração. O colágeno presente em sua estrutura, estimula fatores de crescimento de fibroblastos, gerando padrão de cicatrização superior ao da pele nua, devido à sua capacidade de obstruir a ferida, minimizar exsudatos e a formação de crostas. Além disso, curativos biológicos e sólidos têm eficácia superior, em relação aos sintéticos, nos quesitos: menor tempo de fechamento de feridas, maior taxa de reepitelização e menor dor. Portanto, a pele de tilápia é um importante meio alternativo, no tratamento de queimadura, quando as técnicas de auto-enxerto não forem viáveis

    Novo modelo curricular processual do morfofuncional: relato de experiência

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    RESUMO: A Educação Médica tem passado por diversas mudanças, nos últimos anos, envolvendo vários aspectos. Logo, para que uma Instituição de Ensino Superior se mantenha no mercado, é necessário investimento e desenvolvimento contínuo de todas suas áreas, inclusive de suas matrizes curriculares e metodologias de ensino e avaliação. Objetiva-se relatar a experiência da implantação do novo modelo curricular processual, na subárea de Morfofuncional, no 5º e 6º períodos do curso de Medicina do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA. A partir do segundo semestre de 2019, foi adotado um novo modelo didático-pedagógico no Morfofuncional, motivado por reclamações discentes constantes. A estrutura baseada em três módulos semestrais foi mantida e as principais mudanças foram nos processos de ensino-aprendizagem (criação de eixos temáticos) e de avaliação (adoção de um modelo processual, com metodologias avaliativas diversificadas e com menor sobrecarga de temas e dois momentos distintos de Recuperação). O novo modelo encontra-se em aplicação e algumas inferências subjetivas podem ser percebidas, através de relatos dos estudantes. Dentre os pontos positivos, destaca-se maior integração entre Tutoria e Morfofuncional, reorganização dos momentos dedicados para estudos dos discentes, maior retenção de conteúdos, avaliação de múltiplas habilidades (além do conhecimento). Dentre os pontos negativos, a sobrecarga do trabalho docente e a resistência apresentada na adoção de um novo método, principalmente por alguns alunos. Percebe-se que o novo modelo curricular apresenta potencialidades, mas também trouxe consigo alguns desafios na implantação e, portanto, estudos melhor desenhados deverão ser aplicados para averiguar a real eficácia desse novo modelo, em relação ao anterior

    Uso da insulina inalatória como alternativa para o tratamento do diabetes mellitus

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    O diabetes mellitus (DM) é uma doença degenerativa, que se caracteriza por um quadro de hiperglicemia crônica, tendo como principais fisiopatologias a disfunção na produção pancreática de insulina, hormônio responsável pela regulação dos níveis de glicose sanguínea, no caso do DM tipo 1, e a resistência insulínica periférica, no caso da DM tipo 2. Além disso, ainda cursa com diversas alterações na rotina diária e nos hábitos de seus portadores e, com complicações micro e macrovasculares. Frente a isso, a insulinoterapia foi uma estratégia terapêutica e de controle desenvolvida para reduzir, de maneira eficaz, os níveis de hemoglobina glicada, o que por consequência, também reduz os riscos de complicações. Compreender a importância da insulina inalatória como medida alternativa de controle e tratamento para o Diabetes Mellitus. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, construída a partir de 20 artigos, em línguas portuguesa e inglesa, pesquisados nos bancos de dados PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO, Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME). Adotando como critérios de inclusão, artigos com Qualis B4 ou acima e publicados entre os anos de 2015 e 2020. Já o critério de exclusão foi a publicação fora do intervalo de tempo estipulado. Devido à grande prevalência do DM tanto do tipo 1 quanto do tipo 2, cada vez mais surge novos estudos sobre vias alternativas para insulinoterapia, sendo que uma delas é a insulina inalada, que é método não invasivo para controlar os níveis de glicose no sangue desses pacientes, em substituição as múltiplas administrações parenterais das insulinas convencionais. Ela é mais bem aceita pelos pacientes e sua eficácia no controle da glicemia é ligeiramente inferior à da insulina subcutânea convencional, apresentando, porém, uma absorção mais rápida e eficaz devido a área de superfície alveolar ser bastante ampla, ademais é mais cara e tem efeito deletério na função pulmonar. Assim, sua principal indicação é para pacientes que não obtém controle glicêmico apenas com os agentes orais, semelhante a indicação da parenteral. Já em relação as contraindicações, função pulmonar insuficiente, fumantes ativos ou pacientes que pararam de fumar há menos de 6 meses não devem fazer uso do medicamento e, na presença de infecções respiratórias, os níveis de glicose no sangue precisam ser monitorados de forma mais rigorosa (devido à possibilidade de alteração da absorção das doses usuais de insulina). Em suma, a relevância dessa patologia pede maior comprometimento científico na busca por opções terapêuticas cada vez mais eficazes, visto isso, o uso das insulinas inalatórias se torna uma alternativa bastante interessante para diversos pacientes que sofrem diariamente com os vários efeitos adversos das aplicações parenterais de insulina, porém ainda precisa de modificações no sentido de reduzir as suas consequências pulmonares

    A adesão e a satisfação dos estudantes de medicina do internato da UniEvangélica com os cursos preparatórios para residência médica

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    RESUMO: A residência médica surgiu na finalidade de complementar a formação médica, permitindo que o profissional se especialize em determinada área de escolha, entretanto a concorrência cresce gradativamente, limitando a entrada de grande quantidade de médicos que desejam o título de especialista. Portanto, a procura pelos cursinhos preparatórios para residência médica tem aumentado consideravelmente, tendo em vista que os alunos do internato almejam uma vaga, a qual é extremamente concorrida, na especialidade que deseja, logo ao final da sua graduação. Assim as consequências se elevaram, concomitantemente, haja vista o desenvolvimento de distúrbios emocionais e psicológicos, além da diminuição do rendimento nas atividades curriculares próprias do curso. Sendo assim, o objetivo do trabalho é avaliar a adesão e a satisfação dos estudantes do internato da UniEVANGÉLICA com os cursinhos preparatórios para residência médica. Esse estudo, observacional e analítico, utilizará de questionários compostos de questões de múltipla escolha e discursivas, sendo aplicados aos alunos do décimo período de medicina do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis-GO. Espera-se com esse pré-projeto é contribuir para a decisão do graduando de medicina questionando a eficiência desses cursinhos na preparação para residência médica. &nbsp

    Perpetuação da violência obstétrica no processo de formação médica

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    Introdução: A violência obstétrica ganhou visibilidade no início do século XXI e é caracterizada como a apropriação do corpo e dos processos reprodutivos das mulheres por profissionais de saúde. Ela se expressa por meio de relações desumanizadoras, de abuso de medicações e de patologização dos processos naturais, resultando em perda de autonomia e capacidade de decidir livremente sobre seu corpo e sexualidade, impactando negativamente na qualidade de vida das mulheres. Objetivo: Compreender como a formação médica influência a perpetuação da violência obstétrica. Material e método: O presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa de artigos coletados em plataformas do Public Medline (PubMed) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo), com a pesquisa dos descritores em ciências da saúde: “formação obstétrica” e “violência obstétrica”. Foram utilizados 12 artigos, todos na língua portuguesa, com os anos de publicação entre 2015 e 2019. Resultados: Atualmente, ensino de obstetrícia no Brasil requer que o aluno realize um certo número de procedimentos para que seja avaliado. Tal cenário resulta em uma cultura de ensino do uso não informado e não consentido da genitália das parturientes pelos alunos de medicina para o treinamento de habilidades em práticas cirúrgicas, com a realização de intervenções invasivas e potencialmente danosas, como a aceleração artificial do parto, uso do fórceps, realização de episiotomia e a promoção de cesarianas sem indicações. Esses abusos são legitimados por uma cultura institucional que não reconhece essas práticas como violação de direitos das mulheres, promovendo um ensino de habilidades médicas separado do ensino de valores e direito das usuárias. Além disso, a formação acadêmica continua a reproduzir práticas por tradição, desconsiderando a medicina baseada em evidências, perpetuando, assim, a realização de procedimentos cuja descartabilidade já foi comprovada. Desse modo, evidencia-se que condutas são enraizadas na medicina pelo convívio no meio médico, comprovando a formação médica como um processo de socialização profissional e não somente um processo de aquisição de competências técnico-científicas. Entre os motivos que perpetuam essa problemática, estão: a crise ética da medicina, a menor valorização de temáticas sociais, a consolidação de uma identidade coletiva de formação, a variabilidade na grade curricular nos ensinos de obstetrícia, além de uma medicina não baseada em evidências. Conclusão: Destarte, conclui-se que a formação médica é um dos principais fatores que contribuem para a ampla disseminação da violência institucional nos serviços de atenção à saúde da mulher. Visto isso, deve ser feita uma alteração no processo de formação obstétrica, com atenção direcionada aos direitos das mulheres e direitos reprodutivos nas disciplinas de graduação em saúde, como previstos no código de ética médica. Salientam-se a autonomia e a escolha informada, os direitos dos profissionais e das pacientes, suas violações e como preveni-las, entre os assuntos que devem ser contemplados em provas de residência e no ensino de pós-graduação. Além disso, deve-se rever o ensino prático dos acadêmicos de medicina, para que este não seja baseado na exposição dos alunos a intervenções sem uma comprovação científica de sua segurança e efetividade
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