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    Transtornos respiratórios do sono em pacientes com fibrose cística

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    INTRODUÇÃO: Hipoxemia é frequente em pacientes com fibrose cística (FC), portanto testamos a hipótese que a gravidade da doença na fibrose cística, está correlacionada a maior risco de apneia obstrutiva do sono (AOS). MÉTODOS: 34 pacientes realizaram avaliação clínico-funcional, polissonografia tipo III, espirometria, e dosagem de interleucina1-β (IL-1β). RESULTADOS: A média do índice de apneia hipopneia (IAH) foi de 4,8±2,6, saturação de oxigênio em ar ambiente 95,9±1,9% e escala de sonolência de Epworth (ESE) 7,6±3,8. Dezenove eram eutróficos, seis apresentavam risco nutricional e nove apresentavam desnutrição. No modelo multivariado para prever IAH, permaneceram significativas: estado nutricional (β= -0,386; p=0,014), saturação de oxigênio na vigília (β= -0,453; p=0,005) e ESE (β=0,429; p=0,006). CONCLUSÃO: Os maiores determinantes de apneia do sono foram o estado nutricional, saturação na vigília e sonolência. O modelo explica 51% da variância do IAH representando chance de definir clinicamente o risco de apresentar apneia do sono.BACKGROUND: Hypoxemia is a frequent finding in cystic fibrosis patients; therefore we tested the hypothesis that disease severity in cystic fibrosis (CF) is correlated with increased obstructive sleep apnea (OSA) risk. METHODS: Thirty-four patients underwent clinical and functional evaluation, type III polysomnography, spirometry, and measurement of interleukin 1-β (IL-1β). RESULTS: The mean values for apnea hypopnea index (AHI), room-air oxygen saturation, and the Epworth sleepiness scale (ESS) were 4.8±2.6, 95.9±1.9%, 7.6±3.8, respectively. Nineteen patients had normal weight, six had nutritional risk, and nine had malnutrition. In the multivariate model to predict AHI, the following variables remained significant: nutritional status (β= -0.386, p=0.014), oxygen saturation during wakefulness (β= -0.453, p=0.005), and ESS (β=0.429; p = 0.006). CONCLUSION: The major determinants of sleep apnea were: nutritional status, oxygen saturation during wakefulness, and sleepiness. The model explains 51% of variance in AHI, representing the chance to clinically define the risk for sleep apnea

    Fibrose cística : comparação entre fisioterapia torácica convencional e pressão expiratória positiva em pacientes hospitalizados

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    Objective To compare the efficacy of Conventional Chest Physical Therapy with Positive Expiratory Pressure in the treatment of cystic fibrosis patients during hospital treatment of exacerbation. Methods Randomized clinical trial with 29 patients at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Thirteen patients were randomly assigned to Group A (Positive Expiratory Pressure) in which the seated patient went through 15 breathing cycles using a mask with a positive end-expiratory pressure of 13 cmH2O, followed by huffing without the mask along with coughing and expectoration. This sequence was repeated 7 times during 30 minutes. Sixteen patients were included in group B (Conventional Chest Physical Therapy) where patients assumed five postural drainage positions. In each position, the chest was submitted to manual clapping for three minutes associated with vibration, deep breathing, huffing, coughing and expectoration. Each position was maintained for five to seven minutes for a total of 30 minutes, twice daily. The patients were evaluated before and after the treatment using pulmonary function tests, peak expiratory flow, measurement of the arterial oxyhemoglobin saturation and determination of the Shwachmann radiographic score Results In a comparison of the outcomes of the two groups using the Student t test and analysis of covariance, there were no statistically significant differences between the two groups with respect to outcome (p<0.05). Conclusion The results indicated no differences between the techniques evaluated. Further studies are necessary since PEP gives more autonomy to the patients.Objetivo Comparar a eficácia da Fisioterapia Torácica Convencional versus a Pressão Expiratória Positiva no tratamento de fibrocísticos internados para tratamento da exacerbação. Métodos Ensaio clínico randomizado em 29 pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, divididos em Grupo A (13 pacientes) e Grupo B (16 pacientes). Os pacientes do Grupo A foram tratados por meio de pressão expiratória positiva e, sentados, realizavam 15 ciclos respiratórios dentro da máscara, com pressão expiratória positiva final de 13 cmH2O seguidos de 2 a 3 huffing fora da máscara com tosse e expectoração; esta seqüência foi repetida 7 vezes durante 30 minutos. Os pacientes do Grupo B, tratados por meio de fisioterapia torácica convencional, assumiram 5 posições de drenagem postural, mantidas de 5 a 7 minutos, totalizando meia hora, 2 vezes ao dia. Em cada posição, o tórax foi submetido a tapotagem associada à vibração, respiração profunda, huffing, tosse e expectoração por 3 minutos. Os pacientes eram avaliados antes e após o tratamento por meio das provas de função pulmonar, pico de fluxo expiratório, saturação da hemoglobina por oxigênio e escore radiológico de Shwachman Resultados Comparando-se as variáveis entre os grupos com o teste “t” Student e análise de covariância, não houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05). Conclusão Esses resultados não demonstraram diferença entre as técnicas avaliadas. A pressão expiratória positiva é um método que justifica estudos adicionais, pois propicia aos pacientes maior autonomia
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