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    Avaliação das propriedades analgésicas de Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith LC / Evaluation of analgesic properties of Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith LC

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    Anaxagorea dolichocarpa (AD) é uma planta nativa no Brasil, e é conhecida popularmente como aratiaeum brabo e paixinho. É relatado o uso tradicional das folhas, cascas do caule e frutos contra gripes e resfriados. Há relatos de isolamento dos alcaloides sampangine, eupolauramine, ibiline 1 e identificação das classes dos taninos, alcaloides, cumarinas, terpenos, esteroides, flavonoides e fenóis No presente estudo, o efeito antinociceptivo de AD foi investigado. A atividade antinociceptiva foi avaliada através dos modelos de contorções abdominais induzida por ácido acético, formalina, imersão da cauda e campo aberto em camundongos Swiss. A fração em clorofórmio de folhas e as frações de caule mostraram efeito sobre as contorções abdominais, na imersão da cauda e nas 2 fases da formalina, enquanto as frações em acetato de etila e hexano de folhas mostraram efeito sobre as contorções abdominais e somente na 2° fase da formalina. Nenhuma fração comprometeu a função motora dos animais no modelo de campo aberto. Os extratos e frações de caule e folhas de AD apresentam propriedades antinociceptivas nos modelos de dor aguda induzida por agentes químicos e térmicos envolvendo ação sobre o sistema nervoso central e provável atividade anti-inflamatória

    RETINOL SÉRICO, CONDIÇÃO CLÍNICA E PERFIL DIETÉTICO RELACIONADO À VITAMINA A EM PRÉ-ESCOLARES

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    A deficiência de vitamina A (DVA) é considerada um problema de saúde pública em muitos países em desenvolvimento, e acomete principalmente crianças em idade pré-escolar. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional relacionado à vitamina A em pré-escolares. O retinol sérico foi dosado em 84 pré-escolares, por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência, e avaliado segundo os valores de referência da Organização Mundial da Saúde. A avaliação clínica investigou sinais e sintomas pertinentes à DVA em 43 crianças. Foi avaliado o consumo alimentar habitual, por meio do questionário de frequência de consumo alimentar, e o consumo atual, por meio da pesagem direta dos alimentos e do registro alimentar, em 21 pré-escolares. Foi aplicado o teste exato de Fisher (α=5%) para avaliar associação entre as variáveis. A mediana de retinol sérico dos pré-escolares foi 50,6 µg/dL. Não foram encontrados níveis de retinol sérico baixos ou deficientes, mas encontrou-se uma pequena parcela (13%) de pré-escolares com níveis marginais. Nenhuma criança apresentou manifestações clínicas relacionadas à DVA. A avaliação do consumo habitual mostrou inadequação de vitamina A em 81 % dos pré-escolares. A avaliação do consumo atual mostrou que 66,7% dos pré-escolares consumiram quantidades de vitamina A dentro da recomendação para sua faixa etária. Não foi encontrada associação estatisticamente significativa entre os níveis de retinol sérico e o consumo alimentar dos pré-escolares. Considera-se necessário o acompanhamento nutricional das crianças em risco de DVA, para adequação do consumo de vitamina A e dos níveis de retinol sérico
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