6 research outputs found

    Ensino remoto emergencial no curso de fisioterapia: perspectivas da aprendizagem na visão discente: Emergency remote teaching in the physiotherapy course: learning perspectives in the student view

    Get PDF
    A pandemia pelo COVID-19 repentinamente transformou o sistema educacional condicionando alunos e professores a adaptações e superações por meio do ensino remoto emergencial (ERE). Os cursos de Fisioterapia nas instituições brasileiras de ensino superior geralmente são realizados no formato presencial, entretanto durante a pandemia o formato de ERE foi a única alternativa para os alunos que desejaram continuar a graduação. Objetivo: Investigar a percepção dos discentes sobre seu processo de aprendizagem durante a realização das atividades do ERE. Métodos: Foi realizado um estudo qualitativo com abordagem descritiva avaliando discentes do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) que participaram de todas as atividades propostas pelos docentes no ERE durante o período pandêmico. Os alunos foram entrevistados por um único avaliador em uma entrevista semiestruturada utilizando um questionário desenvolvido para o presente estudo, administrado virtualmente por meio de aplicativo Google meet em horário previamente agendado e de forma individual. Resultados: Foram entrevistados 10 alunos (2 representantes de cada turma do curso de Fisioterapia), sendo 6 mulheres e 4 homens com média de idade de 22,08 ± 2,28 anos. Todos os alunos apresentaram alterações em seu modo de estudar, aprender e participar das aulas durante o ERE. Os relatos atribuíram uma aprendizagem de modo superficial e questionamentos se realmente saberiam como empregar essa aprendizagem em uma situação real com pacientes. Segundo relatos as atividades ministradas pelos docentes que envolviam interação, protagonismo discente e aproximavam o aluno do ambiente da prática profissional potencializaram maior aprendizado. Nos pontos positivos do ERE foram destacados a flexibilidade da rotina de estudo e acessibilidade dos docentes e seus materiais de aula. Nos pontos negativos do ERE ganharam destaque a distração dos ambientes de aprendizagem, a procrastinação na participação em aulas e entrega de atividades e o esgotamento emocional. Conclusão: Os alunos relataram que houve aprendizagem dos conteúdos, mas de forma superficial. Os professores que promoveram engajamento e atividades interativas potencializaram o processo de ensino-aprendizagem

    Avaliação da ingestão de antioxidantes em doentes renais crônicos em hemodiálise com e sem o diagnóstico de diabetes mellitus

    Get PDF
    Introdução: Na doença renal crônica (DRC) os rins que não conseguem realizar suas funções, e pode estar associada ao diabetes mellitus (DM). Os antioxidantes diminuem o estresse oxidativo e processo inflamatório, podendo melhorar o prognóstico da DRC, com isso a avaliação da ingestão de antioxidantes é recomendada. Objetivo: Avaliar a ingestão de antioxidantes por uma amostra de pacientes com DRC em hemodiálise com e sem diagnóstico de DM. Métodos: Estudo retrospectivo realizado com 38 pacientes com DRC com e sem diagnóstico de DM. Foram coletados dados dietéticos com recordatório alimentar de 24 horas, foram analisados os valores de vitaminas A, D, E, C e minerais: ferro, magnésio, manganês e zinco, selênio. As análises foram de realizadas por meio dos testes T de Student e Mann-Whitney para verificar se havia diferença de consumo de antioxidantes entre os pacientes. Resultados: A média de idade da amostra foi 49,0±7,6 anos. A maioria era do sexo masculino (63,2%) e 47,4% possuíam diabetes. Pouco mais da metade da amostra (52,6%) possuía o diagnóstico de DRC a mais de 36 meses. A vitamina C diferiu quando comparados os pacientes com e sem diabetes (p0,05). Conclusão: Foi possível observar que o consumo das vitaminas A, D e E estava abaixo da recomendação, apenas a vitamina C estava em níveis adequados na maioria dos pacientes avaliados, porém havia divergência do consumo dessa entre os pacientes com e sem DM

    Correlação entre comprometimentos sensório-motores e níveis de percepção da fadiga central em indivíduos após o acidente vascular encefálico: Correlation between sensorimotor impairments and levels of perception of central fatigue in individuals after stroke

    Get PDF
    O acidente vascular encefálico (AVE) é definido como uma perda da função neurológica devido a uma insuficiência do aporte sanguíneo em uma região do encéfalo. Muitos comprometimentos sensório-motores decorrem do AVE e que podem ser mais impactantes quando o sintoma fadiga está associado. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar, caracterizar e correlacionar os comprometimento sensório-motores com a percepção da fadiga central em indivíduos após AVE. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, observacional, de corte transversal e de abordagem quantitativa, através da avaliação de indivíduos com sequelas decorrentes de AVE. Os instrumentos de coleta de dados foram: o questionário sócio-clínico, Mini Exame do Estado Mental, Protocolo de desempenho Físico de Fugl-Meyer e Escala de Gravidade da Fadiga. O recrutamento e as coletas foram feitos na clínica-escola de Fisioterapia da Unicentro por um entrevistador treinado. As análises foram realizadas utilizando o programa Statistical Program for Social Science (versão 2.2) considerando nível de significância de p < 0,05. Resultados: A amostra foi composta por 22 indivíduos pós-AVE (13 homens e 9 mulheres) com média de idade de 56,38 ± 2,63 anos e que apresentavam comprometimentos sensório- motores. Foi demonstrada correlação moderada entre comprometimentos sensório-motores e fadiga com valores significantes apenas para a sensibilidade em relação à fadiga (p < 0,05). Conclusão: Após o AVE, o indivíduo apresenta um marcante comprometimento sensório-motor, mais evidente em membro superior. Os comprometimentos sensório-motores apresentam correlação com o sintoma fadiga

    Correlação entre funções executivas e independência funcional em indivíduos após acidente vascular encefálico: Correlation between executive functions and functional independence in individuals after stroke

    Get PDF
    O acidente vascular encefalico (AVE) é uma síndrome neurológica de início súbito, que ocorre devido a uma alteração do fluxo de sangue para o cérebro. O AVE é a principal causa de incapacidade. Cerca de 50% dos pacientes apresentam um declínio cognitivo em uma ou mais funções executivas nas semanas subsequentes ao AVC. As sequelas podem ser graves, e cerca de 5% a 20% dos acometidos conseguem recuperar a capacidade funcional (CF) e retornar às suas Atividades da Vida Diária (AVDs). Objetivo: Determinar a correlação entre funções executivas (ênfase em memória) e independência funcional em indivíduos após o AVE. Métodos: Foi realizado um estudo do tipo transversal em uma amostra por conveniência, composta de indivíduos com diagnóstico de AVE atendidos na (CEFISIO/UNICENTRO). Resultados: Em relação ao sintoma fadiga, a prevalência foi de 55,5%. A amostra apresentou uma boa pontuação nas funções executivas conforme evidenciado pelo ponto de corte do MEEM e verificou-se diferença estatisticamente significante entre os grupos, na cognição social e MIF cognitivo e MIF total. Conclusão: Na comparação referente aos domínios de funcionalidade determinados pela MIF, houve correlação significativa no desfecho funcional entre indivíduos executivamente prejudicados e indivíduos executivamente intactos, o grupo com disfunção cognitiva apresentou valores inferiores ao grupo saudável

    Correlação entre comprometimentos sensório-motores e qualidade de vida em indivíduos após o Acidente Vascular Encefálico: Correlation between sensorimotor impairments and quality of life in Individuals After Stroke

    Get PDF
    O acidente vascular encefálico (AVE) constitui uma alteração da circulação encefálica que ocasiona um déficit transitório ou definitivo no funcionamento de uma ou mais partes do encéfalo, podendo ser classificado em isquêmico ou em hemorrágico. É uma das principais causas de incapacidade no mundo todo, caracteriza uma condição que pode incapacitar o indivíduo em suas funções físicas, sensoriais, perceptuais, autonômicas e/ou cognitivas que pode impactar na qualidade de vida. Objetivo: Correlacionar os comprometimentos sensório-motores e qualidade de vida em indivíduos após o AVE.  Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com amostra composta de indivíduos com diagnóstico de AVE atendidos na clínica-escola de Fisioterapia da UNICENTRO. Os indivíduos foram avaliados por meio de questionário sócio-clínico e os instrumentos Mini Exame do Estado Mental, Protocolo de Desempenho Físico de Fugl-Meyer e Escala de Qualidade de Vida Específica para AVE (EQVE-AVE). Resultados: A amostra avaliada foi de 22 indivíduos (13 homens e 9 mulheres) com diagnóstico de AVE, apresentando prevalência do AVE isquêmico. A média do escore do instrumento EQVE-AVE foi de 145,15 ± 43,86 e os domínios da escala Fugl-Meyer que evidenciaram maior comprometimento foram energia, memória e concentração, personalidade e papeis familiares. Não houve correlacão entre comprometimento sensório-motor e qualidade de vida. Conclusão: A amostra apresentou um alto score de qualidade de vida e comprometimentos sensório-motores considerados marcantes. Não houve correlação entre os comprometimentos sensório-motores e a qualidade de vida dos indivíduos após o AVE

    Efeito do sintoma fadiga na ansiedade e depressão de indivíduos com acidente vascular encefálico: Effect of fatigue symptom on anxiety and depression of individuals with stroke

    Get PDF
    O acidente vascular encefálico (AVE) é uma doença cardiovascular em que pode ocasionar disfunções motoras, sensitivas, cognitivas, comportamentais, principalmente ansiedade e depressão e também a fadiga. Objetivo: Identificar os transtornos de ansiedade e depressão após o AVE, avaliar e caracterizar o sintoma fadiga central associado ao AVE e correlacionar a fadiga com os transtornos de comportamento do indivíduo pós AVE. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal em uma amostra por conveniência composta por indivíduos com o diagnóstico de AVE atendidos na clínica escola de Fisioterapia da UNICENTRO. Os indivíduos foram avaliados por meio de questionário sócio-clínico e pelos instrumentos Mini Exame do Estado Mental, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e Escala de Gravidade da Fadiga. A análise dos dados foi realizada por meio do  programa Statistical Program for Social Science (versão 2.2) adotando um valor de significância p < 0.05. Resultados: Foram avaliados 27 indivíduos (16 homens e 11 mulheres) com o diagnóstico de AVE, com maior prevalência do AVE isquêmico. A amostra apresentou uma prevalência de 55,5% do sintoma fadiga. O grupo com fadiga apresentou maiores médias na pontuação de ansiedade e depressão. Houve forte correlação entre ansiedade e o sintoma fadiga. Conclusão: Indivíduos pós AVE que são acometidos pelo sintoma fadiga e que apresentam comprometimento cognitivo e psiquiátrico (ansiedade e depressão) são afetados negativamente na sua recuperação, de forma ter pouca independência funcional, menor qualidade de vida e baixa motivação para uma melhora
    corecore