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    Prevalencia del delirium en terapia intensiva adulto

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    Objetivo: mensurar a prevalência de delirium em pacientes internados na terapia intensiva. Método: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado em um hospital de alta complexidade de Caxias do Sul. A população investigada constituiu-se de 1271 pacientes, internados na terapia intensiva no ano de 2017. Para a coleta de dados foi utilizada uma planilha em formato eletrônico elaborada pelos pesquisadores. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva. Resultados: evidenciaram que 8% (101) dos pacientes investigados foram diagnosticados com delirium; desses 50% tinham mais de 70 anos, 74% usaram benzodiazepínicos, 65% eram hipertensos, 71% possuíam alguma comorbidade e 76% sobreviveram. Conclusão: o delirium é uma patologia de início súbito, mas pode ser prevenida a partir de estratégias no plano de cuidados, sendo que é o enfermeiro que realiza a identificação dos pacientes com risco para desenvolver delirium, aplicando escalas específicas.Objective: Measure the prevalence of delirium in intensive care patients. Method: This is a cross-sectional study with a quantitative approach, carried out in a highly complex hospital in Caxias do Sul. The study population consisted of 1271 patients hospitalised in the intensive care unit in 2017. For the data collection it was used an electronic spreadsheet made by the researchers. The data was analysed using descriptive statistics. Results: It was evidenced that 8% (101) of the patients were diagnosed with delirium; of those 50% were older than 70 years, 74% used benzodiazepines, 65% were hypertensive, 71% had some comorbidity and 76% survived. Conclusion: The delirium is a sudden onset pathology, but it can be prevented through strategies in the care plan, and it is the nurse who performs the identification of the patients at risk for developing delirium by applying specific scales.Objetivo: medir la prevalencia del delirium en pacientes internados en la terapia intensiva. Método: Se trata de un estudio transversal con enfoque cuantitativo, realizado en un hospital de alta complejidad de Caxias do Sul. La población investigada se constituyó de 1271 pacientes, internados en la terapia intensiva en el año 2017. Para la recolección de datos fue usado una hoja en formato electrónico elaborada por los investigadores. Los datos fueron analizados mediante estadística descriptiva. Resultados: evidenciaron que 8% (101) de los pacientes investigados fueron diagnosticados con delirium; de esos 50% tenían más de 70 años, 74% usaron benzodiacepinas, 5% eran hipertensos, 71% tenían alguna comorbilidad y el 76% sobrevivió. Conclusión: el delirium es una patología de inicio súbito, pero puede prevenirse a partir de estrategias en el plano de cuidados, siendo que es el enfermero que realiza la identificación de los pacientes con riesgo de desarrollar delirium, aplicando escalas específicas

    IMPLANTAÇÃO DE PROTOCOLO DE QUALIDADE ASSISTENCIAL BASEADO EM CUIDADOS CENTRADOS NO PACIENTE CRÍTICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    RESUMO Objetivo: descrever as etapas da construção e implantação de um protocolo de qualidade assistencial, baseado no bundle ABCDEF, adaptado às necessidades locais, integrando-o à visão de cuidado centrado no paciente, vivenciadas pelo grupo multiprofissional pelo olhar dos enfermeiros. Método: trata-se de relato de experiência da construção e implantação parcial de um protocolo de qualidade assistencial, baseado nas orientações do PAD inserido no Programa de Qualidade Assistencial “ABCDEF”, que aborda o manejo da analgesia, da sedação e do delirium, englobando os protocolos de desmame de ventilação mecânica, mobilização precoce, higiene do sono e humanização desde a admissão na UTI. Resultados: foram implantados, até o momento, os protocolos de sedoanalgesia, desmame da ventilação mecânica e mobilização precoce. Estes passaram por ampla discussão com a equipe assistencial multiprofissional antes da implantação. Conclusão: inúmeros são os fatores que facilitam e dificultam a implantação do bundle ABCDEF em nossa realidade. A proposta de mudança é bem aceita pelo grupo, mas a adesão não é constante. Esforços intensos com educação permanente, encontros com equipe multiprofissional e valorização do trabalho pelos gestores parecem melhorar o engajamento

    Factores de riesgo y buenas prácticas en la gestión del delirio : entender el equipo de enfermería

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    Objetivo: Analisar a compreensão da equipe de enfermagem sobre os fatores de risco e as boas práticas relacionadas à prevenção do delirium em pacientes críticos. Métodos: Estudo transversal realizado com a equipe de enfermagem de Unidades de Terapia Intensiva de um hospital terciário e universitário de Porto Alegre/RS. Resultados: Verificou-se que grande parte da equipe de enfermagem tem ciência dos fatores de risco para delirium existentes na UTI, como barulho, sedação excessiva, maior risco de infecção, aumento da permanência e mortalidade. Da mesma forma, entendem os benefícios de boas práticas, como promover conforto, sedação adequada, presença de familiar, orientação e avaliações diárias através de escalas de delirium. Conclusão: Percebe-se que a equipe de enfermagem compreende o delirium no paciente crítico, as condições que propiciam o seu desenvolvimento, o impacto deste no tempo de permanência na UTI e mortalidade. No entanto, observa-se que ainda são necessárias melhorias referentes às boas práticas no manejo do delirium.Objective: To analyze the nursing team's understanding of risk factors and good practices related to the prevention of delirium in critically ill patients. Methods: Cross-sectional study conducted with the nursing team of Intensive Care Units of a tertiary and university hospital in Porto Alegre/RS. Results: It was found that a large part of the nursing team is aware of the risk factors for delirium in the ICU, such as noise, excessive sedation, increased risk of infection, increased permanence and mortality. Likewise, they understand the benefits of good practices, such as promoting comfort, adequate sedation, presence of a family member, guidance and daily evaluations through delirium scales. Conclusion: It is noticed that the nursing team understands delirium in critically ill patients, the conditions that favor its development, its impact on the length of stay in the ICU and mortality. However, it is observed that improvements are still needed regarding good practices in the management of delirium.Objetivo: analizar la comprensión del equipo de enfermería de los factores de riesgo y las buenas prácticas relacionadas con la prevención del delirio en pacientes críticos. Métodos: estudio transversal realizado con el equipo de enfermería de las unidades de cuidados intensivos de un hospital terciario y universitario en porto alegre/rs. Resultados: se descubrió que gran parte del equipo de enfermería conoce los factores de riesgo de delirio en la uci, como ruido, sedación excesiva, mayor riesgo de infección, mayor permanencia y mortalidad. asimismo, entienden los beneficios de las buenas prácticas, como promover la comodidad, la sedación adecuada, la presencia de un miembro de la familia, la orientación y las evaluaciones diarias a través de escalas de delirio. Conclusión: se observa que el equipo de enfermería comprende el delirio en pacientes críticos, las condiciones que favorecen su desarrollo, su impacto en la duración de la estadía en la uci y la mortalidad. sin embargo, se observa que aún se necesitan mejoras con respecto a las buenas prácticas en el manejo del delirio

    Impact of secondary infection on septic patients after discharge from the ICU

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    Introdução: A sepse é considerada uma ameaça à segurança do paciente e à saúde global. Sua incidência vem aumentando nas últimas décadas e em paralelo a responsabilidade e preocupação com a mortalidade em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A sobrevida no pós-alta hospitalar tem melhorado ao longo dos anos, no entanto, pouco tem se avaliado quanto ao retorno às atividades da vida diária dos sobreviventes, principalmente em pacientes que adquiriram uma infecção secundária durante a internação, ou seja, uma nova Infecção Relacionada à Assistência em Saúde (IRAS). Objetivo: Comparar as taxas de disfunção orgânica durante a internação na UTI dos pacientes sépticos que adquiriram e os que não adquiriram uma infecção secundária; Avaliar o impacto de uma infecção secundária adquirida durante a internação na UTI, em pacientes sépticos, após 6 meses de alta desta unidade. Método: Trata-se de um estudo de coorte aninhado a um estudo multicêntrico prospectivo intitulado “Qualidade de vida após alta da UTI”. Foram analisados todos os pacientes com diagnóstico de sepse na admissão à UTI e que tiveram alta desta unidade. Os desfechos coletados no banco de dados, de julho a novembro de 2019, foram as sequelas clínicas, como capacidade funcional e comprometimento da saúde mental: sintomas de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), além de readmissão hospitalar e mortalidade. Resultados: Foram avaliados 522 pacientes que internaram na UTI com diagnóstico de sepse. Destes, 95 (18,2%) adquiriram infecção secundária a sepse na unidade, ou seja, IRAS. Desta amostra, 49,6% tinham idade ≥ 65 anos, 56,5% eram do sexo masculino e 80% das internações foram de pacientes clínicos. Os pacientes com infecção secundária apresentaram escores mais altos de gravidade na admissão e maior necessidade de uso de vasopressor, ventilação mecânica invasiva, terapia renal substitutiva, delirium, tempo prolongado de internação em UTI e hospitalar do que pacientes com sepse que não adquiriram nova infecção (P < 0,001). Após 6 meses de alta da UTI, sobreviventes à sepse com e sem infecção secundária apresentaram, respectivamente, decréscimo da capacidade funcional, 54,2% versus 60,5%, P = 0,456. Comprometimento de saúde mental: sintomas de ansiedade, 5,7% versus 23,2%, P = 0,058; depressão, 8,6% versus 24,5%, P = 0,096; e TEPT, 5,6% versus 15,1%, P = 0,212. A readmissão hospitalar cumulativa foi 50,5% versus 51,9%, P = 0,910. Após a alta da UTI, ainda no período de internação hospitalar, 19 (20%) pacientes com infecção secundária foram a óbito versus 47 (11%) dos pacientes sem infecção secundária, P = 0,008. Em 6 meses foram, respectivamente, 26 (27,4%) versus 106 (24,8%), P = 0,72. Conclusão: Este estudo evidencia que pacientes sépticos com infecção secundária apresentam piores desfechos intra-hospitalar, como maior necessidade de ventilação mecânica invasiva, droga vasoativa, delirium, tempo de internação e óbito. Quando comparados os sobreviventes à sepse com infecção e sem infecção secundária, 6 meses após alta da UTI, ambos apresentam resultados semelhantes quanto à capacidade funcional, comprometimento da saúde mental, readmissão hospitalar e óbito, e de acordo com esses resultados, percebe-se que o primeiro insulto da sepse é preponderante no prognóstico dos pacientes e seus desfechos.Introduction: Sepsis is considered a threat to patient safety and global health. Its incidence has increased in the latest decades and in parallel the responsibility and concern with mortality in the Intensive Care Unit (ICU). Survival in post-hospital discharge has improved over the years, and yet, little has been evaluated regarding the return to activities of survivors’ daily lives, especially in patients who acquired a secondary infection during hospitalization, which is, a new Health Care-Associated Infection (HAI). Objective: To compare the rates of organic dysfunction during ICU stay of septic patients who acquired and those who did not acquire a secondary infection; To evaluate the impact of a secondary infection acquired during ICU stay, in septic patients, after 6 months of discharge from this unit. Method: This is a cohort study nested in a prospective multicenter study entitled "Quality of life after discharge from the ICU". All patients diagnosed with sepsis at ICU admission who were discharged from this unit were analyzed. The outcomes collected in the database, from July to November 2019, were clinical sequelae, such as functional capacity and mental health impairment: symptoms of anxiety, depression and post-traumatic stress disorder (PTSD), as well as hospital readmission and mortality. Results: 522 patients who were admitted to the ICU with a diagnosis of sepsis were evaluated. From these, 95 (18.2%) acquired secondary infection to sepsis in the unit, that is, HAI. Of this sample, 49.6% were aged ≥ 65 years, 56.5% were male and 80% of the hospitalizations were from clinical patients. Patients with secondary infection had higher scores of severity at admission and greater need for vasopressor use, invasive mechanical ventilation, renal replacement therapy, delirium, prolonged length of ICU and hospital stay than patients with sepsis who did not acquire a new infection (P< 0.001). After 6 months of discharge from the ICU, survivors of sepsis with and without secondary infection presented, respectively, functional capacity decrease, 54.2% versus 60.5%, P = 0.456. Mental health impairment: anxiety symptoms, 5.7% versus 23.2%, P = 0.058; depression, 8.6% versus 24.5%, P = 0.096; and PTSD, 5.6% versus 15.1%, P = 0.212. Cumulative hospital readmission was 50.5% versus 51.9%, P = 0.910. After discharge from the ICU, still in the period of hospitalization, 19 (20%) patients with secondary infection died, versus 47 (11%) patients without secondary infection, P = 0.008. In 6 months, respectively, 26 (27.4%) versus 106 (24.8%), P = 0.72. Conclusion: This study shows that septic patients with secondary infection have worse in-hospital outcomes, such as greater need for invasive mechanical ventilation, vasoactive drug, delirium, length of hospital stay and death. When survivors of sepsis with infection and without secondary infection were compared 6 months after discharge from the ICU, both present similar results regarding functional capacity, mental health impairment, hospital readmission and death, and according to these results, it is seen that the first insult of sepsis is predominant in the prognosis of patients and their outcomes

    Prevalencia del delirium en terapia intensiva adulto

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    Objetivo: mensurar a prevalência de delirium em pacientes internados na terapia intensiva. Método: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado em um hospital de alta complexidade de Caxias do Sul. A população investigada constituiu-se de 1271 pacientes, internados na terapia intensiva no ano de 2017. Para a coleta de dados foi utilizada uma planilha em formato eletrônico elaborada pelos pesquisadores. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva. Resultados: evidenciaram que 8% (101) dos pacientes investigados foram diagnosticados com delirium; desses 50% tinham mais de 70 anos, 74% usaram benzodiazepínicos, 65% eram hipertensos, 71% possuíam alguma comorbidade e 76% sobreviveram. Conclusão: o delirium é uma patologia de início súbito, mas pode ser prevenida a partir de estratégias no plano de cuidados, sendo que é o enfermeiro que realiza a identificação dos pacientes com risco para desenvolver delirium, aplicando escalas específicas.Objective: Measure the prevalence of delirium in intensive care patients. Method: This is a cross-sectional study with a quantitative approach, carried out in a highly complex hospital in Caxias do Sul. The study population consisted of 1271 patients hospitalised in the intensive care unit in 2017. For the data collection it was used an electronic spreadsheet made by the researchers. The data was analysed using descriptive statistics. Results: It was evidenced that 8% (101) of the patients were diagnosed with delirium; of those 50% were older than 70 years, 74% used benzodiazepines, 65% were hypertensive, 71% had some comorbidity and 76% survived. Conclusion: The delirium is a sudden onset pathology, but it can be prevented through strategies in the care plan, and it is the nurse who performs the identification of the patients at risk for developing delirium by applying specific scales.Objetivo: medir la prevalencia del delirium en pacientes internados en la terapia intensiva. Método: Se trata de un estudio transversal con enfoque cuantitativo, realizado en un hospital de alta complejidad de Caxias do Sul. La población investigada se constituyó de 1271 pacientes, internados en la terapia intensiva en el año 2017. Para la recolección de datos fue usado una hoja en formato electrónico elaborada por los investigadores. Los datos fueron analizados mediante estadística descriptiva. Resultados: evidenciaron que 8% (101) de los pacientes investigados fueron diagnosticados con delirium; de esos 50% tenían más de 70 años, 74% usaron benzodiacepinas, 5% eran hipertensos, 71% tenían alguna comorbilidad y el 76% sobrevivió. Conclusión: el delirium es una patología de inicio súbito, pero puede prevenirse a partir de estrategias en el plano de cuidados, siendo que es el enfermero que realiza la identificación de los pacientes con riesgo de desarrollar delirium, aplicando escalas específicas
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