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    FAZ SENTIDO FALAR DE UM ESPAÇO AONDE PREDOMINEM AS FORMAÇÕES ECONÔMICAS PRÉ-CAPITALISTAS (FORMEN) HOJE EM DIA?: NOTAS SOBRE AS FORMEN DO POVOADO DE CAÇÕES, JAGUARIPE, BAHIA

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    O objetivo do estudo é analisar a formen no povoado de Cações, município de Jaguaripe, Bahia. Sobre a teoria e métodos de análise empregados, oportuno se faz lembrar que, qualquer trabalho em que se pretenda debater as formas de reprodução do capitalismo não deve negligenciar, nem a necessidade de atualizar o debate e nem pode deixar de considerar que o legado do marxismo presta-se para pensar as relações capital/trabalho em seu movimento histórico. Os resultados e discussões dessa pesquisa indicam que as formen ainda sejam a forma sociometabólica predominante em alguns espaços consideradas 'atrasados', do que se conclui que, precisamos nos aprofundar mais as discussões sobre o assunto, a fim de que se possa reestabelecer a importância das formen como forma predecessora dos estágios mais avançados do sistema capitalista

    OS PROCESSOS ESPACIAIS PRESENTES NO ESPAÇO URBANO DE JEQUIÉ – BAHIA

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    Les processus spatiaux dans la ville de Jequié produisent des formes, des mouvements et un contenu qui sont à l’origine de son organisation spatiale. Ces processus se caractérisent par des utilisations du sol extrêmement différenciés. De plus, les interactions entre flux de capitaux, le phénomène des migrations quotidiennes entre le local de travail, d’études et de résidence et le déplacement des consommateurs et des travailleurs permettent d’intégrer, bien que de façon rudimentaire, les différentes parties de l’espace urbain. Entre les processus spatiaux, d’un côté et l’organisation spatiale de l’autre, apparait um élément de médiation, à l’origine des deux. Les processus spatiaux, dans ce cas, sont les responsables directs de l’organisation spatiale qui caractérise l’espace urbain de Jequié. Les principaux processus spatiaux, em action dans la ville de Jequié sont: la centralisation, la décentralisation, la cohésion, la ségrégation, l’invasion-succession et l’inertie spatiale. Dans cet article, nous chercherons à développer les caractérisitiques de chacun d’eux. Mots-clés: processus spatiaux, espace urbain, organisation urbaine, commune de JequiéOs processos espaciais na cidade de Jequié produzem formas, movimentos e conteúdos que originam a sua organização espacial. Tais processos se caracterizam por usos da terra extremamente diferenciados. Além disto, às interações entre fluxos de capitais, o fenômeno das migrações diárias entre o local de trabalho, estudo e residência e o deslocamento de consumidores e trabalhadores permitem integrar, ainda que de forma incipiente, as diversas partes do espaço urbano. Entre os processos espaciais, de um lado, e a organização espacial, do outro, aparece um elemento mediatizador, que dá origem a ambos. Os processos espaciais, nesse caso, são os responsáveis diretos pela organização espacial que caracteriza o espaço urbano de Jequié. Os principais processos espaciais que ocorrem em Jequié são: a centralização; a descentralização; a coesão; a segregação; a invasão-sucessão; e a inércia espacial. Nesse artigo procuraremos discutir as características de cada um deles. Palavras chaves: processos espaciais, espaço urbano, organização espacial, município de Jequié

    Percepções sobre o trabalho educativo com a pedagogia do MST

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    O artigo problematiza os desafios e perspectivas interpostas ao trabalho docente, ajustado às premissas que dão sustentação para a pedagogia do MST[1]. A saber, a pedagogia do MST é balizada no trabalho educativo orientado por cinco matrizes pedagógicas: 1) Pedagogia da Luta Social; 2) Pedagogia da Organização Coletiva; 3) Pedagogia da Terra; 4) Pedagogia da Cultura; e 5) Pedagogia da História; sistematizadas pela educadora e pedagoga Roseli Salete Caldart e apresentadas no livro “Pedagogia do Movimento Sem Terra. Escola é mais que escola” (2000). Não obstante, apresentamos aqui as tais matrizes pedagógicas, além de exibirmos um quadro analítico organizado a partir de uma vivência realizada na Escola Municipal Valdete Correia, localizada dentro Assentamento Boa Sorte, no município de Iramaia, Estado da Bahia

    Trabalho ontológico e educação omnilateral, sustentáculos da educação do campo

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    O artigo discute se já é possível supor a existência de integridade epistemológica da educação do campo, uma vez que, desde a sua criação (1999), essa teoria apresenta-se como conceito em construção. Em nossa opinião, essa integridade já foi construída, porém é necessário que sejamos esclarecidos sobre as opções estratégicas desta no percurso de sua afirmação. A justificativa para este texto, portanto, é a proposição de um esforço de atualização e de aprofundamento analítico que objetiva colocar o âmbito teórico da educação do campo em merecido destaque. No que se refere à metodologia, o caminho natural deste trabalho é calcar-se no ontométodo, que ajuda a pôr em vísceras a subjetividade e objetividade das práticas, de relações e embates supramencionada

    “A fábrica de produzir salsichas”, o Estado e a Educação do Campo: contribuições para pensar relações desiguais

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    Historicamente, sempre coube aos que se dedicam a trabalhar em prol da detratação do legado marxista – e eles são muitos! –, argumentar sobre o presumido, pouco aprofundamento do debate que seus principais pensadores promovem, quanto a pauta da educação. Entende-se, no entanto, que esses arrazoados críticos e, geralmente superficiais, precisam ser trazidos à luz da teoria marxista do Estado e do próprio entendimento marxista das categorias e conceitos fundamentais que lhes são próprias, posto que, é olhando para elas, e só olhando para elas que tal argumento se fragiliza, tornando impossível abrigar o legado do marxismo sobre a indiliência com tal assunto. Neste artigo, que se anuncia como uma produção eminentemente teórica, são trazidas ponderações sobre a inexatidão da premissa mencionada acima. E mais que isso, neste trabalho, produz-se uma crítica sobre o relacionamento entre o Estado capitalista e a educação do campo, pois, os gestores de movimentos sociais dão a aparência de terem se esquecido que, o Estado capitalista existe para manter as diferenças de classe. Os procedimentos utilizados nesse trabalho foram os da pesquisa bibliográfica e documental, que apoia as análises no método dialético materialista é guia as ideias da pesquisadora para planejar, montar e realizar a pesquisa. Os resultados das reflexões apontando para uma perniciosa aproximação entre entes com agências desiguais e que, mantem o relacionamento próximo como forma de sustentarem-se dentro do delicado equilíbrio de hierarquias sociais que não prescindem de escorarem-se, uma na outra, e na qual dialeticamente, uma minoria ganham e outra perde
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