12 research outputs found

    Coefficients of digestibility apparent and true of phosphorus of feedstuffs used in diets for swines in growing and finishing phases

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    Três experimentos foram realizados para determinar os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira do fósforo em alimentos utilizados na formulação de dietas para suínos em crescimento e em terminação. No primeiro experimento foi conduzido um ensaio metabólico para determinar a digestibilidade de fósforo em 11 alimentos de origem vegetal e uma ração referência, sendo os alimentos avaliados milho, sorgo, farelos de glúten de milho com 22 e 60% de proteína bruta, farelos de algodão com 30 e 40% de proteína bruta, farelo de trigo, farelo de soja, concentrado protéico de soja, soja integral extrusada e levedura desidratada de cana de açúcar. Foram utilizados 78 suínos, machos castrados, alojados em gaiolas de metabolismo e distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 2 x 12, sendo duas metodologias, coleta total de fezes e indicador fecal (Cr 2 O 3 ); duas fases, com 36 animais na fase de crescimento e 36 animais na fase de terminação e 12 tratamentos (11 alimentos de origem vegetal e uma ração referência) com três repetições para cada tratamento. Três animais para cada fase foram alimentados com uma dieta com baixo conteúdo de fósforo para determinar as perdas endógenas de fósforo. Os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira do fósforo encontrados com suínos em crescimento e terminação para os alimentos avaliados foram 45,01 e 68,32% para o milho; 31,3 e 66,97% para o sorgo; 31,84 e 41,31% para o farelo de glúten de milho 22% de PB; 38,28 e 53,20% para o farelo de glúten de milho 60% de PB; 32,42 e 40,61% para o farelo de algodão com 30% de PB; 37,50 e 43,95% para o farelo de algodão com 40% de PB; 50,76 e 55,74% para o farelo de trigo; 38,75 e 52,19% para o farelo de soja; 33,61 e 41,21% para o concentrado protéico de soja; 41,67 e 55,81% para a soja integral extrusada e 56,84 e 66,56% para a levedura desidratada de cana de açúcar. Não há diferença entre as metodologias e maiores valores de coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira foram encontradas na fase de terminação. No segundo experimento foram determinados os valores de coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira do fósforo em alimentos de origem animal. Foram utilizados 48 suínos, machos castrados, alojados em gaiolas de metabolismo e distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 2 x 7, sendo duas metodologias, coleta total de fezes e indicador fecal (Cr 2 O 3 ); duas fases, com 21 suínos na fase de crescimento e 21 suínos na fase de terminação; e sete tratamentos (seis alimentos e uma ração referência) com três repetições por tratamento. Três animais para cada fase foram alimentados com uma dieta com baixo conteúdo de fósforo para estimar as perdas endógenas de fósforo e determinar os coeficientes de digestibilidade verdadeira do fósforo. Os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira obtidos com animais em crescimento e terminação para os alimentos foram: 61,67 e 62,04% para a farinha de carne e ossos 35% de PB; 62,28 e 62,92% para a farinha de carne e ossos 41% de PB; 48,97 e 52,47% para a farinha de vísceras e penas; 72,34 e 90,77% para a farinha de penas; 85,54 e 88,46% para a farinha de peixe 55% de PB e; 79,98 e 92,02% para o soro de leite em pó. Não há diferenças entre as metodologias utilizadas e os tratamentos nas fases avaliadas. No terceiro experimento foram determinados os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira do fósforo em quatro fontes de fósforo inorgânico: fosfato bicálcico, fosfato monobicálcico, fosfato monocálcico e farinha de ossos autoclavada. Foram utilizados 36 suínos, machos castrados, alojados em gaiolas de metabolismo e distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 2 x 5, sendo duas metodologias, coleta total de fezes e indicador fecal (Cr 2 O 3 ); duas fases, com 15 suínos na fase de crescimento e 15 suínos na fase de terminação e cinco tratamentos (quatro fontes de fósforo inorgânico e uma ração referência) com três repetições por tratamento. Três animais para cada fase foram alimentados com uma dieta com baixo conteúdo de fósforo para estimar as perdas endógenas de fósforo. Os coeficientes médios de digestibilidade aparente e verdadeira do fósforo encontrados foram 66,48 e 66,44% para o fosfato bicálcico; 80,62 e 80,58% para o fosfato monocálcico; 76,25 e 76,13% para o fosfato monobicálcico e 61,54 e 61,81% para a farinha de ossos autoclavada. Não há diferenças entre as metodologias avaliadas e entre a média dos coeficientes obtidos nas diferentes fases.Three trials were conducted in order to determine both the apparent and true digestibility coefficients of phosphorus from feeds used in ration formulation for growing and finishing pigs. In the first experiment, a metabolic trial was carried out to determine the phosphorus digestibility from 11 vegetal origin feeds and one standard ration. The feeds evaluated were corn, sorghum, corn gluten meal (22 and 60 % CP), cottonseed meal (30 and 40 % CP), wheat middlings meal, soybean meal, soybean proteic concentrate, whole soybean (extruded) and dehydrated sugar cane yeast. Seventy eight pigs (castrated males) were used, being randomly assigned into metabolism cages, in a 2 x 2 x 12 factorial design, being 2 methodologies (total feces collection and fecal marker, Cr 2 O 3 ), 2 phases, with 36 animals in the growing and 36 in the finishing phase, and 12 treatments (11 vegetal origin feeds and one standard ration), with three replicates used for each treatment. Within each phase, three animals were fed a low phosphorus diet as a mean of determining the endogenous phosphorus excretion. The apparent and true phosphorus digestibilities coefficients found with growing and finishing pigs, for the feeds herein evaluated were: 45,01 and 68,32 % for the corn; 31,3 and 66,97% for the sorghum; 31,84 and 41,31% for the 22 % CP corn gluten meal; 38,28 and 53,20% for the 60% CP corn gluten meal; 32,42 and 40,61% for the 30% CP cottonseed meal; 37,50 and 43,95% for the 40% CP cottonseed meal; 50,76 and 55,74% for the wheat middlings meal; 38,75 and 52,19% for the soybean meal; 33,61 and 41,21% for the soybean proteic concentrate; 41,67 and 55,81% for the whole extruded soybean; and 56,84 and 66,56% for the dehydrated sugar cane yeast. There wasn’t detected any xiiidifference between the two methodologies tested, however higher values of apparent and true phosphorus digestibility coefficients were found in the finishing phase. In the second trial both apparent and true digestibility coefficients of phosphorus from animal origin feeds were determined. Forty eight pigs (castrated males) were used, being randomly assigned into metabolism cages, in a 2 x 2 x 7 factorial design, being 2 methodologies (total feces collection and fecal marker, Cr 2 O 3 ), 2 phases, with 21 animals in the growing phase and 21 in the finishing phase, and 7 treatments (six animal origin feeds and one standard ration), with three replicates used for each treatment. Within each phase, three animals were fed a low phosphorus diet as a mean of determining the endogenous phosphorus excretion and the true phosphorus digestibility. The apparent and true phosphorus digestibilities coefficients found with growing and finishing pigs, for the animal feeds herein evaluated were: 61,67 and 62,04% for the 35% CP meat and bone meal; 62,28 and 62,92% for the 41% CP meat and bone meal; 48,97 and 52,47% for the feather and poultry by-products meal; 72,34 and 90,77% for the feather meal; 85,54 and 88,46% for the 55% CP fish meal; and 79,98 and 92,02% for the powder milk whey. No difference was detected between the methodologies and phases evaluated. In the third experiment both the apparent and true digestibility coefficients of phosphorus from four inorganic sources (dicalcium phosphate, monodicalcium phosphate, monocalcium phosphate and autoclaved bone meal) were determined. Thirty six animals (castrated males) were used, being randomly assigned into metabolism cages, in a 2 x 2 x 5 factorial design, being 2 methodologies (total feces collection and fecal marker, Cr 2 O 3 ), 2 phases, with 15 animals in the growing phase and 15 in the finishing phase, and 5 treatments (four inorganic sources of phosphorus and one standard ration), with three replicates used for each treatment. Within each phase, three animals were fed a low phosphorus diet as a mean of estimating the endogenous phosphorus excretion. The mean values for the apparent and true digestibility coefficients of the phosphorus obtained for the inorganic sources were: 66,48 and 66,44% for the dicalcium phosphate; 80,62 and 80,58% for the monocalcium phosphate; 76,25 and 76,13% for the monodicalcium phosphate; and 61,54 and 61,81% for the autoclaved bone meal. There wasn’t detected any difference between the methodologies tested and among the meal values of the digestibility coefficients obtained in both phases.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológic

    Phosphorus endogenous losses, apparent and true coefficients of phosphorus digestibility of feedstuffs and digestible phosphorus requirements of poultry and swine in different ages

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    Nove experimentos foram conduzidos para determinar a excreção endógena, os coeficientes de digestibilidade verdadeira do fósforo de alimentos e a exigência de fósforo digestível para aves e suínos em crescimento. No primeiro experimento utilizou-se 50 frangos de corte de 15 dias de idade, alimentados com dieta purificada, isenta de fósforo, para se determinar a excreção de fósforo de origem endógena, utilizando as metodologias de coleta total de excretas e de coleta de digesta ileal, usando óxido crômico como indicador. Não foram encontradas diferenças entre as metodologias e estimou-se a excreção endógena de frangos de corte em crescimento como sendo 138,43 mg de P/ kg matéria seca ingerida (MSI). Um segundo experimento foi conduzido para determinar os coeficientes de digestibilidade verdadeira do fósforo do farelo de soja e fosfato bicálcico. As metodologias utilizadas foram as mesmas descritas anteriormente. Os coeficientes de digestibilidade verdadeira do fósforo do farelo de soja e do fosfato bicálcico foram, respectivamente, 52,54 e 75,01%. Um terceiro experimento foi conduzido para avaliar a digestibilidade verdadeira do fósforo alimentos para frangos de corte. Foram utilizados 240 frangos de 21 dias de idade em oito tratamentos (seis alimentos e duas rações), seis repetições e cinco aves por unidade experimental, utilizando as metodologias de coleta total de excretas e de digesta ileal, com uso do indicador óxido crômico. Os coeficientes de digestibilidade verdadeira do fósforo encontrados foram de 44,49% para milho, 57,74% para o farelo de soja, 46,21% para o farelo de trigo, 57,39% para a farinha de carne e ossos, 57,28% para o fosfato bicálcico e 56,86% para o fosfato monocálcico. Não foram encontradas diferenças entre as metodologias avaliadas. Um quarto experimento foi realizado para determinar a exigência de fósforo digestível para frangos de corte de 22 a 35 dias de idade. 720 frangos de corte machos e 720 fêmeas foram distribuídos num delineamento fatorial, com seis níveis de fósforo digestível (0,22; 0,26; 0,30; 0,34; 0,37 e 0,41%) e dois sexos, oito repetições e 15 aves por unidade experimental. Não houve efeito dos tratamentos sobre o consumo de ração, mas os níveis de fósforo digestível influenciaram o ganho de peso, a conversão alimentar e os parâmetros ósseos de machos e fêmeas. Estimou-se em 0,35% de fósforo digestível o valor que maximiza o desempenho e a qualidade óssea de fêmeas e 0,41% de fósforo digestível para os machos. Quatro ensaios de metabolismo foram conduzidos com suínos em crescimento e terminação. Foram utilizados 24 suínos machos castrados na fase de crescimento e 24 na fase de terminação, divididos em dois ensaios em cada fase, um para determinar a excreção endógena de fósforo quando alimentados com dieta isenta de fósforo (quatro animais distribuídos em fatorial 2 x 6, sendo duas técnicas aplicadas simultaneamente nos animais e 6 dias de coleta) e outro para determinar os coeficientes de digestibilidade do fósforo de alimentos, onde 20 animais foram distribuídos em fatorial 2 x 5 (duas técnicas e cinco tratamentos, sendo 4 alimentos e uma ração referência). Ambos os ensaios contaram com quatro repetições. As técnicas avaliadas foram as de coleta total de fezes e indicador fecal óxido crômico. Não houve diferenças entre as metodologias. A excreção endógena de fósforo foi estimada em 275,75 mg de fósforo/kg MSI em suínos em crescimento e em 434,80 mg de P/kg MSI na fase de terminação. Os coeficientes de digestibilidade verdadeira do fósforo obtidos foram: milho, 53,19 e 63,20; farelo de soja, 48,51 e 56,60; farinha de carne e ossos, 63,40 e 83,70; fosfato bicálcico 74,79 e 82,43 para as fases de crescimento e terminação, respectivamente. Um nono experimento foi conduzido para determinar as exigências de fósforo digestível em suínos na fase de crescimento. 70 suínos, machos castrados e fêmeas, entre 30 e 50 kg de peso foram distribuídos em delineamento de blocos casualizados, com cinco tratamentos, sete repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de rações a base de milho e farelo de soja, suplementadas com fosfato bicálcico para obter cinco níveis de fósforo digestível (0,19; 0,25; 0,30; 0,35 e 0,40%). Os níveis de fósforo digestível promoveram efeito quadrático sobre o consumo de ração e ganho de peso, com valores máximos de 0,32 e 0,31%, respectivamente. Não houve efeito dos tratamentos sobre a conversão alimentar e efeito linear foi obtido sobre a % de fósforo nos ossos.Nine experiments were carried out to determine the phosphorus endogenous losses, the true digestibility coefficients of phosphorus of feeds and the digestible phosphorus requirements for broilers and growing pigs. In a first moment, 15-d 50 broilers were fed a free- phosphorus purified diet to determine the phosphorus endogenous losses by the total feces collection and ileal digesta collection using chromium oxide as marker. No differences were detected between the methodologies. The phosphorus endogenous losses for growing broilers were estimated in 138,43 mg of P/kg of dry matter intake (DMI). The second trial was conducted to determine the true digestibility coefficients of phosphorus of soybean meal and dicalcium phosphate of 52.54 and 75.01%, respectively. The methodologies were the same as experiment 1. The third experiment aimed to evaluate the true digestibility coefficients of phosphorus for broilers. Two hundred and forty 21-d broilers were assigned to eight treatments (six feeds and two rations), six replicates and five birds by experimental unit, and evaluated by the total feces collection and ileal digesta collection using chromium oxide as marker. The values of phosphorus true digestibility were: corn, 44.49%; soybean meal, 57.74%; wheat bran and middlings, 46.21%; meat and bone meal, 57.39%; dicalcium phosphate, 57.28% and monocalcium phosphate, 56.86%. No differences among both methodologies occurred. A fourth experiment was carried out to evaluate the phosphorus digestible requirement for broilers chickens from 22 to 35 days old. One thousand and four hundred and forty broilers (half male and half female) were assigned to a factorial design, with six levels of digestible phosphorus (0.22; 0.26; 0.30; 0.34; 0.37 and 0.41%), eight replicates and 15 broilers per experimental unit. No treatment effect on feed intake was observed, but effect on weight gain, feed:gain ratio and bone parameters occurred. The value of digestible phosphorus that maximizes the performance and bone quality was estimated in 0.35% for females 0.41% for males. Four metabolism trials were carried out with growing and finishing pigs. Forty-eight barrows (24 growing and 24 finishing) were divided in two trials of each phase, one to evaluate the phosphorus endogenous losses of barrows fed a free-phosphorus purified diet (four animals assigned to a 2 x 6 factorial, both methodologies for all animals and six days of collection) and another to determine true digestibility coefficients of phosphorus of feeds for 20 animals allotted to a 2 x 5 factorial (two methodologies - total feces collection and chromium oxide as marker - and five treatments, with four feeds and a reference diet). Both trials had four replicates. No differences between the methodologies were observed. The phosphorus endogenous losses was estimated as 275.75 mg P/kg DMI for growing barrows and 434.80 mg of P/kg DMI for finishing barrows. The true digestibility coefficients of phosphorus were: corn, 53.19 and 63.20; soybean meal, 48.51 and 56.60; meat and bone meal, 63.40 and 83.70; dicalcium phosphate 74.79 and 82.43 in the growing and finishing phases, respectively. A ninth experiment was carried out to evaluate the digestible phosphorus requirements in growing pigs. Seventy crossbred pigs, 35 barrows and 35 females, from 30 to 50 kg were assigned to a randomized block design, with five treatments, seven replicates and two pigs (a male and a female) per experimental unit. The treatments consisted of corn-soybean meal based diets, supplemented with dicalcium phosphate to obtain five levels of digestible phosphorus (0.19; 0.25; 0.30; 0.35 and 0.40%). The increasing digestible phosphorus levels resulted in quadratic effect on the feed intake and weight gain, with maximum values of 0.32 and 0.31%, respectively. No treatment effect on feed: gain ratio was observed, but linear effect on the phosphorus percentage in the bones occurred.Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerai

    Níveis de fósforo digestível para suínos em fase de crescimento

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    Este estudo foi conduzido com o objetivo de determinar a exigência de fósforo digestível de suínos em crescimento. Foram utilizados 70 suínos mestiços (35 machos castrados e 35 fêmeas), com peso médio inicial de 29,72±1,52 kg, distribuídos em delineamento de blocos casualizados, com cinco tratamentos, sete repetições e dois animais (um macho e uma fêmea) por unidade experimental. O experimento teve duração de 21 dias. Os tratamentos consistiram de rações à base de milho e farelo de soja suplementadas com fosfato bicálcico, correspondendo a cinco níveis de fósforo digestível (0,19; 0,25; 0,30; 0,35 e 0,40%). Para cada nível de fósforo estudado, foi adicionado calcário buscando manter constante a relação cálcio:fósforo das dietas. O aumento dos níveis de fósforo digestível influenciou de maneira quadrática o consumo de ração e o ganho de peso, cujos valores máximos foram obtidos nos níveis de 0,32 e 0,31% de fósforo digestível, respectivamente. Não houve efeito dos níveis de fósforo digestível sobre a conversão alimentar. Os teores de cinzas e de cálcio analisados nos metatarsos não foram influenciados pelos níveis de fósforo digestível, enquanto o teor de fósforo apresentou resposta linear. A exigência de fósforo digestível para suínos alimentados com dietas à base de milho e farelo de soja é de 0,31%, que corresponde ao consumo diário de 5,87 g de fósforo digestível

    Digestibilidade do fósforo de alimentos de origem vegetal determinada em suínos em crescimento e terminação

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    Objetivou-se determinar os coeficientes de digestibilidade aparente (CDAP) e verdadeira (CDVP) do fósforo de 11 alimentos de origem vegetal utilizados na alimentação de suínos. Foram utilizados 78 animais mestiços distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 × 2 × 13 (metodologia × fase × tratamento) e três repetições por tratamento (alimento-teste). Os coeficientes de digestibilidade foram avaliados utilizando-se, simultaneamente, duas metodologias (coleta total de fezes e uso de indicador fecal, Cr2O3) em duas fases de produção (crescimento e terminação), cada uma com 36 suínos com 25,0 ± 3,0 e 60,0 ± 5,0 kg de peso corporal, respectivamente. Determinaram-se os coeficientes de digestibilidade de 11 alimentos, uma ração-referência e uma ração com baixo conteúdo de fósforo total (0,03%) para estimativa das perdas de fósforo endógeno nas duas fases de desenvolvimento. Os valores médios de CDAP e CDVP do fósforo encontrados com suínos em crescimento e terminação foram, respectivamente, 45,01 e 68,32% para o milho; 31,3 e 66,97% para o sorgo; 31,84 e 41,31% para o farelo de glúten de milho (22% PB); 38,28 e 53,20% farelo de glúten de milho (60% PB); 32,42 e 40,61% para o farelo de algodão (30% PB); 37,50 e 43,95% para o farelo de algodão (40% PB); 50,76 e 55,74% para o farelo de trigo; 38,75 e 52,19% para o farelo de soja; 33,61 e 41,21% para o concentrado protéico de soja; 41,67 e 55,81% a soja integral extrusada e, 56,84 e 66,56% para a levedura desidratada de cana de açúcar. Não foram encontradas diferenças entre os CDAP e CDVP determinados pelas metodologias de coleta total de fezes e de indicador fecal. Na fase de terminação, os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeira dos alimentos testados foram maiores que os obtidos na fase de crescimento

    Duração da suplementação de ractopamina em dietas para leitoas em terminação mantidas sob alta temperatura ambiente Duration of ractopamine supplementation in diets for finishing gilts maintained under high temperature environment

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    Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a duração da suplementação de ractopamina na dieta de leitoas em terminação, mantidas sob alta temperatura ambiente. Foram utilizadas 48 leitoas com peso inicial de 70,4±2,6kg, distribuídas no delineamento de blocos ao acaso, com seis tratamentos (suplementação de ractopamina por 0, 7, 14, 21, 28 e 35 dias pré-abate) e quatro repetições, sendo a unidade experimental constituída por dois animais. O peso final e o consumo de ração diário não foram influenciados (P>0,05) pelos tratamentos. O ganho de peso aumentou e a conversão alimentar reduziu linearmente (P0,05) pela duração da suplementação de ractopamina na dieta. O peso dos pulmões, coração, fígado, rins e baço também não foi modificado (P>0,05) pelos tratamentos. Concluiu-se que a inclusão de 20ppm de ractopamina na dieta de leitoas em terminação, mantidas sob alta temperatura ambiente, durante 28 dias, maximiza a resposta de ganho de peso diário e, durante 35 dias, maximiza a resposta para conversão alimentar. Contudo, a inclusão do aditivo não altera as características quantitativas de carcaça e não afeta o desenvolvimento das vísceras.The study was conducted to evaluate the duration of the supplementation of ractopamine in the diet of finishing gilts maintained under high temperature environment. Forty eight females, with initial weight of 70.4±2.6kg were used. The pigs were distributed in randomized blocks design of six treatments (supplementation of ractopamine for 0, 7, 14, 21, 28 and 35 days pre-slaughter) and four replications, each experimental unit consisted of two animals. The final weight and daily feed intake were not affected (P>0.05) by treatments. The weight gain increased and the feed conversion decreased linearly (P0.05) by duration of supplementation of ractopamine in the diet. The weights of the lungs, heart, liver, kidneys and spleen were not modified (P>0.05) by treatments. It was concluded that inclusion of 20ppm of ractopamine in the diet of finishing gilts maintained under high temperature environment during 28 days maximizes the response of daily gain and during 35 days maximizes the response to feed conversion. However, the inclusion of the additive does not alter the quantitative characteristics of carcass and does not affect the development of the viscera

    Utilização de enzimas exógenas em dietas com diferentes fontes e níveis de proteína para leitões na fase de creche

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    Dois experimentos foram conduzidos para avaliar a inclusão de enzimas exógenas em dietas com diferentes níveis e fontes de proteína para leitões. No experimento I, 80 leitões dos 21 aos 51 dias de idade, desmamados aos 14 dias de idade, foram distribuídos em blocos casualizados, em esquema fatorial 2x2x2 (dois níveis de proteína; com ou sem farinha de carne e ossos; com ou sem enzima), com cinco repetições e dois leitões/baia, e alimentados com dietas à base de milho (M), farelo de soja (FS) e soro de leite em pó (SLP). No experimento II, 40 leitões dos 28 aos 45 dias de idade, desmamados aos 21 dias de idade, foram distribuídos em blocos casualizados, com quatro tratamentos, cinco repetições e dois animais/baia, e alimentados com uma dieta controle à base de M, FS e SLP, com 18% de proteína bruta (PB) e três rações com 0,2; 0,4 e 0,6% do complexo enzimático. No experimento I, não foi observada interação entre nível protéico, com ou sem farinha de carne e ossos e enzima. Houve diminuição do GPD e CMD, com o nível de 18% de PB na ração. Não houve efeito da inclusão de FCO e de 0,2% de enzima na ração. No experimento II, houve efeito linear crescente para GPD e CMD, com o aumento do nível de enzimas. A adição de 0,4% de enzimas exógenas proporcionou o melhor retorno econômico sobre o custo da ração. Concluiu-se que o nível de 21% de PB e a adição de níveis crescentes de enzimas exógenas em rações à base de milho e farelo de soja melhoram o desempenho dos leitões, que não é afetado pela inclusão de 5% de farinha de carne e ossos na ração.Two experiments were carried out to evaluate the inclusion of exogenous enzymes in diets with different protein levels and sources for pigs during the nursery period. In the first experiment, 80 pigs from 21 to 51 days of age, weaned at 14 days of age, were assigned to a randomized blocks experimental design, in a 2x2x2 factorial (two protein levels; with or without meat and bone meal; with or without enzyme), with five replicates and two pigs/box, and fed a corn (C), soybean meal (SBM) and dried whey (DW)-based diets. In the second experiment, 40 pigs from 28 to 45 days of age, weaned at 21 days of age, were assigned to a randomized blocks, with four treatments, five replicates and two pigs/box, fed a control diet (C, SBM and DW-based diet with 18% crude protein - CP) and three diets with different levels of enzymatic complex (0.2, 0.4 and 0.6%). In the first experiment, no interaction was observed among protein level, presence or absence of meat and bone meal (MBM) and presence or absence of enzyme. Reduction of ADG and ADFI was observed at the dietary level of 18% CP. No effect of MBM inclusion and 0.2% enzyme in the diet was detected. In the experiment II, it was observed increasing linear effect for ADG and ADFI, as the enzyme level increase. The addition of 0.4% of exogenous enzymes provided the best economical return for the ration cost. It was concluded that the level of 21% CP and the addition of increasing exogenous enzyme levels in corn and soybean meal-based diets improve pig performance, that is not affected by the inclusion of 5% the meat and bone meal in the diets

    Avanços metodológicos na avaliação de alimentos e de exigências nutricionais para aves e suínos Methodological improvements in feedstuffs evaluation and nutritional requirements for poultry and swine

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    A produção industrial de aves e suínos mostrou enormes avanços nos últimos anos, principalmente devido ao aumento dos conhecimentos na área de genética e de nutrição. Na área de avaliação dos alimentos e das exigências nutricionais de animais monogástricos, as melhoras se dão a passos largos, devido á seriedade com que os profissionais encaram a responsabilidade de fazer pesquisa de qualidade dentro e fora do país. Neste trabalho serão abordadas as metodologias que permitem melhorar a utilização dos alimentos de maneira mais eficiente e econômica. Serão citados alguns cuidados e procedimentos essenciais para executar adequadamente experimentos de desempenho com aves e suínos. Na atualidade, para a realização de experimentos com monogástricos, é necessário: definir claramente os objetivos, utilizar animais com peso inicial uniforme, usar número adequado de repetições e de animais por unidade experimental. Testes de médias devem ser usados para as variáveis qualitativas e quando a variável independente for quantitativa aplicar análise de regressão. O nível de significância utilizado (5, 7, 10%) pode variar conforme a importância econômica da característica estudada. A adequada condução dos ensaios, sejam de crescimento ou de digestibilidade, é fundamental para que as ferramentas apresentadas possam ter efetividade, resultando na melhora da produtividade e na redução dos custos e da excreção de nutrientes.<br>Swine and Poultry production showed enormous progress in the last few years, mainly due to the increased knowledge in genetics and nutrition. In the area of feedstuffs evaluation and nutritional requirements the improvement also was big due to the seriousness of the professionals to make high quality research in Brazil and abroad. This paper shows methodologies that can improve feedstuffs utilization more efficiently with lower costs. Procedures are described for adequate execution of growth experiments with poultry and swine. Actually, to run experiments with monogastric animals it is important to: define clearly the objectives, utilize animals with uniform starting weight, to use adequate number of replicates and animals per experimental unit. Mean test comparation should be used for qualitative variable and regression analysis when the independent variable is quantitative. The level of significance applied may vary (5, 7, 10%) depending upon the economic importance of the parameter evaluated. Adequate execution of growth or digestibility trials is of fundamental importance for the recommendations made in this paper to be effective and result in increased productivity and reduction of costs and nutrient excretion
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