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    Validação do protocolo 4-c mortality score na estratificação de risco da Covid-19 em pacientes internados em um hospital do Distrito Federal

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    A pandemia da COVID-19 trouxe consigo diversos desafios, entre estes a sobrelotação eoneração dos sistemas de saúde no Brasil e no mundo. Assim, o 4-C Mortality Score foidesenvolvido como ferramenta de predição de risco em pacientes infectados peloSars-CoV-2, sendo útil no momento de decisão clínica pelos profissionais de saúde. Talferramenta foi amplamente analisada em países estrangeiros e mostrou-se eficaz. Contudo,em uma população urbana do Brasil, ainda há uma carência de estudos que demonstram suaacurácia no momento da triagem baseando-se na situação epidemiológica do país. Dessaforma, este estudo de coorte retrospectivo analisou 177 pacientes internados em umhospital público do Distrito Federal devido a COVID por meio da aplicação do escore e daobservação do desfecho clínico (alta hospitalar ou morte) e analisou a acurácia do teste depredição neste hospital nacional. Foi observado um percentual de 15,25% de mortes totaisna amostra, destes 12,99% é referente aos grupos de risco alto e muito alto determinadospelo escore. A área abaixo da curva (AUC) calculada a partir dos 4 grupos de risco foi de0,748 (0,641 - 0,855) e demonstrou-se muito semelhante às demais pesquisas elaboradas emoutros países. Dessa forma, o estudo demonstrou que a ferramenta 4-C Mortality Score podeser utilizada para estimativa de prognóstico em pacientes com COVID-19 apoiando a tomadade decisão mais segura aos profissionais de saúde. Entretanto, mais estudos devem serelaborados em diferentes regiões do país para ampliar essa afirmação e o estudo não levouem consideração a imunização dos pacientes contra a COVID-1

    Meningococcemia without Meningitis Complicated by Purpura Fulminans and Hearing Impairment: A Rare Case Report and Review of Literature / Meningococcemia sem Meningite Complicada por Purpura Fulminante e Deficiência Auditiva: Um Relato de Caso Raro e Revisão de Literatura

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    Considered a rare disorder, meningococcemia without meningitis can affect previously healthy individuals and cause serious clinical impact. We describe a case of a 24 years-old previously health male patient with life-threatening meningococcemia presented as flu-like symptoms without meningeal irritation signs that was complicated by septic shock , purpura fulminans  and sensorineural hearing impairment..The diagnosis was confirmed by gram-staining films from petechial lesions, skin biopsy and blood cultures that returned positive for gram-negative diplococci, later identified as N. meningitidis serogroup C. Due to its potential irreversible consequences, an early recognition and adequate treatment is fundamental.Vaccination is the most successful and cost-effective public health interventions to prevent the disease

    ENDOCARDITE INFECCIOSA E PNEUMOCISTOSE COMO MANIFESTAÇÕES INICIAIS DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)

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    A infecção pelo vírus HIV não é um fator de risco particular para endocardites infecciosas e, da mesma forma que a população não infectada pelo HIV, é mais frequente em usuários de drogas injetáveis. O caso a seguir é uma descrição incomum de manifestação inicial de infecção pelo vírus HIV com Endocardite e pneumocistose. Paciente, DFS, masculino, 33 anos, previamente hígido deu entrada no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) em 05/03/2021, com sintomas respiratórios sugestivos de infecção por Covid-19 (febre, dispnéia, fadiga, astenia e dessaturação) iniciados 2 semanas antes da internação. Realizada tomografia de tórax que evidenciou infiltrado em vidro fosco difuso e bilateral com predomínio central, reticulações e pequenos nódulos de permeio comprometendo 50% do parênquima pulmonar. Realizou 2 exames de RT-PCR para Sars-Cov2, ambos negativos. Recebeu corticoterapia porém ainda assim evoluiu com piora do quadro respiratório, taquicardia importante (até 140bpm), persistência da febre, além de monilíase oral. Em angiotomografia de tórax realizada em 18/03/21 evidenciou aumento das opacidades para 70%. Solicitada sorologia para HIV que foi reagente, o que motivou início de bactrim terapêutico para pneumocistose (CD4+ 107 células/mm3, carga viral 146.014 cópias). Devido à persistência de febre, taquicardia e sopro panfocal, solicitado Ecocardiograma transesofágico 20/04/21 que evidenciou imagem filamentar em valvas mitral e tricúspide. Paciente negou uso de drogas injetáveis ou outros fatores de risco para endocardite. Várias amostras de hemoculturas coletadas negativas. Fez uso empírico de Meropenem e Vancomicina por 6 semanas. Permaneceu afebril, em bom estado geral e recebeu alta em 14/05/2023 em uso de antirretrovirais e profilaxia secundária para pneumocistose. No auge da pandemia de covid-19 muitas infecções respiratórias foram negligenciadas devido a similaridade das alterações clínicas e tomográficas deste vírus com outras patologias, como a pneumocistose, a exemplo do caso descrito. Além disso, enfatizamos a importância da observação minuciosa do paciente; o mesmo ainda apresentava taquicardia e febre persistente, sintomas que poderiam ser facilmente atribuídos à doença oportunista e à infecção pelo HIV, porém ao prosseguir com a investigação foi possível diagnosticar e tratar uma endocardite infecciosa, o que certamente contribuiu para a sobrevivência do paciente, apesar de todas as possibilidades de desfechos negativos relacionados a este caso
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