2 research outputs found

    RECONSTRUÇÃO CIRÚRGICA DA TÍBIA EM FRATURA MAL CONSOLIDADA EM UM CÃO

    Get PDF
    The aim of this study is to report a case of tibial surgical reconstruction in a poorly consolidated canine fracture, emphasizing the versatility of the external skeletal fixator (ESF) and the importance of the cancellous graft as an adjunct to healing. For surgical reconstruction of the tibia, it was refracted and then aligned with support by temporary Steinmann intramedullary pin. External skeletal fixation was applied in association with bone grafting of spongy autogenous tissue collected by iliac wing. In the post-surgical protocol, the same care and medications as usual for osteosynthesis were recommended. Fracture line loss and bone callus formation were observed thirty-five days after the surgery, allowing the removal of the ESF. The animal returned to support the limb normally, only with a slight shortening of the limb, but without prejudice to the walking.Objetiva-se com este trabalho relatar um caso de reconstrução cirúrgica tibial em uma fratura mal consolidada em um canino, salientando a versatilidade do fixador esquelético externo (FEE) e a importância do enxerto esponjoso como coadjuvante da cicatrização. Para a reconstrução cirúrgica da tíbia, esta foi refraturada, e em seguida, alinhada com o auxílio de pino intramedular de Steinmann temporário. Empregou-se fixação esquelética externa associada à enxertia óssea esponjosa autógena coletada da asa do ílio. No protocolo pós-cirúrgico, foi recomendado os mesmos cuidados e medicações de uma osteossíntese habitual. Decorridos 35 dias da cirurgia, observou-se perda da linha de fratura e formação de calo ósseo, permitindo a remoção do FEE. O animal voltou a apoiar o membro normalmente, apenas com um leve encurtamento do mesmo, mas sem prejuízo à deambulação

    FRATURAS APENDICULARES EM CÃES E GATOS: CASUÍSTICA

    Get PDF
    The occurrence of fractures is common in dogs and cats, especially those caused by being run over. Therefore, a retrospective study of dogs and cats attended between April 2013 and April 2020 at the Veterinary Hospital of the Regional University of the Northwest of the State of Rio Grande do Sul was carried out. The study aimed to identify the prevalence of appendicular fractures, the etiology, and the treatment. Among 222 animals, 197 (88.7%) were dogs and 25 (11.3%) were cats, which presented 254 appendicular fractures. Regarding the fractures, the following results were observed: 86 fractures of femur (33.9%), 58 fractures of tibia and fibula (22.8%), 24 fractures of pelvis (9.4%), 39 fractures of radius and ulna (15.4%), 40 fractures of humerus (15.7%), 3 fractures of scapular (1.2%), 3 fractures of metatarsal (1.2%), and 1 fracture of metacarpal (0.4%). The most affected animals were dogs: male (n = 100; 57.8%), aged up to three years (n=123; 62.4%), mixed breed (n=95; 45%), small size (n=123; 62.4%). In conclusion, the animals profile with appendicular fractures of the Northwest Region of Rio Grande do Sul is: male dogs, mixed breed, young, small, and with femur as the most affected bone due to automobile accidents.A ocorrência de fraturas é comum em cães e gatos, principalmente as ocasionadas por atropelamento. Diante disso, um estudo retrospectivo de cães e gatos atendidos entre abril de 2013 e abril de 2020 no Hospital Veterinário da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul foi realizado. O estudo teve como objetivo identificar a prevalência das fraturas apendiculares, a etiologia e o tratamento. De um total de 222 animais, 197 (88,7%) eram cães e 25 (11,3%) eram gatos, os quais apresentaram 254 fraturas apendiculares. Quanto às fraturas, os seguintes resultados foram observados: 86 fraturas de fêmur (33,9%), 58 fraturas de tíbia e fíbula (22,8%), 24 fraturas da pelve (9,4%), 39 fraturas do rádio e da ulna (15,4%), 40 fraturas do úmero (15,7%), 3 fraturas de escápula (1,2%), 3 fraturas de metatarso (1,2%) e 1 fratura de metacarpo (0,4%). Os animais mais afetados foram os cães: machos (n=100; 57,8%), com idade de até três anos (n=123; 62,4%), sem raça definida (n=95; 45%), de porte pequeno (n=123; 62,4%). Desta forma, conclui-se que o perfil de animais com fraturas apendiculares da Região Noroeste do Rio Grande do Sul é: cães machos, sem raça definida, jovens, de pequeno porte, sendo que o fêmur foi o osso mais acometido devido a acidentes automobilísticos
    corecore