FRATURAS APENDICULARES EM CÃES E GATOS: CASUÍSTICA

Abstract

The occurrence of fractures is common in dogs and cats, especially those caused by being run over. Therefore, a retrospective study of dogs and cats attended between April 2013 and April 2020 at the Veterinary Hospital of the Regional University of the Northwest of the State of Rio Grande do Sul was carried out. The study aimed to identify the prevalence of appendicular fractures, the etiology, and the treatment. Among 222 animals, 197 (88.7%) were dogs and 25 (11.3%) were cats, which presented 254 appendicular fractures. Regarding the fractures, the following results were observed: 86 fractures of femur (33.9%), 58 fractures of tibia and fibula (22.8%), 24 fractures of pelvis (9.4%), 39 fractures of radius and ulna (15.4%), 40 fractures of humerus (15.7%), 3 fractures of scapular (1.2%), 3 fractures of metatarsal (1.2%), and 1 fracture of metacarpal (0.4%). The most affected animals were dogs: male (n = 100; 57.8%), aged up to three years (n=123; 62.4%), mixed breed (n=95; 45%), small size (n=123; 62.4%). In conclusion, the animals profile with appendicular fractures of the Northwest Region of Rio Grande do Sul is: male dogs, mixed breed, young, small, and with femur as the most affected bone due to automobile accidents.A ocorrência de fraturas é comum em cães e gatos, principalmente as ocasionadas por atropelamento. Diante disso, um estudo retrospectivo de cães e gatos atendidos entre abril de 2013 e abril de 2020 no Hospital Veterinário da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul foi realizado. O estudo teve como objetivo identificar a prevalência das fraturas apendiculares, a etiologia e o tratamento. De um total de 222 animais, 197 (88,7%) eram cães e 25 (11,3%) eram gatos, os quais apresentaram 254 fraturas apendiculares. Quanto às fraturas, os seguintes resultados foram observados: 86 fraturas de fêmur (33,9%), 58 fraturas de tíbia e fíbula (22,8%), 24 fraturas da pelve (9,4%), 39 fraturas do rádio e da ulna (15,4%), 40 fraturas do úmero (15,7%), 3 fraturas de escápula (1,2%), 3 fraturas de metatarso (1,2%) e 1 fratura de metacarpo (0,4%). Os animais mais afetados foram os cães: machos (n=100; 57,8%), com idade de até três anos (n=123; 62,4%), sem raça definida (n=95; 45%), de porte pequeno (n=123; 62,4%). Desta forma, conclui-se que o perfil de animais com fraturas apendiculares da Região Noroeste do Rio Grande do Sul é: cães machos, sem raça definida, jovens, de pequeno porte, sendo que o fêmur foi o osso mais acometido devido a acidentes automobilísticos

    Similar works