The actions of Pasteurella multocida toxin on neuronal cells

Pasteurella multocida toxin (PMT) activates the G-proteins Gα, Gα, Gα Gα and Gα by deamidation of specific glutamine residues. A number of these alpha subunits have signalling roles in neurones. Hence we studied the action of this toxin on rat superior cervical ganglion (SCG) neurones and NG108-15 neuronal cells. Both Gα and Gα could be identified in SCGs with immunocytochemistry. PMT had no direct action on Kv7 or Cav2 channels in SCGs. However PMT treatment enhanced muscarinic receptor mediated inhibition of M-current (Kv7.2 + 7. 3) as measured by a 19-fold leftward shift in the oxotremorine-M concentration-inhibition curve. Agonists of other receptors, such as bradykinin or angiotensin, that inhibit M-current did not produce this effect. However the amount of PIP hydrolysis could be enhanced by PMT for all three agonists. In a transduction system in SCGs that is unlikely to be affected by PMT, Go mediated inhibition of calcium current, PMT was ineffective whereas the response was blocked by pertussis toxin as expected. M1 muscarinic receptor evoked calcium mobilisation in transformed NG108-15 cells was enhanced by PMT. The calcium rises evoked by uridine triphosphate acting on endogenous P2Y receptors in NG108-15 cells were enhanced by PMT. The time and concentration dependence of the PMT effect was different for the resting calcium compared to the calcium rise produced by activation of P2Y receptors. PMT's action on these neuronal cells would suggest that if it got into the brain, symptoms of a hyperexcitable nature would be seen, such as seizures. © 2013 The Authors. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved

Maternal emotion regulation, reactions to childrens’ negative emotions and youth’s adjustment

Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicologia da Saúde e da Doença), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2016Parents that are able to adequately self-regulate emotions will be more capacitated to help their children regulate their emotions. These processes influence the socialization of child’s emotions and have an undeniable influence on the child’s emotional and social development. Parental emotion regulation also involves the ability to tolerate the child’s negative emotions. When parents are unable to tolerate and be exposed to emotionally charged situations, they might try and change their form and frequency to avoid or reduce exposure. Parental Experiential Avoidance (parental EA) represents this inability. The purpose of this study was to study the relationships between maternal emotion regulation, maternal reactions to child’s negative emotions, and child’s adjustment. Additionally, we intended to analyze gender and age group differences in regard to Mothers’ Emotion Regulation and Mothers’ Coping with Children’s Negative Emotions. The sample was composed by 247 portuguese mothers that filled out on-line two scales to evaluate their emotion regulation (EREP) and reactions to child’s emotions (CCNES) and a questionnaire pertaining to their child’s (3 to 15 years old) adjustment (SDQ). Results, overall, supported the hypothesis. Maternal negative reactions/negative emotion regulation was positively statistically significant correlated to child’s adjustment problems; and the maternal constructive reactions/positive emotion regulation was positively statistically significant correlated to child’s positive adjustment. Negative and positive maternal emotion regulation dimensions were positively statistically significant correlated to, respectively, negative and constructive maternal reactions to child’s negative emotions. The results also showed significant differences between girls and boys regarding Emotion-Focused Reactions, wherein mothers used it more on girls than on boys. Mothers used less Distress Reactions with pre-school children but more Emotion-Focused Reactions compared with elementary school children, pre-adolescents and adolescents. Mother’s used Minimization Reactions significantly less with pre-school children in comparison with other age groups. For Emotional Inaction, mothers presented significantly higher levels for adolescents than for pre-school children.A autorregulação parental integra processos cognitivos, comportamentais e afetivos diferentes que, em conjunto, proporcionam aos pais a capacidade de planear e antecipar, de regular emoções, de cooperar com outros, de avaliar resultados e remodelar ações. Mais concretamente, a capacidade de regulação emocional dos pais é muito importante para gerir as situações quotidianas de interação com os filhos, mas também para ajudar as crianças a regular as suas próprias emoções. Um pai que é capaz de se autorregular será capaz de adequadamente pôr em prática capacidades que se traduzam na resolução de problemas, estabelecimento de objetivos, implementação de mudanças comportamentais e agir, com o objetivo final de proporcionar um desenvolvimento positivo para os filhos. A operacionalização adotada pelo presente estudo da regulação emocional parental inclui não só a capacidade dos pais regularem e expressarem as próprias emoções adequadamente, mas também a capacidade dos pais de serem atentos, reconhecerem e compreenderem as emoções da criança; e de aceitarem e tolerarem as emoções negativas reconhecendo o papel das emoções positivas e negativas na vida da criança e na parentalidade. Esta última dimensão é particularmente relevante, tendo em conta que capacidade de tolerar emoções é importante para uma adequada regulação emocional parental como o revelam os estudos mais recentes sobre o Evitamento Experiencial parental (EE parental). As reações parentais à emocionalidade negativa das crianças são uma componente importante do processo de socialização das emoções da criança, que dependem da capacidade dos pais se regularem emocionalmente. Os resultados de estudos anteriores revelam que o ajustamento da criança é influenciado pelas reações parentais às suas emoções que podem ser tanto apoiantes como não-apoiantes, e que ditam o clima emocional familiar, causando impacto na forma como a criança encara a experiência emocional. De forma geral, as diversas reações parentais às emoções dos filhos podem em diferentes graus desenvolver uma sensação de segurança emocional, sentimentos positivos face às relações sociais e uma regulação emocional adequada que se traduzem num ajustamento positivo geral. O presente estudo teve como objetivo geral a compreensão da relação entre regulação emocional maternal, reações maternais às emoções negativas da criança, e o ajustamento da criança. Os objetivos mais específicos foram: 1) explorar a relação entre a regulação emocional maternal e as reações maternas às emoções negativas da criança, 2) analisar a relação entre estas duas dimensões parentais e o ajustamento da criança, 3) e analisar as diferenças entre géneros e grupos etários relativamente às dimensões parentais. A amostra de estudo foi constituída por 247 mães portuguesas (idades entre 22 e 58) que preencheram on-line duas escalas relativas às suas reações à emocionalidade negativa das suas crianças (Reações Parentais às Emoções Negativas dos Filhos - CCNES) e à sua regulação emocional (Escala de Regulação Emocional Parental - EREP), e um questionário relativo à adaptação das suas crianças (Questionário de Capacidades e Dificuldades - SDQ). As crianças deste estudo tinham idades entre os 3 e 15 anos. Os dados deste estudo foram recolhidos no contexto de um projeto de investigação mais alargado “Projeto-P” desenvolvido por Barros, Pereira e Marques (2016) Apesar do estudo mais alargado prever a participação de pais e de mães, o estudo foi realizado apenas com mães, uma vez que os pais tiveram uma baixa adesão (n=25). Os resultados do estudo apoiaram, maioritariamente, as hipóteses formuladas. As correlações positivas entre as escalas que refletem dificuldades na regulação emocional da mãe (EREP) e as reações negativas das mães às emoções da criança (CCNES) apoiam a ideia de que uma regulação parental positiva é importante para que os pais possam reagir de forma mais construtiva às emoções das crianças. Em relação às associações entre as duas dimensões parentais e o ajustamento das crianças, reações negativas da mãe às emoções negativas das crianças e regulação emocional negativa da mãe revelaram uma correlação positiva e estatisticamente significativa com os indicadores de problemas de ajustamento da criança e uma correlação negativa com os indicadores de ajustamento positivo da criança. Estes resultados, embora correlacionais corroboram a ideia geral de que a regulação emocional dos pais e as reações parentais às emoções dos filhos têm um impacto no desenvolvimento emocional e social da criança. Em relação às diferenças de sexo da criança, apenas se encontrou uma diferença estatisticamente significativa entre mães de crianças do sexo feminino e mães do sexo masculino para as Reações Focadas nas Emoções, corroborando uma ideia de que, o sexo da criança instiga formas diferentes do socialização da emoções dos pais. Quanto às diferenças entre grupos etários, as mães utilizaram menos Reações de Perturbação Emocional (Distress) com crianças em idade pré-escolar (3-5 anos) do que com crianças de idade escolar (6-9 anos) e pré-adolescentes (10-13 anos), e utilizaram mais Reações Focadas na Emoções com crianças em idade pré-escolar (3-5 anos) do que com pré-adolescentes (10-13 anos) e adolescentes (14-15 anos). Adicionalmente, as mães utilizaram mais Reações de Minimização à medida que a idade da criança avançava, sendo que usaram significativamente menos com crianças em idade pré-escolar (3-5 anos) em comparação com os outros três grupos etários. Finalmente, para Inação Emocional, as mães apresentaram significativamente valores mais elevados para adolescentes (14-15 anos) do que para crianças em idade pré-escolar (3-5 anos). No geral, os pais de crianças mais velhas apresentam menos Reações Focadas nas Emoções e mais Reações de Minimização por comparação aos pais de crianças mais novas, sendo isto consistente com a ideia que as capacidades das crianças de se autorregularem emocionalmente melhoram ao longo do tempo fazendo com que os pais não tenham de intervir tanto. As diferenças para Inação Emocional mostraram-se consistentes com a ideia de que, em idades mais precoces (3-5 anos), os pais sabem reagir e intervir nas reações emocionais dos seus filhos. Esta capacidade varia ao longo do tempo sendo que na adolescência pode diminuir graças a questões de conflito muito comuns nesta fase que facilitam reações parentais inadequadas às situações de emocionalidade negativa dos adolescentes As limitações dos estudo são identificadas e exploradas, e são apresentadas orientações para estudos futuros

Liquid crystals and harmonic maps in polyhedral domains

Unit-vector fields \nvec on a convex polyhedron $P$ subject to tangent boundary conditions provide a simple model of nematic liquid crystals in prototype bistable displays. The equilibrium and metastable configurations correspond to minimisers and local minimisers of the Dirichlet energy, and may be regarded as $S^2$-valued harmonic maps on $P$. We consider unit-vector fields which are continuous away from the vertices of $P$. A lower bound for the infimum Dirichlet energy for a given homotopy class is obtained as a sum of minimal connections between fractional defects at the vertices of $P$. In certain cases, this lower bound can be improved by incorporating certain nonabelian homotopy invariants. For a rectangular prism, upper bounds for the infimum Dirichlet energy are obtained from locally conformal solutions of the Euler-Lagrange equations, with the ratio of the upper and lower bounds bounded independently of homotopy type. However, since the homotopy classes are not weakly closed, the infimum may not be realised; the existence and regularity properties of continuous local minimisers of given homotopy type are open questions. Numerical results suggest that some homotopy classes always contain smooth minimisers, while others may or may not depending on the geometry of $P$. Numerical results modelling a bistable device suggest that the observed nematic configurations may be distinguished topologically.Comment: 21 pages, 8 figures; in "Analysis and Stochastics of Growth Processes and Interface Models", P Morters et al. eds., Oxford University Press 2008, http://www.oup.com/uk/catalogue/?ci=978019923925

Dynamics of ferromagnetic domain walls under extreme fields

We report the existence of a new regime for domain wall motion in uniaxial and near-uniaxial ferromagnetic nanowires, characterised by applied magnetic fields sufficiently strong that one of the domains becomes unstable. There appears a new stable solution of the Landau-Lifshitz-Gilbert equation, describing a nonplanar domain wall moving with constant velocity and precessing with constant frequency. Even in the presence of thermal noise, the new solution can propagate for distances on the order of 500 times the field-free domain wall width before fluctuations in the unstable domain become appreciable.Comment: 7 pages, 5 figures (including Supplemental Material

Comment on "Are periodic solar wind number density structures formed in the solar corona?" by N. M. Viall et al., 2009, Geophys. Res. Lett., 36, L23102, doi:10.1029/2009GL041191

Location of formation of periodic solar wind number density structures is discussed. Observation of proton and alpha anticorrelation in these structures [Viall et al., 2009] indicates that taking into account that bulk velocity of aplha-particles is higher than that of proton the place of formation for these structures should be located at distance less 0.002 AU from place of observation.Comment: 6 pages, submitted in GR

Curative and organ-preserving treatment with intra-arterial carboplatin induction followed by surgery and/or radiotherapy for advanced head and neck cancer: single-center five-year results

BACKGROUND: This study evaluated the feasibility, toxicity, response rate and survival of neoadjuvant superselective intra-arterial infusion of high dose carboplatin in advanced head and neck cancer. METHODS: Forty-six patients with primary head and neck squamous cell carcinoma received 3 cycles of intra-arterial carboplatin (300 to 350 mg/m(2 )per cycle every 2 weeks), followed by radiotherapy or surgery plus radiotherapy. RESULTS: No complications or severe toxicity occurred. Sixteen patients (35%) were complete responders, 20 (43%) partial responders while 10 (22%) did not respond to treatment. After completion of the multimodality treatment, 38/46 patients (83%) were complete responders. After a 5-year follow-up period, 18/46 patients (39%) are alive and disease-free, 3 (6,5%) have died of a second primary tumor and 25 (54,5%) have died of the disease. CONCLUSION: Intra-arterial carboplatin induction chemotherapy is a safe, well-tolerated technique that discriminates between responders and non-responders and so may have prognostic significance in planning further integrated treatments aimed to organ preservation for advanced head and neck carcinomas

Estimated pre-morbid IQ effects on cognitive and functional outcomes in Alzheimer disease: a longitudinal study in a treated cohort

Abstract Background Cognitive reserve is thought to influence the degree of neuropathology needed for diagnosis of Alzheimer disease (AD). Cognitive reserve can be operationally defined as the hypothesized capacity of the mature adult brain to sustain the effects of disease or injury without manifesting clinical symptoms of AD, but sufficient to cause clinical dementia in an individual possessing less cognitive reserve. Its effect on the subsequent course of AD is less clear. Pre-morbid IQ is a useful measure of cognitive reserve. Methods We studied 659 consecutive patients with AD at a tertiary referral memory clinic. Patients were assessed on six cognitive tests at baseline. Activities of Daily Living (ADL) were measured on the Instrumental Activities of Daily Living (IADL) scale and Physical Self-Maintenance Scale (PSMS). The National Adult Reading Test (NART) was used to estimate pre-morbid IQ. Patients were followed up after starting a cholinesterase inhibitor over 78 weeks. Mixed general linear models estimated the effects of NART on cognition and ADL. Results Three hundred and fifty-five patients had NART scored with a mean estimated pre-morbid IQ of 104.7 (standard deviation 18.5). NART increased overall cognitive ability by 2.7% for every 10 IQ points (p Conclusion Our data support the hypothesis that cognitive reserve continues to have a limited influence on cognition after AD has been diagnosed and thus, indirectly, has an impact on ADL.</p

Investigation of attentional bias in obsessive compulsive disorder with and without depression in visual search

Copyright: © 2013 Morein-Zamir et al. This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original author and source are creditedWhether Obsessive Compulsive Disorder (OCD) is associated with an increased attentional bias to emotive stimuli remains controversial. Additionally, it is unclear whether comorbid depression modulates abnormal emotional processing in OCD. This study examined attentional bias to OC-relevant scenes using a visual search task. Controls, non-depressed and depressed OCD patients searched for their personally selected positive images amongst their negative distractors, and vice versa. Whilst the OCD groups were slower than healthy individuals in rating the images, there were no group differences in the magnitude of negative bias to concern-related scenes. A second experiment employing a common set of images replicated the results on an additional sample of OCD patients. Although there was a larger bias to negative OC-related images without pre-exposure overall, no group differences in attentional bias were observed. However, OCD patients subsequently rated the images more slowly and more negatively, again suggesting post-attentional processing abnormalities. The results argue against a robust attentional bias in OCD patients, regardless of their depression status and speak to generalized difficulties disengaging from negative valence stimuli. Rather, post-attentional processing abnormalities may account for differences in emotional processing in OCD.Peer reviewedFinal Published versio