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Biomassa proveniente da casca da banana Musa sapientum: pre-tratamento e hidrólise ácida para análise da viabilidade na produção de bioetanol / Banana peel biomass Musa sapientum: pre-treatment and acid hydrolysis for fiability analysis in bioethanol production
Em um cenário formado pelo crescimento populacional e enriquecimento de países em desenvolvimento, a demanda por alimentos e energia tem se tornado um desafio aos grandes centros de produção e consumo, o que reforça a necessidade de obtenção de fontes alternativas, limpas e renováveis de energia, em que, por exemplo, a utilização da biomassa se encaixa perfeitamente no contexto de desenvolvimento sustentável. Assim, para contribuir nesse âmbito, este trabalho teve como objetivo coletar os resíduos provenientes da casca da banana prata (Musa sapientum), quantificar a biomassa residual da casca, proceder com o pré-tratamento e realizar a hidrólise ácida com ácido sulfúrico (H2SO4). O estudo preliminar com a casca da banana evidenciou que este tipo de resíduo gera uma grande quantidade de rejeitos que podem ser utilizados como fonte de biomassa, apresentando uma média de 41,02 % por fruto. A casca da banana foi coletada na EEIF Virgílio de Aguiar Gurgel, localizada na cidade de Lavras da Mangabeira-CE. A biomassa foi submetida à secagem, trituração e peneiração, seguida de hidrólise ácida. O material desse estudo foi submetido a ensaio de sólidos solúveis em suspensão antes e depois a hidrólise ácida, apresentando na forma in natura 8%. Quanto ao hidrolisado, os ensaios foram realizados utilizando 0,5, 1,0 e 1,5 mols de H2SO4, nos quais foram observados 14, 18 e 22 % dos sólidos solúveis, respectivamente. A princípio pode-se perceber um considerável potencial para produzir bioetanol a partir dos resíduos gerados da bananicultura (casca). Vale salientar que estudos mais detalhados como determinação de açucares devem ser realizados para constatar a presença de açúcar fermentável
Caracterização química do resíduo da biomassa da algaroba para fins de estudos energéticos / Chemical characterization of algaroba biomass waste for energy studies
Com a expansão energética, o uso da biomassa se estabelece como uma das fontes para produção de energia, e isto ocorre desde os primórdios da sociedade, destacando-se como pioneira em relação aos combustíveis fósseis. As diversas opções de beneficiamento da biomassa para o seu uso energético fomentam a necessidade de estudos acerca do seu potencial e características físico-químicas, a fim obter um melhor aproveitamento desta matéria-prima. Partindo disto, o presente trabalho concerne na caracterização química e energética do resíduo da biomassa da espécie Algaroba (Prosopis juliflora), proveniente da poda arbórea do município de João Pessoa – PB. Com as análises realizadas encontrou-se que a média do poder calorífico superior das amostras do resíduo da algaroba foi de 18,94 MJ/Kg, maior que o poder calorifico de diversos combustíveis sólidos de origem vegetal, evidenciando a possibilidade do seu uso como produto energético
Las relaciones de poder que permean el Perímetro Irrigado Várzeas de Sousa-PB (PIVAS)
O presente artigo tem como objetivo analisar a política pública da criação do Perímetro Irrigado Várzeas de Sousa (PIVAS) e a relações de poder que envolvem camponeses e empresários. O PIVAS está localizado entre os municípios de Sousa e Aparecida, na mesorregião do Sertão do Estado da Paraíba, caracterizando como um projeto de grande importância socioeconômico para a região, adotando a tendência dos novos espaços produtivos regionais, constituindo uma iniciativa do Governo do Estado da Paraíba em conjunto com o poder político local com a finalidade de dinamizar as atividades agrícolas e agroindustriais no sertão do Estado. A metodologia utilizada foi um estudo bibliográfico com base na literatura sobre políticas públicas, com abordagem qualitativa e caráter descritivo. A partir do que foi relatado pode-se constatar que o projeto que inicialmente seria voltado para a produção empresarial, foi distribuído entre camponeses, que acabaram se adequando a ideia do agronegócio imposta pelo modelo empresarial.This article aims to analyze the public policy of the creation of floodplains Irrigated Perimeter Várzeas de Sousa-PB (PIVAS) and power relations involving farmers and entrepreneurs. The waterbuck is located between the municipalities of Sousa and Aparecida, in the middle region of the Hinterland of the State of Paraiba, featuring as a major socio-economic importance of the project for the region, adopting the trend of new regional production areas, constituting an initiative of the State Government Paraíba in conjunction with the local political power in order to boost agricultural and agro-industrial activities in the State of the hinterland. The methodology was a bibliographical study based on literature on public policies, with qualitative and descriptive approach. From what has been reported it can be seen that the project would initially focused on business production was distributed among peasants who ended up adapting the idea of agribusiness imposed by the business model.El presente artículo tiene como objetivo analizar la política pública de la creación del Perímetro Irrigado Várzeas de Sousa (PIVAS) y las relaciones de poder que involucra a campesinos y empresarios. El PIVAS está ubicado entre los municipios de Sousa y Aparecida, en la mesorregión del Sertão del Estado de Paraíba, caracterizando como un proyecto de gran importancia socioeconómica para la región, adoptando la tendencia de los nuevos espacios productivos regionales, constituyendo una iniciativa del Gobierno del Estado de la Paraíba en conjunto con el poder político local con la finalidad de dinamizar las actividades agrícolas y agroindustriales en el sertão del Estado. La metodología utilizada fue un estudio bibliográfico con base en la literatura sobre políticas públicas, con abordaje cualitativo y carácter descriptivo. A partir de lo que se ha reportado se puede constatar que el proyecto que inicialmente se dirigía a la producción empresarial, fue distribuido entre campesinos, que acabaron adecuándose a la idea del agronegocio impuesta por el modelo empresarial