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    TROTE AO INGRESSANTE: MUDANÇAS NO PARADIGMA DO ACOLHIMENTO

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    O trote estudantil designa atividades com a intenção de marcar o ingresso de estudantes no ensino superior. Acontece, geralmente, no início dos semestres ou ano letivo nas faculdades e universidades pelos estudantes mais antigos (veteranos) aos recém-chegados (calouros). Algumas instituições, visando a alternativas para essa prática secular, promovem ações mais sustentáveis, ou o trote solidário, como maneira menos agressiva de recepcionar o ingressante, ao contrário daquele trote tradicional tão conhecido no meio acadêmico, que tem gerado grandes polêmicas nas últimas décadas, contrapondo aqueles que pensam ser uma rica tradição cultural de relevância histórica e natureza integradora e que ainda enfatizam seu caráter degradante e por vezes excludente. Do ponto de vista antropológico/cultural, o trote é um rito de passagem de margem, permitindo observar conclusões preliminares que representam um ritual de violência e agressão contra o sujeito ingressante entranhado na cultura acadêmica e, finalmente, configura um rito de passagem às avessas, representando uma prática oposta aos valores humanos das universidades. A portaria n. 31/UNOESC-R/2013 dispõe sobre a aplicação de trote aos calouros nos espaços físicos da instituição e está deliberada no Art. 1º - “Fica terminantemente proibido em todos os espaços físicos da Unoesc, por parte do corpo discente, promover ações que, de qualquer forma, se caracterizem como trote violento ou agressivo aos calouros que ingressam na Instituição, com exceção do trote educativo/cidadão.” Precursor a essa portaria, o Curso de Odontologia promove, desde 2012, o trote solidário a seus acadêmicos ingressantes, em conjunto com diversas instituições parceiras. São atividades para o conhecimento dos processos educativos em saúde bucal pelos calouros, as quais, precocemente, possibilitam desenvolver o interesse no exercício e o aprimoramento da interação social dentro da comunidade em que o aluno se encontra inserido, como futuro profissional de Odontologia. Sempre focando na possibilidade futura de extinção dessa chaga ainda existente em nossas sociedades estudantis. Palavras-chave: Trote. Direito da pessoa humana. Recepção solidária. Violência

    TROTE SOLIDÁRIO: ACOLHIMENTO AO INGRESSANTE

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    Trote é um ritual de iniciação que remonta à Idade Média e designa atos de zombaria, impondo ações em que veteranos sujeitam calouros. Introduzido no Brasil ainda no século XVIII, por influência das universidades de Portugal, com o pretexto de integrar pelo companheirismo, o trote perpetra a violência, a submissão, a ausência de civilidade e o desrespeito às leis. Tornou-se cogente investigar a continuidade do trote universitário e as razões pelas quais a mídia não apenas divulga como também incentiva sua prática na sociedade contemporânea. A preocupação recai na recusa das instituições em assumir a responsabilidade em promover trotes culturais que, em vez de violência, fomentem a cidadania e a participação acadêmica na comunidade. A partir de 1999, em razão da morte de um calouro, ocorreram no país vários progressos com o intuito de tornar o trote mais humano. Já existem instituições que promovem trotes, demonstrando que, com rigor e empenho, é possível transformar ações violentas em ações sociais que conscientizem os estudantes e beneficiem a sociedade. A portaria n. 31/UNOESC-R/2013, que dispõe sobre a aplicação de trote aos calouros nos espaços físicos da instituição, está deliberada no Art. 1º – “Fica terminantemente proibido em todos os espaços físicos da Unoesc, por parte do corpo discente, promover ações que, de qualquer forma, se caracterizem como trote violento ou agressivo aos calouros que ingressam na Instituição, com exceção do trote educativo/cidadão.” Precursor a essa portaria, o Curso de Odontologia promove, desde 2012, o trote solidário a seus acadêmicos ingressantes, em conjunto com diversas instituições parceiras. São atividades para conhecimento dos processos educativos em saúde bucal aos calouros que, precocemente, possibilita desenvolver o interesse no exercício e no aprimoramento da interação social dentro da comunidade em que se encontra inserido, como futuro profissional de Odontologia. Sempre focando na possibilidade futura de extinção dessa chaga ainda existente em nossas sociedades estudantis.  Palavras-chave: Trote universitário. Direito da pessoa humana. Universidade. Violência

    ANTIANGINOSOS

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    Angina peitoral é caracterizada como uma forte dor no peito que dura alguns minutos e decorre do desequilíbrio das necessidades do coração por oxigênio e do fornecimento deste pelos vasos coronários. Crises anginosas são desencadeadas por estresse físico ou emocional, condições que podem ocorrer durante o tratamento odontológico. Com esta pesquisa, objetivou-se explanar sobre a utilização de fármacos antianginosos frente ao estabelecimento de uma crise anginosa e as possíveis interações medicamentosas com fármacos prescritos pelo cirurgião-dentista. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica embasada em livros de farmacologia e terapêutica, em bulas de medicamentos de referência, em artigos científicos e, também, no órgão oficial regulador Anvisa. Deteve-se no estudo de duas classes de medicamentos antianginosos: os nitritos e nitratos e os bloqueadores de canais de cálcio (BCCs). A classe dos nitritos e nitratos tem ação vasodilatadora por meio da liberação de óxido nítrico nos tecidos, atuando em nível vascular. Os BCCs utilizam o mecanismo de impedir a entrada de cálcio na musculatura lisa vascular e na musculatura cardíaca, impedindo a abertura dos canais L de cálcio. De modo geral, os antianginosos atuam diminuindo as demandas cardíacas por oxigênio ou aumentando a chegada de sangue oxigenado para o miocárdio. Pacientes usando antianginosos podem apresentar cefaleia, hipotensão ortostática, sensações de calor ou rubor facial. O tratamento prolongado com os BCCs verapamil e nifedipina pode provocar hiperplasia gengival. Interações medicamentosas entre BCCs e antibióticos, antifúngicos e anti-inflamatórios não esteróides estão entre as principais e seus efeitos são a diminuição do metabolismo dos BCCs. No que se refere ao cirurgião-dentista, é fundamental saber identificar o paciente que passa por uma crise anginosa e como proceder quando esta ocorre. Além do tratamento, é parte fundamental a coleta de dados durante a anamnese, a qual fornece conhecimento prévio sobre as necessidades individuais de cada paciente, colaborando para a decisão de qual conduta se deve ter nessa situação.Palavras-chave: Angina pectoris. Dentista. Tratamento

    USO DE PROBIÓTICOS NA ODONTOLOGIA

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    Os probióticos são microrganismos vivos, que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde, além dos benefícios ditos nutricionais. Vários são os estudos que relatam o uso dos probióticos como uma alternativa de tratamento para múltiplas doenças, dentre elas, as periodontais. Há resultados positivos com o uso destes como auxiliares também no tratamento de cárie, da candidíase oral e da halitose. O objetivo neste trabalho foi relatar e divulgar, por meio de uma revisão bibliográfica, de que forma a utilização dos probióticos pode influenciar na saúde bucal. Os probióticos podem atuar em duas frentes; a primeira seria uma atuação direta no biofilme dental, conseguindo prevenir a adesão, a multiplicação e a integração de bactérias patogênicas no biofilme, além de inibir o crescimento de alguns patógenos por intermédio de produção de determinadas substâncias, como o ácido lático, o peróxido de hidrogênio e as bacteriocinas. Outra ação, dessa vez indireta, compreenderia efeitos na cavidade oral, como a regulação da permeabilidade da mucosa e a modulação do sistema imune. Os probióticos podem ser adicionados a bebidas ou alimentos sólidos, incorporados em fibras probióticas, gomas de mascar, ou laticínios, ou, ainda, podem vir desidratados em pacotes com doses específicas, prontos para consumo, na forma de pó, cápsulas ou tabletes de gelatina. A base de seleção de probióticos deve ser rigorosa, visto que nem todas as estirpes possuem as características necessárias para o seu consumo. Apesar de os resultados serem promissores, as pesquisas são recentes, porém, estes se apresentam como uma possibilidade terapêutica interessante para vários males da cavidade oral.Palavras-chaves: Probiótica. Saúde bucal. Doenças bucais

    PERI-IMPLANTITE

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    Desde tempos remotos o homem tenta substituir elementos dentais perdidos, tentando restabelecer a estética e a função dos dentes faltantes. O sucesso da reabilitação por meio do implante depende da manutenção da osseointegração e da saúde dos tecidos peri-implantares. A colocação de implante na posição correta, o respeito da distância biológica e a confecção de próteses sem sobrecontorno são medidas fundamentais para evitar a peri-implantite. A peri-implantite é um problema comum, o qual traz sérias consequências aos tecidos circunjacentes ao implante. Ela é definida como um processo inflamatório que afeta os tecidos em torno de um implante osseointegrado em função, tendo como resultado a perda de suporte ósseo. A perda de um implante pode decorrer de osseointegração deficiente ou de sítio implantar contaminado por microrganismos patogênicos. A microbiota associada à peri-implantite é similar àquela associada à doença periodontal, porém, observa-se a predominância de bactérias Gram Negativas em detrimento do número bastante diminuído de Gram Positivas. Pacientes que apresentam higiene oral deficiente, história de periodontite, diabetes, fumantes e alcoolistas têm risco aumentado de desenvolver peri-implantite. A superfície do implante também tem influência sobre essa patologia. O cirurgião dentista deve fazer uma avaliação periódica da aparência tecidual e da profundidade de sondagem e uma avaliação radiográfica. O tratamento deverá incluir medidas antimicrobianas, já que o biofilme bacteriano parece ser o fator etiológico primário. O sucesso do tratamento está relacionado à resolução da inflamação e preservação do osso de inserção. A terapia de suporte (manutenção, controle do biofilme, ajuste oclusal), portanto, torna-se imprescindível quando o assunto é a longevidade do implante.Palavras-chave: Peri-implantite. Microrganismos. Implantes dentários.

    TRATAMENTO PERIODONTAL EM PACIENTES ONCOLÓGICOS

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    BARELLA, Guilherme;VILELA, Rhodiney Honorio;ZEN, Alberto Segundo;PADILHA, Edenilson Ribeiro;BOTTIN, Eduardo;IMANISHI, Soraia Almeida Watanabe;DIRSCHNABEL, Acir José;MUNIZ, Marcelo da Silva.Curso: OdontologiaÁrea do conhecimento: Área de Ciências da Vida O tipo histológico mais comum dos cânceres que acometem a cavidade oral é o carcinoma espinocelular (CEC), correspondendo a cerca de 90% dos casos, sendo que a maioria destes é diagnosticado de forma tardia. Grande parte dos cânceres da cavidade oral é tratada com cirurgia, quimo e radioterapia a qual provocam sequelas e lesões nos tecidos moles e duros. Pacientes oncológicos possuem determinadas necessidades de caráter odontológico previamente ao tratamento oncológico. O propósito desse trabalho foi buscar dados na literatura sobre a participação da condição bucal no tratamento de pacientes oncológicos.  Faz parte da função do cirurgião-dentista dar condições adequadas de saúde bucal ao paciente antes, durante e após o tratamento oncológico, a fim de promover a manutenção da saúde e função das estruturas anatômicas bucais. Segundo estudos, pacientes irradiados apresentam alterações gengivais/periodontais como gengiva inflamada e mobilidade dental decorrente de reabsorção do osso alveolar. Pode-se manter o periodonto integro através de procedimentos periodontais de rotina, atentando para tratamentos prévios à irradiação. Pode-se tomar como base protocolos para a melhor forma de intervenção antes de extrações dentais, como condição dental (periodontal, endodôntica, dentes impactados), importância do dente na cavidade oral, dose de radiação. A condição periodontal também tem influência sobre as possíveis complicações após o tratamento radioterápico, pois dentes que possuem doença periodontal podem causar osteorradionecrose, além de bolsas profundas e envolvimento de furca também são levados em consideração antes da extração. Uma abordagem multidisciplinar é fundamental para o tratamento de pacientes oncológicos, porém é necessário que a equipe multidisciplinar esteja envolvida do inicio ao fim do tratamento. Dessa forma podemos concluir que o tratamento odontológico anterior ao tratamento oncológico visa eliminar ou estabilizar as condições bucais para minimizar a infecção local e sistêmica, durante e após o tratamento do câncer, consequentemente, aumentar a qualidade de vida do paciente. Palavras-chave: Tratamento oncológico. Periodontia. Prevenção [email protected]@unoesc.edu.br  (   )  Categoria I: Primeira, Segunda e Terceira fases ( x  )  Categoria II: Quarta, Quinta e Sexta fases(   )  Categoria III: Sétima, Oitava e Nona e Décima fases  (   )  Modalidade tema livre(  x )  Modalidade painel/pôster/banner  (   )  Modalidade mesa demonstrativa  (    )  Modalidade TCC(   )  Modalidade teatro 

    RECESSÃO GENGIVAL

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    BARELLA, Guilherme;BARBOSA, Beatriz;ZEN, Alberto Segundo;FERRI, Cássia de Fátima;PADILHA, Edenilson Ribeiro;                                                                              IMANISHI, Soraia Almeida Watanabe;MUNIZ, Marcelo da Silva;DIRSCHNABEL, Acir José.Curso: OdontologiaÁrea do conhecimento: Área de Ciências da Vida A recessão gengival é decorrente da perda de inserção que tem como resultado a movimentação para apical da gengiva marginal livre, expondo em praticamente todos os casos a raiz dentária provocando a sensibilidade dentinária. Este trabalho tem como objetivo explorar o tema recessão gengival abordando suas causas e formas de tratamento. O trabalho consiste em uma revisão da literatura baseada em artigos e capítulos de livros. A recessão gengival tem causa multifatorial, podendo ter uma ou mais causas em um mesmo indivíduo, tais como inflamação decorrente do biofilme bacteriano, trauma oclusal, injurias mecânicas (escovação traumática), espessura da gengiva marginal, condições anatômicas relacionadas ao posicionamento dentário. A recessão traz consigo a perda de suporte ósseo decorrente da manutenção do espaço biológico (3 mm), e em grande maioria dos casos sensibilidade a qual é motivo de consultas frequentes aos dentista, ela se dá devido a exposição radicular as adversidades do meio bucal, causando grande desconforto ao paciente, dificultando a higienização da área com perda de tecido (devido a dor), também desconforto em relação a determinados tipos de alimentos que possam provocar algum tipo de injuria ou sensibilidade ( devido as propriedades físicas e químicas dos alimentos). O tratamento da recessão é relacionado a causa, podendo ser tratada com métodos de escovação alternativos que não lesem a gengiva e busquem leva-la em direção coronal, em casos aonde o cálculo está presente a raspagem e adequação do meio é o primeiro passo, e quando o profissional e paciente estão dispostos a orientarem seus esforços para a tentativa de recuperação do tecido perdido enxertos gengivais podem ser feitos. Tem em vista os aspectos observados é de fundamental importância não ignorar a recessão gengival, buscar seu tratamento é fundamental para a manutenção da saúde dos tecidos periodontais.Palavras chave: Recessão gengival; Periodonto; Tratamento. [email protected]@unoesc.edu.br  (   )  Categoria I: Primeira, Segunda e Terceira fases ( x  )  Categoria II: Quarta, Quinta e Sexta fases(   )  Categoria III: Sétima, Oitava e Nona e Décima fases  (   )  Modalidade tema livre(  x )  Modalidade painel/pôster/banner  (   )  Modalidade mesa demonstrativa  (    )  Modalidade TCC(   )  Modalidade teatro  

    LASER DE BAIXA POTÊNCIA NA PERIODONTIA

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    BARELLA, Guilherme;ROCHA, Rute Dayse;FERRI, Cássia de Fátima;VILELA, Rhodiney Honorio;PADILHA, Edenilson Ribeiro;DIRSCHNABEL, Acir José;MUNIZ, Marcelo da Silva;IMANISHI, Soraia Almeida Watanabe.  Curso: OdontologiaÁrea do conhecimento: Área de Ciências da Vida Lasers são dispositivos constituídos por substâncias sólida, líquida ou gasosa, que quando ativados por uma fonte de energia produzem um feixe de luz, e podem ser classificados como lasers de alta e baixa potência. Sua utilização na odontologia apresenta fins terapêuticos oufins de modificações teciduais. O presente estudo tem como objetivo explorar a utilização da laserterapia na periodontia. O trabalho consiste em uma revisão da literatura baseada em artigos publicados entre 2008 à 2016. Os lasers de baixa intensidade (LBI) são utilizados como agentes terapêuticos, devido às suas propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e de aceleração de cicatrização de feridas. De forma básica, os fótons provenientes da luz emitida interagem com os tecidos sem provocar aumento significativo da temperatura tecidual (+- 0,5ºC). A luz depositada sobre o tecido é em forma de energia luminosa, porém é convertida em energia vital, o qual produzem os efeitos primários, secundários e terapêuticos (analgesia, cicatrização e anti-inflamatórios). Quando a luz é incidida em dose adequada, certas funções celulares podem ser ativadas como diminuição da produção de prostaglandinas, aumento da proliferação e atividade celular, modulação da produção de fatores de crescimento e aumento da síntese de DNA, produzindo assim efeitos benéficos aos tecidos irradiados. Em periodontia estudos apontam que a utilização do LBI é benéfico, e atua como coadjuvante na melhora da resposta inflamatória após procedimentos como raspagens e cirurgias periodontais por exemplo, podendo ser estendido a outros procedimentos. De acordo com a literatura seu uso não traz malefícios aos tecidos quando bem indicado e pode ser utilizado como um coadjuvante nos tratamentos periodontais que evolvem respostas e reparo tecidual. Palavras chave: Laserterapia. Laser de Baixa Potência. Tratamento periodontal.  [email protected]@unoesc.edu.br   (   )  Categoria I: Primeira, Segunda e Terceira fases ( x  )  Categoria II: Quarta, Quinta e Sexta fases(   )  Categoria III: Sétima, Oitava e Nona e Décima fases  (   )  Modalidade tema livre(  x )  Modalidade painel/pôster/banner  (   )  Modalidade mesa demonstrativa  (    )  Modalidade TCC(   )  Modalidade teatro   

    TROTE SOLIDÁRIO: ACOLHIMENTO AO INGRESSANTE

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    Trote é um ritual de iniciação que remonta à Idade Média e designa atos de zombaria, impondo ações em que veteranos sujeitam calouros. Introduzido no Brasil ainda no século XVIII, por influência das universidades de Portugal, com o pretexto de integrar pelo companheirismo, o trote perpetra a violência, a submissão, a ausência de civilidade e o desrespeito às leis. Tornou-se cogente investigar a continuidade do trote universitário e as razões pelas quais a mídia não apenas divulga como também incentiva sua prática na sociedade contemporânea. A preocupação recai na recusa das instituições em assumir a responsabilidade em promover trotes culturais que, em vez de violência, fomentem a cidadania e a participação acadêmica na comunidade. A partir de 1999, em razão da morte de um calouro, ocorreram no país vários progressos com o intuito de tornar o trote mais humano. Já existem instituições que promovem trotes, demonstrando que, com rigor e empenho, é possível transformar ações violentas em ações sociais que conscientizem os estudantes e beneficiem a sociedade. A portaria n. 31/UNOESC-R/2013, que dispõe sobre a aplicação de trote aos calouros nos espaços físicos da instituição, está deliberada no Art. 1º – “Fica terminantemente proibido em todos os espaços físicos da Unoesc, por parte do corpo discente, promover ações que, de qualquer forma, se caracterizem como trote violento ou agressivo aos calouros que ingressam na Instituição, com exceção do trote educativo/cidadão.” Precursor a essa portaria, o Curso de Odontologia promove, desde 2012, o trote solidário a seus acadêmicos ingressantes, em conjunto com diversas instituições parceiras. São atividades para conhecimento dos processos educativos em saúde bucal aos calouros que, precocemente, possibilita desenvolver o interesse no exercício e no aprimoramento da interação social dentro da comunidade em que se encontra inserido, como futuro profissional de Odontologia. Sempre focando na possibilidade futura de extinção dessa chaga ainda existente em nossas sociedades estudantis.  Palavras-chave: Trote universitário. Direito da pessoa humana. Universidade. Violência
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