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    EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: APOIO À PARTICIPAÇÃO SOCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DOS TERRITÓRIOS RURAIS

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    O objetivo do artigo é analisar o potencial da extensão universitária para apoiar, com gestão social, as ações de desenvolvimento, a partir do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas (PEPEDT). Este programa evoluiu de um, dentre os vários núcleos de extensão, parte do desenho institucional do Programa de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais.  A suposição sustentada por esta pesquisa é que: as atividades da extensão universitária contribuem para a construção coletiva da forma de ação das lideranças no território. Como método, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, documental e observação participante, com entrevistas semiestruturadas. As informações foram trianguladas e analisadas de forma qualitativa. As ações do NEDET BIG, um desses núcleos; contou com as habilidades dos profissionais envolvidos. Os resultados mostraram que esse é um modelo promissor na promoção de desenvolvimento. A gestão social, utilizada para mediar a negociação entre atores, juntamente com a manutenção das atividades do Colegiado Territorial, têm se mostrado importantes estratégias para a aproximação com e das lideranças e instituições envolvidas, e ainda, para a ampliação de ambas as redes. A imersão no território e o diálogo com os atores locais, possibilita a compreensão dos interesses e o planejamento das ações

    A migração do campo para os centros urbanos no Brasil: da desterritorialização no meio rural ao caos nas grandes cidades / Migration from the countryside to urban centers in Brazil: from deterritorialization in rural areas to chaos in big cities

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    O objetivo central deste ensaio é discutir como as políticas econômicas adotadas no Brasil,a partir dos anos 1960, para o meio rural afetaram socioeconomicamente os pequenos produtores e trabalhadores rurais, acerca da questão agrária que contribuiu para a desterritorialização no campo e, assim, promoveu a migração de famílias para os centros urbanos. Buscou-se o método histórico-comparativo e crítico como análise, o qual possibilitou compreender o desenvolvimento das relações entre os espaços rurais e urbanos no país. Para tanto, adotam-se referências bibliográficas que abordam a dicotomia entre os espaços urbanos e rurais no Brasil, assim como o panorama sobre a relação campo e cidade por meio da implementação de políticas econômicas no período dos governos militares. Utiliza-se ainda de dados estatísticos de fontes como INCRA e o IBGE a fim de confirmar tais informações. Elaborou-se ainda, um panorama histórico e contextual da modernização conservadora do grande latifúndio e da expansão agro-mercantil do Brasil. Assim, ficou clara a opção brasileira pela via prussiana de estímulo ao latifúndio e de ignorar a reforma agrária e a importância de valorizar o desenvolvimento no campo por meio da agricultura familiar. Tal opção impactou diretamente na estrutura populacional brasileira, culminando na migração não planejada da população para os grandes centros urbanos, o que sinalizou descaso com a população rural e que afetou negativamente na então frágil infraestrutura urbana, que ainda comportou de forma desordenada os novos imigrantes. O modelo de desenvolvimento econômico nacional vigente da época,que previa atrair trabalhadores do campo para grandes centros, defendia a modernização do campo. Esse modelo promoveu um processo de desterritorialização em meio ao aumento de conflitos e da violência e morte no campo, impactando na estrutura social e econômica pelo inchaço dos centros urbanos brasileiros até os dias de hoje (HAESBAERT, 1995; 2012). A falta de políticas de manutenção dos pequenos agricultores no campo ajuda na promoção dos fluxos migratórios para os grandes centros urbanos, causando também o aumento da precariedade das habitações, pela falta de planejamento urbano que expande o quadro de moradias “subnormais” e violência urbana. Conclui-se que as políticas econômicas para o campo resultaram em situações conflituosas de cunho social e estrutural de acesso a bens públicos e privados nos grandes centros urbanos do Brasil e de evasão no campo

    A migração do campo para os centros urbanos no Brasil: da desterritorialização no meio rural ao caos nas grandes cidades / Migration from the countryside to urban centers in Brazil: from deterritorialization in rural areas to chaos in big cities

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    O objetivo central deste ensaio é discutir como as políticas econômicas adotadas no Brasil,a partir dos anos 1960, para o meio rural afetaram socioeconomicamente os pequenos produtores e trabalhadores rurais, acerca da questão agrária que contribuiu para a desterritorialização no campo e, assim, promoveu a migração de famílias para os centros urbanos. Buscou-se o método histórico-comparativo e crítico como análise, o qual possibilitou compreender o desenvolvimento das relações entre os espaços rurais e urbanos no país. Para tanto, adotam-se referências bibliográficas que abordam a dicotomia entre os espaços urbanos e rurais no Brasil, assim como o panorama sobre a relação campo e cidade por meio da implementação de políticas econômicas no período dos governos militares. Utiliza-se ainda de dados estatísticos de fontes como INCRA e o IBGE a fim de confirmar tais informações. Elaborou-se ainda, um panorama histórico e contextual da modernização conservadora do grande latifúndio e da expansão agro-mercantil do Brasil. Assim, ficou clara a opção brasileira pela via prussiana de estímulo ao latifúndio e de ignorar a reforma agrária e a importância de valorizar o desenvolvimento no campo por meio da agricultura familiar. Tal opção impactou diretamente na estrutura populacional brasileira, culminando na migração não planejada da população para os grandes centros urbanos, o que sinalizou descaso com a população rural e que afetou negativamente na então frágil infraestrutura urbana, que ainda comportou de forma desordenada os novos imigrantes. O modelo de desenvolvimento econômico nacional vigente da época,que previa atrair trabalhadores do campo para grandes centros, defendia a modernização do campo. Esse modelo promoveu um processo de desterritorialização em meio ao aumento de conflitos e da violência e morte no campo, impactando na estrutura social e econômica pelo inchaço dos centros urbanos brasileiros até os dias de hoje (HAESBAERT, 1995; 2012). A falta de políticas de manutenção dos pequenos agricultores no campo ajuda na promoção dos fluxos migratórios para os grandes centros urbanos, causando também o aumento da precariedade das habitações, pela falta de planejamento urbano que expande o quadro de moradias “subnormais” e violência urbana. Conclui-se que as políticas econômicas para o campo resultaram em situações conflituosas de cunho social e estrutural de acesso a bens públicos e privados nos grandes centros urbanos do Brasil e de evasão no campo

    COOPERAÇÃO E SOLIDARIEDADE PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO TERRITÓRIO DA BAÍA DA ILHA GRANDE/RJ, BRASIL

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    O artigo analisou iniciativas das comunidades rurais e pesqueiras no Território Rural da Baía da Ilha Grande-RJ, estruturadas em ações cooperadas e solidárias, objetivando a inclusão socioprodutiva. A metodologia agregou pesquisas oriundas de múltiplas atividades de um programa de extensão universitário. Assim sendo, as informações foram coletadas por intermédio de observação participante, reuniões do colegiado BIG, diários de pesquisa, entrevistas semiestruturadas, oficinas remotas e debates em lives. A pesquisa revelou que as articulações das referidas comunidades quando elaboradas dialogicamente com as redes entre instituições de ensino, pesquisa, extensão, assistência técnica, representações do poder público e mercado, podem ser promissoras nas ações pluriativas de inclusão socioprodutiva, proporcionando resultados inovadores, emancipatórios e territorialmente sustentáveis como é o caso do mercado popular, feiras, associações, cooperativas e consórcios

    Ano IX, número 19

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    Espaço e Economia: Revista Brasileira de Geografia Econômica, além dos artigos em fluxo contínuo, inclui nesta edição o Dossiê Oeste Metropolitano do Rio de Janeiro, organizado pelos professores Marcio Rufino Silva, Denise de Alcantara, Leandro Dias de Oliveira e André Santos da Rocha (PPGGEO e PPGDT-UFRRJ)
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