5 research outputs found

    Incontinência urinária: prevalência, classificação e manejo na população adulta

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    O presente artigo buscou analisar os dados epidemiológicos acerca da Incontinência Urinária na população adulta, abordando sobre os diferentes tipos e classificações, bem como a propedêutica de diagnóstico e tratamento a depender da situação clínica do paciente. Prevalente de forma global, especialmente em idosos e mulheres na pós-menopausa, sua incidência cresce devido ao envelhecimento, obesidade e, principalmente, mediada pela conscientização sobre o tema nos últimos anos, mostrando a gama de condições que podem cursar com essa manifestação clínica. Os quatro principais subtipos incluem incontinência de esforço, de urgência, mista e por transbordamento, cada um com causas e sintomas específicos. Diagnóstico precoce é crucial para prevenir danos renais e preservar a qualidade de vida. Exames como Estudo Urodinâmico são essenciais para o manejo clínico. O tratamento envolve farmacoterapia com onabotulinumtoxina e duloxetina, vitamina D, intervenções cirúrgicas como slings perineais, esfíncter urinário artificial, e medidas comportamentais como micção estimulada e treinamento de hábitos urinários. Equipes de enfermagem desempenham papel vital no manejo hospitalar, enquanto a fisioterapia, incluindo cinesioterapia, é crucial na reabilitação. Essa abordagem holística visa melhorar a qualidade de vida e reduzir o impacto negativo da incontinência urinária na saúde e bem-estar dos pacientes

    Rastreio de câncer de tireoide com ultrassonografia: uma revisão sobre o impacto na mortalidade

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    O presente estudo teve por objetivo compreender se a realização rotineira de ultrassonografia de tireoide traduz impacto na mortalidade e prognóstico de pacientes. Os nódulos de tireoide apresentam elevada frequência na população e, quando cancerígenos, representam 1% de todos os tipos de câncer diagnosticados, sendo o mais comum entre as mulheres e, segundo a American Cancer Society (ACS). O uso do ultrassom impulsionou a identificação de nódulos tireoidianos, entretanto outras técnicas como a cintilografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e tomografia por emissão de pósitrons também podem ser utilizadas. A ultrassonografia possui baixo custo e permite a identificação de nódulos pequenos e parâmetros sugestivos de malignidade, contudo os achados ultrassonográficos muitas vezes não se relacionam com os dados histopatológicos, ocasionando o sobrediagnóstico da doença, submetendo pacientes a procedimentos muitas vezes desnecessários. Assim, o rastreio mostra-se justificável em grupos de alto risco e que possuam indicação clínica, entretanto, mais estudos são necessários para esclarecer sua necessidade em populações de risco levemente elevado, uma vez que a literatura carece de estudos acerca do tema

    Benefícios do Inibidor do Cotransportador de Sódio-Glicose 2 (SGLT2) no tratamento da Insuficiência Cardíaca com fração de ejeção reduzida

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    Este artigo buscou revisar a literatura sobre os benefícios do uso de Inibidor do Cotransportador de Sódio-Glicose 2 (SGLT2) no tratamento de pacientes com Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Reduzida (ICFEr). A ICFEr é caracterizada pela fração de ejeção ventricular esquerda menor que 40%, o que altera forma, função e tamanho da musculatura afetada, além de provocar importantes efeitos sistêmicos no organismo. Essa patologia está associada a internações, morbidade e mortalidade importantes, com ônus aos sistemas de saúde e à qualidade de vida dos portadores da doença. Nesse contexto, o uso de inibidores de SGLT2 mostrou-se benéfico para o tratamento da síndrome abordada, por mecanismo multifatorial que ainda precisa ser mais detalhadamente elucidado. Além da redução da mortalidade e das hospitalizações com o uso dos fármacos mencionados na ICFEr, seus benefícios se estendem à função e à estrutura cardíaca, à hemodinâmica e a alterações de marcadores laboratoriais importantes

    Avaliação da ocorrência de endocardite infecciosa em pacientes que realizaram cirurgia de troca valvar

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    O presente estudo buscou descrever a EI e seus principais fatores de risco, como a cirurgia de troca valvar, e apresentar os achados e o manejo associados à sua ocorrência. Os agentes etiológicos mais prevalentes dessa doença são Staphylococcus aureus, Streptococcus viridians e espécies de Enterococcus. A EI é uma patologia causada pelo acometimento da superfície do tecido endotelial do coração e também das válvulas cardíacas, a qual é associada com alta mortalidade e morbidade. A presença de doença valvular cardíaca e prótese de troca valvar, cardiopatia congênita e história prévia de EI estão entre os principais fatores de risco que predispõem o desenvolvimento da EI. Ademais, em pacientes imunossuprimidos, a taxa de mortalidade por EI é mais expressiva em relação à população geral. A precocidade nas etapas de diagnóstico e de tratamento atua em favor de um curso mais brando da doença. Nesse viés, é necessário o desenvolvimento de mais estudos nesse campo, com intuito de propiciar o bom prognóstico para esses pacientes, estabelecendo métodos profiláticos, diagnósticos e terapêuticos mais eficazes

    Angina de Ludwig: uma revisão narrativa / Ludwig's Angina: a narrative review

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    A Angina de Ludwig (AL) trata-se de uma celulite infecciosa, rapidamente progressiva e de alta letalidade, decorrente de infecções odontogênicas, acarretando comprometimento dos tecidos moles da região de cabeça e pescoço. Suas principais complicações são a obstrução de vias aéreas, mediastinite e sepse. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão de literatura acerca do diagnóstico e complicações da AL. A apresentação clínica da AL consiste em uma celulite do tecido conectivo cervical ocasionando edema, febre e trismo, evoluindo em casos mais graves com insuficiência respiratória aguda e colapso hemodinâmico por disfunção orgânica. O diagnóstico de forma precoce tem impacto direto na morbimortalidade da doença. O uso de exames de imagem tais como tomografia computadorizada e ultrassonografia são ferramentas valiosas na investigação diagnóstica e no planejamento cirúrgico. O manejo se baseia na antibioticoterapia empírica, ainda no departamento de emergência, bem como a constante avaliação do status hemodinâmico e ventilatório do doente na unidade de terapia intensiva
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