Incontinência urinária: prevalência, classificação e manejo na população adulta

Abstract

O presente artigo buscou analisar os dados epidemiológicos acerca da Incontinência Urinária na população adulta, abordando sobre os diferentes tipos e classificações, bem como a propedêutica de diagnóstico e tratamento a depender da situação clínica do paciente. Prevalente de forma global, especialmente em idosos e mulheres na pós-menopausa, sua incidência cresce devido ao envelhecimento, obesidade e, principalmente, mediada pela conscientização sobre o tema nos últimos anos, mostrando a gama de condições que podem cursar com essa manifestação clínica. Os quatro principais subtipos incluem incontinência de esforço, de urgência, mista e por transbordamento, cada um com causas e sintomas específicos. Diagnóstico precoce é crucial para prevenir danos renais e preservar a qualidade de vida. Exames como Estudo Urodinâmico são essenciais para o manejo clínico. O tratamento envolve farmacoterapia com onabotulinumtoxina e duloxetina, vitamina D, intervenções cirúrgicas como slings perineais, esfíncter urinário artificial, e medidas comportamentais como micção estimulada e treinamento de hábitos urinários. Equipes de enfermagem desempenham papel vital no manejo hospitalar, enquanto a fisioterapia, incluindo cinesioterapia, é crucial na reabilitação. Essa abordagem holística visa melhorar a qualidade de vida e reduzir o impacto negativo da incontinência urinária na saúde e bem-estar dos pacientes

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