13 research outputs found

    Desenvolvimento e validação de uma variante do escore de risco nutricional Nutritional Risk In Critically Ill (NUTRIC) composta pelo Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 em substituição ao Acute Physiology And Chronic Health Evaluation (APACHE) II em pacientes críticos

    Get PDF
    Base teórica: Avaliação do risco nutricional na admissão na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) é capaz de trazer informações prognósticas e imprimir uma prioridade na intervenção nutricional. O Nutritional Risk in Critically ill (NUTRIC) escore é a única ferramenta validada para população da UTI e usa o valor do Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) II para avaliar a gravidade da doença crítica. O objetivo deste estudo é validar uma versão do NUTRIC modificado (mNUTRIC) que avalie a gravidade pelo Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 para pacientes criticamente doentes a partir da análise da capacidade discriminatória para mortalidade hospitalar. Métodos: Estudo observacional retrospectivo que avaliou adultos internados na UTI de um hospital geral privado do sul do Brasil, entre abril de 2017 a janeiro de 2018 submetidos a avaliação de risco nutricional pelo escore NUTRIC. Dados clínicos e epidemiológicos foram obtidos a partir do prontuário do paciente com auxílio de um instrumento padronizado. Resultados: Incluídos 1516 pacientes no período. A validação do modelo proposto mostrou concordância de k=0,563 (p < 0,001) entre o instrumento orginal e proposto; e correlação entre os instrumentos de r=0,804 (p < 0,001). A capacidade preditiva para mortalidade hospitalar foi analisada a partir da AUC: 0,825 (0,787-0,863). Conclusão: Foi possível substituir o APACHE II pelo SAPS 3 no mNUTRIC score sem prejuízo do desempenho da ferramenta original quando associada mortalidade. A validação adicional desse modelo em UTIs com características distintas e analise de parâmetros de adequação nutricional são necessários.Background: Nutritional risk assessment on admission to intensive care unit (ICU) can provide prognostic information and determine priorities for nutritional intervention. The Nutrition Risk in the Critically Ill (NUTRIC) score is the single validated tool for ICU population and uses the Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) II to assess disease severity. This study aimed to develop and validate a new version of a modified NUTRIC (mNUTRIC) score using the Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 to assess severity in critically ill patients based on an analysis of its discriminative ability for in-hospital mortality. Methods: This retrospective observational study evaluated adult patients admitted to an ICU at a private general hospital in southern Brazil, from April 2017 to January 2018, who underwent nutritional risk assessment by the mNUTRIC score. Clinical and epidemiological data were obtained from patients’ medical records using a standardized instrument. Results: In the study period, 1,516 patients were included. In the validation of the proposed model, agreement between the original and proposed instrument was k=0.563 (p < 0.001) and correlation between the instruments was r=0.804 (p < 0.001). Area under the curve, which was used to analyze the ability to predict in-hospital mortality, was 0.825 (95% confidence interval: 0.787-0.863). Conclusion: The APACHE II score could be replaced with the SAPS 3 score in the mNUTRIC system without compromising the performance of the original tool when mortality is concerned. Additional validation of this model in ICUs with different characteristics and using an analysis of nutritional adequacy parameters is required

    Desenvolvimento e validação de uma variante do escore de risco nutricional Nutritional Risk In Critically Ill (NUTRIC) composta pelo Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 em substituição ao Acute Physiology And Chronic Health Evaluation (APACHE) II em pacientes críticos

    Get PDF
    Base teórica: Avaliação do risco nutricional na admissão na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) é capaz de trazer informações prognósticas e imprimir uma prioridade na intervenção nutricional. O Nutritional Risk in Critically ill (NUTRIC) escore é a única ferramenta validada para população da UTI e usa o valor do Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) II para avaliar a gravidade da doença crítica. O objetivo deste estudo é validar uma versão do NUTRIC modificado (mNUTRIC) que avalie a gravidade pelo Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 para pacientes criticamente doentes a partir da análise da capacidade discriminatória para mortalidade hospitalar. Métodos: Estudo observacional retrospectivo que avaliou adultos internados na UTI de um hospital geral privado do sul do Brasil, entre abril de 2017 a janeiro de 2018 submetidos a avaliação de risco nutricional pelo escore NUTRIC. Dados clínicos e epidemiológicos foram obtidos a partir do prontuário do paciente com auxílio de um instrumento padronizado. Resultados: Incluídos 1516 pacientes no período. A validação do modelo proposto mostrou concordância de k=0,563 (p < 0,001) entre o instrumento orginal e proposto; e correlação entre os instrumentos de r=0,804 (p < 0,001). A capacidade preditiva para mortalidade hospitalar foi analisada a partir da AUC: 0,825 (0,787-0,863). Conclusão: Foi possível substituir o APACHE II pelo SAPS 3 no mNUTRIC score sem prejuízo do desempenho da ferramenta original quando associada mortalidade. A validação adicional desse modelo em UTIs com características distintas e analise de parâmetros de adequação nutricional são necessários.Background: Nutritional risk assessment on admission to intensive care unit (ICU) can provide prognostic information and determine priorities for nutritional intervention. The Nutrition Risk in the Critically Ill (NUTRIC) score is the single validated tool for ICU population and uses the Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) II to assess disease severity. This study aimed to develop and validate a new version of a modified NUTRIC (mNUTRIC) score using the Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 to assess severity in critically ill patients based on an analysis of its discriminative ability for in-hospital mortality. Methods: This retrospective observational study evaluated adult patients admitted to an ICU at a private general hospital in southern Brazil, from April 2017 to January 2018, who underwent nutritional risk assessment by the mNUTRIC score. Clinical and epidemiological data were obtained from patients’ medical records using a standardized instrument. Results: In the study period, 1,516 patients were included. In the validation of the proposed model, agreement between the original and proposed instrument was k=0.563 (p < 0.001) and correlation between the instruments was r=0.804 (p < 0.001). Area under the curve, which was used to analyze the ability to predict in-hospital mortality, was 0.825 (95% confidence interval: 0.787-0.863). Conclusion: The APACHE II score could be replaced with the SAPS 3 score in the mNUTRIC system without compromising the performance of the original tool when mortality is concerned. Additional validation of this model in ICUs with different characteristics and using an analysis of nutritional adequacy parameters is required

    Ângulo de fase derivado de bioimpedância elétrica em pacientes sépticos internados em unidades de terapia intensiva

    Get PDF
    OBJETIVO: Identificar valores de ângulo de fase em pacientes sépticos, por meio de bioimpedância elétrica, buscando associação com variáveis clínicas e bioquímicas, bem como comparação com valores de ângulo de fase de referência. MÉTODOS: Estudo de coorte, com 50 pacientes sépticos, idade ≥18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, avaliados quanto a índices prognósticos (APACHE II e SOFA), evolução clínica (mortalidade, gravidade da sepse e tempo de internação na unidade de terapia intensiva), parâmetros bioquímicos (albumina e proteína C-reativa) e ângulo de fase. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes estudados foi de 65,6±16,5 anos, a maioria do gênero masculino (58%) e apresentando choque séptico (60%). A média dos escores APACHE II e SOFA foi de 22,98±7,1 e 7,5±3,4, respectivamente, o tempo de internação na unidade de terapia intensiva dos pacientes que sobreviveram foi de 9 dias (5 a 13) e a taxa de mortalidade foi de 30%. A média do ângulo de fase da amostra total foi de 5,4±2,6° e menor no gênero feminino (p=0,01). Não houve associação entre ângulo de fase e a gravidade da sepse, mortalidade, gênero e idade, assim como não houve correlação entre ângulo de fase, tempo de internação e parâmetros bioquímicos. Comparativamente a dados em população saudável, os valores de ângulo de fase, a depender da idade e gênero, apresentaram-se 1,1 a 1,9 vezes inferiores. CONCLUSÃO: O ângulo de fase médio de pacientes sépticos foi inferior aos valores referência para população saudável, não havendo correlação e associação com as variáveis clínicas e bioquímicas, o que poderia ser atribuído a homogeneidade da amostra

    Ângulo de fase derivado de bioimpedância elétrica em pacientes sépticos internados em unidades de terapia intensiva Bioelectrical impedance phase angle in septic patients admitted to intensive care units

    No full text
    OBJETIVO: Identificar valores de ângulo de fase em pacientes sépticos, por meio de bioimpedância elétrica, buscando associação com variáveis clínicas e bioquímicas, bem como comparação com valores de ângulo de fase de referência. MÉTODOS: Estudo de coorte, com 50 pacientes sépticos, idade &#8805;18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, avaliados quanto a índices prognósticos (APACHE II e SOFA), evolução clínica (mortalidade, gravidade da sepse e tempo de internação na unidade de terapia intensiva), parâmetros bioquímicos (albumina e proteína C-reativa) e ângulo de fase. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes estudados foi de 65,6±16,5 anos, a maioria do gênero masculino (58%) e apresentando choque séptico (60%). A média dos escores APACHE II e SOFA foi de 22,98±7,1 e 7,5±3,4, respectivamente, o tempo de internação na unidade de terapia intensiva dos pacientes que sobreviveram foi de 9 dias (5 a 13) e a taxa de mortalidade foi de 30%. A média do ângulo de fase da amostra total foi de 5,4±2,6° e menor no gênero feminino (p=0,01). Não houve associação entre ângulo de fase e a gravidade da sepse, mortalidade, gênero e idade, assim como não houve correlação entre ângulo de fase, tempo de internação e parâmetros bioquímicos. Comparativamente a dados em população saudável, os valores de ângulo de fase, a depender da idade e gênero, apresentaram-se 1,1 a 1,9 vezes inferiores. CONCLUSÃO: O ângulo de fase médio de pacientes sépticos foi inferior aos valores referência para população saudável, não havendo correlação e associação com as variáveis clínicas e bioquímicas, o que poderia ser atribuído a homogeneidade da amostra.OBJECTIVE: To calculate the values of the phase angle of septic patients using bioelectrical impedance analysis, correlate the values with clinical and biochemical variables, and compare them to reference values. METHODS: Cohort study conducted with 50 septic patients aged &#8805;18 years old, admitted to intensive care units, and assessed according to prognostic indexes (APACHE II and SOFA), clinical progression (mortality, severity of sepsis, length of stay in intensive care unit), biochemical parameters (albumin and C-reactive protein), and the phase angle. RESULTS: The average age of the sample was 65.6±16.5 years. Most patients were male (58%) and suffering from septic shock (60%). The average APACHE II and SOFA scores were 22.98±7.1 and 7.5±3.4, respectively. The patients who survived stayed nine days on average (five to 13) in the intensive care unit, and the mortality rate was 30%. The average value of the phase angle was 5.4±2.6° in the total sample and was smaller among the females compared with the males (p=0.01). The phase angle measures did not exhibit an association with the severity of the sepsis, mortality, gender, and age or correlate with the length of hospitalization or the biochemical parameters. The participants' phase angle values adjusted per gender and age were 1.1 to 1.9 times lower compared with the values for a normal population. CONCLUSION: The average value of the phase angle of septic patients was lower compared with the reference values for a healthy population. The phase angle measures did not exhibit association with the clinical and biochemical variables, which might be explained by the sample homogeneity

    Ângulo de fase derivado de bioimpedância elétrica em pacientes sépticos internados em unidades de terapia intensiva

    No full text
    OBJETIVO: Identificar valores de ângulo de fase em pacientes sépticos, por meio de bioimpedância elétrica, buscando associação com variáveis clínicas e bioquímicas, bem como comparação com valores de ângulo de fase de referência. MÉTODOS: Estudo de coorte, com 50 pacientes sépticos, idade &#8805;18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, avaliados quanto a índices prognósticos (APACHE II e SOFA), evolução clínica (mortalidade, gravidade da sepse e tempo de internação na unidade de terapia intensiva), parâmetros bioquímicos (albumina e proteína C-reativa) e ângulo de fase. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes estudados foi de 65,6±16,5 anos, a maioria do gênero masculino (58%) e apresentando choque séptico (60%). A média dos escores APACHE II e SOFA foi de 22,98±7,1 e 7,5±3,4, respectivamente, o tempo de internação na unidade de terapia intensiva dos pacientes que sobreviveram foi de 9 dias (5 a 13) e a taxa de mortalidade foi de 30%. A média do ângulo de fase da amostra total foi de 5,4±2,6° e menor no gênero feminino (p=0,01). Não houve associação entre ângulo de fase e a gravidade da sepse, mortalidade, gênero e idade, assim como não houve correlação entre ângulo de fase, tempo de internação e parâmetros bioquímicos. Comparativamente a dados em população saudável, os valores de ângulo de fase, a depender da idade e gênero, apresentaram-se 1,1 a 1,9 vezes inferiores. CONCLUSÃO: O ângulo de fase médio de pacientes sépticos foi inferior aos valores referência para população saudável, não havendo correlação e associação com as variáveis clínicas e bioquímicas, o que poderia ser atribuído a homogeneidade da amostra

    Bioelectrical impedance phase angle in septic patients admitted to intensive care units

    Get PDF
    Objetivo: Identificar valores de ângulo de fase em pacientes sépticos, por meio de bioimpedância elétrica, buscando associação com variáveis clínicas e bioquímicas, bem como comparação com valores de ângulo de fase de referência. Métodos: Estudo de coorte, com 50 pacientes sépticos, idade ≥18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, avaliados quanto a índices prognósticos (APACHE II e SOFA), evolução clínica (mortalidade, gravidade da sepse e tempo de internação na unidade de terapia intensiva), parâmetros bioquímicos (albumina e proteína C-reativa) e ângulo de fase. Resultados: A média de idade dos pacientes estudados foi de 65,6±16,5 anos, a maioria do gênero masculino (58%) e apresentando choque séptico (60%). A média dos escores APACHE II e SOFA foi de 22,98±7,1 e 7,5±3,4, respectivamente, o tempo de internação na unidade de terapia intensiva dos pacientes que sobreviveram foi de 9 dias (5 a 13) e a taxa de mortalidade foi de 30%. A média do ângulo de fase da amostra total foi de 5,4±2,6° e menor no gênero feminino (p=0,01). Não houve associação entre ângulo de fase e a gravidade da sepse, mortalidade, gênero e idade, assim como não houve correlação entre ângulo de fase, tempo de internação e parâmetros bioquímicos. Comparativamente a dados em população saudável, os valores de ângulo de fase, a depender da idade e gênero, apresentaram-se 1,1 a 1,9 vezes inferiores. Conclusão: O ângulo de fase médio de pacientes sépticos foi inferior aos valores referência para população saudável, não havendo correlação e associação com as variáveis clínicas e bioquímicas, o que poderia ser atribuído a homogeneidade da amostra.Objective: To calculate the values of the phase angle of septic patients using bioelectrical impedance analysis, correlate the values with clinical and biochemical variables, and compare them to reference values. Methods: Cohort study conducted with 50 septic patients aged ≥18 years old, admitted to intensive care units, and assessed according to prognostic indexes (APACHE II and SOFA), clinical progression (mortality, severity of sepsis, length of stay in intensive care unit), biochemical parameters (albumin and C-reactive protein), and the phase angle. Results: The average age of the sample was 65.6±16.5 years. Most patients were male (58%) and suffering from septic shock (60%). The average APACHE II and SOFA scores were 22.98±7.1 and 7.5±3.4, respectively. The patients who survived stayed nine days on average (five to 13) in the intensive care unit, and the mortality rate was 30%. The average value of the phase angle was 5.4±2.6° in the total sample and was smaller among the females compared with the males (p=0.01). The phase angle measures did not exhibit an association with the severity of the sepsis, mortality, gender, and age or correlate with the length of hospitalization or the biochemical parameters. The participants’ phase angle values adjusted per gender and age were 1.1 to 1.9 times lower compared with the values for a normal population. Conclusion: The average value of the phase angle of septic patients was lower compared with the reference values for a healthy population. The phase angle measures did not exhibit association with the clinical and biochemical variables, which might be explained by the sample homogeneity

    Terapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva: adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticos

    No full text
    OBJETIVO: Avaliar a adequação do manejo nutricional do paciente séptico a diretrizes de nutrição enteral para pacientes críticos. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo com 92 pacientes sépticos, idade &#8805;18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, em uso de nutrição enteral, avaliados segundo diretrizes para pacientes críticos quanto à nutrição enteral precoce, adequação calórica e proteica, e motivos para não início da nutrição enteral precoce bem como de interrupção da mesma. Escores prognósticos, tempo de internação, evolução clínica e estado nutricional também foram analisados. RESULTADOS: Pacientes com idade média de 63,4±15,1 anos, predominantemente masculinos, diagnóstico de choque séptico (56,5%), tempo de internação na unidade de terapia intensiva de 11 (7,2 a 18,0) dias, escores SOFA de 8,2±4,2 e APACHE II de 24,1±9,6 e mortalidade de 39,1%. Em 63% dos pacientes, a nutrição enteral foi iniciada precocemente. Cerca de 50% atingiu as metas calóricas e proteicas no 3º dia de internação na unidade de terapia intensiva, percentual que foi reduzido para 30% no 7º dia. Motivos para início da nutrição enteral tardia foram complicações do trato gastrintestinal (35,3%) e instabilidade hemodinâmica (32,3%). Procedimentos foram o motivo mais frequente para interrupção da nutrição enteral (44,1%). Não houve associação entre a adequação às diretrizes com estado nutricional, tempo de internação, gravidade ou evolução. CONCLUSÃO: Embora expressivo o número de pacientes sépticos que iniciaram a nutrição enteral precocemente, metas calóricas e proteicas no 3º dia da internação foram atingidas apenas pela metade destes, percentual que diminui no 7º dia

    Terapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva: adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticos Enteral nutritional therapy in septic patients in the intensive care unit: compliance with nutritional guidelines for critically ill patients

    No full text
    OBJETIVO: Avaliar a adequação do manejo nutricional do paciente séptico a diretrizes de nutrição enteral para pacientes críticos. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo com 92 pacientes sépticos, idade &#8805;18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, em uso de nutrição enteral, avaliados segundo diretrizes para pacientes críticos quanto à nutrição enteral precoce, adequação calórica e proteica, e motivos para não início da nutrição enteral precoce bem como de interrupção da mesma. Escores prognósticos, tempo de internação, evolução clínica e estado nutricional também foram analisados. RESULTADOS: Pacientes com idade média de 63,4±15,1 anos, predominantemente masculinos, diagnóstico de choque séptico (56,5%), tempo de internação na unidade de terapia intensiva de 11 (7,2 a 18,0) dias, escores SOFA de 8,2±4,2 e APACHE II de 24,1±9,6 e mortalidade de 39,1%. Em 63% dos pacientes, a nutrição enteral foi iniciada precocemente. Cerca de 50% atingiu as metas calóricas e proteicas no 3º dia de internação na unidade de terapia intensiva, percentual que foi reduzido para 30% no 7º dia. Motivos para início da nutrição enteral tardia foram complicações do trato gastrintestinal (35,3%) e instabilidade hemodinâmica (32,3%). Procedimentos foram o motivo mais frequente para interrupção da nutrição enteral (44,1%). Não houve associação entre a adequação às diretrizes com estado nutricional, tempo de internação, gravidade ou evolução. CONCLUSÃO: Embora expressivo o número de pacientes sépticos que iniciaram a nutrição enteral precocemente, metas calóricas e proteicas no 3º dia da internação foram atingidas apenas pela metade destes, percentual que diminui no 7º dia.OBJECTIVE: Evaluate the compliance of septic patients' nutritional management with enteral nutrition guidelines for critically ill patients. METHODS: Prospective cohort study with 92 septic patients, age &#8805;18 years, hospitalized in an intensive care unit, under enteral nutrition, evaluated according to enteral nutrition guidelines for critically ill patients, compliance with caloric and protein goals, and reasons for not starting enteral nutrition early or for discontinuing it. Prognostic scores, length of intensive care unit stay, clinical progression, and nutritional status were also analyzed. RESULTS: The patients had a mean age of 63.4±15.1 years, were predominantly male, were diagnosed predominantly with septic shock (56.5%), had a mean intensive care unit stay of 11 (7.2 to 18.0) days, had 8.2±4.2 SOFA and 24.1±9.6 APACHE II scores, and had 39.1% mortality. Enteral nutrition was initiated early in 63% of patients. Approximately 50% met the caloric and protein goals on the third day of intensive care unit stay, a percentage that decreased to 30% at day 7. Reasons for the late start of enteral nutrition included gastrointestinal tract complications (35.3%) and hemodynamic instability (32.3%). Clinical procedures were the most frequent reason to discontinue enteral nutrition (44.1%). There was no association between compliance with the guidelines and nutritional status, length of intensive care unit stay, severity, or progression. CONCLUSION: Although the number of septic patients under early enteral nutrition was significant, caloric and protein goals at day 3 of intensive care unit stay were met by only half of them, a percentage that decreased at day 7

    Enteral nutritional therapy in septic patients in the intensive care unit: compliance with nutritional guidelines for critically ill patients

    Get PDF
    Objetivo: Avaliar a adequação do manejo nutricional do paciente séptico a diretrizes de nutrição enteral para pacientes críticos. Métodos: Estudo de coorte prospectivo com 92 pacientes sépticos, idade ≥18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, em uso de nutrição enteral, avaliados segundo diretrizes para pacientes críticos quanto à nutrição enteral precoce, adequação calórica e proteica, e motivos para não início da nutrição enteral precoce bem como de interrupção da mesma. Escores prognósticos, tempo de internação, evolução clínica e estado nutricional também foram analisados. Resultados: Pacientes com idade média de 63,4±15,1 anos, predominantemente masculinos, diagnóstico de choque séptico (56,5%), tempo de internação na unidade de terapia intensiva de 11 (7,2 a 18,0) dias, escores SOFA de 8,2±4,2 e APACHE II de 24,1±9,6 e mortalidade de 39,1%. Em 63% dos pacientes, a nutrição enteral foi iniciada precocemente. Cerca de 50% atingiu as metas calóricas e proteicas no 3o dia de internação na unidade de terapia intensiva, percentual que foi reduzido para 30% no 7o dia. Motivos para início da nutrição enteral tardia foram complicações do trato gastrintestinal (35,3%) e instabilidade hemodinâmica (32,3%). Procedimentos foram o motivo mais frequente para interrupção da nutrição enteral (44,1%). Não houve associação entre a adequação às diretrizes com estado nutricional, tempo de internação, gravidade ou evolução. Conclusão: Embora expressivo o número de pacientes sépticos que iniciaram a nutrição enteral precocemente, metas calóricas e proteicas no 3o dia da internação foram atingidas apenas pela metade destes, percentual que diminui no 7o dia

    Enteral nutritional therapy in septic patients in the intensive care unit: compliance with nutritional guidelines for critically ill patients

    Get PDF
    Objetivo: Avaliar a adequação do manejo nutricional do paciente séptico a diretrizes de nutrição enteral para pacientes críticos. Métodos: Estudo de coorte prospectivo com 92 pacientes sépticos, idade ≥18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, em uso de nutrição enteral, avaliados segundo diretrizes para pacientes críticos quanto à nutrição enteral precoce, adequação calórica e proteica, e motivos para não início da nutrição enteral precoce bem como de interrupção da mesma. Escores prognósticos, tempo de internação, evolução clínica e estado nutricional também foram analisados. Resultados: Pacientes com idade média de 63,4±15,1 anos, predominantemente masculinos, diagnóstico de choque séptico (56,5%), tempo de internação na unidade de terapia intensiva de 11 (7,2 a 18,0) dias, escores SOFA de 8,2±4,2 e APACHE II de 24,1±9,6 e mortalidade de 39,1%. Em 63% dos pacientes, a nutrição enteral foi iniciada precocemente. Cerca de 50% atingiu as metas calóricas e proteicas no 3o dia de internação na unidade de terapia intensiva, percentual que foi reduzido para 30% no 7o dia. Motivos para início da nutrição enteral tardia foram complicações do trato gastrintestinal (35,3%) e instabilidade hemodinâmica (32,3%). Procedimentos foram o motivo mais frequente para interrupção da nutrição enteral (44,1%). Não houve associação entre a adequação às diretrizes com estado nutricional, tempo de internação, gravidade ou evolução. Conclusão: Embora expressivo o número de pacientes sépticos que iniciaram a nutrição enteral precocemente, metas calóricas e proteicas no 3o dia da internação foram atingidas apenas pela metade destes, percentual que diminui no 7o dia
    corecore