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Segurança e Defesa no Ensino Superior
Este artigo propõe uma reflexão sobre o
envolvimento do sistema militar português na
rede de investigação e de ensino da União
Europeia, no quadro do processo de Bolonha,
advogando a sua especificidade no contexto do
respeito pelos padrões de qualidade estabelecidos
pela União.
Reflectindo sobre o processo de reorganização
em curso dos Institutos Superiores Militares e
do Instituto da Defesa Nacional, defende uma
solução que salvaguarde a especificidade da
missão do Instituto da Defesa Nacional, embora
no quadro de uma nova articulação com estas
instituições de ensino das ciências militares.
No âmbito mais vasto da educação para a cidadania,
o autor defende a importância da contribuição
do ensino da Segurança e Defesa para
a formação de uma cultura de segurança em
Portugal, como elemento indispensável a um
desenvolvimento sustentado do país.
Termina com a ideia de que o processo que
envolve o ensino da Segurança e Defesa em
Portugal deve ser assumido como um valor
em si mesmo, como “despesas de soberania”,
e não como um exercício lateral à manutenção
da identidade soberana de Portugal
A Natureza das Forças Armadas e a Reforma do Ensino Militar
A reforma do ensino militar terá em conta os resultados da avaliação decidida pelo Decreto-Lei nº. 88/2001, de 23 de Março. Esta orienta todos
os subsistemas para a observância dos critérios de excelência europeus, que implicam, quanto à formação, obter qualidade total e erro zero. A
redefinição do ensino terá em conta a dependência do conceito estratégico nacional, ainda por formular, a pluralidade de responsabilidades
pela intervenção na segurança, a razoável conciliação entre valores da criatividade académica e da liderança, e entre a liberdade da heterodoxia e a cadeia de comando, a estruturação do modelo sincrético da escola universitária e da escola de quadros
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