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    Manejo da Comunicação Interventricular Decorrente da Cardiopatia congênita no Adulto / Management of Interventricular Communication Due to Congenital Heart Disease in Adults

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    INTRODUÇÃO: A comunicação interventricular (CIV) é o principal tipo de cardiopatia congênita no adulto. O artigo busca analisar os benefícios adquiridos com o tratamento clínico ou cirúrgico da CIV decorrente de cardiopatia congênita e seus impactos na vida adulta. METODOLOGIA: O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa de literatura, baseado na análise de artigos publicados nos últimos 10 anos nas plataformas PubMed, Scielo e Bireme. RESULTADOS: Foram analisados 12 artigos, sendo pesquisas descritivas, de caráter exploratório, com abordagens quantitativas e qualitativas. DISCUSSÃO: O tratamento de escolha varia de acordo com o grau e evolução da lesão. Geralmente, apenas defeitos no septo ventricular (DSV) instáveis são corrigidos na infância. Dentre aqueles não tratados, alguns requerem uma conduta terapêutica na vida adulta devido ao prejuízo na qualidade de vida do paciente, que pode ser farmacológica ou cirúrgica. CONCLUSÃO: O diagnóstico preciso e a conduta adequada são de suma importância para a qualidade de vida do adulto com CIV congênita. Dessa forma, existe a necessidade de ampliação do acesso à centros e profissionais especializados a fim de garantir a qualidade de vida dos pacientes e o sucesso no diagnóstico e tratamento da doença

    Doenças cardiovasculares em crianças com síndrome inflamatória multissistêmica decorrente de infecção por covid-19: uma revisão integrativa / Cardiovascular diseases in children with multisystem inflammatory syndrome from covid-19 infection: an integrative review

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    INTRODUÇÃO: Recentemente, tem sido descrita na literatura, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica em crianças (MIS-C) associada ao novo coronavírus. Nesse sentido, essa revisão tem como finalidade analisar as principais manifestações clínicas da MIS-C associada à COVID-19, focando nas alterações cardiovasculares causadas pela doença. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica, norteada pela questão: “Quais as manifestações cardiovasculares da MIS-C nas crianças infectadas pelo SARS-Cov-2?”. A busca foi realizada no banco de dados PUBMED em abril de 2021, os descritores utilizados foram: “Pediatric multisystem inflammatory syndrome” “COVID-19”, e “Cardiac Diseases” e ao realizar a pesquisa foi aplicado o operador booleano “and”. RESULTADOS: Os 20 artigos selecionados descreveram dados de 427 pacientes pediátricos, com COVID-19 e que apresentam MIS-C, associada a possíveis doenças cardíacas. DISCUSSÃO: Foram encontrados nos pacientes alterações cardiovasculares como, redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, vasculite, insuficiência mitral leve, dilatação da artéria coronária esquerda média e da artéria coronária descendente proximal esquerda, derrame pericárdio, regurgitação valvar, miocardite e alterações eletrocardiográficas. CONCLUSÃO: Dada a possibilidade de crianças desenvolverem formas graves da doença, observa-se que essa ainda tem muito a ser explorada pela comunidade médica pesquisadora

    Dificuldades da população LGBT para o alcance da saúde universalizada na Atenção Primária

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    Durante o processo de crescimento, a sociedade é induzida aos padrões heteronormativos em diversas situações: desde o que se aprende na escola, em educação sexual, os pensamentos e até as vestimentas. Por não se encaixar nesses padrões, os LGBTs são marginalizados, tendo um tratamento excludente, inclusive, nos serviços de saúde. Com isso, objetivou-se realizar uma revisão narrativa a fim de identificar as principais dificuldades na Atenção Primária para a conquista plena do acesso à saúde da população LGBT, abordando os principais aspectos do despreparo dos profissionais de saúde. Foram realizadas buscas nas bases de dados Lilacs e PubMed, utilizando os seguintes descritores: “primary health care”, “LBGT”, “gender minorities”, “lesbian”, “SUS”, com as combinações “primary health care and LGBT”, “primary health care and gender minorities” e “health care and lesbian and SUS”, com ênfase nos resultados de até 10 anos. Após a análise, delimitou-se o aprofundamento de 20 artigos pertinentes ao tema (14 artigos indexados no PUBMED e 6 artigos indexados no LILACS), publicados em periódicos nacionais e internacionais. A problemática do despreparo profissional, aliada ao preconceito social sofrido e à vulnerabilidade da população LGBT têm graves consequências no âmbito da saúde. Os preconceitos dentro dos consultórios e a falta de respeito à individualidade de cada paciente afasta e dificulta o acesso dos indivíduos à atenção básica de saúde. A estigmatização dessa população também contribui para as barreiras de acesso e vulnerabilidade desses pacientes. Em conclusão, conquanto que os princípios do SUS preguem pela equidade, isso ainda não foi conquistado de forma plena no que tange ao atendimento da população LGBT na Atenção Primária à Saúde. As principais dificuldades são decorrentes da discriminação e preconceito por parte dos profissionais de saúde, deixando evidente a necessidade de superação dessa perspectiva para que haja, de fato, tal acesso íntegro e justo
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