58 research outputs found
Clonagem: desafio bioético
O autor efectua uma abordagem bioética acerca da clonagem humanaThe author make an bioethics approach about the human clonin
An approach to death education
Death and dying are still taboo subjects in today’s society. In most Western countries, people die principally in hospitals, surrounded by healtand high technology but without a true humanization of care. This transfer of death from home to hospitals, which began in the 60s of the last century, has brought social and cultural consequences to the way we deal with the end of life. We will have resort to the work of some experts, such as Elisabeth Kübler-Ross (1926-2004), to consider the need for death education
Rethinking death education as part of public health policy
Death and dying are still taboo subjects in today's society. In most western countries, people die mostly in hospitals, surrounded by health professionals and high technology, but with no real humanisation of care. This transfer of death from the home to hospitals, which began in the 1960s of the last century, has brought social and cultural consequences for the way we deal with the end of life. We will have to save the work of some experts, like Elisabeth Kübler-Ross (1926-2004), to consider the need for death education. Based on the work of this paradigmatic author and other studies over time, we present a set of proposals for implementing death education as part of public health policy
Contribution to improve advance directives in Portugal
This article explains the state of Advance Directives (concerning living wills in case of inability to express one) in Portugal. It explores the causes of the low number of registered advance directives and proposes a standard form, one of the ways to increase citizen adherence
Ethical and legal issues in end-of-life care: the case of life prolongation
This article aims to make an ethical and legal reflection on end-of-life care, specifically on life- prolongation resulting from technical and diagnostic investment in current health care. This practice called dysthanasia, which in practice is also known as therapeutic obstinacy or futility in care - which is still present in health care - is well described and censored in the deontological codes of doctors and nurses and legal texts (specifically in Portugal). However, despite these documents and the national and international guidelines that contribute to preventing this phenomenon, we conclude that in parallel we need to promote death education - especially end-of-life bioethical issues -, for health professionals in particular, and society in general. The awareness of this issue, through education, will contribute to the empowerment of citizens, more humanization of health care, and, above all, a way to prevent the acts of prolonging the dying process
Advance directives in Portugal: a qualitative survey
(1) Background: Advance directives (ADs) in Portugal have been legalized since 2012. What has been observed over time, from the few studies carried out, is that despite the positive attitudes in the population, there is a low level of adherence to ADs. To try to understand the reasons for these data, the current study aimed to explore and describe the experiences of the Portuguese population regarding AD. (2) Methods: For this exploratory and descriptive qualitative study, the researchers conducted open (unstructured) interviews with a convenience sample aged over 18 years until data saturation was achieved. (3) Results: A total of fifteen interviews were conducted—eight with women and seven with men. The following four categories emerged from the content analysis of the interviews: (1) AD literacy, (2) AD relevance, (3) AD attitudes, and (4) conditionalities for compiling the ADs. (4) Conclusions: The study pointed out the good receptivity of the participants to the ADs; however, literacy on this subject was low, and identifying the conditionalities in the development of ADs could contribute to improvements in implementation in the population. The data from this study suggest the need to implement measures to increase the literacy of the Portuguese population on ADs and review the legal framework for improving the accessibility of the citizen population. There is also a need to continue researching and obtain more evidence about the ways in which the Portuguese population perceives ADs; thus, in this way, a society can better respond to its citizens’ right to freely exercise their prospective autonomy at the end of their lives.(undefined
Elisabeth Kübler-Ross: a necessidade de uma educação para a morte
Dissertação de Mestrado em Educação (Área de especialização em Educação para a Saúde)A morte e o processo de morrer ainda constituem um assunto tabu na
sociedade ocidental contemporânea. Ainda assistimos à negação da própria
finitude, atitude que acaba por se repercutir na diminuição da atenção e do
cuidado aos que se encontram na fase final da vida. Neste âmbito, a
psiquiatra de origem suíça Elisabeth Kübler-Ross, cuja obra constitui objecto
da presente dissertação, desperta-nos de um modo veemente para a
necessidade de educarmos para a morte, contra o tabu social instituído que
marca a prática da sociedade em geral e dos profissionais de saúde em
particular, nos cuidados ao doente em fase terminal.
Particularmente interessante é o trabalho que Kübler-Ross desenvolveu
junto dos moribundos através do seminários On Death and Dying, que lhe
permitiu identificar um conjunto de reacções emocionais pelas quais passa o
doente em fase terminal. Simultaneamente, o trabalho com crianças em fase
terminal, os workshops que realizou, as inúmeras palestras que proferiu e,
ainda, o seu trabalho com doentes com SIDA que se encontravam em fases
terminais, constituíram as ferramentas que contribuíram para uma
desocultação da morte e uma maior sensibilização e humanização dos
cuidados a prestar à pessoa no fim da vida.
Objecto de inúmeras críticas, Kübler-Ross não desanimou e seguiu o
seu percurso, sempre pensando que o doente em fase terminal é o nosso
mestre: ao abeirarmo-nos do seu leito, aprendemos o que significa morrer.
Assim, a morte, ao invés de se tornar um acontecimento terrível, será
perspectivada como uma grande oportunidade de relação e humanização se
acompanharmos até ao fim os que estão a morrer.
Perante esta ideia, ficará patente nesta pesquisa a necessidade de,
desde muito cedo, incluirmos a temática da morte no discurso social e, mais
concretamente, nas práticas educativas. Só desta forma nos tornaremos
capazes de encarar a morte com mais naturalidade e serenidade, contribuindo
assim para que esta etapa final da vida possa ser vivenciada de uma forma
menos penosa por todos aqueles que por ela forem afectados.La mort et son processus, constituent encore un sujet tabou dans la societé
occidentale contemporaine. Aussi, nous constatons une négation de notre propre
fin, attitude qui engendre une diminution non seulement de l’attention mais aussi
des soins administrés à ceux qui se trouvent en fin de vie.
À ce sujet, la psychiatre d’origine suisse, Elisabeth Kübler-Ross, dont
l’oeuvre constitue l’objet de cette dissertation, nous alerte avec véhémence sur la
nécessité de nous préparer à éduquer sur la mort, de façon à contrecarrer ce
tabou social institutionalisé, qui affecte de façon générale le quotidien de notre
société et en particulier celui des professionels de la santé, dans les soins
apportés aux malades en phase terminale.
L’étude menée par la psychiatre Kübler-Ross auprès des malades en
phase terminale et développée dans les séminaires On Death and Dying s’avère
particulièrement intéressante. En effect, elle a pu identifier différentes phases de
réactions émotionnelles par lesquelles passent chaque malade en phase
terminale. Parallèlement, ses recherches auprès d’enfants et malades atteints du
SIDA, tous en phase terminale, la réalisation de workshops, ainsi que les
nombreuses conférences qu’elle a animés ont contribué à une démystification
dans les soins à apporter aux personnes en fin de vie.
Malgré les nombreuses critiques, la psychiatre Kübler-Ross ne s’est pas
pour autant découragée et a poursuivi son idée, à savoir, que la personne en
phase terminale est notre guide: en nous approchant de son lit nous apprenons ce
que signifie «mourrir». Ainsi la mort, au lieu d’apparaître comme un évènement
terrible, sera considérée, si nous accompagnos les personnes mourants jusqu’à la
fin, comme un moment privilégié pour les relations humaines.
À partir de cette idée, cette étude met en évidence le besoin d’introduire, le plus tôt
possible, le thème de la mort dans le discours social et, plus concrètement, dans les pratiques
éducatives. C’est uniquement de cette manière que nous deviendrons alors capables
d’appréhender la mort plus naturellement et sereinement, et ainsi, cette dernière étape de la vie
pourra être vécue de façon moins douloureuse pour tous ceux qui en seront affectés
Maus tratos na infância: da saúde mental à ética
Introdução: O conceito de maus tratos adquire significados diferentes conforme as normas e dinâmicas culturais e especificidades dos grupos. Contudo, os maus tratos assumem expressão a nível mundial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2002 estimou em cerca de 30 mil os óbitos ocorridos por homicídio em crianças com menos de 15 anos. No entanto, apenas uma pequena percentagem de situações é denunciada e investigada. O impacte negativo nos indivíduos pode repercutir-se nos domínios do bem-estar físico, psicológico, comportamental, sexual, reprodutivo ou social, cujos efeitos podem persistir nas fases subsequentes da vida, no entanto, são inúmeros os constrangimentos de ordem social, ética e metodológica que limitam o controlo do problema.
Objetivo: Identificar consequências negativas na saúde e os aspetos éticos relevantes associados aos maus tratos na infância.
Método: Pesquisa nas bases de dados Scielo e B-on, assim como algumas publicações especializadas e documentos oficiais da OMS e Direção Geral da Saúde e da UNICEF.
Resultados: Os maus tratos infantis enquadram-se na violência interpessoal e são de natureza física, sexual, psicológica podendo ainda envolver privação ou negligência. Existem fatores de risco e de proteção associados aos maus tratos infantis de nível individual, relacional, comunitário e social. As estimativas globais de homicídio infantil sugerem que as crianças muito jovens estão em maior risco. Os maus tratos são mais comuns antes do que depois do início da adolescência e são mais comuns no sexo feminino do que no masculino e são praticados essencialmente pelos elementos da família (maus tratos físicos). O abuso sexual é mais praticado pelo pai do que pela mãe, segundo registos oficiais. Existe relação significativa entre o tipo e o número de maus tratos e os scores de saúde mental. Um início mais precoce dos maus tratos previu mais sintomas de ansiedade e depressão na idade adulta. Por outro lado, se os maus tratos acontecem mais tarde, preveem, na idade adulta, mais problemas de comportamento. A exposição cumulativa a múltiplas formas de vitimização sobre uma criança representa uma importante fonte de risco mental e parece ser um importante fator etiológico no desenvolvimento de vários problemas psiquiátricos, tanto na infância como na idade adulta. Constata-se que os estudos não revelaram grandes preocupações com a exigência ética de formação de profissionais nesta área e, simultaneamente, com alguns requisitos ético-deontológicos imprescindíveis na prática desde a suspeita ao encaminhamento.
Conclusões: os dados sugerem que os maus tratos infantis acontecem em qualquer idade e são de diferentes tipologias e aqueles que acontecem mais cedo tendem a produzir mais efeitos negativos na vida futura. O sexo feminino é o mais atingido. A dimensão mental da pessoa é fortemente marcada pela ocorrência de maus tratos na infância. Parece que quanto maior o nível dos profissionais de saúde na dimensão dos maus tratos na infância, maior será a sensibilização e mais rápido será o encaminhamento, assumindo-o como uma exigência ética. As estratégias preventivas devem incidir no equilíbrio entre os fatores de risco e de proteção identificados para a ocorrência/não ocorrência da violência infantil.info:eu-repo/semantics/draf
O embrião humano: entre a ciência e a filosofia
Os autores expõem as varias perspectivas biológicas acerca do inicio da vida humana que atribuem
diferentes estatutos morais ao embrião. Referem o impacto que as descobertas das ciências cognitivas estão a ter neste campo. Acabam por concluir que caberà à filosofia, e não ao campo cientifico, estabelecer
um estatuto para o embriao humano.Les auters exposent diverses perspectives biologiques sur Ie debut de la vie humaine, cacune atribue un statut moral diferent a I'embryon. Ils referent I'impacte que las decouvertes des sciences cognitives ont aujourd'hui, sur ce sujet. Ils finissent par conclure qu'il est dû a la philosophie et non a la science I'etablissement d'un statut de I'embryon humai
- …