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A EXTENSÃO COMUNITÁRIA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, ÉTICA E CIDADÃ DOS ACADÊMICOS DE AGRONOMIA
A extensão comunitária do curso de Agronomia objetiva utilizar a horta escolar como instrumento central de ensino e aprendizagem relacionado aos temas de educação ambiental como modo de promover a formação ética e cidadã dos alunos de graduação, atraés de atividades de . No ano de 2016 o projeto Horta Escolar foi implantado em escolas no município de Xanxerê – SC. Os alunos do curso de Agronomia através das atividades de extensão comunitária, nas disciplinas de ecologia, floricultura, olericultura e introdução à agronomia realizaram a implantação de hortas e jardins nas escolas participantes. Foram selecionadas duas instituições públicas que apresentavam problemas de conservação no seu espaço externo e não possuíam hortas. Participaram desta atividade aproximadamente 70 alunos do curso de Agronomia. Identificamos que com a implantação das hortas escolares, a comunidade geral apresentou mudanças no seu comportamento quando o envolvimento e o cuidado com o ambiente escolar. Houveram relatos que a depredação das estrutura física da escola passou a não ocorrer após a realização da conservação do ambiente externo. Por outro lado, o acadêmico extensionista que realizou a atividade nas escolas melhorou a sua percepção do seu papel como agente de desenvolvimento sustentável e também como promotor da educação ambiental nos diversos ambientes que ocupa, principalmente no ambiente escolar
VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO SISTEMA DE AGRICULTURA DE PRECISÃO EM ÁREAS DE PASTAGENS
A bovinocultura de leite representa a principal atividade econômica de muitas famílias rurais do Oeste de Santa Catarina, principalmente nas pequenas e médias propriedades. Geralmente, as áreas de produção forrageira dessas propriedades são de fundamental importância para se obter eficiência na produtividade com baixos custos de produção. Com o passar dos anos, as áreas de pastagens apresentam oscilações de produtividade em algumas áreas com menor fertilidade do solo distribuídas no terreno. O objetivo deste trabalho foi realizar a implantação in loco da técnica de agricultura de precisão em pastagens, fazendo o comparativo técnico e econômico do uso dessa técnica, comparando-a com o sistema convencional de manejo da fertilidade do solo. Este trabalho foi desenvolvido em uma área experimental no Município de Bom Jesus, SC, com pastagem Tifton 85, manejado com sistema de pastejo rotativo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com parcelas de 100m² e quatro repetições. Foram avaliados: 1) Sistema de agricultura de precisão; 2) Sistema convencional; 3) Testemunha (sem aplicação de fertilizantes corretivos). A coleta das amostras de solo foi realizada em 21 de julho de 2012, utilizando a ferramenta manual trado tipo rosca, a uma profundidade de 0-10 cm. Os resultados das análises de solo foram interpretados segundo a metodologia descrita pelo Manual de Adubação e de Calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina (CQFS RS/SC, 2004). A correção da acidez de solo foi realizada com aplicação de calcário calcítico, realizada manualmente sobre a superfície do solo no dia 13 de outubro de 2012. Para corrigir a carência de potássio e fósforo do solo, foram utilizados o fertilizante cloreto de potássio (60% de K2O) e termo fosfato yorin (18% de P2O5), aplicados na superfície do solo manualmente no dia 24 de novembro de 2012. A recomendação das doses de fertilizantes foi com taxa variável nas parcelas do tratamento de sistema de agricultura de precisão e taxa fixa nas parcelas do tratamento de sistema convencional. Ambos aplicados manualmente sobre a superfície do solo. Os custos médios das despesas com as análises de solo e aplicação de fertilizantes corretivos foram de R 979,20 por hectare no sistema convencional. Isso representa que a técnica da agricultura de precisão apresentou um custo 32,31% superior ao sistema convencional. Depois de realizada a adubação corretiva, foi realizada a adubação de manutenção da cultura, no dia 20 de agosto 2013, sendo utilizadas as mesmas quantidades de fertilidades em todos os tratamentos, consistindo em: 100,00Kg ha-¹ de cloreto de potássio, 333,33Kg ha-¹ termo fosfato yorin e 444,44Kg ha-¹ de ureia. A dose de ureia foi subdividida em nove aplicações de 49,38Kg ha-¹, realizadas logo após o corte das parcelas. Durante o estádio vegetativo da pastagem, foram realizadas as coletas de amostras da produção de forragem, a fim de determinar e comparar a produtividade de matéria seca. Os dados das amostras foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey, adotando um nível de 5% de significância, por meio do programa Assistat 7.7 beta. Os resultados do trabalho demonstram que o sistema de agricultura de precisão condicionou uma produtividade de 13.106kg ha-¹ e o sistema convencional obteve uma produtividade de 13.024kg há-¹. Na testemunha, com produção de 12.452 kg/ha-¹, não se verificou diferença significativa na analise estatística entre os tratamentos 1 e 2. Quanto ao percentual de matéria seca na pastagem, os resultados demonstram que não houve diferença estatística entre os sistemas analisados, em que o percentual de matéria seca foi de 19,21% no sistema de agricultura de precisão, 19,09% no sistema convencional e 18,89 na testemunha. Como conclusão deste trabalho, constatou-se que a técnica da agricultura de precisão não proporcionou incremento de produtividade economicamente viável quando comparado ao sistema convencional de manejo da fertilidade do solo em áreas de pastagens.Palavras-chave: Agricultura de precisão. Produção de pastagem. Manejo da fertilidade do solo
EXTENSÃO COMUNITÁRIA HOSPITAL DE PLANTAS
A realização do projeto de Extensão Comunitária intitulado de Hospital dePlantas, tem como objetivo a recuperação, propagação e recomposição paisagística do Campus da Unoesc-Xanxerê e Comunidade Geral. As atividades de extensão são estratégias de ensino e aprendizagem do curso de Agronomia e Engenharia Florestal com o objetivo de formar o perfil do egresso baseado no princípio de buscar a formação humanistica que possibilite aos profissionais a eficiácia em trabalhos em equipe. O trabalho desenvolvido em 2015 compreendeu o levantamento, resgate de plantas para recuperação e difusão, em ações desenvolvidas acerca da coleta de plantas comvalorização regional e melhoria de espaços no Campus de Xanxerê e comunidade, através de espécies cultivadas em vaso e mudas. As atividades possibilitaram a interação com os diversos segmentos da comunidade e universidade no desenvolvimento de atividades de extensão em diversas áreas do conhecimento, contribuindo na propagação, difusão, recuperação, embelezamento, bem como debate teóricometodológicosobre diversos setores e áreas de ensino envolvidas. As atividades foramdesenvolvidas nas estufas experimentais e extendidas a Escola Municipal Pequeno Trabalhador. Os acadêmicos realizaram um cronograma de atividades, dentre elas a propagação de espécies de flores e plantas ornamentais, manutenção de jardins, paisagismo em pequenos espaços, utilização de elementos paisagisticos. Na escola Municipal Pequeno Trabalhador, em conjunto com pais, professor e acadêmicos foi realizada a drenagem dos arredores com jardinagem e arborização
CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS DA PASTAGEM JIGGS ADUBADA COM NÍVEIS DE NITROGÊNIO
O gênero Cynodon apresenta elevado potencial de produção por área e grande flexibilidade de uso. A fim de diminuir a dependência de grãos na alimentação dos animais, a utilização de forrageiras de alta qualidade e adoção de práticas de adubação de pastagem tornam-se importantes nos sistemas de produção pecuária. O objetivo neste trabalho foi avaliar a capacidade produtiva da pastagem de Jiggs (Cynodon spp.) submetida a doses de adubação nitrogenada (0, 50, 100, 150, 200 e 250 kg de N ha-1). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com seis tratamentos e três repetições. Os dados foram submetidos à análise de regressão, com nível de significância de 5%, utilizando-se o programa estatístico R. O período experimental foi de 79 dias, e os cortes das amostras ocorreram a 7 cm do solo quando a pastagem atingia a média de 20 cm de altura. No primeiro dia experimental, foi feito corte para nivelamento de todos os tratamentos experimentais, e, após o corte, foi realizada a primeira aplicação da adubação nitrogenada usando como fonte ureia (45% de N); as doses referentes a cada parcela foram divididas em duas aplicações, com intervalo de 32 dias entre elas. Com o auxílio de um quadrado de 0,25 m², foi delimitada a área a ser cortada em cada repetição experimental de área, que foram consideradas as amostras. Quando a pastagem foi manejada a 7 cm de altura e adubada com 150 kg de N ha-1 houve a maior produção, chegando a 5.407,20 kg de MS ha-1. A participação de folhas e de colmo na MS total foi de 65,38% e 34,62%, respectivamente, com uma relação folha/colmo de 1,89. Avaliando o conteúdo de proteína bruta da pastagem, este foi de 18,5% na MS. Esse desempenho pode ser atribuído em razão dos menores intervalos de corte e de o maior índice de área foliar residual assegurar uma rápida recuperação inicial, por meio de uma interceptação luminosa eficiente. O manejo a 7 cm de altura utilizando adubação nitrogenada tende a incrementar a produção de MS, a proporção de folhas e a proteína bruta na pastagem de Jiggs.Palavras-chave: Cynodon. Proporção de folhas. Proteína bruta
CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS E QUALITATIVAS DA PASTAGEM DE JIGGS ADUBADA COM NÍVEIS DE NITROGÊNIO
A biomassa de folhas verdes disponíveis tem grande influência no consumo voluntário e consequentemente no desempenho dos animais. O manejo de pastagens visando à manutenção dos níveis de lâminas foliares verdes pode trazer incrementos na produção animal. As cultivares do gênero Cynodon possuem características bastante atraentes para a produção animal, o que torna o gênero uma importante opção para a atividade pecuária. Com a necessidade de pesquisas voltadas para a área de pastagem e o melhoramento de espécies forrageiras e com o objetivo de melhorar as características produtivas, novas variedades são continuamente introduzidas no mercado. No presente estudo foi avaliado o efeito de seis doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150, 200 e 250 kg de N ha-1) e duas alturas de corte (0 e 7 cm) no comportamento produtivo da pastagem de Jiggs. O ensaio experimental foi conduzido na área experimental da Universidade do Oeste de Santa Catarina, no Município de Xanxerê, no período de 04 de fevereiro a 24 de abril de 2014. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas com três repetições. A dose nitrogenada compôs a parcela principal, ficando a altura de corte na parcela secundária. Os dados foram submetidos à análise de variância e a estudos de regressão polinomial até segunda ordem, com nível de significância de 5%. Para a análise de dados foi utilizado o programa Genes (CRUZ, 2006). Quando a pastagem foi manejada a 7 cm de altura houve maior produção de MS em kg ha-1 e proporção de folhas verdes na MS produzida. Entretanto, quando observada a quantidade de colmos da pastagem para ambas as alturas de corte, não foram observadas diferenças entre alturas e doses de adubação nitrogenada. A adubação nitrogenada aumentou a taxa de acúmulo em kg ha-1 dia-1, quando a pastagem foi manejada em 0 e 7 cm de altura, obtendo valores médios de 70,3 e 60,3 kg de MS ha, respectivamente. Avaliando o conteúdo de proteína bruta, este foi 1,8% superior quando a pastagem foi manejada a 7 cm, em razão dos menores intervalos de corte e do maior índice de área foliar residual assegurarem uma rápida recuperação inicial, por meio de uma interceptação luminosa eficiente. A adubação nitrogenada promoveu aumento linear (p<0,05) no teor de PB do Jiggs, ocorrendo acréscimo de 0,0244 e 0,02 unidades percentuais para cada kg de N ha-1 aplicado nos cortes de 0 e 7 cm, respectivamente. O manejo a 7 cm de altura utilizando adubação nitrogenada tende a incrementar a produção de MS, a taxa de acúmulo, a proporção de folhas verdes e a proteína bruta na pastagem de Jiggs.Palavras-chave: Cynodon. Doses de nitrogênio. Matéria seca.
RESPOSTA DO JIGGS A ADUBAÇÃO NITROGENADA E ALTURAS DE CORTE
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150, 200 e 250 kg de N ha-1) e duas alturas de corte (0 e 7 cm) no comportamento produtivo da pastagem de Jiggs (Cynodon spp.). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em parcelas subdivididas, com 3 repetições. A dose nitrogenada compôs a parcela principal e a altura de corte a parcela secundária. Foi observada interação significativa entre os fatores avaliados para a produção de MS e taxa de acúmulo, já para o teor de PB da pastagem não foi observada interação significativa. Os dados de produção de MS e taxa de acúmulo se justaram ao modelo quadrático de regressão. Para o corte rente ao solo a equação ajustada foi Y = -0,0599X2 + 23,427X + 2980,9 e para altura a 7 cm foi Y = -0,0828X2 + 30,018X + 2804,3. As taxas de acúmulo variaram de 43,0 a 65,4 MS ha-1 dia-1 quando a pastagem foi cortada rente ao solo, e variou de 35,7 a 86,9 MS ha-1 dia-1 no corte a 7 cm de altura. Independente da altura de corte, a aplicação de N em cobertura aumentou de forma linear os teores de PB. O fornecimento de nitrogênio e o manejo a 7 cm de altura é indicado para a pastagem de Jiggs a fim de promover a produção de MS, taxa de acúmulo de MS, produção de folhas e teor de proteína bruta da pastagem de Jiggs