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    Multiple gliomas: four different presentations

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    Multiple gliomas are uncommon and may be classified according to: a) the time of presentation in early (at diagnosis) or late (during treatment); b) the characteristics of computed tomography or magnetic resonance imaging (CT/MRI) in multifocal (with evidence of spread) and multicentric (without evidence of spread). From 212 patients with histopathologic diagnosis of glioma evaluated from March/90 to September/99, 15 (7%) had multiple lesions. We describe 4 patients: early multicentric, late multicentric, early multifocal and late multifocal, with emphasis on characteristics of CT/MRI and possible differential diagnosis. The differential diagnosis of multiple lesions in the central nervous system includes mainly infectious/inflammatory diseases and metastasis, however multiple gliomas should always be considered, even in patients with known systemic cancer, as described by others. Considering that CT/MRI features are not definite, the diagnosis should always be confirmed by histopathologic examination.Os gliomas múltiplos são relativamente raros e podem ser classificados didaticamente de acordo com: a) a época da apresentação, em precoces (quando presentes desde o diagnóstico inicial) ou tardios (quando presentes durante a evolução); e b) as características dos exames de imagem, em multifocais (quando há evidência de contiguidade das lesões) ou multicêntricos (quando não é possível identificar contiguidade das lesões). Entre os 212 pacientes com diagnóstico anatomopatológico de glioma, acompanhados prospectivamente no setor de neuro-oncologia de março/90 a setembro/99, 15 (7%) apresentaram lesões múltiplas. Descrevemos 4 casos característicos de cada uma das possíveis apresentações: multicêntrico precoce, multicêntrico tardio, multifocal precoce e multifocal tardio, com ênfase nas características de imagem e possíveis diagnósticos diferenciais. O diagnóstico diferencial das lesões múltiplas no sistema nervoso central inclui doenças inflamatórias e infecciosas, além de metástases. A possibilidade de tratar-se de tumores de origem glial, entretanto, deve ser sempre lembrada, mesmo naqueles pacientes com diagnóstico de neoplasia sistêmica conhecida, conforme já descrito na literatura. O diagnóstico histológico se impõe, uma vez que as características de imagem não permitem diagnóstico de certeza.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL
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