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    Sincronização do estro em fêmeas bovinas da raça Nelore (Bos taurus indicus) com o uso de acetato de melengestrol associado ou não à prostaglandina F2alfa

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    Este trabalho foi realizado para determinar a eficácia do acetato de melengestrol (MGA) associado ou não à prostaglandina F2alfa (PG), na sincronização do estro em fêmeas zebuínas da raça Nelore (Bos taurus indicus). Foram utilizadas 548 vacas e novilhas distribuídas, segundo idade, condição corporal, sexo do bezerro e dias pós-parto, em três grupos. Grupo controle (n = 119): os animais deste grupo receberam suplemento mineral protéico sem o MGA. Grupo MGA (n = 219): receberam 0,5 mg MGA/cabeça/dia durante 14 dias. Grupo MGA/PG (n = 210): receberam 0,5 mg MGA/cabeça/dia durante 14 dias e uma dose de 25 mg de PG (IM), no 17º dia após o último dia de ingestão do MGA. A inseminação artificial (IA) ocorreu 12 h após a detecção do estro. Ambos os tratamentos para sincronização do estro realizados, neste experimento, foram eficazes para se aumentarem as taxas de prenhez, nos dois primeiros períodos de avaliação da estação de monta, dos animais tratados em relação aos não-tratados (grupo MGA = 27,40%; MGA/PG = 31,90% vs controle = 17,65%). Quanto a este aspecto, a aplicação de PG proporcionou maior número de animais em estro, nos primeiros 5 dias de estação de monta, o que facilitou sobremaneira a utilização da IA.This study was conducted to determine the efficacy of melengestrol acetate (MGA) with or without prostaglandin F2alpha (PG) in synchronizing estrus in Zebu females (Nelore - Bos taurus indicus). Five hundred and forty-eight cows and heifers were allotted to one of three groups by age, body condition score, sex of calf and days postpartum. Group 1 served as a nonsynchronized control (n = 119) and cows were fed a protein mineral salt carrier without MGA, animals in group 2 (n = 219) were fed 0.5 mg MGA/head/day, for 14 days, and group 3 (n = 210) animals were fed 0.5 mg MGA/head/day for 14 days and were injected i.m. with 25 mg PG, 17 days after the last day of MGA feeding. Cows and heifers were artificially inseminated 12 h after the detection of estrus. The MGA/PG and MGA systems induced synchronized estrus and enabled more cows to become pregnant early in the breeding season compared with nonsynchronized control cows that were inseminated during spontaneous estrus (group 1 = 17.65% vs group 2 = 27.40%; group 3 = 31.90%). In this respect, PG injection caused a larger number of 5 day estrus responses in the MGA/PG group, greatly facilitating the use of AI

    Caracterização do estro de novilhas cruzadas (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus) por radiotelemetria

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    Although artificial insemination (AI) has countless advantages, in Brazil this technique is performed in only 7% of beef cattle. Failures on estrous detection are the main limiting factor to the success of this technique. An electronical system, based on radiotelemetry, was developed for estrous detection. This system provides day, hour and service length. The present study aimed to evaluate by radiotelemetry system the behavioral characteristics of the estrous of crossbred heifers (Bos taurus taurus x Bos taurus indicus) raised at pasture regimen in southwest region of Brazil. The hypothesis is that estrous lenght and service frequency are variable among females and that most of services occur at nocturnal period. For estrous synchronization, heifers received 0,5mg of MGA/animal/day, once a day during 8 days, and 15mg of luprostiol (PG), IM, at the last day of MGA treatment. Estrous were registered in a radiotelemetry system, denominated “Heat-Watch”, during a 120 hours period after PG injection. The mean of estrous length was 10,4 + 5,7 hours (ranging from 45 minutes to 22,7 hours). The mean of number of services was 26,2 + 13,6 (ranging from 3 to 81 services). The mean of services length was 2,7 + 0,3 seconds. Dransfield et al.4 classified the estrous in short (< 7 hours) and long (>; 7 hours) length and low (< 1,5 services/hour) and high (>; 1,5 services/hour) intensity. There was a higher incidence of long length when compared to short lenght (72,8% vs. 27,2%; P<0,05) and higher incidence of high intensity estrous when compared to that of low intensity (70,2% vs. 29,8%; P<0,05). The mean of services at day period (7:00 AM to 7:00 PM) was 10,0 + 9,7 and at night period was 13,0 + 12,4 (7:00 PM to 7:00 AM). Effect of period on services number was not observed (P=0,08). In the present study it was confirmed the hypothesis that estrous behavior is extremely variable among females, however, the hypothesis that most services occur at night period was not confirmed.Embora a técnica de inseminação artificial (IA) apresente inúmeras vantagens, no Brasil é empregada em apenas 7% das fêmeas de corte. Falhas na detecção de estros constituem o principal fator limitante para a obtenção de êxito no emprego da técnica. Um sistema eletrônico, que se baseia na radiotelemetria, foi desenvolvido para a detecção de estros. Este sistema fornece o registro da data, horário e duração das montas ocorridas. O presente estudo teve como objetivo avaliar, pelo sistema de radiotelemetria, as características comportamentais de estro em novilhas cruzadas de corte (Bos taurus taurus x Bos taurus indicus), criadas em regime extensivo, na região sudoeste do Brasil. A hipótese testada foi que a duração dos estros e o número de montas são bastante variáveis entre as fêmeas e que a maioria das montas ocorre no período noturno. Para a sincronização dos estros as novilhas receberam 0,5mg de MGA/cabeça/dia, uma vez ao dia, durante 8 dias, e uma injeção de 15mg de luprostiol (PG) via IM no último dia da ingestão de MGA. Os estros foram registrados pelo sistema de radiotelemetria "Heat-Watch", durante um período de até 120 horas após a aplicação de PG. A duração média dos estros foi de 10,4 + 5,7 horas, duração que variou de 45 minutos a 22,7 horas. O número médio de montas foi de 26,2 + 13,6 e variou de 3 a 81 montas. A duração média das montas foi de 2,7 + 0,3 segundos. Dransfield et al.¹ classificaram os estros em curta (< 7 horas) e longa (>; 7 horas) duração e baixa (< 1,5 montas/hora) e alta (>; 1,5 montas/hora) intensidade. Houve uma maior incidência dos estros de longa duração quando comparados aos de curta duração (72,8% vs. 27,2%; P<0,05) e uma maior incidência dos estros de alta intensidade quando comparados aos de baixa intensidade (70,2% vs. 29,8%; P<0,05). A média geral de montas diurnas foi de 10,0 + 9,7 (das 7:00 às 19:00 horas) e de montas noturnas de 13,0 + 12,4 (das 19:00 às 7:00 horas), sendo que não foi observado efeito de período do dia no número de montas (P=0,08). No presente estudo confirmou-se a hipótese de que o comportamento de estro é extremamente variável entre as fêmeas, mas não a de que a maioria das montas ocorre no período noturno

    Níveis de progesterona determinados por radioimunoensaio em plasma sangüíneo e leite desnatado de vacas da raça Gir (Bos indicus). Avaliações durante o ciclo estral. Diagnóstico precoce de gestação.

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    Progesterone concentrations were measured by radioimmunoassay in 137 fat-free milk and in 138 blood plasma samples obtained three times weekly during 17 estrous cycles from 12 zebu Gir cows, raised in range conditions at the "Centro Intraunidade de Zootecnia e Indústrias Pecuárias Fernando Costa", Pirassununga, State of São Paulo, Brazil. Profiles of progesterone concentrations for early pregnancy diagnosis were also examined on samples taken 23 days after natural service. Correlations were found between frozen and cooled milk samples (r = 0.92), as well asbetween milk and blood plasma progesterone levels (r = 0.63). Variations during estrous cycle were detected, with lower values in folicular phase (less than 1.49 nmol/l in plasma and 2.61 nmol/l in milk) and peak values in luteal phase (from 15.60 to 21.30 nmol/l in plasma and 5.91 to 11.37 nmol/l in milk). All pregnancy and non pregnancy diagnosis were confirmed by rectal palpation, when 9.54 nmol/l in plasma and 3.18 nmol/l in milk discriminations values were utilized. From the combined data of 24 oestrus observations and progesterone profiles (29 oestrus) it was found that 17.2% of failure occured in oestrus detection.Foram estudados 17 ciclos estrais de 12 vacas da raça Gir, mantidas em regime extensivo de pastagens no Centro Intraunidade de Zootecnia e Indústrias Pecuárias "Fernando Costa", em Pirassununga, Estado de São Paulo. Para o estudo dos níveis de progesterona através de RIE, foram colhidas, 3 vezes por semana e aos 23 dias após a cobertura, amostras de leite e de plasma sangüíneo, totalizando, respectivamente, 137 e 138 amostras. Os resultados obtidos indicaram correlação entre amostras refrigeradas e congeladas de leite desnatado (r = 0,92), assim como entre leite desnatado e plasma sangüíneo (r = 0,63). Verificaramse, ainda, variações dos níveis de progesterona durante o ciclo estral, com baixos valores na fase folicular (inferiores a 1,49 nmol/l de leite desnatado) e picos de 15,60 a 21,30 nmol/l no plasma e 5,91 a 11,37 nmol/l, no leite desnatado durante a fase luteínica. Todos os resultados de prenhez e não prenhez, baseados na análise de progesterona, utilizando níveis discriminatórios de 9,54 nmol/l no plasma e 3,18 nmol/l no leite, foram confirmados por palpação retal. As falhas de detecção de cio foram da ordem de 17,2% (24 cios observados em 29 ocorridos

    Mecanismos endócrinos e moleculares envolvidos na formação do corpo lúteo e na luteólise: revisão de literatura

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    O corpo lúteo (CL) é uma estrutura endócrina transitória formada por células luteais esteroidogênicas pequenas (SLC) e grandes (LLC), que associadas aos fibroblastos e a uma ampla rede de capilares constituem uma estrutura especializada na síntese de progesterona (P4). De maneira geral, para a síntese de P4 nas células luteais esteroidogênicas, o colesterol se liga a receptores específicos na membrana celular e é transportado ao citosol. Posteriormente, o colesterol dirige-se a membrana mitocondrial interna e por ação da enzima P450scc transforma-se em pregnenolona. No retículo endoplasmático liso a pregnenolona é convertida a P4 pela enzima 3²-hidroxiesteróide deidrogenase (3²-HSD). A proteína de regulação aguda da esteroidogênese (StAR), o receptor benzodiazepínico tipo periférico (PBR) e a endozepina participam no transporte do colesterol para os diferentes compartimentos mitocondriais. Assim, supõe-se que a capacidade de síntese de P4 no CL esteja relacionada à concentração celular de receptores que captam o colesterol, às enzimas P450scc e 3²-HSD, e às proteínas celulares transportadoras de colesterol. Na espécie bovina, as LLC são responsáveis por mais de 80% da produção deste hormônio no CL. A menor concentração de proteínas transportadoras de colesterol na mitocôndria parecem limitar a síntese de P4 nas SLC. A P4 favorece um meio ambiente uterino apropriado para o desenvolvimento do(s) concepto(s), dependendo da espécie. Na maioria das espécies, a ausência da fertilização ou a incapacidade do concepto em sinalizar sua existência no útero estabelecem a luteólise. Tal evento fisiológico caracteriza-se pela regressão funcional e estrutural do(s) corpo(s) lúteo(s). Para o estabelecimento e a manutenção da prenhez torna-se necessário o bloqueio da luteólise por mecanismos que diferem entre as espécies. Em primatas e equídeos esse reconhecimento ocorre pela secreção de gonadotrofinas específicas e em ruminantes pela presença de fatores anti-luteolíticos. Esta revisão tem como objetivo caracterizar os mecanisnos endócrinos e moleculares envolvidos na formação do corpo lúteo e na luteólise

    Mecanismos endócrinos e moleculares envolvidos na formação do corpo lúteo e na luteólise: revisão de literatura

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    The corpus luteum (CL) is a transitory endocrinal structure formed by steroidogenic small luteal cells (SLC) and large luteal cells (LLC) that associated with fibroblast and a wide web of capillaries form a structure specialized in synthesis of progesterone (P4). In general, for the synthesis of P4 in the steroidogenic luteal cells, cholesterol joints specific receptors on the cellular membrane and is transported to the cytosol. Later, cholesterol goes to an internal mitochondrial membrane and by the action of the enzyme P450scc is transformed into pregnenolone. In the smooth endoplasmic reticulum pregnenolone is converted to P4 by the enzyme 3²-hydroxysteroid dehydrogenase (3²-HSD). The steroidogenic acute regulatory protein (StAR), the peripheral benzodiazepine receptor (PBR) and endozepine participate in the transport of cholesterol to the different mitochondrial compartments. Therefore, it is supposed that the capacity of synthesis of P4 in the CL is related to the cellular concentration of receptors that catch cholesterol, to the enzymes P450scc and 3²-HSD and to the cholesterol cellular transport proteins. In bovine, the LLC are responsible for more than 80% of P4 production in the CL. The lowest concentration of cholesterol transport proteins in the mitochondria seems to limit the synthesis of P4 in the SLC. P4 supports a proper uterine environment for the development of conceptuses, depending on the specie. In most species, the lack of fertilization or the conceptus incapacity to signalize its presence in the uterus establishes luteolysis. This physiological event is characterized by the functional and structural regression of the CL. For the establishment and maintenance of pregnancy it is necessary to block luteolysis through different mechanisms among species. In primates and equids it occurs by the secretion of specific gonadotropins and in ruminants by antiluteolytic factors. This review has the objective to characterize the endocrine and molecular mechanisms involved in the formation of the corpus luteum and luteolysis.O corpo lúteo (CL) é uma estrutura endócrina transitória formada por células luteais esteroidogênicas pequenas (SLC) e grandes (LLC), que associadas aos fibroblastos e a uma ampla rede de capilares constituem uma estrutura especializada na síntese de progesterona (P4). De maneira geral, para a síntese de P4 nas células luteais esteroidogênicas, o colesterol se liga a receptores específicos na membrana celular e é transportado ao citosol. Posteriormente, o colesterol dirige-se a membrana mitocondrial interna e por ação da enzima P450scc transforma-se em pregnenolona. No retículo endoplasmático liso a pregnenolona é convertida a P4 pela enzima 3²-hidroxiesteróide deidrogenase (3²-HSD). A proteína de regulação aguda da esteroidogênese (StAR), o receptor benzodiazepínico tipo periférico (PBR) e a endozepina participam no transporte do colesterol para os diferentes compartimentos mitocondriais. Assim, supõe-se que a capacidade de síntese de P4 no CL esteja relacionada à concentração celular de receptores que captam o colesterol, às enzimas P450scc e 3²-HSD, e às proteínas celulares transportadoras de colesterol. Na espécie bovina, as LLC são responsáveis por mais de 80% da produção deste hormônio no CL. A menor concentração de proteínas transportadoras de colesterol na mitocôndria parecem limitar a síntese de P4 nas SLC. A P4 favorece um meio ambiente uterino apropriado para o desenvolvimento do(s) concepto(s), dependendo da espécie. Na maioria das espécies, a ausência da fertilização ou a incapacidade do concepto em sinalizar sua existência no útero estabelecem a luteólise. Tal evento fisiológico caracteriza-se pela regressão funcional e estrutural do(s) corpo(s) lúteo(s). Para o estabelecimento e a manutenção da prenhez torna-se necessário o bloqueio da luteólise por mecanismos que diferem entre as espécies. Em primatas e equídeos esse reconhecimento ocorre pela secreção de gonadotrofinas específicas e em ruminantes pela presença de fatores anti-luteolíticos. Esta revisão tem como objetivo caracterizar os mecanisnos endócrinos e moleculares envolvidos na formação do corpo lúteo e na luteólise

    Avaliação da reutilização de implantes auriculares contendo norgestomet associados ao valerato ou ao benzoato de estradiol em vacas nelore inseminadas em tempo fixo

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    Em fêmeas bovinas a utilização da técnica de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) é possibilitada pelo emprego de fármacos que tem como objetivos sincronizar a emergência das ondas foliculares, os estros e a ovulação. Em rebanhos comerciais, o custo de tais fármacos deve estabelecer uma vantajosa relação com os benefícios. O presente estudo, objetivou comparar as taxas de prenhez em vacas Nelore (Bos taurus indicus) inseminadas em tempo fixo, tratadas com implantes auriculares contendo 3mg de norgestomet (Crestar®), novos (IN) ou utilizados uma vez (IR; reutilizados), associados a administração de norgestomet (NG) e valerato de estradiol (VE) ou progesterona (P4) e benzoato de estradiol (BE). Vacas Nelore PO (n=241), amamentando, com o bezerro ao pé, receberam um dos quatro tratamentos: Crestar®novo durante 10 dias associado a administração de 3mg de NG e 5mg de VE (grupo IN/NG+VE; n=61); Crestar®novo inserido durante 8 dias associado a 50mg de P4 e 2mg de BE (grupo IN/P4+BE; n=61); Crestar®reutilizado inserido durante 10 dias associado a administração de 3mg de NG e 5mg de VE (grupo IR/NG+VE; n=58) ou Crestar®reutilizado inserido durante 8 dias associado a e 50mg de P4 e 2mg de BE (grupo IR/P4+BE; n=61). No dia da remoção dos implantes os animais receberam 7,5mg de Luprostiol e 24 horas após a remoção 1mg de BE. A IATF foi realizada 54 a 56 horas após a retirada dos implantes. Após a IATF, as vacas tiveram os estros observados durante um período de 49 dias e em estro foram reinseminadas 12 horas após a observação. O diagnóstico de gestação foi realizado por ultra-sonografia 35 dias após a IATF e após o final da estação de monta. Foram avaliadas as taxas de prenhez na IATF (TP IATF) e no final da estação de monta (TP EM). Não houve interação entre as características dos implantes (novos e reutilizados) e os tratamentos administrados no dia da inserção do implante (NG+VE e P4+BE). A utilização do CIDR®novo ou reutilizado não teve efeito nas TP IATF (48,3% vs 48,7%) e nas TP EM (85,2 vs 86,5%). Os tratamentos com NG+VE e P4+BE não tiveram efeito nas TP IATF (49,5 vs 47,5%) e TP EM (86,5 vs 85,2%). Houve efeito do número de parições (primíparas e multíparas) nas TP IATF (35% vs. 52,7%; P<0,01) e nas TP EM (71,9% vs. 90,2%; P<0,01). Conclui-se que implantes de norgestomet novos e reutilizados, quando associados ao NG+VE ou P4+BE promovem taxas de prenhez bastante satisfatórias em vacas Nelore e que melhores taxas são obtidas em fêmeas multíparas.The use of fixed-time artificial insemination (IATF) in cows is possible by the use of drugs that aim at the synchronization of the folicular wave pool, the estrus and ovulation. In trading cattle the costs of these drugs must stablish a profitable relation with the benefits. The present study meant to compare the pregnancy rates in Nelore (Bos taurus indicus) cows inseminated at fixed-time, treated with new (IN) or once used (IR; reused) auricular releasing devices with 3mg of norgestomet (Crestar®), associated with the administration of norgestomet (NG) and estradiol valerate (VE) or progesterone (P4) and estradiol benzoate (BE). Pure breed Nelore cows (n=241), on lactation with calf received one of the four treatments: new Crestar®during 10 days administrated with 3mg of NG and 5 mg of VE (group IN/NG+VE; n=61); new Crestar®inserted during 8 days with 50mg of P4 and 2mg of BE (group IN/P4+BE; n=61); reused Crestar®inserted during 10 days in association with 3 mg of norgestomet and 5 mg of VE (group IR/NG+VE; n=58) or reused Crestar®inserted during 8 days in association with 50mg of P4 and 2mg of BE (group IR/P4+BE; n=61). On the day the releasing devices were removed the animals received 7,5mg of Luprostiol and after 24 hours 1mg of BE. A fixed-time artificial insemination was done 54 to 56 hours after the removal of the releasing devices. Cows detected in estrus after the insemination at fixed-time were observed during a period of 49 days and reinseminated. The pregnancy diagnosis was done by ultrassonography 35 days after the IATF and after the end of the breeding season. The pregnancy rates of IATF (TP IATF) and at the end of the breeding season (TP EM) were estimated. There was no interaction between the characteristics of the (new or reused) releasing devices and the treatment given at the day the releasing devices were inserted (NG+VE e P4+BE). The use of new or used CIDR®had no effect on TP IATF (48,3% vs 48,7%) and on TP EM (85,2% vs 86,5%). The treatments with NG+VE e P4+BE did not have effect on TP IATF (49,5% vs 47,5%) and TP EM (86,5 vs 85,2%). There was a effect on the number of parturition (primipara and multipara) on the TP IATF (35% vs 52,7%; P<0,01) and on TP EM (71,9% vs 90,2%; P<0,01). It can be concluded that the new or once used releasing devices with norgestomet when associated with NG+VE or P4+BE promote highly satisfatory pregnancy rates in Nelore cows, being the better rates obtained in multipara females

    Taxas de serviço, concepção e prenhez de vacas nelore tratadas com gonadotrofina coriônica humana e 17²-estradiol após a inseminação artificial em tempo fixo

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    Strategies to reduce embryo mortality in cattle have been evaluated. Nelore (Bos taurus indicus) cows were submitted to timed artificial insemination (TAI D0) after a GnRH/PGF2±/GnRH protocol. Cows were divided in the following groups: Control (Gc; n=55), hCG (GhCG; n=55) received 3000 IU of hCG on D5 , E2 (G E2; n=55) received 5 mg of Estradiol-17² (E2) on D12 and hCG/E2 (GhCG/E2; n=55) received hCG on D5 and E2 on D12. TAI represented the 1st day of a 64 day breeding season. The Ç2 test was applied to compare mating rate (MR), conception rate (CR) and pregnancy rate (PR) to TAI and AIs after natural estrus within the season as well as their accumulated figures at the end of the season. MR and CR for AIs within season did not differ (P>;.10). PR to TAI differed (P<.05) among groups. G E2 showed the lowest rate (5,4%). Gc (34.5%) and GhCG (36.5%) tended (P<.10) to be higher than GhCG/E2 (18.2%). There was no effect of hCG on pregnancy rates. E2 reduced PR to TAI and at the end of season which means that cows receiving E2 (G E2 + GhCG/E2) had lower (66.4%; P<.05) PR than cows not receiving E2 (G C + GhCG; 80.9%). In conlusion, the strategies to manipulate luteal and follicular function herein tested did not increase pregnancy rates in Nelore cows submitted to a TAI.Avaliaram-se estratégias para reduzir a mortalidade embrionária em bovinos. Vacas Nelore (Bos taurus indicus) foram inseminadas em tempo fixo (IATF - D0) após o protocolo GnRH/PGF2±/GnRH e divididas nos grupos: Controle (Gc; n=55), hCG (GhCG; n=55) recebeu 3000 UI da hCG no D5 , E2 (G E2; n=55) recebeu 5 mg de 17²-Estradiol (E2) no D12 e hCG/E2 (GhCG/E2; n=55) recebeu 3000 UI da hCG no D5 e 5 mg do E2 no D12. A IA TF foi o 1º dia da estação de reprodução de 64 dias. Usou-se o teste do Ç2 para comparar as taxas de serviço (TS), concepção (TC) e prenhez à IA TF (TP IATF), às IAs de repasse e acumuladas. A TS e a TC das IAs de repasse não diferiu (P>;0,10). Houve diferenças nas TP IATF (P<0,05), pois a TP IATF do G E2 (5,4%) foi a mais baixa e a do Gc (34,5%) e GhCG (36,5%) tenderam (P<0,10) ser maiores que a do GhCG/E2 (18,2%). Não houve efeito da hCG sobre as taxas de prenhez. O E2 reduziu a TP IATF e ao final da estação as vacas que receberam o E2 (G E2 + GhCG/E2) tiveram TPacum (66,4%) mais baixa (P<0,05) de que aquelas (80,9%) que não receberam (G C + GhCG). Em conclusão, as estratégias adotadas de manipulação luteínica ou folicular não aumentaram as taxas de prenhez em vacas Nelore após uma IA TF

    Influência do glicerol e etilenoglicol e da criopreservação sobre o complexo DNA-Proteina de espermatozóides em garanhões

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    The cryopreservation process cause stress physical and chemical to the spermatozoa, causing biochemistry alteration, irreversible reduction of the spermatic motility, increase of the DNA degeneration and intrcellular enzyme and lipids release. The aim of this study was to evaluate the influence of non-breeding and breeding seasons, glycerol and ethylene glycol, cryopreservation and thawing processes on stallion spermatozoa DNA-protein complex. It was compared fresh semen, diluted semen frozen without cryoprotectants, diluted semen exposured to cryoprotectants but not frozen and d) diluted semen frozen with cryoprotectants. Six stallions had 12 semen collections each. DNA-protein complex pathology was assessed by optical microscopy (1000x) using spermatozoa treated with ethanol-acetic acid 3:1 (v/v), HCl 4N at room temperature and toluidin blue 0,025% in McIlavaine buffer. Results showed that DNA-protein complex were different between frozen and not frozen spermatozoa groups (P<0,05). Frozen semen without cryoprotectants had no increasing of DNA-protein complex pathology compared to semen cryopreserved with cryoprotectant, but both showed increasing in relation to fresh and diluted semen exposured to cryoprotectants. The influence of non breeding and breeding season showed significant difference (P<0,05) in the fresh semen and fresh semen frozen without cryoprotectants. Cryopreservation process had negative influence on spermatozoa DNA-protein complex.O processo de criopreservação causa estresse físico e químico aos espermatozóides, acarretando alterações bioquímicas, diminuição irreverssível da motilidade espermática, aumento da degeneração do DNA e liberação intracelular de enzimas e lipídeos. No presente estudo, foram estudadas a influência das estações não reprodutiva e reprodutiva, dos crioprotetores glicerol e etilenoglicol e do processo de congelação e descongelação sobre o complexo DNA-proteína de espermatozóides em garanhões. Foi comparados o sêmen puro, o sêmen puro e congelado sem crioprotetores, o sêmen diluído e exposto aos crioprotetores sem congelação e o sêmen diluído e congelado com crioprotetores. Foram utilizados seis garanhões, colhendo 12 ejaculados cada. A patologia do complexo DNA-Proteína foi avaliada em espermatozóides fixados com etanol-ácido-acético glacial 3:1 (v/v), tratados com HCL 4N a 25ºC e corados com azul de toluidina a 0,025% em tampão McIlvaine, empregando microscopia óptica com aumento de 1000x. Os resultados mostraram que a anomalia do complexo DNA-Proteína dos espermatozóides diferem entre os grupos congelados e não congelados (P<0,05). O sêmen congelado sem crioprotetor não apresentou aumento significativo de patologia do complexo DNA-Proteína em relação ao sêmen congelado com crioprotetores, mas ambos mostraram aumento em relação ao sêmen puro ou diluído e exposto aos crioprotetores. A influência da estação reprodutiva mostrou diferença significativa (P<0,05) somente no sêmen puro e no sêmen puro e congelado sem crioprotetor. Conclui-se que o processo de congelação exerce influência negativa sobre o complexo DNA-Proteína de espermatozóides em garanhões

    Uso do hCG, GnRH ou 17²-Estradiol e progesterona associados ao acetato de melengestrol e prostaglandina f2± em novilhas cruzadas (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus)

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    Objectives of the present experiment were to evaluate the reproductive performance and estrus characteristics in cross-bred beef heifers (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus) treated with a MGA/prostaglandin (PG) protocol in association with other hormones. On day 0 (Day 0 = beginning of MGA intake), heifers were randomly allocated to receive 2mL saline solution (Saline group), 2500IU hCG (hCG group), 20µg buserelin acetate (GnRH group) or 5mg 17²-estradiol + 100mg progesterone (E2-17²+P4 group). Blood samples were obtained at days - 7, 0, 7 and 10 to evaluate progesterone plasma concentrations. Heifers from all groups received 0,5mg MGA/animal/day from days 0 to 7 and PG (Day 7). Heifers were observed for heat for 120h using the "Heat-Watch" system, starting immediately after the PG injection. Heifers were inseminated 12 hours after observed heat or timed inseminated 72 hours after PG injection. Pregnancy diagnosis was performed 35 days after insemination by transrectal ultrasonography. Estrus response in each group was 50,0%, 22,2%, 59,5% and 71,8% for Saline, hCG, GnRH and E2-17²+P4 groups respectively (P<0,01). Average interval from PG to estrus was 72,8 ± 22,2, 102,0 ± 22,7, 84,6 ± 19,0 and 72,5 ± 24,4 hours (P<0,01) and the degree of synchronization was similar among groups. Conception rates were 57,9%, 37,5%, 40,9% and 39,3%, and pregnancy rates were 29,0%, 11,1%, 27,0% and 28,2% respectively, for Saline, hCG, GnRH and E2-17²+P4 groups. There was no treatment effect on estrus duration (10,4 ± 5,7 hours), number of mounts (23,0 ± 16,9), and duration of mounts (2,7 ± 0,3 seconds). Values in parenthesis represent pooled mean ± standard error for each variable. In conclusion, reproductive performance was not altered by adding hCG, GnRH or E2-17²+P4 to the MGA/PG synchronization protocol.O objetivo do presente experimento foi avaliar a performance reprodutiva e as características de estros em novilhas cruzadas de corte (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus) tratadas com o protocolo MGA/Prostaglandina (PG) em associação a outros hormônios. No dia 0 (Dia 0 = início da ingestão do MGA) as novilhas foram distribuídas ao acaso para receber 2mL de solução salina (grupo Salina), 2500UI de hCG (grupo hCG), 20µg de acetato de buserelina (grupo GnRH) ou 5mg de 17²-estradiol + 100mg de progesterona (grupo 17²-E2+P4). Amostras de sangue foram colhidas nos dias - 7, 0, 7 e 10 para a mensuração das concentrações plasmáticas de progesterona. Independentemente do tratamento, todas as novilhas receberam 0,5mg MGA/animal/dia durante 8 dias (Dia 0 ao 7) e PG (Dia 7). Os estros foram observados durante 120h, a partir da injeção de PG, pelo sistema "Heat-Watch". As novilhas foram inseminadas 12 horas após o início dos estros ou 72h depois da injeção de PG. O diagnóstico de gestação foi realizado 35 dias após a última inseminação, por ultra-sonografia. As respostas em estros foram de 50,0%, 22,2%, 59,5% e 71,8% para os grupos Salina, hCG, GnRH e 17²-E2+P4, respectivamente (P<0,01). O intervalo médio da injeção de PG ao estro foi de 72,8 ± 22,2, 102,0 ± 22,7, 84,6 ± 19,0 e 72,5 ± 24,4 horas (P<0,01), sendo o grau de sincronização similar entre os grupos. As taxas de concepção foram de 57,9%, 37,5%, 40,9% e 39,3% e as taxas de prenhez de 29,0%, 11,1%, 27,0% e 28,2%, para os grupos Salina, hCG, GnRH e 17²-E2+P4, respectivamente. Não houve efeito do tratamento na duração dos estros (10,4 ± 5,7 horas), número de montas (23,0 ± 16,9) e duração das montas (2,7 ± 0,3 segundos), sendo os valores entre parênteses correspondentes às médias gerais e desvios padrão. Em conclusão, a performance reprodutiva não foi alterada pela adição do hCG, GnRH ou 17²-E2+P4 ao protocolo de sincronização MGA/PG

    Existem relações entre tamanho e morfoecogenicidade do corpo lúteo detectados pelo ultra-som e os teores de progesterona plasmática em receptoras de embriões eqüinos?

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    Corpus luteum (CL) synthesizes progesterone (P4), which has a major function in maintenance of pregnancy in equine females and also enables the application of biotechnologies of reproduction. Considering the importance of the CL and its anatomical and physiological features to achieve normal pregnancy, our aims were to determine the size and morphoechogenicity (ME), as well as plasma P4 concentrations of corpus luteum from recipient mares for nine days after ovulation (D0). Therefore, 57 recipient mares were examined daily by transrectal ultrasonography (US) from early signals of estrus to D9. CLs were measured and their ME classified according to a 1 to 6 scale (1=anechogenic; 6=hiperechogenic). Blood samples were collected daily and progesterone concentrations assessed by radioimmunoassay. Pregnancies were checked by US 13 and 25 days after ovulation. Corpus luteum echogenicity had a tendency to increase from D0 to D9. Progesterone concentrations were < 2,16 ng/ml until D3, but there was a significant elevation from D4 to D9 (3,41 to 4,33 ng/ml). There were no differences in CL size, except between D2 (31,54 mm) and D8 (25,95 mm); p < 0,05). Thus, an increase in mean luteal ME is accompanied by an increase in plasmatic P4 concentration, but this event seems independent of luteal size. There were no differences between ME, size and P4 levels from D0 to D9 in recipient mares that became pregnant or not after embryo transfer.O corpo lúteo (CL) é a glândula produtora de progesterona (P4), hormônio cuja secreção contínua é essencial para o início e a manutenção da gestação em fêmeas eqüinas, e, conseqüentemente, para a aplicabilidade de inúmeras biotécnicas de reprodução. Considerando-se a importância do CL para a manutenção de uma gestação normal e suas características anatomofisiológicas, objetivou-se determinar por ultra-sonografia (US) o tamanho e a morfoecogenicidade (ME) do CL em receptoras de embriões eqüinos desde a ovulação (D0) até nove dias após (D9), bem como os níveis plasmáticos de P4 produzida no mesmo período. Para tanto, 57 éguas receptoras de um programa de transferência de embriões foram examinadas diariamente por US transretal desde a primeira detecção dos sinais de estro até o D9. A cada exame, os CL foram mensurados e sua ME registrada segundo escore de 1 a 6 (1=anecóico; 6=hiperecóico). Amostras de sangue foram colhidas diariamente e a P4 dosada por radioimunoensaio. O diagnóstico de gestação foi realizado por US aos 13 e 25 dias após a ovulação. Houve uma tendência de os corpos lúteos apresentarem ME crescente (de 1 a 5) desde o dia da ovulação até o D9. Os níveis de P4 foram < 2,16 ng/ml até o D3, com conseqüente elevação e manutenção em níveis de diestro entre D4 e D9 (3,41 a 4,33 ng/ml). O tamanho luteínico não diferiu, com exceção das médias extremas durante o período (D2 = 31,54 mm versus D8 = 25,95mm; p < 0,05). Assim, o aumento da ME média dos CLs avaliados por US é acompanhado por aumento na concentração plasmática de P4 em receptoras de embriões, mas este evento parece não ser dependente do tamanho da glândula luteínica. Não existe diferença na ME, no tamanho dos corpos lúteos, nem nos níveis de P4 circulante do D0 ao D9 em receptoras de embriões eqüinos que se tornaram gestantes ou não após a transferência de embriões
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