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    As implicações da alimentação e seus distúrbios no TDAH em crianças

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    O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) consiste em um distúrbio neurofisiológico, que se manifesta por meio da falta de atenção, impulsividade e hiperatividade. Um dos fatores que influencia diretamente e indiretamente nessa disfunção é a alimentação. A dieta e os distúrbios alimentares podem influenciar tanto na ocorrência quanto no agravamento do TDAH. Dessa forma, objetivou-se com o presente estudo estabelecer uma relação direta e indireta entre as diversas implicações da alimentação e seus distúrbios no transtorno de déficit de atenção com hiperatividade em crianças. Para isso, foi realizada uma mini revisão, utilizando-se cinco artigos publicados entre 2012 e 2017, encontrados no PubMed, Web of Science e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), pelo uso dos descritores TDAH, nutrição, dieta, aditivos alimentares e crianças. Foram adotados textos originais na íntegra com foco no tema e excluíram-se textos publicados antes de 2012 e revisões científicas. Verificou-se que a dieta, os comportamentos e os transtornos alimentares têm intensa influência nesse distúrbio. Além disso, observou-se que os medicamentos utilizados no tratamento resultam em muitos efeitos colaterais, devido a isso, a dietoterapia se apresenta como um meio alternativo. Logo, deve existir um balanço nutricional a fim de utilizar dietas alimentares benéficas e evitar os componentes alimentares prejudiciais, juntamente com a avalição de um médico e nutricionista

    Qualidade de vida e nível de estresse em cuidadores de crianças com deficiência intelectual no município de Anápolis-Goiás

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    A deficiência intelectual (DI) é uma condição clinica relacionada com a dificuldade ao lidar com situações cotidianas, tendo como consequência prejuízos na função intelectual e no comportamento. Devido a essa condição, crianças precisam de cuidados especiais em tempo integral, sendo este realizado por seus cuidadores. Aliada a tamanha responsabilidade, sua qualidade de vida diminui devido a fatores como falta de relacionamentos interpessoais, sobrecarga física e emocional, informação profissional inadequada, pouco suporte social e condição socioeconômica, por isso, transtornos psicológicos como estresse, ansiedade e depressão tendem a aumentar significativamente. Portanto, é de suma importância direcionar atenção não somente às crianças com DI, mas também aos seus cuidadores. Diante desse contexto, o presente trabalho tem como objetivo identificar o nível de estresse e a qualidade de vida de cuidadores de crianças com deficiência intelectual matriculadas na APAE-Anápolis. Trata-se de um estudo descritivo de delineamento qualitativo e transversal, com a obtenção dos dados a partir da aplicação de questionários validados a 100 cuidadores de crianças com deficiência intelectual matriculadas na APAE-Anápolis. Os dados obtidos serão tabulados e analisados, trançando-se o perfil de qualidade de vida e o estresse dos participantes, em razão do cuidado com as crianças deficientes. Espera-se verificar a diminuição da qualidade de vida dos cuidadores, com decréscimo, principalmente, na saúde física e psicológica, com maior parcela de participantes enquadrando-se nos sintomas de estresse. Em relação ao perfil sócio demográfico dos cuidadores, espera-se que seja composto majoritariamente por mulheres, mães das crianças com deficiência intelectual, com idade entre 30 e 60 anos

    O estresse do cuidador de idosos dependentes

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    RESUMO: A presente revisão sistemática de literatura teve como objetivo identificar os aspectos relativos ao estresse do cuidador de idosos dependentes, abordados em periódicos nacionais e internacionais, disponíveis de forma gratuita em meio eletrônico, nos últimos dez anos. Os textos foram selecionados na íntegra a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): idoso, estresse no cuidador, cuidadores familiares, idoso dependente. Como resultado, foram encontradas três categorias principais, sendo elas o perfil do cuidador, os fatores de estresse e as implicações na vida do cuidador. Segundo análise, existem 2 tipos de cuidadores: formal, que presta um serviço remunerado e tem qualificação profissional e informal, que são voluntários, geralmente, com algum grau de parentesco e sem o devido treinamento para executar essa atividade. Esses indivíduos são predominantemente do sexo feminino, possuem baixo nível educacional, idade média entre 50 e 60 anos e são os próprios familiares do idoso. Os determinantes estressores se caracterizam pelos seguintes aspectos: idoso e cuidador morando no mesmo local, relacionamento muito próximo, como parentesco, ausência de estratégias para lidar com o estresse, dependência, tanto física quanto cognitiva, problemas financeiros, falta de rede de apoio ao cuidador, baixo grau de escolaridade e resistência do idoso aos cuidados. Ademais, as implicações à saúde do cuidador observadas foram psicológicas, como ansiedade, depressão, angústia, insônia, ressentimento e despersonalização; físicas, a exemplo de cansaço e dores; sociais, como isolamento, ausência de lazer e descuido com a aparência; laborais, a exemplo sobrecarga, desempenho ineficaz, menor apoio e insegurança em relação ao cuidado; econômicas, como renda prejudicada, proveniente de aposentadoria e pensão e aumento dos gastos com o idoso.  Conclui-se que os cuidados são assumidos por pessoas que sofrem impacto em sua rotina e saúde. Desse modo, há a necessidade de desenvolver um maior suporte a esse cuidador por meio de amparo físico e psicológico. &nbsp

    Síndrome de Budd-Chiari – relato de caso

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    RESUMO: A síndrome de Budd-Chiari (SBC) é uma rara condição patológica caracterizada por obstrução da saída do fluxo venoso hepático, podendo ser classificada em primária, consequente de uma lesão venosa intra-luminal, e secundária, resultante de compressão extrínseca ou invasão do sistema venoso. O presente estudo tem por objetivo relatar um caso de síndrome de Budd-Chiari, ressaltando a importância do diagnóstico e tratamento na prevenção da evolução para hepatopatia crônica. Relata-se o caso de um paciente, 47 anos, que chegou ao PS com dor em região de hipocôndrio direito de forte intensidade associada à distensão abdominal. Realizou-se TC de abdome total apontando presença de trombose de veias supra-hepáticas, confirmando diagnóstico de SBC. Evoluiu com hipertensão portal e sinais de hepatopatia crônica. O tratamento foi realizado com Espironolactona e Marevan. Após seis meses de uso do Marevan, paciente apresentou piora das varizes esofágicas e hematêmese, sendo necessária realização de ligadura elástica de varizes do esôfago. Não houve recomendação de transplante hepático, pois o paciente apresentava MELD 14. Dessa forma o diagnóstico preciso da SBC é imprescindível para que intervenções terapêuticas adequadas possam ser tomadas, evitando, assim, a evolução para hepatopatia crônica, com danos permanentes à funcionalidade do fígado e à qualidade de vida do pacient

    Ação no Centro de Convivência de Idosos (CCI)

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    Introdução: Obesidade é o excesso de peso caracterizado por uma participação da massa de tecido adiposo superior a 20% no peso total do indivíduo, que pode acarretar várias outras doenças, como a hipertensão e diabetes. A prática de atividade física é primordial para auxiliar em uma vida saudável, inclusive durante a fase de envelhecimento, evitando o aparecimento de várias doenças. Objetivo: Verificar a condição de saúde dos idosos e orientar a promoção da saúde do público alvo. Relato de experiência: A ação foi executada no Centro de Convivência de Idosos (CCI) na cidade de Anápolis, Goiás, onde são realizadas atividades com idosos as quartas e quintas-feiras. Assim, no dia 21 de maio de 2019 realizamos a ação educativa, na qual houve aferição de pressão, mensuração de IMC (índice de massa corporal) por meio das medidas feitas do peso e da altura pelos acadêmicos integrantes da Liga Acadêmica de Cirurgia Vascular e Angiologia (LACIVA), circunferência abdominal e orientação para uma vida mais saudável. Essa ação educativa fez parte de um projeto de extensão da LACIVA do curso de medicina da UniEvangélica com a proposta de compreender a relação dos fatores de risco com possíveis doenças e a importância de ações de prevenção para as mesmas. Discussão: Durante a ação realizada e ao analisar os questionários, ficou evidente a importância da atividade física para a saúde dos idosos. Além disso, pôde-se perceber que eles compreendem a necessidade e os benefícios da pratica de exercícios físicos. Os resultados encontrados ao analisar as fichas deixaram evidente que a grande maioria dos entrevistados realiza atividades físicas regularmente. Assim sendo, ao comparar os dados, fica claro que o número de hipertensos e obesos é quase inexistente na amostra que praticavam atividades físicas constantemente, a maioria dos idosos apresentam pressão arterial na faixa normal/limítrofe e IMC na faixa normal/sobrepeso, poucos apresentam obesidade ou hipertensão arterial. Conclusão: Ressalta-se que a ação é de extrema importância, porque além de proporcionar informações relevantes para os idosos a respeito dos benefícios da atividade física, dos cuidados a respeito da obesidade e da pressão arterial alta, contribuiu também para que os integrantes da liga tivessem contato com esses idosos, aferindo pressões e medidas antropométricas. Dessa forma, percebese que a ação colaborou para que os estudantes tivessem maior conhecimento e experiência, o que é essencial para a sua formação

    Aspectos da trombectomia mecânica em pacientes com acidente vascular isquêmico: uma revisão de literatura

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    RESUMO: O Acidente Vascular Isquêmico (AVCi) responde por cerca de 80% das doenças cerebrovasculares, sendo uma importante causa de morbimortalidade com fatores de risco, em sua maioria, modificáveis, como a hipertensão arterial e o diabetes mellitus. Além disso, é uma das principais causas de morte nos países desenvolvidos, sendo que a trombectomia mecânica, revela ter um papel fundamental no seu tratamento. A técnica com colocação de stent após o uso do trombolítico representa método eficaz, além da janela terapêutica já estabelecida, de 6 horas, na terapia intra-arterial. Discutir o uso da trombectomia mecânica como forma de tratamento do acidente vascular cerebral isquêmico. Revisão sistemática fundamentada nas bases PubMed, Google Acadêmico e SciELO, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde “Trombectomia”, “AVC” e “Doença Cerebrovascular”. Foram selecionados 20 artigos com relevância temática entre os anos de 2016 e 2020. A trombectomia mecânica consiste em colocar um microcateter nas artérias da perna do paciente e avançar para a área obstruída no cérebro, tendo como objetivo a recanalização do vaso. Tal técnica é recente com a utilização de dispositivos de primeira geração sem ou em associação a alteplase endovenosa e, quando em tempo hábil, a taxa de recanalização chega até 40%. Estudos clínicos randomizados demonstraram sua eficiência, tornando-a o tratamento padrão no cenário de saúde brasileiro em pacientes com oclusão aguda de grandes vasos da circulação proximal anterior. Entretanto, a técnica ainda não está disponível no Sistema Único de Saúde, o que leva a disponibilização apenas para as classes mais altas. Essa técnica melhora a reperfusão tecidual, favorece a independência funcional e possibilita recuperação neurológica precoce, ainda assim, para sua utilização deve-se levar em conta critérios de seleção dos pacientes que se beneficiarão com o tratamento. Alguns critérios de inclusão compreendem tomografia ou ressonância magnética de crânio excluindo hemorragia intracraniana, angiotomografia ou angioressonância demonstrando oclusão arterial proximal da circulação, idade igual ou superior a 18 anos e ser possível iniciar a trombectomia em até 6 horas de início dos sintomas. As principais complicações são hemorragia subaracnóidea e intracerebral, sangramento sistêmico, infecções e formação de aneurismas no local de inserção do cateter e morte. A trombectomia mecânica é uma técnica recente e demonstra resultados de eficácia e segurança em pacientes com AVCi, mesmo em condições restritas. Os resultados são bem promissores e mostram diminuição na taxa de morbimortalidade e uma recuperação funcional mais precoce. São necessários maiores estudos demonstrando a aplicabilidade e importância da instituição de novas tecnologias para garantir uma maior segurança e menor incidência de hemorragia intracraniana, além da superioridade em atingir uma evolução neurológica mais favorável

    Saúde mental dos profissionais de saúde durante a pandemia de COVID-19

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    Na atualidade o mundo sofre com a pandemia de COVID-19, doença que cursa com sintomas físicos como tosse, febre e dificuldades respiratórias, e afeta também a saúde mental de toda a sociedade. Os profissionais de saúde além de enfrentarem os estressores que atingem a população geral, experienciam risco aumentado de serem infectados, exposição a mortes em larga escala, sobrecarga e exaustão, e afastamento da família e amigos, o que influencia negativamente a saúde mental desse grupo. O objetivo desse estudo é analisar, por meio da literatura, a saúde mental dos profissionais da área da saúde durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de uma Mini Revisão composta por amostra de 5 artigos em língua portuguesa e inglesa encontrados nas plataformas Pubmed, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), LILACS, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Google Acadêmico. Dessa forma, constatou-se que os sintomas negativos foram relatados principalmente por indivíduos do sexo feminino e em trabalhadores da linha de frente. Além disso, o medo da infecção pela COVID-19 foi a principal fonte de estresse e ansiedade nos profissionais da saúde. Somado a isso, a insônia e a angústia foram sintomas muito prevalentes, associando-se ao maior risco de desenvolvimento de ansiedade e depressão. O preparo psicológico dos profissionais, por sua vez, influenciou positivamente na saúde mental. Compreende-se, portanto, que o surto que estamos vivenciando gera impactos em todas as dimensões funcionais, incluindo a psíquica, ssim sendo, é importante identificar os sintomas negativos de maneira precoce para que sejam realizadas intervenções preventivas psicológicas, a fim de reduzir seus impactos na qualidade de vida e promover a saúde mental durante e pós-pandemia
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