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    Estudo evolutivo dos padrões de sulfatação de dermatam sulfato em ascídias

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    Orientador: Mauro Sérgio Gonçalves PavãoMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduação em OceanografiaDermatam sulfato (DS) è membro da familia de polissacarideos lineares sulfatados, estruturalmente complexos, denominados glicosaminoglicanos. Ele é composto principalmente por [4-a-L-IdoA-13-B-D-GalNAc-1] e [4-a-L-GICA-13-B-D GalNAc-1], e seus derivados com grupos sulfato nas posições C-2 do L-IduA e C-4 e/ou C-6 da D-GalNAc. Dentre os tunicados, a classe Ascidiacea é a maior e mais diversa, sendo seus organismos considerados uma rica fonte de polissacarideos sulfatados. No presente trabalho, dermatam sulfato de duas espécies de ascidias separadas evolutivamente, da ordern Stolidobranchia e Phlebobranchia, foram isolados e caracterizados. A análise dissacaridica de dermatam sulfato mostrou que na espécie mais primitiva, pertencente à ordem Stolidobranchia, Herdmania momus, a maioria das unidades dissacaridicas apresentam sulfatação no carbono 4 da N acetilgalactosamina, enquanto que em espècie mais evoluida, da ordem Phlebobranchia, a Ciona intestinalis, grande parte dos grupos sulfatos estão posicionados no carbono 6 da N-acetilgalactosamina. Resultados similares foram verificados em estudos anteriores, realizados com outras espécies de ascidias pertencentes ás mesmas ordens. Desta forma, sugere-se que o aparecimento de uma sulfotransferase especifica para o carbono 6 da galactosamina, em polimeros de dermatam sulfato, surgiu mais recentemente no processo evolutivo dos glicosaminoglicanos. Palavras chaves: glicosaminoglicanos, dermatam sulfato, ascidias

    AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA IMERSÃO DE PÓS-LARVAS DO CAMARÃO Litopenaeus vannamei EM ÁGUAS DE CULTIVO COM POLISSACARÍDEOS SULFATADOS

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    O desenvolvimento de estratégias profiláticas é essencial para o controle de doenças infecciosas e outros fatores de risco na aqüicultura. Muitos imunoestimulantes têm sido estudados, no mundo, e os polissacarídeos sulfatados (PS) de algas marinhas em especial, pois podem minimizar o impacto do estresse nos cultivos intensivos de organismos aquáticos. Desta forma objetivou-se avaliar o efeito da adição de diferentes doses de PS extraídos da alga marinha vermelha Solieria filiformis em pós-larvas do camarão Litopenaeus vannamei submetidas a estresse. Os PS foram extraídos utilizando-se digestão enzimática, a partir de algas marinhas coletadas na Praia do Pacheco/CE. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos (0,0; 0,1; 0,5 e 1,0 mg L-1) e três repetições. Diariamente, nos 12 dias iniciais foram aplicados os banhos de imersão nas pós-larvas e, posteriormente, submetidas durante seis dias à estresse com a suspensão da renovação de água do cultivo. As administrações foram realizadas após cada troca de água, sendo o monitoramento dos parâmetros físico-químicos intensificado durante o estresse. Verificou-se que as imersões das pós-larvas na água de cultivo com PS não surtiram efeitos no ganho de peso e na taxa de sobrevivência (p > 0,05). Por outro lado, o diagnóstico dos animais que receberam 0,1 mg L-1 de PS atestou um melhor quadro aparente de saúde após a indução de uma situação adversa de estresse
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