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    Análise da força de preensão palmar em pacientes com DPOC com e sem depleção de massa muscular e sua correlação com a força muscular respiratória e a tolerância ao exercício na reabilitação pulmonar

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    Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma patologia respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela obstrução persistente ao fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. Além do comprometimento pulmonar, apresenta-se também alterações extrapulmonares como a disfunção da musculatura esquelética, que associada a dispneia e as alterações nutricionais e da função pulmonar, levam a intolerância ao exercício e a piora progressiva do condicionamento físico, chegando a limitar as atividades de vida diária. Objetivos: Analisar a força de preensão palmar (FPP) em portadores de DPOC com e sem depleção de massa muscular pré e pós participação no Programa de Reabilitação Pulmonar (PRP), identificar o perfil da amostra e correlacionar ás seguintes variáveis: FPP com os valores da força muscular respiratória (FMR), distância percorrida no teste de caminhada dos seis minutos (TC6’). Métodos: Estudo observacional analítico do tipo coorte retrospectivo com busca no banco de dados do PRP. As variáveis coletadas foram: perfil clínico, valores da espirometria, variáveis da bioimpedância, manovacuometria para a medida da PImáx e PEmáx, TC6’ e FPP, após dividimos os participantes em dois grupos os que tem depleção muscular (G1) e os que não tem depleção muscular (G2). Resultados: A amostra contou com 39 pacientes com DPOC de moderado a grave, sendo 13 participantes pertencentes ao G1 e 26 participantes no G2, predominando o sexo masculino em ambos os grupos. O G1 teve uma FPP no membro superior direito significativamente diferente quando comparado a aferição pré e pós (Pré PRP 22,5 ± 9,7kgf e Pós PRP 25,5 ± 10,6kgf, p <0,01), o mesmo podemos dizer do G2 que também teve uma FPP no membro superior direito significativamente diferente (Pré PRP 22,7 ± 10,4kgf e Pós PRP 25,4 ± 11,7kgf, p ≤ 0,05). Houve correlação fraca positiva entre a FPP Direita e a PEmáx (r = 0,339, p <0,03).Conclusões: Houve aumento na FPP em ambos os grupos, mostrando que este é um método adequado para a avaliação da força muscular periférica em pacientes com DPOC, além de verificar que o mesmo se associa com a FMR de forma positiva fraca, não houve correlação entre o TC6’ e a FPP.Introduction: Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is a preventable and treatable respiratory disease characterized by persistent airflow obstruction, which is not fully reversible. In addition to pulmonary impairment, there are also extrapulmonary abnormalities such as skeletal muscle dysfunction, which, together with dyspnea and nutritional changes and pulmonary function, lead to exercise intolerance and progressive worsening of physical conditioning, limiting the activities of daily life. Objectives: To analyze hand grip strength (HGS) in COPD patients with or without muscle mass depletion before and after participation in the Pulmonary Rehabilitation Program (PRP); to identify the sample profile; and to correlate the following variables: HGS with values of respiratory muscle strength (RMS), distance walked in the six-minute walk test (6MWT). Methods: An observational, retrospective cohort study with PRP database search. The collected variables were clinical profile, spirometry values, bioimpedance variables, manovacuometry for the measurement of PImax and PEmax, 6MWT, HGS, after dividing the participants into two groups those with muscle depletion (G1) and those without muscle depletion (G2). Results: The sample consisted of 39 patients with moderate to severe COPD, 13 participants G1 and 26 participants G2, predominantly male in both groups. The G1 had a significantly different HGS in the right upper limb when compared to pre and post gauging (Pre PRP 22.5 ± 9.7 kgf and Post PRP 25.5 ± 10.6 kgf, p <0.01), the same can be said of G2 who also had a HGS in the right upper limb significantly different (Pre PRP 22.7 ± 10.4 kgf and Post PRP 25.4 ± 11.7 kgf, p ≤ 0.05). There was a weak positive correlation between Right HGS and PEmáx (r = 0.339, p <0.03). Conclusion: There was an increase in HGS in both groups, showing that this is a suitable method for assessing peripheral muscle strength in patients with COPD, besides verifying that it is associated with RMS in a weak positive way, there was no correlation between the 6MWT 'and the HGS

    AVALIAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

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    RESUMOAvaliar se o protocolo de mobilização precoce contribui para a redução do tempo de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em pacientes submetidos a ventilação mecânica invasiva (VMI), analisar o tempo de assistência à VMI e os efeitos da mobilização precoce na força da musculatura periférica, através de um estudo de coorte concorrente com amostra consecutiva, realizado em 14 pacientes que estiveram internados em uma UTI de um hospital do Vale dos Sinos/RS. Os pacientes foram divididos em Grupo Controle, que realizou a fisioterapia do setor, e Grupo Intervenção, que recebeu o protocolo de mobilização precoce proposto por Morris et al. (2008). Os pacientes do Grupo Intervenção permaneceram um tempo menor no VMI e de internação na UTI, além de terem um ganho de força muscular periférica quando comparado ao Grupo Controle. O protocolo de mobilização precoce pode reduzir a incidência de complicações pulmonares, acelerar a recuperação, diminuir o tempo da VMI e o tempo de internação da UTI.Palavras-chave: Deambulação precoce. Fisioterapia. Reabilitação. Unidades de Terapia Intensiva.ABSTRACTTo evaluate whether the early mobilization protocol contributes to the reduction of the length of hospital stay in the Intensive Care Unit (ICU) in patients undergoing mechanical ventilation (NIV), to analyze the time of NIV care and the effects of early mobilization on the strength of the peripheral musculature. Through a concurrent cohort study with a consecutive sample, performed in 14 patients who were hospitalized in an ICU of a Vale dos Sinos / RS hospital. The patients were divided into a Control Group that performed the physiotherapy of the sector, and Intervention Group that received the protocol of early mobilization proposed by Morris et al. (2008). The Intervention Group patients remained shorter in the NIV and in the ICU, in addition to having a peripheral muscle strength gain when compared to the Control Group. The early mobilization protocol can reduce the incidence of pulmonary complications, accelerate recovery, decrease NIV time and ICU length of stay.Keywords: Early Ambulation. Intensive Care Units. Physical Therapy Specialty. Rehabilitation

    INCIDÊNCIA E CAUSAS DO ABANDONO DOS ASMÁTICOS DO PROJETO DE EXTENSÃO EM REABILITAÇÃO PULMONAR – COMO SOLUCIONAR O PROBLEMA?

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    A asma é considerada uma doença crônica, de gravidade variável e alta prevalência. Diversos segmentos que prestam assistência a esses pacientes vêm pleiteando políticas públicas eficazes que viabilizem tratamento efetivo, de qualidade e centrado no indivíduo dentro de seu contexto social. Baseados nesses pressupostos, instituímos em nossa Universidade um programa de treinamento físico e educacional. O objetivo desse trabalho foi identificar o percentual e as causas de abandono do projeto. Tratou-se de um estudo transversal com paradigma quantitativo realizado no banco de dados e nos prontuários do projeto. Foram incluídos 57 indivíduos, sendo 45 (79%) do gênero masculino e 12 (21%) do feminino, com idade média de 9.62±2,78 anos. Identificamos 21 (36%) casos de abandono. As causas foram: desinteresse, indisponibilidade dos pais e cuidadores, mudança de cidade e indeterminada. Ao analisar os resultados obtidos, concluímos que alterações na sistemática do projeto poderiam ser implantadas, tais como, diminuir de duas para uma vez na semana as atividades físicas e intensificar a parte educativa.Palavras Chave: Asma. Reabilitação pulmonar. Abandono

    INCIDÊNCIA E CAUSAS DO ABANDONO DOS ASMÁTICOS DO PROJETO DE EXTENSÃO EM REABILITAÇÃO PULMONAR – COMO SOLUCIONAR O PROBLEMA?

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    A asma é considerada uma doença crônica, de gravidade variável e alta prevalência. Diversos segmentos que prestam assistência a esses pacientes vêm pleiteando políticas públicas eficazes que viabilizem tratamento efetivo, de qualidade e centrado no indivíduo dentro de seu contexto social. Baseados nesses pressupostos, instituímos em nossa Universidade um programa de treinamento físico e educacional. O objetivo desse trabalho foi identificar o percentual e as causas de abandono do projeto. Tratou-se de um estudo transversal com paradigma quantitativo realizado no banco de dados e nos prontuários do projeto. Foram incluídos 57 indivíduos, sendo 45 (79%) do gênero masculino e 12 (21%) do feminino, com idade média de 9.62±2,78 anos. Identificamos 21 (36%) casos de abandono. As causas foram: desinteresse, indisponibilidade dos pais e cuidadores, mudança de cidade e indeterminada. Ao analisar os resultados obtidos, concluímos que alterações na sistemática do projeto poderiam ser implantadas, tais como, diminuir de duas para uma vez na semana as atividades físicas e intensificar a parte educativa. Palavras Chave: Asma. Reabilitação pulmonar. Abandono

    Análise da força de preensão palmar em pacientes com DPOC com e sem depleção de massa muscular e sua correlação com a força muscular respiratória e a tolerância ao exercício na reabilitação pulmonar

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    Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma patologia respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela obstrução persistente ao fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. Além do comprometimento pulmonar, apresenta-se também alterações extrapulmonares como a disfunção da musculatura esquelética, que associada a dispneia e as alterações nutricionais e da função pulmonar, levam a intolerância ao exercício e a piora progressiva do condicionamento físico, chegando a limitar as atividades de vida diária. Objetivos: Analisar a força de preensão palmar (FPP) em portadores de DPOC com e sem depleção de massa muscular pré e pós participação no Programa de Reabilitação Pulmonar (PRP), identificar o perfil da amostra e correlacionar ás seguintes variáveis: FPP com os valores da força muscular respiratória (FMR), distância percorrida no teste de caminhada dos seis minutos (TC6’). Métodos: Estudo observacional analítico do tipo coorte retrospectivo com busca no banco de dados do PRP. As variáveis coletadas foram: perfil clínico, valores da espirometria, variáveis da bioimpedância, manovacuometria para a medida da PImáx e PEmáx, TC6’ e FPP, após dividimos os participantes em dois grupos os que tem depleção muscular (G1) e os que não tem depleção muscular (G2). Resultados: A amostra contou com 39 pacientes com DPOC de moderado a grave, sendo 13 participantes pertencentes ao G1 e 26 participantes no G2, predominando o sexo masculino em ambos os grupos. O G1 teve uma FPP no membro superior direito significativamente diferente quando comparado a aferição pré e pós (Pré PRP 22,5 ± 9,7kgf e Pós PRP 25,5 ± 10,6kgf, p <0,01), o mesmo podemos dizer do G2 que também teve uma FPP no membro superior direito significativamente diferente (Pré PRP 22,7 ± 10,4kgf e Pós PRP 25,4 ± 11,7kgf, p ≤ 0,05). Houve correlação fraca positiva entre a FPP Direita e a PEmáx (r = 0,339, p <0,03).Conclusões: Houve aumento na FPP em ambos os grupos, mostrando que este é um método adequado para a avaliação da força muscular periférica em pacientes com DPOC, além de verificar que o mesmo se associa com a FMR de forma positiva fraca, não houve correlação entre o TC6’ e a FPP.Introduction: Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is a preventable and treatable respiratory disease characterized by persistent airflow obstruction, which is not fully reversible. In addition to pulmonary impairment, there are also extrapulmonary abnormalities such as skeletal muscle dysfunction, which, together with dyspnea and nutritional changes and pulmonary function, lead to exercise intolerance and progressive worsening of physical conditioning, limiting the activities of daily life. Objectives: To analyze hand grip strength (HGS) in COPD patients with or without muscle mass depletion before and after participation in the Pulmonary Rehabilitation Program (PRP); to identify the sample profile; and to correlate the following variables: HGS with values of respiratory muscle strength (RMS), distance walked in the six-minute walk test (6MWT). Methods: An observational, retrospective cohort study with PRP database search. The collected variables were clinical profile, spirometry values, bioimpedance variables, manovacuometry for the measurement of PImax and PEmax, 6MWT, HGS, after dividing the participants into two groups those with muscle depletion (G1) and those without muscle depletion (G2). Results: The sample consisted of 39 patients with moderate to severe COPD, 13 participants G1 and 26 participants G2, predominantly male in both groups. The G1 had a significantly different HGS in the right upper limb when compared to pre and post gauging (Pre PRP 22.5 ± 9.7 kgf and Post PRP 25.5 ± 10.6 kgf, p <0.01), the same can be said of G2 who also had a HGS in the right upper limb significantly different (Pre PRP 22.7 ± 10.4 kgf and Post PRP 25.4 ± 11.7 kgf, p ≤ 0.05). There was a weak positive correlation between Right HGS and PEmáx (r = 0.339, p <0.03). Conclusion: There was an increase in HGS in both groups, showing that this is a suitable method for assessing peripheral muscle strength in patients with COPD, besides verifying that it is associated with RMS in a weak positive way, there was no correlation between the 6MWT 'and the HGS
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