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    DOENÇAS NEGLIGENCIADAS PREVALENTES EM PESSOAS IDOSAS

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    Introdução: As doenças negligenciadas (DN) ou doenças tropicais são enfermidades, geralmente transmissíveis, que apresentam maior ocorrência nos países em desenvolvimento. Essas doenças são assim denominadas por dois motivos a priori: porque os investimentos em pesquisa geralmente não revertem em desenvolvimento e ampliação de acesso a novos medicamentos, testes diagnósticos, vacinas e outras tecnologias para sua prevenção e controle, destacando-se que ocorre com maior frequência na parcela da população socialmente vulnerável. Objetivo: conhecer a prevalência das DN em idosos. Metodologia: Estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa. A coleta de dados ocorreu por meio de análise dos dados da Vigilância Epidemiológica do Município. As doenças prevalentes foram Hanseníase e Tuberculose foram selecionados idosos de ambos os sexos com idades de 60 a 79 anos. O período analisado foi de 2015 a 2018 na cidade de Santa Maria -RS. Resultados parciais. Os achados sobre Tuberculose foram 24 casos em 2015,17 casos em 2016, 20 casos em 2017 e 23 casos em 2018. Quanto a Hanseníase verificou-se 2 casos em 2017 e 3 casos em 2018 ambos do sexo feminino e com 69 anos. Considerações finais: Diante de um país que envelhece rapidamente, ainda há muito que se fazer para o atendimento das demandas desse grupo populacional. Há muitos desafios a serem superados, principalmente no que tange as Doenças Negligenciadas, que são desconhecidas por acharem que não existem mais. A erradicação dessas doenças é uma responsabilidade civil, e dos gestores responsáveis pela implementação das Políticas Públicas para as pessoas idosas no Brasil. Palavras-chave: Doenças negligenciada. Pessoa idosa. Pessoas de idade

    DOENÇAS NEGLIGENCIADAS: CENÁRIO BRASILEIRO EM PESSOAS IDOSOS

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    Introdução: O envelhecimento populacional é considerado um problema de saúde pública, quando a longevidade se correlaciona com a institucionalização e/ou com doenças crônicas que promovem o distanciamento social e aumentam as internações hospitalares, morbidades e mortalidade .Ao interpretar o processo do envelhecimento como uma construção social e cultural, associados à processos biológicos universais, entende-se que o desequilíbrio de qualquer um deles possa resultar em doenças físicas e mentais. Nesse sentido a Agenda 2030 da ONU visa assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades e inclui em suas metas, a eliminação das epidemias de HIV, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas. Doenças negligenciadas são doenças que não só prevalecem em condições de pobreza, mas também contribuem para a manutenção do quadro de desigualdade social. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Médicos Sem Fronteiras propuseram a classificação das doenças em globais (ocorrem em todo o mundo), negligenciadas (mais prevalentes nos países em desenvolvimento) e mais negligenciadas (exclusivas dos países em desenvolvimento). Objetivo: apresentar as produções científicas acerca da relação entre doenças negligenciadas e a saúde dos idosos. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura dos últimos 5 anos no período entre janeiro de 2016 a dezembro de 2018. A busca foi realizada nas bases de dados Lilacs, Scielo, Biblioteca Cochrane e Medline, por meio do website e portal CAPES. Resultados: Os dados analisados evidenciaram poucas publicações que atualmente contribuem significativamente com a disseminação da produção científica de artigos de saúde pública acerca das doenças tropicais negligenciadas. Considerações finais: A presente revisão salienta a relevância dos estudos no campo da Saúde translacional sobre DNs para melhor compreensão dos aspectos envolvidos no risco ambiental e social dessas doenças. Evidencia-se também certo desbalanceamento na literatura sobre o tema, com muito mais estudos abordando as doenças separadamente do que todas agrupadas. Destaca-se que, no âmbito nacional, poucas são as revistas que atualmente contribuem significativamente com a disseminação da produção científica de artigos de saúde pública acerca das doenças tropicais negligenciadas. Palavras-chave: Doenças negligenciadas. Saúde do idoso. Pessoa idos

    Human visceral leishmaniosis: a closure of the situation of cases in elderly and longlived people

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    Aims: to analyze the current Brazilian and of the state of Rio Grande do Sul epidemiological situation of visceral leishmaniasis (LVH) in the elderly and verifythe mortality coefficient.Methods: This is a cross-sectional study with a secondary data source, taken from SINAN data from January 2013 to December 2017, with confirmed visceral leishmaniasis in Brazil and Rio Grande do Sul, which are tabulated in Excel and analyzed with Epiinfo 7.Results: cases of LVH in the elderly have increased in the last 5 years, within the Brazilian and the state of Rio Grande do Sul settings. Although not widely reported, it is frequent to compromise and increase the proportion of elderly people who die from LVH, which was 20,3% of the cases in the period from 2013 to 2017, demonstrating the seriousness of the infection in this public. In our study we also found a strong relation between age and the increase in the lethality coefficient, reaching 46.87% in 2016.Discussion: One of the recent strategies in the fight against HVL is the slaughter of dogs that contains the parasite responsible for the transmission of the disease, but this method of control has not been very effective. Thus, the immunoprophylactic measurement by Leish-Tec® vaccine has a favorable effect in the fight  against the disease only in animals that are not in high transmission areas.Objetivo: analisar a atual situação epidemiológica brasileira e gaúcha da leishmaniose visceral (LVH), em idosos e verificar o coeficiente de letalidade.Métodos: trata-se um estudo transversal realizado com fonte de dados secundária, em consulta à base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de janeiro de 2013 a dezembro de 2017, de casos confirmados de leishmaniose visceral no Brasil e no Rio Grande do Sul, que foram tabulados em Excel e analisados com Epiinfo 7.0.Resultados: casos de LVH em idosos têm aumentado nos últimos 5 anos, dentro do cenário brasileiro e gaúcho. Embora pouco divulgado, é frequente o comprometimento e o aumento da proporção de idosos que vão a óbito pelo LHV, que foi de 20,3% dos casos no período de 2013 a 2017, demonstrando a gravidade da infecção nesse público. Em nosso estudo também encontramos forte relação da idade com o aumento do coeficiente de letalidade, chegando a 46,87% em 2016.Discussão: uma das estratégias recentes no combate à LVH é o abate de cães que contêm o parasita responsável pela transmissão da doença, porém esse método de controle não tem sido muito efetivo. Com isso, constata-se que a medida imunoprofilática, através da vacina Leish-Tec®, tem um efeito favorável no combate à doença somente em animais que não estão em áreas de alta transmissão

    PREVALÊNCIA DO DIAGNÓSTICO DE ASMA ENTRE IDOSOS JOVENS E LONGEVOS DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE (PNS) DE 2013 E 2019

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    Introdução: As pneumopatias promovem significativo impacto negativo na saúde da população idosa brasileira, estando em 4º lugar como causa de mortalidade. Nesse contexto torna-se importante conhecer a prevalência da asma ou bronquite asmática na população idosa. Objetivo: Comparar a frequência do diagnóstico médico de asma ou bronquite asmática entre idosos jovens e longevos que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019. Metodologia: Análise secundária realizada através de banco de dados de duas edições da Pesquisa Nacional de Saúde, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), CAAE 11713319700000008, que incluiu idosos jovens 60 a 79 anos e longevos de 80 anos ou mais. Em 2013 foram identificados 69.994 domicílios ocupados e 4.348 entrevistas foram realizadas com o morador selecionado. Enquanto que, em 2019 foram visitados 108.525 domicílios e foram realizadas 94.114 entrevistas. Resultados: Participaram do estudo 1.312 idosos jovens e 92 longevos em 2013; enquanto que, 2.498 e 182 respectivamente, integraram a pesquisa em 2019. O diagnóstico de asma foi relatado por 5% dos idosos jovens e 3,4% dos longevos em 2013, enquanto que em 2019 esse valores foram de 4,5% e 4,9% respectivamente, demonstrando assim um aumento no diagnóstico de asma na população longeva e uma redução de 0,5 pontos percentuais nos idosos jovens. Conclusões: A asma é uma doença prevalente na população idosa jovem e longeva, justificando assim a importância de ações de promoção em saúde para esse público e a necessidade de educação continuada dos profissionais que trabalham com saúde do idoso no contexto da atenção primária à saúde. Palavras-chave: Saúde do idoso. Idoso de 80 anos ou mais. Asma. Saúde pública. Atenção à saúde
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