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    Principais interações medicamentosas dos anti-inflamatórios não esteroidais mais empregados na Odontologia

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    Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) são medicamentos importantes que possuem função de comprometer a síntese de prostaglandinas por meio da inibição de enzimas Cicloxigenase-1 e Cicloxigenase-2, importantes mediadores do processo inflamatório e da homeostasia do organismo. Eles possuem função analgésica, antipirética e anti-inflamatória. O objetivo com este trabalho é conhecer os AINES mais empregados clinicamente na Odontologia e os efeitos das suas possíveis interações medicamentosas. Pessoas idosas, que, muitas vezes utilizam polimedicação em razão da sua saúde fragilizada, exibem maiores chances de interações medicamentosas ao consumir AINES. O levantamento de dados para esta revisão de literatura foi realizado nos bancos SciELO e Google Acadêmico, com artigos publicados entre 2015 e 2018, bem como em livros de Farmacologia e Terapêutica. Os AINES são um dos grupos de medicamentos mais utilizados em todo o mundo, classificados em: derivados de ácidos propiônico, fenilantranílico, acético, enolínico, sulfanilamídico e derivados de Coxibes. Entre eles, os mais empregados na clínica odontológica são: diclofenacos, ibuprofeno, nimesulida e coxibes. No âmbito dos efeitos adversos mais conhecidos estão os renais, hepáticos e gastrointestinais, ocorridos da interação de AINEs com os próprios AINEs, ou com Metotrexato e/ou com os Bisfosfonatos. Ainda, pode ocorrer aumento da pressão arterial, decorrente do uso de AINEs simultaneamente com Losartan e Enalapril, que são anti-hipertensivos. O uso simultâneo também de AINEs com Sulfonilureias (antidiabéticos) pode resultar em hipoglicemia. Uso de AINEs com corticosteroides antiplaquetários e inibidores seletivos de receptação de serotonina aumenta o risco de efeitos adversos em nível gastrointestinal, como inflamação, hemorragia, ulceração e/ou perfuração. Em ambiente odontológico, a anamnese é fundamental para identificar pacientes que fazem uso desses medicamentos, sendo necessária atenção especial para evitar possíveis interações com AINES. É indispensável o conhecimento do cirurgião-dentista sobre o funcionamento dos AINES e suas restrições, para fornecer um tratamento seguro e eficaz ao paciente.Palavras-chave: AINEs. Efeitos adversos. Interações medicamentosas. Odontologia. Polimedicação

    Relações anatômicas e funcionais entre a dentição decídua e a permanente

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    O ser humano possui duas dentições ao longo da vida; a primeira a aparecer é a dentição decídua, que em seguida é substituída pela dentição permanente, que irá acompanhá-lo indefinidamente. O objetivo com este trabalho foi descrever a diferença entre os dentes decíduos e os permanentes, bem como as características anatômicas e funcionais para saber identificá-los. O levantamento de dados para a revisão de literatura foi realizado com base em artigos obtidos no banco de dados Scielo e Google Acadêmico, além de em livros de Anatomia Dental e Desenho e Escultura. Na dentição decídua somam-se 20 dentes, que erupcionam entre 6 e 8 meses de idade, geralmente, e são eles: 8 incisivos (encarregados do corte dos alimentos), 4 caninos, com função de rasgá-los, e 8 molares, responsáveis por seu esmagamento. Ocorre sua troca completa pelos dentes permanentes quando a criança atingir cerca de 12 anos de idade. Tem como características principais sua cor mais esbranquiçada, tamanho reduzido se comparado aos permanentes, raízes menores e paredes dentárias mais frágeis. A troca de dentes decíduos por permanentes ocorre com cerca de 6 anos de idade, sendo agrupados em: 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares, caracterizados como dentes de transição, e 12 molares, como dentição de adição. Esses dentes possuem uma coloração um pouco mais escura e suas paredes dentárias são bem mais rígidas, tornando-os excelentes para as alternações da alimentação no decorrer da vida. Assim, é fundamental o conhecimento do cirurgião-dentista a respeito das principais características gerais dos dentes decíduos e permanentes para que durante os possíveis tratamentos não ocorra confusão de reconhecimento se decíduo ou permanente.Palavras-chave: Decíduos. Permanentes. Anatomia. Funcionais. Dentes

    ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO GERIÁTRICO NO BRASIL

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    A população brasileira é representada, em sua maioria, por adultos. Porém, há um aumento considerável no grupo da terceira idade dentro da pirâmide etária, com necessidade de ajustes em todos os sistemas para permitir uma melhor qualidade de vida, inclusive na  saúde bucal. Esta revisão bibliográfica pretendeu descrever a importância do cirurgião-dentista para esse grupo populacional no Sistema Único de Saúde (SUS), bem como a participação de seus responsáveis, por meio de artigos publicados entre 2000 e 2020, nas bibliotecas eletrônicas Scielo e PubMed. O idoso possui necessidades de atenção básica em saúde diferenciadas, se comparadas a outros grupos, em razão de condições sistêmicas que o acometem frequentemente, dentre elas a hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. Elas podem influenciar diretamente na saúde bucal do paciente, levando a doenças periodontais, perda de dentes e mucosites, por exemplo, e até piorar quadros sistêmicos, relacionados ao sistema imunológico. Infelizmente, o SUS ainda não está preparado totalmente para tamanha demanda, deixando algumas áreas defasadas, como a odontologia geriátrica, que ainda é pouco explorada. Além da responsabilidade do cirurgião-dentista com a saúde bucal, familiares e responsáveis pelo idoso também devem adotar medidas que favoreçam o sucesso no tratamento odontológico. Dessa forma, atuando em torno desse paciente com todos os meios possíveis, tanto o tratamento odontológico quanto o de saúde geral tendem a chegar mais facilmente ao êxito, proporcionando melhor qualidade de vida ao idoso
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