O ser humano possui duas dentições ao longo da vida; a primeira a aparecer é a dentição decídua, que em seguida é substituída pela dentição permanente, que irá acompanhá-lo indefinidamente. O objetivo com este trabalho foi descrever a diferença entre os dentes decíduos e os permanentes, bem como as características anatômicas e funcionais para saber identificá-los. O levantamento de dados para a revisão de literatura foi realizado com base em artigos obtidos no banco de dados Scielo e Google Acadêmico, além de em livros de Anatomia Dental e Desenho e Escultura. Na dentição decídua somam-se 20 dentes, que erupcionam entre 6 e 8 meses de idade, geralmente, e são eles: 8 incisivos (encarregados do corte dos alimentos), 4 caninos, com função de rasgá-los, e 8 molares, responsáveis por seu esmagamento. Ocorre sua troca completa pelos dentes permanentes quando a criança atingir cerca de 12 anos de idade. Tem como características principais sua cor mais esbranquiçada, tamanho reduzido se comparado aos permanentes, raízes menores e paredes dentárias mais frágeis. A troca de dentes decíduos por permanentes ocorre com cerca de 6 anos de idade, sendo agrupados em: 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares, caracterizados como dentes de transição, e 12 molares, como dentição de adição. Esses dentes possuem uma coloração um pouco mais escura e suas paredes dentárias são bem mais rígidas, tornando-os excelentes para as alternações da alimentação no decorrer da vida. Assim, é fundamental o conhecimento do cirurgião-dentista a respeito das principais características gerais dos dentes decíduos e permanentes para que durante os possíveis tratamentos não ocorra confusão de reconhecimento se decíduo ou permanente.Palavras-chave: Decíduos. Permanentes. Anatomia. Funcionais. Dentes