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Intervention with self-suggestive procedures for self-efficacy and pain control
Introdução – A dor predomina em muitas patologias médicas e acarreta diversas
implicações para o doente. O presente estudo visou avaliar a eficácia de uma intervenção autossugestiva, como complemento ao tratamento médico, no aumento da autoeficácia e controlo da dor. Metodologia – Para a concretização deste objetivo, 205
pacientes adultos com dor foram distribuÃdos aleatoriamente por dois grupos que se distinguiram quanto à intervenção recebida durante 12 semanas, nomeadamente IAS (intervenção autossugestiva) e ISAS (intervenção sem autossugestão). Os dois grupos foram comparados quanto à evolução da autoeficácia e do controlo da dor ao longo desse perÃodo. Resultados e discussão – Os resultados mostraram um aumento estatisticamente significativo destas variáveis no grupo IAS mas não no grupo ISAS, sugerindo a eficácia da intervenção autossugestiva. Este estudo representa, assim, um importante contributo para a prática clÃnica com os doentes com dor.Introduction – Pain is the predominant complaint in many medical diseases and carries several implications for the patient. The present study aimed to evaluate the effectiveness of a self-suggestive intervention, as a complement to medical treatment, in the patients’ self-efficacy and pain control. Methodology – For this aim, 205 adult patients suffering from pain were randomized in two groups that received different interventions during 12 weeks: IAS group received a self-suggestive intervention and ISAS group received an intervention without self-suggestion. The two groups were compared regarding the changes in self-efficacy and pain control over the 12 weeks. Results and discussion
– The results showed a statistically significant increase of these variables in the IAS group but not in the ISAS group, suggesting the efficacy of the self-suggestive intervention. This study represents an important contribution to the clinical practice with patients suffering from pain
Intervenção desenvolvimentista em psicologia da doença
As teorias mais eloquentes da Psicologia da Saúde
têm sobretudo a ver com a doença. Esta Psicologia,
centrada nas significações das pessoas doentes, coloca
questões metodológicas muito mais complexas do que
a Psicologia interessada na promoção da Saúde.
Na perspectiva aqui defendida, as grandes dificuldades
metodológicas da Psicologia da Doença provêm
do paradigma estrutural que orienta os modelos cognitivistas
mais frequentemente usados. Em alternativa, é
apresentado um modelo desenvolvimentista de intervenção
em Psicologia da Doença. Neste modelo, considera-se que a pessoa doente actua de acordo com as
suas significações, e que estas podem ser representadas
por um nÃvel, que integra uma sequência de nÃveis
de significações – associadas ao sofrimento e/ao
seu confronto – cada vez mais abertas, flexÃveis, reversÃveis,
complexas e/ou universais, e caracterizadas
pelas acções de diferenciação e de restruturação mais
usadas. O diagnóstico dos nÃveis de significação do
doente, dos seus desfasamentos, quanto ao processo de
doença, e das acções dialécticas associadas a esses nÃveis
e desfasamentos, permite formular os objectivos e
escolher as metodologias a utilizar de modo mais direccionado
e eficaz.The most eloquent theories of Health Psychology
are related to illness. This psychology, centered on
personal meanings of people who suffer from diseases,
rises methodological questions much more complex
than the psychology that is directed to the health promotion.
In the perspective presented in this paper, the great
methodological difficulties of Illness Psychology originate
from the structural paradigm that orients the most
common cognitive models of intervention. Here, as an
alternative, the authors present a developmental model
of intervention in Illness Psychology. In this model,
the ill person acts in accordance with her/his personal
meanings, and these can be represented by a level, that
is integrated in a sequence of levels associated with
suffering and coping, that are progressively more open,
flexible, reversible, complex and universal, and can be
characterized by the differentiating and restructuring
dialectical actions most used.
The identification of the person’s level of meanings,
and of the main dialectical operations and décalages
(displacements), allow a more directed and effective
formulation of intervention objectives and choice of
methodologies.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Psicologia da doença
Ao conjunto de teorizações e estudos sobre as representações
acerca da doença, e dos seus processos,
pode atribuir-se a designação Psicologia da Doença.
Este domÃnio integra-se na Psicologia da Saúde, uma
vez que visa a aquisição de representações de
processos de saúde, mas fundamenta-se na reflexão e
na operacionalidade das significações individuais
sobre a identificação, as causas, a duração e as consequências
da doença, assim como dos meios para a
confrontar, para atingir este objectivo.
Nesta análise, estes esquemas da representação da
doença e do seu confronto, e a consequente dialéctica
de adesão vs. não-adesão ao tratamento médico, são
enquadrados em três orientações psicopatológicas:
cognitiva, somatoforme-descritiva e somatoforme-desenvolvimentista.ABSTRACT: The ensemble of theorizings and studies about the
representations of illness, and its processes, may be
called Illness Psychology. This domain integrates
Health Psychology, since it aims at the acquisition of
representations of health processes, but it uses the
reflection and the operationality of individual
meanings of the identification, the causes, the consequences,
and the timetable of the illness, as the means
to cope with it, in order to attain this aim.
In this analysis, these schema of representation of
illness and its coping, and the resulting dialectics of
compliance vs, noncompliance to medical treatment,
are set in three psychopathological frameworks: cognitive,
descriptive-somatoform and developmentalsomatoform
Intervenção com procedimentos de autossugestão na autoeficácia e controlo da dor
Introdução – A dor predomina em muitas patologias médicas e acarreta diversas implicações para o doente1-4. O presente estudo visou avaliar a eficácia de uma intervenção autossugestiva, como complemento ao tratamento médico, no aumento da autoeficácia e controlo da dor. Metodologia – Para a concretização deste objetivo, 205 pacientes adultos com dor foram distribuÃdos aleatoriamente por dois grupos que se distinguiram quanto à intervenção recebida durante 12 semanas, nomeadamente IAS (intervenção autossugestiva) e ISAS (intervenção sem autossugestão). Os dois grupos foram comparados quanto à evolução da autoeficácia e do controlo da dor ao longo desse perÃodo. Resultados e discussão – Os resultados mostraram um aumento estatisticamente significativo destas variáveis no grupo IAS mas não no grupo ISAS, sugerindo a eficácia da intervenção autossugestiva. Este estudo representa, assim, um importante contributo para a prática clÃnica com os doentes com dor
Procedimentos de auto-sugestão no confronto com duas patologias reumáticas auto-imunes: artrite reumatóide e espondilite anquilosante
Complementary to the medical treatment for self-immune rheumatology, the efficacy of a strategy of self-suggestion involving relaxation and reactive self-monitoring was applied during 12 weeks to 22 patients with rheumatoid arthritis and 8 with ankylosing spondylitis for confronting symptoms of pain, fatigue and functional disability. For this aim, the intensity of prevailing symptoms, their perceived control, and the number and duration of the longest symptomatic episode were evaluated. Results indicate that this strategy provided an increasing perception of self-control over the prevailing symptoms and a decreasing of their intensity, frequency and duration.Complétant le traitement médical du rhumatisme auto-immune, l’efficacité d’une stratégie d’autosuggestion comprenant la relaxation et l’auto-observation réactive a été appliquée pendant 12 semaines à 22 patients souffrant de l’arthrite rhumatoïde et 8 de la spondylite ankylosante pour confronter des symptômes de douleur, fatigue et incapacité fonctionnelle. Dans ce but, l’intensité des symptômes prépondérants, la quantité et la durée de l’épisode symptomatique le plus long ont été évaluées. Les résultats indiquent que cette stratégie a produit une augmentation de la perception de l’autocontrôle sur les symptômes prépondérants ainsi qu’une diminution de leur intensité, fréquence et durée.A eficácia de uma estratégia de auto-sugestão, complementar ao tratamento médico para as patologias reumáticas auto-imunes, e que envolve uma técnica de relaxamento e um procedimento de automonitorização, foi avaliada no presente estudo tendo sido aplicada a 22 pacientes com artrite reumatóide e 8 com espondilite anquilosante durante um perÃodo de 12 semanas para confrontar os seus sintomas de dor, fadiga e incapacidade funcional. Com esse propósito foram avaliadas as seguintes variáveis: intensidade dos sintomas prevalecentes, controlo percebido sobre os mesmos, número de episódios sintomáticos e duração do episódio sintomático mais longo. Os resultados indicam que a estratégia de auto-sugestão foi eficaz no aumento da percepção de controlo pessoal sobre os sintomas prevalecentes bem como na diminuição da sua intensidade, frequência e duração
Intervention with self-suggestive procedures for self-efficacy and pain control
Introduction – Pain is the predominant complaint in many medical diseases and carries several implications for the patient1-4. The present study aimed to evaluate the effectiveness of a self-suggestive intervention, as a complement to medical treatment, in the patients’ self-efficacy and pain control. Methodology – For this aim, 205 adult patients suffering from pain were randomized in two groups that received different interventions during 12 weeks: IAS group received a self-suggestive intervention and ISAS group received an intervention without self-suggestion. The two groups were compared regarding the changes in self-efficacy and pain control over the 12 weeks. Results and discussion – The results showed a statistically significant increase of these variables in the IAS group but not in the ISAS group, suggesting the efficacy of the self-suggestive intervention. This study represents an important contribution to the clinical practice with patients
suffering from pain