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    Toxicidade de extratos vegetais em coccidophilus citrícola (brèthes, 1905) (coleoptera: coccinellidae) / Toxicity of vegetable extracts in coccidophilus citrícola (brèthes, 1905) (coleoptera: coccinellidae)

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    A palma forrageira NopaleacochenilliferaSalmDyck (CactaceaeJuss.) é o alimento mais utilizado pelos produtores na Bacia Leiteira de Alagoas, principalmente na época do verão. O principal motivo de preocupação da cultura é a cochonilha de escama Diaspisechinocacti (Bouché) (Hemiptera: Diaspididae), que ataca e afeta a produtividade da palma, ocasionando sua morte. Entre os importantes predadores de cochonilhas está a Coccidophiluscitricola (Brèthes, 1905) (Coleoptera: Coccinellidae). Os métodos comumente usados para o controle de cochonilhas são baseados no uso de produtos químicos que causam inúmeros efeitos adversos a organismos não-alvo. Diante da importância de C. citricola como agente de controle biológico o trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade de extratos vegetais sobre este inseto. Para avaliação da mortalidade, uma alíquota de 1mL de cada extrato vegetal e de água (controle) foi pulverizado diretamente sobre os indivíduos. Os tratamentos utilizados foram: Barbatimão na concentração 10%; Barbatimão na concentração 20%; Araticum na concentração 10%; Araticum na concentração 20%; Controle, sem aplicação dos produtos. Foi avaliada a mortalidade após 24, 48, 72 e 96 horas. Os extratos de barbatimão 10%, barbatimão 20%, araticum 10% e araticum 20%, causaram baixo índice de mortalidade, mostrando-se pouco nocivos, demonstrando seu potencial seletivo e de utilização no manejo integrado de cochonilhas com o predador C. citricola

    Disposição do nematóide Bursaphelenchus cocophilus (Cobb) baujard, em coqueiros portadores da doença anel-vermelho

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    Este trabalho teve o objetivo de conhecer como o nematóide Bursaphelenchus cocophilus tende a se distribuir no interior das plantas de coqueiros em estágios avançados da doença anel-vermelho. Nas amostras de raízes coletadas junto à base da estipe de coqueiros doentes, o número de nematóides foi consideravelmente maior que encontrado em raízes situadas entre um e três metros de distância da estipe. Observou-se que, à medida que se afasta da estipe, a possibilidade de encontrar nematóides na raiz é mínima, de forma que as chances de transmissão da doença, de uma planta para outra, através das raízes, devem ser muito pequenas. Na região do palmito, onde o tecido é mais tenro, é possível encontrar o nematóide tanto nas áreas avermelhadas quanto nas áreas aparentemente sadias. Nos tecidos do pecíolo, foram encontrados nematóides em pequena quantidade. Portanto, práticas profiláticas, visando à desinfecção do facão utilizado na colheita e despalma, devem ser realizadas com a finalidade de eliminar a transmissão da doença. Nenhuma das amostras obtidas dos tecidos da ráquis e dos folíolos estava contaminada. A população de nematóide é mais alta nos excrementos de túneis larvais das regiões apicais do coqueiro, o que confere maior chance de serem transportados para outras plantas, aderidos ao corpo do seu principal vetor, os adultos de Rhynchophorus palmarum
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