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    Apresentação

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    Politics and economy as form of domination: intellectual labor in Marx

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    This essay aims at systematizing the theoretical analysis that Marx makes of pre-capitalism and of capitalism as social structures of power, bearing in mind that political relations predominate in the former and economic relations in the latter as forms of domination. In pre-capitalism, political power and the monopolized exercise of physical, social and psychological violence are determined by the manner in which social agents appropriate objective, material and symbolic conditions of social production. In capitalism, production, when it is already commanded by capital, on top of producing surplus value, it also produces a system of general exploitation of the natural and human properties with the support of science. In other words, it fulfills the appropriation through science and not violence or personal power, putting scientific knowledge at its service, in the form of fixed capital. This extraction of surplus value takes on the form of scientific activity, in spite of being a result of the economic relationship. It is within this context that the analysis of intellectual labor is made, not only as value producer, but also as producer of concepts to justify the historical forms of power and of capitalist domination.Este ensaio procura sistematizar a análise teórica que Marx faz do pré-capitalismo e do capitalismo como estruturas sociais de poder, predominando naquele as relações políticas e neste as relações econômicas como formas de dominação. Procura-se demonstrar que no pré-capitalismo o poder político e o exercício monopolizado da violência física, social e psicológica são determinados pela forma como os agentes sociais se apropriam das condições objetivas, materiais e simbólicas da produção social. No capitalismo, a produção, quando já é comandada pelo capital, além de produzir a mais-valia, também produz um sistema de exploração geral das propriedades naturais e humanas tendo como suporte a ciência. Ou seja, ela realiza a apropriação através da ciência, e não da violência e do poder pessoal, colocando o saber científico ao seu serviço, na espécie de capital fixo. Essa extração da mais-valia assume, apesar de ser resultante da relação econômica, a forma de atividade científica. É dentro desse contexto que se analisa a questão do trabalho intelectual não só como produtor de valor mas, também, como produtor de concepções justificadoras da forma histórica de poder e de dominação capitalista

    A industrialização e a crise do poder

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    PADRÕES DE DESENVOLVIMENTO E DE OPORTUNIDADE SOCIAL NA AMÉRICA LATINA E NO LESTE ASIÁTICO

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    Este artigo procura aprofundar a reflexão em torno dos padrões de desenvolvimento e de oportunidade social existentes no Leste Asiático e na América Latina. Sustentamos aqui que a estrutura de poder mundial funda-se em modos de desenvolvimento diferenciados nas diversas regiões do planeta, que se reportam a diversos padrões de acumulação e inserção internacional das economias nacionais, empiricamente verificáveis em cada região geo-econômica. Partimos do pressuposto de que o modo de desenvolvimento anglo-americano produz estruturalmente mais pobreza e desigualdade social do que o modo de desenvolvimento japonês-asiático. Este regime de acumulação diferenciado permitiu ao conjunto de países capitaneados pelo Estado desenvolvimentista da Ásia construir um sistema de oportunidades sociais e econômicas que torna estas nações estruturalmente mais igualitárias, pois apresentam menores níveis de desigualdade social e pobreza

    CARTA AOS LEITORES

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    CARTA AOS LEITORES

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    Uma capitania dos novos tempos: economia, sociedade e política na São Paulo restaurada (1765-1822)

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    O artigo reflete sobre a trajetória da Capitania de São Paulo, a partir de 1750, apontando sua transformação, de fronteira e "boca do sertão", para território estratégico da conquista e defesa das partes meridionais e área economicamente integrada aos circuitos mercantis atlânticos.In this article, we reflect upon the history of the Captaincy of São Paulo as from 1750, drawing attention to its transformation from frontier land and "door to the backcountry" into a territory of strategic value for the purposes of conquest and defense of the southern regions, and economically integrated into the Atlantic trade routes
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