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    Campanhas Anti-Vacinação, Crenças Dos Pais E Consequências: Uma Mini Revisão De Literatura

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    RESUMO: O movimento anti-vacinação é presente no contexto mundial desde 1904, sejapor questões políticas, religiosas, culturais ou científicas. Este estudo teve como objetivorealizar uma revisão de literatura sobre as campanhas anti-vacinação, com o intuito decompreender porque os pais não querem mais vacinar seus filhos, enfatizando as consequências desse ato, pois apesar da alta aceitação da prática de imunização, com o adventodos movimentos contra-vacinação, doenças que antes foram erradicadas estão ressurgindo, trazendo consequências significativas para a sociedade. Foram selecionados artigos dos últimos 5 anos, com qualis maior que B2 que tratavam de movimentos contra vacinação. Os artigos analisados convergiram para os mesmos pontos, enfatizando fatorescomo a desconfiança dos pais em relação à vacina e sua eficácia, a propagação de fakenews e a ampla cobertura vacinal. Entretanto, um fato que pode ser considerado comouma lacuna, em todos os estudos, é o contexto econômico-social em que cada grupo analisado está inserido. Com isso, se tornou evidente o fato de que com o avanço tecnológico,tais ideais contra vacinação são propagados mais facilmente, sendo reforçados pela constante disseminação de fake news, tanto pelos pais amedrontados com os efeitos da vacina, como pela mídia mercadológica que busca a publicação de notícias exclusivas, semgarantia de fonte e veracidade. Aliando-se a desconfiança dos pais e a falta de informaçãoverídica, o movimento cria forças cada vez maiores no atual cenário

    Manejo da amamentação de mães infectadas com COVID-19: uma revisão da literatura/ Management of breastfeeding of COVID-19 infected mothers: a literature review

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    Sabe-se que a amamentação possui inúmeros benefícios para o binômio mãe-filho, entretanto, com a declaração de pandemia no ano de 2020, provocada pelo SARS-CoV-2, isso gerou questionamentos em relação à continuação dessa prática e seus possíveis malefícios. Dessa forma, realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com o intuito de investigar o manejo da lactação em mulheres com COVID-19. Para a realização deste estudo, foram utilizadas as plataformas: National Library of Medicine (PubMed), Trip Data Base e Google Acadêmico, no período de agosto a setembro de 2020, e foram selecionados ao todo 20 artigos, em português, inglês e espanhol. Nos artigos analisados, houve uma convergência para a continuidade da amamentação, uma vez que não foram detectadas partículas virais nas amostras de leite materno coletadas. No entanto, há diferentes recomendações para a prática da amamentação. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, recomenda que a amamentação continue, uma vez que os benefícios superam os riscos, entretanto, o Central Disease Control (CDC) recomenda que a decisão seja tomada em conjunto com a família, considerando caso a caso. De maneira geral, é necessário um cuidado com a higienização durante a amamentação, além do cuidado com visitas domiciliares, para reduzir os riscos de contaminação do recém-nascido. De forma conclusiva, os estudos são bastante limitados, uma vez que foram analisados poucos casos, em um curto espaço de tempo, necessitando de maior aprofundamento em futuras pesquisas

    Infecção de sítio cirúrgico em ferida operatória pós cesariana

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    As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) refletem um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A incidência de IRAS é um indicador de qualidade do serviço de saúde. Os eventos adversos infecciosos aumentam os custos hospitalares e elevam as taxas de mortalidade dos pacientes (CARRARA, 2017). As infecções do sítio cirúrgico (ISC) representam as complicações mais prevalentes nos pacientes submetidos a cirurgia. As taxas de ISC variam entre 3 e 20%. No Brasil, não há um registro de dados robustos e fidedignos, porém as ISC ocupam o terceiro lugar no conjunto das IRAS, que atingem aproximadamente, 14% a 16% dos pacientes hospitalizados (ANVISA, 2017). As ISC são eventos adversos frequentes, na sua maioria por falhas decorrentes da assistência à saúde que resultam em dano físico, social e/ou psicológico do indivíduo, evidenciam fragilidade para a segurança do paciente, prolongam a internação do paciente, aumentam a chance de readmissão hospitalar, de novas intervenções cirúrgicas ou cirurgias adicionais. As infecções pós-cirúrgicas devem ser analisadas, considerando o potencial de contaminação da ferida cirúrgica, esta classificação deverá ser feita no final do ato cirúrgico. O objetivo desse estudo é relatar o caso de uma multípara, 42 anos, índice de massa corporal (IMC) de 37,65 kg/cm2, idade gestacional de 38 semanas e 3 dias, submetida cesariana eletiva, retorna ao serviço de emergência obstétrica no 10º dia de pós-operatório com presença de exsudação (secreção purulenta) em ferida operatória. Observou-se que, apesar da utilização de técnica cirúrgica adequada, a presença de fatores de risco associados favorece complicações em feridas operatórias. Foi necessário reinternação hospitalar, reintervenção cirúrgica, assistência intensiva, antibioticoterapia de amplo espectro. A implementação de medidas de prevenção são estratégias para garantir a segurança ao paciente, utilizando a aplicação de boas práticas, protocolos, listas de verificação, aliadas à adesão dos profissionais da saúde

    Qualidade de vida e sono nos estudantes de medicina de uma faculdade particular de Anápolis-GO

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     A integração do complexo sistema do sono garante uma maior qualidade do mesmo, a qual influencia diretamente no equilíbrio natural do corpo. Quando se trata de estudantes, em geral estes avaliam o ato de dormir como perca de oportunidade para a realização de suas atividades, buscando, então, atos para contrapor a sonolência, tendo como consequência a sonolência diurna excessiva, o que afeta a saúde do indivíduo. Ademais, essa privação de sono reduz a atenção, a capacidade de concentração, a piora de doenças crônicas, a diminuição das capacidades mentais, além das relatadas alterações a níveis psíquicos, com uma maior incidência de depressão, ansiedade, irritabilidade, tensão, instabilidade emocional, uso de álcool, drogas, ideação ou tentativa de suicídio. Diante disso, destacam-se estudantes de Medicina, os quais são submetidos a cargas horárias extensas, com o ciclo sono-vigília muitas vezes desregulado e com alta prevalência de transtornos do sono. Sendo assim, é possível relacionar um declínio na qualidade de vida desses estudantes. Tem-se, portanto, como objetivo, descrever a relação intrínseca entre o sono e a qualidade de vida dos estudantes de medicina de uma faculdade particular de Anápolis – GO. O trabalho consiste em um estudo descritivo exploratório, de abordagem quantitativa, que será realizado com os acadêmicos regularmente matriculados no curso de medicina do 1º ao 8º período, por meio do uso de dois questionários: o PSQI (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh), que vem demonstrando eficácia e eficiência no fornecimento de informações qualitativas e quantitativas a respeito da qualidade de sono, e o WHOQOL-ABREVIADO, que produz perfis de qualidade de vida nos aspectos físicos, sociais, interpessoais e do meio ambiente. Desta maneira, estima-se que os resultados obtidos por meio desta pesquisa possam verificar a associação do sono inadequado com uma piora na qualidade de vida dessa população amostral
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